Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AO JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE BRUQUE/SC PAULO, 65 anos, brasileiro, Viuvo, Militar da Reserva, Portador da Carteira de Identidade nº..., número de Inscrição no Cadastro de Pessoa Física sob nº..., Endereço Eletrônico, residente e domiciliado na Rua Rubi nº 350, cidade de Bauneário Camboriú/SC, por seu advogado, com a OAB/BA XXX, escritório na Rua xxx, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem a este juízo, propor: AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO pelo procedimento comum, em face de JUDITE, brasileira, solteira, advogada, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua dos Diamantes, 123, Brusque/SC, JONATAS, espanhol, casado, comerciante, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua Jirau, 366, Florianópolis/SC, e JULIANA, brasileira, casada, profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua Jirau, 366, Florianópolis/SC, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. REQUER PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DO PROCESSO – POR SE TRATAR DE IDOSO. Art. 1.048, I, CPC COMBINADO COM ART. 71 DO ESTATUTO DO IDOSO. O AUTOR OPTA PELA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO REQUER GRATUIDADE DE JUSTIÇA DOS FATOS Ocorre que Paulo, proprietário de um imóvel de veraneio situado na Rua Rubi, nº 350, Balneário Camboriú/SC, juntamente com sua irmã Judite, onde o autor outorgou procuração para alienação tendo sua revogação realizada em 16.11.2016. Contudo, no após revogada a procuração em 05.12.2016, dez dias depois, Judite alienou a referida casa ao Sr. Jonatas e sua esposa Juliana pelo valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil Reais). O autor só teve ciência da alienação no dia 1º de fevereiro de 2017. DOS FUNDAMENTOS O Direito do Autor encontra-se amparado no art. 661, parágrafo 1º do CC combinado com o art. 662, do CC; Art. 682, I, do CC combinado com Art. 166, V. Restando clara a incidência de ato em desconformidade da legislação Nosso Tribunal tem proferido decisão das quais colaciono a seguir, e transcrevo a decisão do TJ/RJ sobre matéria similar a presente: TJ-SC – Agravo de Instrumento AI 488679 SC 2008.048867-9 (TJ-SC) Data de publicação: 27/01/2009 Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO – ANULAÇÃO DE ATO JURÍDICO C/C REINTEGRAÇÃO DE POSSE E INDENIZAÇÃO DE DANOS MORAIS – ALEGAÇÃO DE QUE ESCRITURA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL TERIA SIDO LAVRADA COM BASE EM PROCURAÇÃO PÚBLICA FALSA – SERVIÇO PÚBLICO DELEGADO A PARTICULARES – DECISÃO QUE DEFERE A DENUNCIAÇÃO DA LIDE AO ESTADO DE SANTA CATARINA – POSSIBILIDADE. DO PEDIDO Diante do Exposto, o autor requer a esse juízo: - Prioridade na tramitação do Processo (Art. 1.048, I, CPC) - A citação do Réu para que conteste a presente sob a pena de Revelia; - Intimação Audiência de Conciliação; - Seja julgado procedente para declarar a anulação do negócio jurídico celebrado; - A condenação do réu ao ônus da sucumbência e honorários advocatícios; Art. 104,III DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu. VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 150.000,00 (Cento e Cinquenta Mil Reais). Pede deferimento. BRUSQUE-SC, data. Advogado/OAB
Compartilhar