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Trabalho Direito Eleitoral

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FACULDADE PITÁGORAS – CAMPUS IPATINGA/MG
	
	Direito
	
	DIREITO ELEITORAL
Professor: Denner Franco Reis
	
	
Qual é a atual composição do TSE?
	Ministros
	MINISTROS EFETIVOS
	ORIGEM
	INÍCIO
	TÉRMINO
	BIÊNIO
	Luiz Fux (Presidente)
	STF
	15.8.2016
	15.8.2018
	2º
	Rosa Maria Weber Candiota da Rosa (Vice-Presidente)
	STF
	24.5.2016
	24.5.2018
	1º
	Luís Roberto Barroso
	STF
	27.2.2018
	27.2.2020
	1º
	Napoleão Nunes Maia Filho (Corregedor)
	STJ
	30.8.2016
	30.8.2018
	1º
	Jorge Mussi
	STJ
	24.10.2017
	24.10.2019
	1º
	Admar Gonzaga Neto
	JURI
	27.4.2017
	27.4.2019
	1º
	Tarcisio Vieira de Carvalho Neto
	JURI
	9.5.2017
	9.5.2019
	1º
	MINISTROS SUBSTITUTOS
	ORIGEM
	INÍCIO
	TÉRMINO
	BIÊNIO
	Luiz Edson Fachin
	STF
	7.6.2016
	7.6.2018
	1º
	Alexandre de Moraes
	STF
	25.4.2017
	25.4.2019
	1º
	Vago
	STF
	
	
	
