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Sintese cronologica Historia do Brasil

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Brasil Colônia
22/04/1500 - Expedição chefiada por Pedro Álvares Cabral, com dez naus, três caravelas e 1.500 homens a bordo, chegou ao litoral da Bahia, avistou um monte que chamou de Monte Pascoal. No dia seguinte, a expedição aportou na Baia Cabrália, onde celebrou a primeira missa no território descoberto, que foi chamado de “Terra de Vera Cruz”. O território era, então, habitado por 8 milhões de indígenas.
 Um relato sobre a terra encontrada foi enviado ao Rei de Portugal, a Carta de Pero Vaz de Caminha.
1500-1530 – PERÍODO PRÉ-COLONIAL Não houve por parte de Portugal intenção de colonizar o território, mas uma ocupação móvel, onde os portugueses percorreram a costa brasileira para defender a posse da terra e, eventualmente, fundaram modestas feitorias, entrepostos de troca do pau brasil – madeira para tinturaria bastante citada nos mercados europeus. Os indígenas forneceram a mão de obra para derrubar, descascar, atorar, transportar os troncos, que eram armazenados nas feitorias aguardando as naus que os levaria à Holanda.
1501 – Pedro Álvares Cabral toma posse do Brasil (por ele denominado “Ilha de Vera Cruz”) em nome do rei de Portugal.
	1501
	e 1503 – Primeiras expedições exploradoras
	
	do litoral brasileiro.
	
	
Visão do Brasil e seus primitivos habitantes,
segundo um mapa do início da colonização portuguesa.
	1504
	– Concessão da exploração de pau-brasil (produto estancado, isto é,
	
	monopolizado pela Coroa) a Fernando de Noronha, cuja empresa vem a falir.
	
	
	
	1516 e – Expedições guarda-costas portuguesas, destinadas a reprimir o contrabando
	
	
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	1526
	de pau-brasil pelos franceses.
	
	
	1519/22
	– Primeira viagem de circunavegação, comandada pelo português Fernão de
	
	Magalhães (morto nas Filipinas), a serviço da Espanha.
	
	
	
	– Crise no preço das especiarias e início da concorrência com flamengos,
	1530
	genoveses e venezianos no comércio português nas Índias. O rei D. João III
	
	volta-se para a colonização do Brasil. Início do PERÍODO COLONIAL
	
	
	
	propriamente dito.
	
	
	
	– Expedição colonizadora de Martim Afonso de Sousa e fundação de São
	
	Vicente, primeira vila do Brasil. Início da empresa açucareira com a
	1532
	fundação do Engenho de São Jorge, com forte participação flamenga
	
	(holandesa) no financiamento, refinação e distribuição do açúcar brasileiro na
	
	Europa.
	
	
	1534
	– Divisão do Brasil em capitanias hereditárias, das quais somente São
	
	Vicente e Pernambuco prosperam.
	
	
	
	
	1538
	– Início do tráfico de escravos africanos para o Brasil.
– Diante do fracasso do sistema de capitanias hereditárias, D. João III institui 1548 o governo-geral do Brasil, com vistas à centralização administrativa e à
aceleração da colonização.
– Tomé de Sousa, primeiro governador-
geral, funda Salvador, a primeira cidade do Brasil. Com ele chegam os primeiros padres da Companhia de Jesus (importantes na educação colonial e na catequese dos
1549	índios). Com o desenvolvimento da lavoura canavieira em Pernambuco e mais tarde na Bahia, a pecuária (atividade subsidiária da cana-de-açúcar e iniciada por Tomé de Sousa) expande-se pelo sertão nordestino e Vale do São Francisco.
	1550
	– Instalação do primeiro bispado no Brasil,
	
	com sede em Salvador.
	
	
	
	
	
	– Os jesuítas fundam o Colégio de São
	1554
	Paulo de Piratininga – origem da cidade de
	
	São Paulo.
A divisão do Brasil em donatarias (capitanias hereditárias) correspondeu aos interesses lusos de ocupação sistemática do litoral brasileiro.
Com a criação do governogeral do Brasil, a Coroa Portuguesa passou a centralizar os esforços da empresa colonizadora.
	
	
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	1555/67
	– Primeira Invasão Francesa. Fundação da “França Antártica” na Baía da
	
	Guanabara.
	
	
	
	
	1565
	– Estácio de Sá funda a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, próxima à
	
	colônia da França Antártica.
	
	
	
	
	
	
	
	1578
	– Morte do rei português D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quebir, no
	
	Marrocos.
	
