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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ/SC. PAULO, brasileiro, viúvo, militar da reserva, portador da identidade nº..., expedida pelo órgão..., inscrito no CPF/MF..., residente e domiciliado na Rua Bauru, 371, Brusque/SC, por seu advogado ALDAIR, com número da OAB/RJ ..., com endereço profissional …, para fim do artigo 77, inciso V do CPC. Vem a este juízo, propor, em litisconsórcio facultativo unitário. Ação de anulação de negócio jurídico cumulado com reintegração de posse pelo procedimento comum em face de JUDITE, brasileira, solteira, advogada, portadora da identidade nº..., expedida pelo órgão..., inscrita no CPF/MF..., residente na Rua dos Diamantes ,123, Brusque/SC, de JONATAS, espanhol, casado, comerciante e sua esposa JULIANA, brasileira, casada, ambos residentes na Rua Jirau, 366, Florianópolis cujo cadastro nos registros gerais de pessoas físicas é ignorado pelos fatos e fundamentos jurídicos que passo a expor. Gratuidade de Justiça Requer os Autores, nos termos da lei nº 1.060 de 1950, que lhes sejam deferido os benefícios da justiça Gratuita, tendo em vista que os mesmos não podem arcar com as custas processuais e com os honorários advocatícios sem o prejuízo do sustento próprio. Dos fatos O autor outorgou procuração em face de sua irmã judite, em novembro de 2011, concedendo a ela poderes especiais e expressos para alienação. Ocorreu que tal procuração foi revogada pelo autor 16/11/2016 (dezesseis de novembro de dois mil e dezesseis), sendo certo que o titular do Cartório do 1º Ofício de Notas onde foi lavrada a procuração, bem como sua irmã foram devidamente notificados da revogação em 05/12/2016 (cinco de dezembro de dois mil e dezesseis). No entanto, Em 15/12/2016 ( quinze de dezembro de dois mil e dezesseis), Judite, utilizando-se da procuração outorgada por Paulo, alienou para Jonatas e sua esposa Juliana, o imóvel do casal pelo valor de R$150.000,00 ( cento e cinquenta mil reais). Dos fundamentos Entende-se que o negócio jurídico firmado no caso, padece de nulidade na celebração do contrato, uma vez que a procuração outorgada já estava revogada à época da venda, eivando a alienação em um nítido negócio jurídico viciado pela ilegalidade. Ilegalidade esta expressa pelo ato do mandatário deposto, que exercera mandato sem acatamento aos preceitos obrigatórios que se pode extrair do artigo 662 do código civil. Uma vez reconhecida a ilegalidade da alienação do imóvel pelo Magistrado, em ato contínuo, reconheça em favor do legítimo proprietário do imóvel em questão. Consideração que o autor encontra-se impedido de adentrar na casa que à luz de todo direito, lhe pertence. Portanto, faz- se mister o concessão de liminar, para reintegração de posse em face da Senhora Juliana e seu esposo Jonata, também réus no caso exposto, visto que os mesmos constituíram residência no local e impedem o retorno do genuíno possuidor. Dos Pedidos Diante do exposto, o autor requer a esse juízo: I – Conceda a gratuidade de justiça. II - Julgue a ação procedente para anular o negócio jurídico III – Julgue procedente o pedido de reintegração de posse. IV - Condenando os promovidos ao pagamento de custas processuais. Das Provas Protesta e requer provar os fatos alegados por todos os meios de prova em direito admitidos. Do Valor da causa Dá-se à causa, para efeitos fiscais, o valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). Balneário Camboriú, dia , mês , ano Advogado OAB
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