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25/11/2016 1 Histórico Celsus (3.000 a.C – séc. I d.C) Sinais cardinais da inflamação: - Calor - Rubor -Tumor - Dor - Perda de função- (Virchow) Espinho Microrganismos Vaso sanguíneo Vaso linfático • Recrutamento de células inflamatórias (rolling) • Desbridamento tecidual • Fagocitose • Produção de radicais livres • Morte do microrganismo 2- Células inflamatórias transmigram do vaso para o tecido. 3- Células inflamatórias fagocitam microrganismos e substâncias estranhas no tecido. Neutrófilo 1- Vasos sanguíneos dilatam e aumentam o fluxo sanguíneo na área lesada. BAUM; ARPEY, 2005 4- Substâncias nocivas são removidas pelo sistema linfático 25/11/2016 2 Conjuntivo Vaso Sanguíneo Fluxo Normal Estase Marginação Rolagem Diapedese Metabólitos do ácido araquidônico A reação inflamatória permite que lipídeos das membranas dos leucócitos se modifiquem em mediadores lipídicos que afetam a inflamação e homeostasia Ácido araquidônico: ácido graxo dos fosfolipídios de membrana dos leucócitos Fosfolipases: ativadas por estímulo mecânico, químico e físico ou por outros mediadores Os metabólitos são sintetizados por duas classes de enzimas: Cicloxigenases: prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos Lipoxigenases: leucotrienos e lipoxinas 25/11/2016 3 Inflamação Granulomatosa MACRÓFAGOS PROLIFERAÇÃO TECIDUAL REEPITELIZAÇÃO TECIDO DE GRANULAÇÃO VASOS SANGUÍNEOS Aporte sanguíneo e nutricional Proliferação e migração de fibroblastos e queratinócitos GURTNER et al., 2008; SCHMIDT et al., 2009 FIBROBLASTOS Produção de MEC e colágeno 25/11/2016 4 Capacidade proliferativa dos tecidos • Tecidos que se dividem continuamente ou lábeis. • Tecidos quiescentes ou estáveis. • Tecidos permanentes. REGENERAÇÃO. A capacidade de restituir os componentes lesados e retornar a seu estado normal. CICATRIZAÇÃO. Processo de reparo que ocorre por deposição de tecido conjuntivo. Reparo Células Tronco • Capacidade prolongada de auto-renovação • Replicação assimétrica • Embrionárias X Adultas Pluripotentes Diferenciação restrita Nichos : Medula óssea, Bulbo folículo piloso, Epitélio intersticial, Córnea. 25/11/2016 5 Matriz extracelular MATRIZ INTERSTICIAL Está presente nos espaços entre as estruturas teciduais tais como (células, vasos, músculo, etc) MEMBRANA BASAL Localiza-se abaixo do epitelio e é sintetizada pelo epitelio de revestimento e células mesenquimais subjacentes MEC SUPORTE MECÂNICO. CONTROLE DE CRESCIMENTO CELULAR. MANUTENÇÃO DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR. ARCABOUÇO PARA RENOVAÇÃO TECIDUAL. ESTABELECIMENTO DE MICROAMBIENTES TECIDUAIS. ARMAZENAMENTO E APRESENTAÇÃO DE MOLÉCULAS REGULADORAS Matriz extracelular MEC Componentes da MEC • Colágeno • Elastina Proteínas estruturais fibrosas • Proteoglicanos • Hialuronan Géis hidratados com água • Fibronectina • Laminina • Integrinas Glicoproteínas adesivas 25/11/2016 6 Tecido de Granulação Cicatrização de feridas Por primeira intenção: 25/11/2016 7 Cicatrização de feridas Por segunda intenção: Edema Acúmulo excessivo de líquido no interstício (meio extracelular) ou cavidades pré-formadas (cavidade peritoneal, pleural, etc) Classificação quanto ao líquido: a) Transudato: edema pobre em proteínas e células. b) Exsudato: edema inflamatório (rico em proteínas e células). 25/11/2016 8 Mecanismos de formação do edema PH PH menor que PO Passagem de líquido da extremidade arterial para o interstício Passagem de líquido do interstício de volta para a extremidade venosa PH maior que PO PO Hiperemia 4) Causa: a) fisiológica: exercício físico, digestão b) patológica: inflamação, calor 1) Conceito: aumento local de volume de sangue venoso num determinado tecido. 2) Mecanismo: processo passivo - deficiência de drenagem – retorno venoso diminuído. Congestão – redução da drenagem venosa (do fluxo) 3) Sinal: Cianose - coloração vermelho-azulada devido ao aumento do sangue venoso no tecido. 25/11/2016 9 3) Causas: trauma, aterosclerose ou lesão inflamatória ou neoplásica da parede do vaso, aneurismas, doenças genéticas, função plaquetária defeituosa. 