	
	
	
	
	
	
	1580
	– Morte do cardeal-rei D. Henrique, último membro da Dinastia de Avis.
	
	
	
	
	– UNIÃO IBÉRICA. A Coroa Portuguesa passa para o rei da Espanha.
	
	Portugal conserva seus quadros administrativos (Juramento de Tomar), mas é
	1580/1640
	forçado a alinhar-se com a política externa espanhola (enfrentamentos com a
	
	Inglaterra, França e principalmente a Holanda, que se apodera de diversas
	
	colônias portuguesas no Oriente). Acelera-se a decadência portuguesa.
	
	
	
	1583/95
	– Ataques de corsários ingleses a portos brasileiros.
	1598
	– O governo espanhol proíbe o comércio açucareiro luso-flamengo.
	
	
	
	
	– É criada na Holanda a Companhia das Índias Orientais, com o objetivo de
	
	conquistar as colônias e o comércio ibéricos na Ásia.
	1602
	– Início do bandeirantismo de apresamento, em que bandeirantes paulistas
	
	atacam as reduções (também conhecidas como aldeamentos ou missões)
	
	estabelecidas pelos jesuítas espanhóis.
	
	
	
	
	1612/15
	– Segunda Invasão Francesa. Fundação da “França Equinocial”, no
	
	Maranhão, bem como do forte de São Luís (futura cidade).
	
	
	
	1616
	– Os portugueses fundam a vila de Belém, ponto de partida para explorarem
	
	as “drogas do sertão” da Amazônia.
	
	
	
	
	
	
	
	1621
	– É criada na Holanda a Companhia das Índias Ocidentais, com o objetivo de
	
	conquistar colônias ibéricas na América e África.
	
	
	
	
	
	1621/1775
	– Divisão do Brasil em duas colônias distintas: Estado do Brasil e Estado do
	
	Maranhão (mais tarde Estado do Grão- Pará e Maranhão).
	
	
	
	1624/25
	– Primeira Invasão Holandesa (Bahia). Os invasores ocupam Salvador, mas
	
	são forçados a se render diante da chegada de uma esquadra luso-espanhola.
	
	
	
	
	– Os bandeirantes Manuel Preto e Antônio
	
	
	Raposo Tavares destroem os aldeamentos
	
	
	jesuíticos espanhóis do Guairá (oeste do
	
	1628
	Paraná). Os missionários, com os índios
	
	
	remanescentes, fundam os Sete Povos das
	
	
	Missões, na margem esquerda do Rio
	
	
	Uruguai (oeste do Rio Grande do Sul).
	
	
	
	
	
	– Segunda Invasão Holandesa. Os invasores
	
	1630/54
	desembarcam em Pernambuco e
	
	
	gradualmente estendem sua dominação
	Em 1630, em uma segunda
	
	desde Alagoas até ao Maranhão.
	
	
	
	invasão, os holandeses
	
	– Antônio Raposo Tavares e André
	
	
	
	conseguiram fixar-se no
	1636
	Fernandes destroem as reduções jesuíticas
	
	
	
	Nordeste até 1654. Sob a
	
	espanholas do Tape (centro do Rio Grande
	
	
	
	administração do conde
	
	do Sul).
	
	
	
	Maurício de Nassau, entre 1637
	
	
	
	
	– João Maurício de Nassau governa o Brasil
	
	
	
	e 1644, o Brasil Holandês
	1637/44
	Holandês. Período de entendimento entre
	alcançará seu apogeu.
	
	invasores e senhores-de-engenho.
	
	
	Desenvolvimento do Recife.
	
	
	
	
	
	
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– Restauração Portuguesa e fim da União
Ibérica. Portugal, arruinado, passa a
depender economicamente da Inglaterra. A
1640 crise financeira lusitana leva o governo a
imporo exclusivo metropolitano (pacto
colonial) sobre o Brasil (aumento do
centralismo e intensificação do fiscalismo).
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Tentativa dos espanhóis residentes em
	
	
	1641 São Paulo de aclamar Amador Bueno da
	
	
	
	Ribeira como “rei de São Paulo”.
	
	
	
	
	
	Em 1641, o espanhol Amador
	
	– Criação do Conselho Ultramarino, órgão
	
	
	1642
	sediado em Lisboa e destinado, entre outras
	
	Bueno da Ribeira, residente em
	
	atribuições, a implementar o exclusivo
	
	São Paulo, recusou o título de
	
	
	
	
	
	metropolitano (pacto colonial).
	