	Geraldo Og Nicéas Marques Fernandes
	STJ
	30.8.2016
	30.8.2018
	1º
	Luis Felipe Salomão
	STJ
	24.10.2017
	24.10.2019
	1º
	Sergio Silveira Banhos
	JURI
	23.8.2017
	23.8.2019
	1º
	Carlos Bastide Horbach
	JURI
	12.9.2017
	12.9.2019
	1º
Qual o objeto do Direito Eleitoral?
O objeto do Direito Eleitoral são as normas jurídicas positivadas e os princípios eleitorais.
Conceitue Direito Eleitoral?
É o ramo do Direito Público que visa regular o exercício da soberania popular. O Direito Eleitoral representa, em suma, o ramo jurídico que regula o exercício da Democracia. Estabelece as regras para a escolha dos representantes do povo, buscando que a vontade de todos seja convertida em governantes legítimos, eleitos de forma transparente e de acordos com as pretensões da coletividade.
Quais são as fontes do Direito Eleitoral?
• Constituição Federal de 1988
• Lei n° 4.737\1965 (Código Eleitoral)
• Lei Complementar n° 64\1990 (Lei das Inelegibilidades, alterada pela Lei complementar n° 135\2010); 
• Lei n° 9.096\1995 (Lei dos partidos Políticos);
• Lei n° 9.504\1997 (Lei Geral das Eleições);
• Lei n° 9.709\1998 - Iniciativa Popular (uma das formas de o povo exercer diretamente seu poder é a iniciativa), Referendo (é a forma de manifestação popular pela qual o eleitor aprova ou rejeita uma atitude governamental já manifestada), e Plebiscito (que é a consulta popular prévia pela qual os cidadãos decidem ou demonstram sua posição sobre determinadas questões).
• Lei n° 12.034\2009 (Altera o Código Eleitoral, a Lei dos Partidos Políticos e a Lei Geral das Eleições);
• Lei Complementar n° 135\2010 (Estabelece de acordo com o §9° do art. 14 da CF, casos de inelegibilidade, prazos de cessão e determina outras providências, para incluir hipóteses de inelegibilidade que visam a proteger a probidade administrativa e a moralidade no exercício do mandato). É a denominada Lei da ficha Limpa.
• Resoluções do TSE
É possível afirmar que em sede de Direito Eleitoral vivemos em uma Comnon Law? Por quê? 
Esta ferramenta, Comnon Law, é o que se conhece pela eficácia externa dos precedentes, consagrada no brocardo stare decisis et non quieta movere, ou seja, a decisão está posta e não pode ser alterada.
Estamos longe de um sistema de precedentes, por duas razões: Culturalmente não estamos vocacionados em respeitar um entendimento e nossa Corte Suprema não dá exemplo de firmeza.
O STF tem se mostrado muito mais interessado com questões políticas do que em se manter como deve ser, o Guardião da Constituição e das instituições desta, entre todas, a segurança jurídica.
O que vemos no Brasil é uma insegurança legal e jurídica: em meio ao infinitivo arcabouço de leis, regulamentos, decretos, portarias, mesclam as decisões divergentes, dando azo ao tratamento distinto de cidadãos na mesma condição.
O papel de uma Corte Suprema não é apenas de dizer o direito, de criar um precedente, mas, há uma função política de direcionar o desenvolvimento da sociedade, indicar os rumos de trabalho jurídico e legislativo. Todos os demais juízes e tribunais estão a ele (Supremo Tribunal) vinculado. Não é pouca a responsabilidade, e ela deve ser usada com parcimônia, discutida, sem ego nem vaidade.
A quem compete legislar sobre normas de Direito Eleitoral?
Compete privativamente à União legislar sobre matéria eleitoral (art. 22, CF). 
O Direito Eleitoral é um ramo autônomo? 
O Direito Eleitoral é, indubitavelmente, ramo do direito público, pois cuida, sobretudo, das medidas e demais garantias relacionadas ao exercício do sufrágio popular. Dizemos que há autonomia científica porque existem normas e princípios próprios de Direito Eleitoral
O Direito de ter um governante honesto é um direito fundamental?
O Ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, assim o descreveu, ipsis verbis: Sabemos todos que o cidadão tem o direito de exigir que o Estado seja dirigido por administradores íntegros, por legisladores probos e por juízes incorruptíveis, que desempenhem as suas funções com total respeito aos postulados ético-jurídicos que condicionam o exercício legítimo da atividade pública. O direito ao governo honesto – nunca é demasiado reconhecê-lo - traduz uma prerrogativa insuprimível da cidadania. Sobre o assunto, segue interessante trecho de decisão judicial: É certo, ainda, que os administrados têm para si o direito subjetivo a uma administração honesta, eficiente e acordada para os problemas resultantes do dinamismo da evolução sócio-cultural. Não por outro motivo o estabelecimento de uma série de princípios e disposições atinentes às atividades da administração e, por consequência, as respectivas sanções pelo não atendimento daquele direito subjetivo mencionado em favor do administrado. Tamanha a importância do tema que até mesmo o Papa João Paulo II6 pronunciou-se sobre o assunto: 101. No âmbito político, deve-se assinalar que a veracidade nas relações dos governantes com os governados, a transparência na Administração Pública, a imparcialidade no serviço das instituições públicas, o respeito dos direitos dos adversários políticos, a tutela dos direitos dos acusados face a processos e condenações sumárias, o uso justo e honesto do dinheiro