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DPCIIICasosConcretos Grupo03

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João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de Valdomiro visando obter a retomada de seu imóvel como também a indenização por perdas e danos. A pretensão foi acolhida em parte pelo Juízo tão somente para determinar a reintegração do autor na posse do imóvel. O autor interpõe recurso de apelação para o respectivo Tribunal de Justiça visando obter a indenização por perdas e danos, o que foi negado pela Câmara que apreciou o recurso. O recorrente, diante da omissão do colegiado acerca de pontos relevantes abordados no recurso, apresenta pedido de reconsideração no prazo de 15 dias, que foi rejeitado imediatamente pelo relator. Diante do caso indaga-se:
a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal? Justificar a resposta.
R: A reconsideração não possui natureza recursal, não está expresso no rol taxativo do art. 994 do NCPC. É um meio definido como requerimento, apresentado pela parte ao juizado. É fundamentado no princípio da economia processual.
b) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade recursal neste caso? Justificar a resposta.
R: Não porque é apenas aplicável quando há dúvida de qual recurso será utilizado, e neste caso trata-se de um requerimento que não possui natureza recursal.
c) São princípios fundamentos dos recursos previstos no Código de Processo Civil o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a garantia do reformatio in peius. O que está sendo afirmado neste parágrafo é certo ou errado? Justificar a resposta.
R: É errado, porque o princípio correto é o da “proibição do reformatio in pejus” e o da “fungibiliadade”.
d) Havendo sucumbência recíproca e sendo proposta apelação por uma parte, será cabível a interposição de recuso adesivo pela outra parte. O que está sendo afirmado neste parágrafo é certo ou é errado? Justificar a resposta.
R: Certo, de acordo com ao art. 997 NCPC. Quando houver sucumbência recíproca será possível a adesão ao recurso, sendo o adesivo subordinado (acessório) ao recurso principal, regendo-se pelo art. 997 do NCPC e submetendo-se às condições de admissibilidade, preparo e julgamento pelo Tribunal Superior. Será admissível na apelação, no Recurso Especial e no Recurso Extraordinário.

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