	“rei” que lhe foi oferecido por
	
	
	
	seus compatriotas estabelecidos
	– Início da Insurreição Pernambucana
contra o domínio holandês. Causas do
movimento: a demissão de Nassau e a
1645 pressão exploradora dos novos
administradores enviados pela Companhia
das Índias Ocidentais, bem como o fim da
tolerância religiosa. .
	
	
	naquela vila.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Antônio Raposo Tavares destrói as
missões jesuíticas espanholas do Itatim
(MS), último feito importante do
bandeirismo de apresamento.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Capitulação dos holandeses em
Pernambuco. Expulsos do Nordeste, os
flamengos passam a desenvolver a
1654
produção açucareira nas ilhas caribenhas
(Antilhas) que a Companhia das Índias
Ocidentais havia tomado aos espanhóis. A
concorrência antilhana iria provocar uma
crise da empresa açucareira no Brasil.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
– Tratado de Lisboa, entre a Espanha e 1668 Portugal, reconhecendo a independência
portuguesa proclamada em 1640.
1674	– Começa o ciclo bandeirístico da mineração, com a bandeira de Fernão Dias
Pais, o “Caçador de Esmeraldas”.
– Os portugueses fundam a Colônia do Sacramento na margem esquerda do 1680 Rio da Prata. Por três vezes, os espanhóis de Buenos Aires tomam a colônia
(1681, 1705 e 1763), para depois devolvê-la aos portugueses.
– Revolta de Beckman no Maranhão, dando início aos movimentos nativistas 1684/85 (reações de âmbito local contra a opressão metropolitana, mas sem propósitos
emancipacionistas).
– O bandeirante Antônio Rodrigues Arzão descobre ouro em Cataguases 1693 (MG). Inicia-se a empresa mineradora, isto é, o período em que a extração de
metais preciosos predominou na economia colonial.
	
	
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	Os ataques dos bandeirantes às reduções jesuíticas espanholas estão
	
	inseridos no contexto do bandeirismo de apresamento do indígena. Neste
	
	ciclo, os bandeirantes promoveram a expansão dos domínios lusitanos para
	
	o sul e o sudoeste, ultrapassando o meridiano fixado pelo Tratado de
	
	Tordesilhas.
	
	
	
	– O paulista Domingos Jorge Velho destrói o Quilombo dos Palmares,
	1694 formado no interior de Alagoas por volta de 1644. Essa foi a principal ação
	
	militar ocorrida pelo chamado sertanismo de contrato.
	
	
	1700
	– O bandeirante Manuel de Borba Gato descobre em Sabará (MG) as mais
	
	importantes jazidas de ouro do Período Colonial.
	
	
– Tratado de Methuen (ou dos Panos e Vinhos) entre Portugal e Inglaterra, 1703 que agrava o déficit da balança comercial lusitana e consolida a dominação
econômica inglesa sobre Portugal.
– Guerra dos Emboabas, mais um episódio dos movimentos nativistas:
conflito entre paulistas e forasteiros (portugueses e brasileiros de outras 1708/9 regiões que não São Paulo) pela posse das minas de ouro. Derrota dos
paulistas, a maioria dos quais são expulsos de Minas Gerais.
– Guerra dos Mascates: movimento nativista envolvendo a decadente aristocracia rural pernambucana, com base na vila de Olinda, e a próspera
1710/11	burguesia lusitana estabelecida no povoado do Recife. Causa imediata do conflito: a elevação do Recife à categoria de vila, pondo fim a sua subordinação administrativa a Olinda.
– Conclusão da “Guerra dos Bárbaros” (Confederação dos Cariris), em que sertanistas paulistas, dentro do sertanismo de contrato, eliminam tribos indígenas hostis localizadas no interior do Rio Grande do Norte e Ceará. Primeiro Tratado de Utrecht, entre Portugal e França, que delimita as
1713	fronteiras da América Portuguesa e Guiana Francesa a partir do rio Oiapoque. O segundo Tratado de Utrecht foi firmado dois anos depois (1715), e tratou do reconhecimento espanhol da posse da colônia de Sacramento por Portugal.
– O bandeirante Pascoal Moreira Cabral descobre ouro em Cuiabá, cuja 1719 ligação com São Paulo passa a ser feita por meio de comboios fluviais
denominados “monções”.
– Revolta de Felipe dos Santos em Vila Rica (atual Ouro Preto), contra a instalação das “Casas de Fundição”, que objetivavam um maior controle na
1720	cobrança do quinto sobre o ouro. Último episódio dos movimentos nativistas.
– O Brasil passa a ser governado por vice-reis, no lugar dos antigos governadores-gerais.
	