4) Consequências: depende do tamanho, da extensão e localização do sangramento. - hematomas: acúmulo de sangue no tecido - petéquias: hemorragias diminutas (1 – 2 mm) - púrpuras: maiores que 3 mm - equimoses: hemorragias maiores que 1-2 cm (fica roxo, é um trauma) HEMORRAGIA Hemorragias petequiais puntiformes da mucosa do cólon Sangramento intracerebral fatal (equimose) e Trombose Sangue nos vasos no estado líquido (livre de coágulo) Indução do tampão plaquetário OPOSTO PATOLÓGICO À HEMOSTASIA Ativação inapropriada dos processos hemostáticos normais Formação do trombo: coágulo sanguíneo Oclusão trombótica de um vaso Hemostasia Regulação: parede vascular, plaquetas e cascata da coagulação 25/11/2016 10 Vasoconstrição arteriolar: Efeito transitório - Endotelina (vasoconstritor potente derivado do endotélio) redução da perda de sangue Hemostasia normal Lesão endotelial: exposição da MEC altamente trombogênica Plaquetas ativadas - mudança forma, produtos secretados recrutam plaquetas adicionais (agregação) – formação tampão hemostático (plaquetário). Fator de von Willebrand - Co-fator da ligação plaquetária ao colágeno da MEC. Hemostasia normal Formação do tampão plaquetário Fator tecidual (tromboplastina) - sintetizado pelo endotélio ativa cascata da coagulação – ativação trombina – Converte fibrinogênio em fibrina. Hemostasia normal Cascata da coagulação forma fibrina 25/11/2016 11 Protrombina Fator de Hageman Tromboplastina + Calicreína Trombina Mecanismos contra-regulatórios: limitam o processo hemostático ao local da lesão Hemostasia normal Solidificação do sangue dentro dos vasos sanguíneos ou do coração no indivíduo vivo Trombo: massa sólida formada pela trombose Trombose 25/11/2016 12 Aterosclerose: acúmulo de colesterol Destino dos trombos Propagação Embolização Dissolução Organização e recanalização Embolia Êmbolo: massa intravascular solta, sólida, líquida ou gasosa, carregada pelo sangue a um local distante do ponto de origem. Obstrução ocorre após ramificações com a redução da luz do vaso. Placa ateromatosa Trombo Êmbolo 25/11/2016 13 Infarto Corresponde à uma área de necrose causada por oclusão do suprimento arterial ou da drenagem venosa (isquemia) prolongada. Tipos de infarto Infarto vermelho (hemorrágico) Órgãos frouxos e com irrigação dupla/colateral, fazendo intensa hemorragia nolocal Oclusão venosa: Tecidos frouxos (pulmão) – artéria brônquica e pulmonar Tecidos com circulação dupla (pulmão e intestino delgado) Vasos congestionados pelo fluxo venoso lento Êmbolo oclusivo Infarto hemorrágico - Pulmonar Tipos de infarto Infarto branco (anêmico) Oclusão arterial em órgãos sólidos (preenchido) com circulação arterial terminal (única) Infarto em formato de cunha Ex.: coração, pâncreas, rim, baço Infarto branco - Baço 25/11/2016 14 Choque Colapso cardiovascular. Ocorre quando o corpo não consegue fazer com que o sangue chegue aos órgãos e tecidos. Resultando em hipotensão, perfusão tecidual deficiente e hipóxia celular. Inicialmente: – lesão celular reversível Persistência do choque: lesão tecidual irreversível, levando a morte do paciente. Origem Benigno Maligno Fibroblasto Fibroma Fibrossarcoma Adipócitos Lipoma Lipossarcoma Osteócitos Osteoma Osteossarcoma Músculo liso Leiomioma Leiomiossarcoma Projeções epiteliais Papiloma Carcinoma Epitélio padrão glandular Adenoma Adenocarcinoma Fibroma Fibrossarcoma 25/11/2016 15 Lipoma Lipossarcoma 4 critérios básicos 1. Diferenciação e anaplasia 2. Taxa de crescimento 3. Invasão local 4. Metástase DIFERENCIAÇÃO ENTRE O TUMOR BENIGNO E MALIGNO Diferenciação O quanto células neoplásicas se assemelham à células normais do tecido (morfologicamente e funcionalmente) Diferenciação e anaplasia Células indiferenciadas em relação às células normais do tecido (tecido primitivo) Transformação de células diferenciadas em indiferenciadas Reduz a diferenciação (“ir para trás”) e Anaplasia Mais agressivo Menos agressivo Tumores benignos Tumores malignos 25/11/2016 16 Pleomorfismo: variação de tamanho e forma Hipercromasia: núcleos com DNA em abundância Mitoses: atípica e bizarra. A anaplasia é marcada por um número de alterações morfológicas figuras de mitose pleomorfismo Tumor anaplásico mostrando variação no tamanho e formato das células e núcleos Célula em fuso tripolar anormal Tumor anaplásico do músculo esquelético (rabdomiossarcoma) mostrando o pleomorfismo celular e nuclear acentuado, núcleos hipercromados e células gigantes tumorais Anaplasia – tumor maligno 25/11/2016 17 Genes e Neoplasias PROTO-ONCOGENES: reguladores fisiológicos da proliferação e diferenciação celular ex: TGFα ONCOGENES: mutações dos proto-oncogenes. Divisão celular autônoma. GENES SUPRESSORES DE TUMOR: evitam multiplicação celular descontrolada ex: p53, RB Taxa de crescimento Biologia do crescimento tumoral Taxa de proliferação ultrapassa a taxa de apoptose Pouca suscetibilidade à quimioterapia do câncer 25/11/2016 18
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