público, a recusa de meios equívocos ou ilícitos para conquistar, manter e aumentar a todo o custo o poder são princípios que encontram a sua raiz primária – como também a sua singular urgência – no valor transcedente da pessoa e nas exigências morais objetivas de governo dos Estados. Quando aqueles deixam de ser observados, esmorece o próprio fundamento da convivência política e toda a vida social fica progressivamente comprometida, ameaçada e voltada à sua disposição. O direito ao governo honesto, por visar, também, à tutela da liberdade e da dignidade humana, pode ser catalogado como direito fundamental, a atrair todo o seu regime privilegiado de proteção (cláusula pétrea, dimensão objetiva, eficácia irradiante, proibição da proteção deficiente etc.). Embora não expresso nesses termos na Constituição Federal, o direito ao governo honesto tem por fundamento princípios e regras dela extraídos. Cabe lembrar, ainda, a existência da cláusula de abertura a novos direitos fundamentais constante do seu art. 5º, §2º. Referido direito deriva do princípio republicano, inscrito no art. 1º, caput, da Constituição Federal, bem como da cidadania e da dignidade humana, consideradas fundamentos da República pelos incisos II e III do aludido artigo.
Existe Recurso das decisões emanadas do TSE?
3º - São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de habeas-corpus ou mandado de segurança. Outros julgados. Contra acórdão de TRE somente cabe recurso para o TSE, mesmo que nele se discuta matéria constitucional.
	O que são os direitos políticos?
Os direitos políticos, ou de cidadania, resumem o conjunto de direitos que regulam a forma de participação popular no governo. A Constituição Federal elenca um conjunto de preceitos, os quais proporcionam ao cidadão a participação na via pública do País.O direito democrático de participação do povo no governo, por seus representantes, exigiu a formação de um conjunto de leis, denominado direitos políticos.
Os direitos políticos compreendem os institutos constitucionais relativos ao direito de sufrágio, aos sistemas eleitorais, às hipóteses de perda e suspensão dos direitos políticos e às regras de inelegibilidade.
	Quais são as formas de exercício da soberania popular?
A soberania popular é exercida através do voto direto, secreto, periódico e universal, entretanto também é exercida de maneira direta através de plebiscito, referendo e iniciativa popular. Assim, estes mecanismos abrangem o poder decisório dos cidadãos nas questões políticas do Brasil, havendo a possibilidade como no caso da iniciativa popular a lei ser formulada pelo próprio povo, mesmo que para isso necessite de aprovação no Congresso Nacional. 
15.	No Brasil, existindo restrição, mormente ao direito ao voto para os menores de 16 anos, estrangeiros e conscritos, além dos inalistáveis, podemos afirmar que se adota o sufrágio restrito? Fundamente.
Sufrágio Restrito
Ao contrário do sufrágio universal, o restrito impõe algumas condições especiais para que os indivíduos possam usufruir do direito de votar.
Sufrágio censitário: limita o direito ao voto consoante a capacidade econômica da pessoa. Por exemplo, mendigos e indivíduos com baixa renda não poderiam votar.
Sufrágio capacitário: limita o direito ao voto consoante a capacidade intelectual da pessoa. Por exemplo, as mulheres não era consideradas intelectualmente aptas para votar, por isso este não era um ato concedido às mulheres.
Na atual Constituição brasileira (e da maioria das nações mundiais), o Sufrágio restrito entrou em desuso. Atualmente, todos os cidadãos devem ter o mesmo direito ao voto, independente da etnia, sexo, crença ou classe social.
	O que é alistamento?
O alistamento eleitoral é um dos requisitos obrigatórios para que o eleitor possa votar para eleger seus representantes e ser votado, caso venha a se candidatar. É por meio do título de eleitor que o cidadão comprova sua inscrição perante a JustiçaEleitoral
	Para quem o voto é proibido, facultativo e obrigatório?
O voto é obrigatório para alfabetizados de 18 a 70 anos. É facultativo para analfabetos, para quem tem entre 16 e 17 anos e 11 meses, e para quem tem mais de 70 anos. Em anos eleitorais, o menor que completar 16 anos poderá tirar o título de eleitor no cartório eleitoral da zona de seu domicílio no prazo de até 151 dias (7 de maio de 2014) antes das eleições. O eleitor que não se registrar até a primeira eleição após completar 19 anos terá que pagar uma multa.
	Quais são as condições constitucionais de elegibilidade?
São os pressupostos necessários para que uma pessoa possa participar de um pleito eleitoral no papel de candidato, ou seja, tem a natureza jurídica  de requisitos para o exercício da capacidade eleitoral passiva.
As Condições de Elegibilidade estão dispostas na Constituição Federal de 1988, no artigo 14,§3º.
§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária; Regulamento
VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
Você concorda com o cumprimento da decisão para fines de inelegibilidade sem o seu trânsito em julgado, ou seja, a partir de um órgão colegiado? Por qual fundamento?
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