	1725
	– O bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva (o “Segundo Anhangüera”)
	
	
	
	
	descobre ouro em Goiás.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1729
	– Descoberta de diamantes em Minas Gerais (até então, só se conheciam os
	
	
	
	
	
	
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	diamantes originários da Índia).
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Criação do Distrito Diamantino, com
	
	
	
	
	
	demarcação definida e autoridades e
	
	
	
	
	
	regulamentação próprios. Os diamantes,
	
	
	
	
	1733
	embora fossem objeto do estanco
	
	
	
	
	
	(monopólio real), têm sua exploração
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	arrendada a particulares, através do sistema
	
	
	
	
	
	de contratos, até 1771, quando a Coroa
	
	
	
	
	
	assume diretamente sua extração.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Início da ocupação portuguesa do Rio
	
	
	
	
	1737
	Grande do Sul, voltada para a criação de
	
	
	
	
	
	gado.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Tratado de Madri entre Portugal e
	
	
	
	
	
	Espanha, anulando o Tratado de
	
	
	
	
	
	Tordesilhas. Negociado em nome de
	
	
	
	
	
	Portugal pelo brasileiro Alexandre de
	
	
	
	
	
	Gusmão, com base no princípio romano do
	
	
	
	
	
	“uti possidetis” (usucapião), aumenta os
	
	
	
	
	
	domínios portugueses na América em cerca
	
	
	
	
	
	de 200%, sobre o que fora disposto em
	
	
	
	
	
	Tordesilhas. No Sul, o Tratado de Madri
	
	
	
	
	
	estipula a troca da Colônia do Sacramento
	
	
	
	
	
	pelos Sete Povos das Missões.
	Pombal controlou toda a
	
	
	
	1750
	– Ascensão ao trono português de D. José I,
	administração portuguesa, de
	
	
	
	
	que escolhe Sebastião José de Carvalho e
	1750 a 1777, aniquilando toda e
	
	
	
	
	Melo (futuro marquês de Pombal) como seu
	qualquer possibilidade de
	
	
	
	
	principal ministro. Início das reformas
	oposição.
	
	
	
	
	pombalinas, caracterizando a prática do
	
	
	
	
	
	“despotismo esclarecido” em Portugal.
	
	
	
	
	
	– Devido à diminuição da extração de ouro
	
	
	
	
	
	no Brasil, Pombal determina que a cobrança
	
	
	
	
	
	seja feita pelo sistema do quinto anual
	
	
	
	
	
	(estimativa sobre a produção aurífera de
	
	
	
	
	
	Minas Gerais, implicando a cobrança de
	
	
	
	
	
	100 arrobas anuais).– Guerra Guaranítica: revolta dos jesuítas espanhóis e índios dos Sete Povos
	
	
	
	1754/56
	contra sua transferência para o domínio português. Destruição dos
	
	
	
	
	aldeamentos jesuíticos na região por um exército luso-espanhol.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Criação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão,
	
	
	
	1755
	voltada sobretudo para a exportação do algodão e das “drogas do sertão”,
	
	
	
	
	mas também incentivadora do cultivo de anil, arroz e cacau. Início do
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	período econômico conhecido como Renascimento Agrícola
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Expulsão dos jesuítas de Portugal e colônias. Laicização do ensino no
	
	
	
	1759
	Brasil. – Extinção das últimas capitanias hereditárias, transformadas em
	
	
	
	
	capitanias reais. – Criação da Companhia Geral de Comércio de Pernambuco
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	e Paraíba.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Tratado de El Pardo, anulando o Tratado de Madri. O Sacramento retorna
	
	
	
	1761
	ao domínio luso, reabrindo as hostilidades entre espanhóis e portugueses no
	
	
	
	
	Extremo Sul.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1763
	– A capital do Brasil é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.
	
	
	
	
	
	
	
	Página 6
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	1775
	– Reunificação dos Estados do Brasil e do Grão-Pará e Maranhão.
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Morte de D. José I e ascensão de D. Maria I ao trono português. Pombal é
	
	
	
	afastado do governo e os rumos da política e administração lusas sofrem uma
	
	
	1777
	mudança radical (fase conhecida como “Viradeira”).
	
	
	
	– Tratado de Santo Ildefonso entre Portugal e Espanha. A Colônia do
	
	
	
	
	
	
	
	Sacramento passa definitivamente para o domínio espanhol, que mantém os
	
	
	
	Sete Povos das Missões.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Alvará de Proibição Industrial de D.
	
	
	
	
	
	
	Maria I, proibindo no Brasil quaisquer
	
	
	
	
	
	1785
	indústrias ou manufaturas, exceto as ligadas
	
	
	
	
	
	
	à produção de aguardente e de panos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	grosseiros (destinados a enfardar produtos
	
	
	
	
	
	
	ou para roupas de escravos).
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Conjuração Mineira, primeiro dos
	
	
	
	
	
	1789
	movimentos emancipacionistas que
	
	
	
	
	
	
	caracterizam a crise do Sistema Colonial.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1792
	– Execução de Tiradentes.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Fundação, em Salvador, do primeiro
	
	
	
	
	
	1797
	centro maçônico brasileiro com existência
	
	
	
	
	
	
	comprovada: a Loja “Cavaleiros da Luz”.
	
	Com sua morte, em 1792,
	
	
	
	– Conjuração dos Alfaiates ou
	
	Joaquim José da Silva Xavier, o
	
	
	
	Inconfidência Baiana: movimento
	
	Tiradentes, tornou-se o “Mártir
	
	
	1798
	emancipacionista com participação
	
	da Independência do Brasil”.
	
	
	
	predominante de elementos populares.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Possuía projetos de caráter social, como a
	
	
	
	
	
	
	abolição da escravatura.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Os sul-rio-grandenses ocupam o território dos antigos Sete Povos das
Missões, então em poder dos espanhóis, aproveitando uma curta guerra entre
Portugal e Espanha. O Tratado de Badajoz,
um tratado de paz, é firmado
entre os dois países nesse mesmo ano, onde os espanhóis reconhecem
1801
implicitamente o domínio lusitano sobre aquela região.
– Conspiração dos Suaçunas, conciliábulo de senhores-de-engenho
pernambucanos que alguns historiadores insistem em considerar como
movimento emancipacionista. Não são aplicadas punições aos supostos
envolvidos.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Napoleão Bonaparte decreta em Berlim (capital da Prússia) o Bloqueio
	
	
	1806
	Continental, proibindo o comércio dos países do continente europeu com a
	
	
	
	Grã-Bretanha (Inglaterra). Portugal não obedece à determinação do
	
	
	
	
	
	
	
	imperador francês.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Invasão de Portugal pelos franceses. O príncipe-regente D. João, graças ao
	
	
	1807
	apoio de uma frota britânica, transfere para o Brasil todo o aparelho de
	
	
	
	governo lusitano (cerca de 15.000 pessoas, incluindo a Família Real e sua
	
	
	
	
	
	
	
	Corte).
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Chegada de D. João à Bahia, dando início ao PERÍODO JOANINO
	
	
	
	(1808/21). Carta-régia determina a abertura dos portos brasileiros “a todas as
	
	
	
	nações amigas” (na prática, à Grã-Bretanha). Fim do exclusivo
	
	
	1808
	metropolitano. Passagem do Brasil para a órbita direta do capitalismo
	
	
	
	industrial inglês, em substituição ao anacrônico colonialismo mercantilista
	
	
	
	
	
	
	
	português.
	
	
	
	
	
	
	– Alvará de Liberdade Industrial, revogando as proibições impostas por D.
	
	
	
	Maria I em 1785. Medida de pouco alcance prático, dada a falta de tecnologia
	
	
	
	
	
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e de capitais no Brasil.
– Instalação da Imprensa Régia e publicação do primeiro jornal brasileiro. Início da publicação do Correio Braziliense por Hipólito José da Costa, na Inglaterra.
– Criação de escolas de Medicina (primeiros cursos superiores instalados no Brasil) no Rio de Janeiro e em Salvador.
1809/17	– Ocupação da Guiana Francesa pelos portugueses.
– Tratados de Comércio e Navegação e de Aliança e Amizade entre Portugal 1810 e Grã-Bretanha. Consolidação do predomínio inglês no Brasil e início das
pressões britânicas contra o tráfico negreiro.
– Criação do Reino Unido de Portugal,
Brasil e Algarves, como forma de regularizar a participação portuguesa no
1815	Congresso de Viena. O Brasil deixa de ser uma colônia, tornando- se juridicamente equiparado a Portugal (fim do BRASIL COLÔNIA e início do BRASIL REINO).
	
	– Campanha de tropas luso-brasileiras no
	
	
	Uruguai, contra o líder nacionalista local
	
	1816/20
	José Artigas. Derrotado este, o Uruguai (na
	
	
	época conhecido como “Banda Oriental”) é
	
	
	anexado ao Brasil com o nome de
	
	
	“Província Cisplatina” (1821).
	Mapa da Europa mostrando o
	
	– Morte da rainha D. Maria I, afastada da
	Império Napoleônico em seu
	
	
	apogeu.
	
	chefia do Estado desde 1792, por motivo de
	
	1816
	loucura. Ascensão ao trono do príncipe
	
	
	regente D. João, com o nome de D. João VI.
	
	
	
	
	
	– Chegada ao Brasil de uma importante
	
	
	missão artística francesa.
	
	
	
	
	
	– Revolução Pernambucana de 1817: último movimento emancipacionista e
	1817
	o único que chegou ao estágio da luta armada. Movimento republicano,
	
	liberal, federalista e lusófobo, duramente reprimido pelas autoridades.
	
	
	
	Envolve também a Paraíba, Alagoas e o Rio Grande do Norte.
– Revolução Liberal do Porto, que resulta na instalação das Cortes de Lisboa 1820 (Assembléia Constituinte com propósitos liberais para Portugal, mas
recolonizadores em relação ao Brasil).
– Queda do absolutismo no reino de Portugal, Brasil e Algarve. D. João VI aceita submeter-se à autoridade das Cortes. Juntas Provisórias de Governo substituem os governadores das províncias (nova denominação das capitaniasa partir da criação do Reino Unido) nomeados pelo rei.
1821	– Por pressão das Cortes de Lisboa, D. João VI regressa a Portugal, deixando o príncipe-herdeiro D. Pedro como regente do Brasil.
– As Cortes exigem o regresso de D. Pedro para Portugal – passo essencial para recolonizar o Brasil. A aristocracia rural brasileira, tendo à frente a Maçonaria, começa a articular o movimento em prol da Independência.
– Dia do Fico: D. Pedro recusa-se a obedecer às Cortes e decide permanecer no Brasil. A partir daí, acelera-se o processo da Independência:
1822	– D. Pedro nomeia um ministério (no caso, o conjunto dos ministros ou
“gabinete”) formado predominantemente por brasileiros, tendo José
Bonifácio como ministro mais influente.
	
	
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– Proibição do desembarque de tropas portuguesas no Brasil.
– Decreto estabelecendo que só serão cumpridas, no Brasil, as decisões das
Cortes que receberem a aprovação (“Cumpra-se”) do príncipe-regente. As Juntas de Governo do Pará, Maranhão, Piauí, Bahia e Cisplatina, fiéis às Cortes, rompem com D. Pedro.
– D. Pedro convoca eleições para uma Assembleia Constituinte Brasileira, rejeitando a Constituição que as Cortes estão preparando para o Reino Unido.
Brasil Império
	
	A Proclamação da Independência (7/9/1822) formalizou o
	
	rompimento das relações metrópole–colônia, iniciado com a vinda da
	
	Família Real Portuguesa para o Brasil.
	
	
	
	7 DE
	– Grito do Ipiranga. O Brasil se torna um Estado independente,
	SETEMBRO
	
	
	formalizando sua separação em relação a Portugal.
	DE 1822
	
	
	1822/89
	– BRASIL IMPÉRIO, subdividido em três fases: Primeiro Reinado
	
	(1822/31), Período Regencial (1831/40) e Segundo Reinado (1840/89).
	
	
	
	
	
	12 DE
	– Coroação do príncipe D. Pedro como imperador do Brasil, com o nome
	DEZEMBRO
	
	
	de D. Pedro I.
	1822
	
	
	1822/23
	– Guerra da Independência, contra as tropas portuguesas aquarteladas no
	
	Brasil que se recusam a reconhecer a Independência.
	
	
	
	
	
	
	– Instalação de uma Assembleia Constituinte, com predomínio de
	
	representantes da aristocracia rural. Choque entre as tendências liberais
	1823
	da Assembleia e o autoritarismo do imperador.
	
	– A discussão de um projeto constitucional liberal (“Constituição da
	
	
	
	Mandioca”) pela Assembleia Constituinte leva D. Pedro I a dissolvê-la
	
	por meio de um golpe militar.
	
	
	
	
	– D. Pedro I outorga uma
	
	
	Constituição centralizadora:
	
	
	unitarismo (ausência de
	
	
	autonomia provincial),
	
	
	quadripartição de poderes (sendo
	
	
	o Poder Moderador privativo do
	
	
	monarca), voto censitário e
	
	
	subordinação da Igreja ao Estado
	
	1824
	(padroado).
	
	
	– Confederação do Equador:
	
	
	revolta separatista
	
	
	pernambucana, com
	
	
	características idênticas às da
	
	
	Revolução de 1817. Violenta
	
	
	repressão por parte de D. Pedro I.
	
	
	– Os Estados Unidos são o
	
	
	primeiro país a reconhecer a
	
	
	
	
	
	
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independência do Brasil (influência da Doutrina Monroe).
– Guerra da Cisplatina entre Brasil e Argentina. Resultado: independência
1825/28	da Província Cisplatina, com o nome de “República Oriental do Uruguai”.
– Portugal e Grã-Bretanha (Inglaterra) reconhecem a independência do 1825 Brasil. Este paga uma indenização a Portugal e renova parcialmente os
Tratados de 1810 com a Grã-Bretanha.
– Morte de D. João VI. D. Pedro I é reconhecido como rei de Portugal (D. 1826 Pedro IV), mas abdica em favor de sua filha D. Maria da Glória (D. Maria
II).
– Cresce a oposição liberal a D. Pedro I, liderada pela elite agrária e 1830 estimulada pela queda do rei absolutista Carlos X na França. Assassinato
do jornalista oposicionista Líbero Badaró, em São Paulo.
	
	– D. Pedro I demite um ministério constituído de políticos liberais e o
	
	substitui pelo “Ministério dos Marqueses” (absolutista). Revolta do povo
	
	e das tropas no Rio de Janeiro, instigada pelas elites. Abdicação de D.
	
	Pedro I, que se retira para a Europa. O novo imperador, D. Pedro II, tem
	
	apenas cinco anos de idade, o que exige o estabelecimento de um governo
	1831
	regencial.
– Formação de uma Regência Trina Provisória, substituída meses depois por uma Regência Trina Permanente aprovada pelo Parlamento.
– Início de uma fase de grande agitação, devido à existência de três correntes políticas: liberais moderados (situacionistas), liberais exaltados (federalistas) e restauradores (partidários da volta de D. Pedro I).
– Início do “Avanço Liberal”, com a promulgação do Código de Processo
1832 Criminal, em que os juízes de paz (incumbidos de funções policiais e judiciais) passam a ser eleitos pelos cidadãos locais.
	
	
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– Continuação do
“Avanço Liberal”, com a promulgação do Ato Adicional à Constituição de 1824: Regência Una eleita por voto direto (mas ainda censitário), assembléias legislativas
1834	provinciais, supressão do Conselho de Estado e criação do Município Neutro (cidade do Rio de Janeiro).
– D. Pedro I morre em Portugal. No Brasil, os restauradores aderem aos liberais moderados.
– Revolução Farroupilha no Rio
Grande do Sul 1835/45 (movimento
separatista dos estancieiros).
– Cabanagem no Pará 1835/38 (movimento de
caráter popular).
	
	– Feijó é eleito
	
	regente uno.
	
	– Revolta dos Malês
	
	na Bahia (tentativa de
	
	seguir o modelo
	
	haitiano).
	
	– Divisão dos liberais
	
	moderados. Surgem o
	
	Partido Progressista
	1835
	(futuro Partido
	
	Liberal), favorável a
	
	
	
	Feijó, e o Partido
	
	Regressista (futuro
	
	Partido
	
	Conservador),
	
	adversário do
	
	regente. Mais tarde,
	
	os antigos liberais
	
	exaltados aderem ao
	
	Partido Liberal.
	
	
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�
– Feijó renuncia à Regência. O
1837	regressista Araújo Lima torna-se regente interino.
– Sabinada na Bahia
(tentativa de 1837/38 separatismo
temporário).
– Araújo Lima é 1838 eleito regente uno.
Começa o “Regresso
Conservador”.
– Balaiada no
Maranhão
1838/41	(movimento popular sertanejo).
– Garibaldi, um dos líderes farroupilhas,
1839	funda em Santa Catarina a efêmera República Juliana.
– Lei de Interpretação do Ato Adicional, restringindo a autonomia das províncias.
1840	– Golpe da Maioridade, organizado pelos liberais. A regência de Araújo Lima é interrompida e D. Pedro II, com quartoze anos de idade, torna-se imperador efetivo e nomeia um ministério de políticos liberais.
– “Eleições do Cacete” para a Câmara dos Deputados. Vitória dos liberais, mas D. Pedro II dissolve a Câmara, nomeia um ministério de
1841	conservadores e convoca novas eleições. Retomada do “Regresso Conservador”, com a reforma do Código de Processo Criminal (os juízes de paz voltam a ser nomeados) e restauração do Conselho de Estado.
– Revolução Liberal em São Paulo e Minas Gerais. O movimento é 1842 sufocado por Caxias, que jávencera a Balaiada e depois pacificaria o Rio
Grande do Sul.
– Tarifa Alves
Branco, que eleva a 1844 taxação sobre as
importações até 60%
“ad valorem”.
	
	
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	– “Bill Aberdeen”:
	Os dez anos iniciais do Segundo
	
	lei do Parlamento
	Reinado foram dedicados à
	
	Britânico
	pacificação interna.
	
	determinando o
	Nessa fase, foram sufocadas a
	1845
	apresamento de
	Balaiada e a Farroupilha, além da
	
	navios negreiros, pela
	Revolução Liberal de SP e MG
	
	
	
	
	Marinha de Guerra,
	(1842) e a Praieira (1848).
	
	até mesmo em águas
	
	
	territoriais de outros
	
	
	Estados.
	
	
	
	
	
	– É criado o cargo de
	
	
	presidente do
	
	
	Conselho de
	
	
	Ministros (primeiro
	
	
	ministro), dando
	
	
	início ao sistema
	
	
	parlamentarista no
	
	
	Brasil
	
	
	(“parlamentarismo às
	
	1847
	avessas”).
	
	
	– O senador Nicolau
	
	
	Vergueiro implanta o
	Com a extinção do tráfico
	
	sistema de parceria
	
	
	
	negreiro, em 1850, as relações escravistas de
	
	em sua fazenda de
	
	
	
	produção estavam condenadas no Brasil. Não
	
	café em Limeira
	
	
	
	obstante, sua extinção somente se deu dentro de um
	
	(Oeste Paulista),
	
	
	
	processo gradual que se estendeu até 1888.
	
	contratando colonos
	
	
	
	
	
	alemães (depois,
	
	
	também suíços).
	
	
	
	
	
	– Revolução Praieira
	
	
	em Pernambuco.
	
	
	Última revolução do
	
	
	Período Monárquico,
	
	1848/49
	organizada pelos
	
	
	liberais locais sem
	
	
	
	
	
	propósitos
	
	
	separatistas, mas com
	
	
	alguma influência do
	
	
	socialismo utópico.
	
	
	
	
	
	
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	– Lei Eusébio de
	
	
	Queirós, proibindo
	
	
	definitivamente o
	
	
	tráfico negreiro para
	
	
	o Brasil. Captando os
	
	
	recursos até então
	
	
	investidos no tráfico,
	
	
	Irineu Evangelista de
	
	
	Sousa (depois barão e
	
	1850
	visconde de Mauá)
	
	
	dá início a um surto
	
	
	
	
	
	industrial e de
	
	
	modernização dos
	
	
	transportes e serviços
	
	
	urbanos no País.
	
	
	– Lei de Terras,
	
	
	proibindo o acesso à
	
	
	propriedade fundiária
	
	
	que não por compra
	
	
	ou herança.
	
	
	
	
	
	– Intervenção
	
	
	brasileira no Uruguai,
	
	
	em apoio ao governo
	
	1851
	colorado e contra o
	
	
	caudilho blanco
	
	
	
	
	
	Oribe, aliado do
	
	
	ditador argentino
	
	
	Rosas.
	
	
	
	
	
	– Guerra do Brasil
	
	1851/52
	contra Rosas, que é
	
	
	derrotado e exilado.
	
	
	
	
	
	– “Gabinete (ou
	
	
	Ministério) da
	
	
	Conciliação”, que
	
	
	reúne ministros
	
	1853/56
	liberais e
	
	
	conservadores sob a
	
	
	presidência de
	
	
	Carneiro Leão,
	
	
	marquês do Paraná.
	
	
	
	
	
	– Mauá constrói a
	
	1854
	primeira estrada de
	
	
	ferro do País.
	
	
	
	
	
	– Revolta dos
	
	
	colonos suíços e
	
	
	alemães na Fazenda
	
	1857
	Ibicaba, do senador
	
	
	Vergueiro. Declínio
	
	
	do sistema de
	
	
	parceria.
	
	
	
	
	
	
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	– Questão Christie
	
	
	entre Brasil e
	
	
	Inglaterra. Em 1863,
	
	
	o Brasil rompe
	
	
	relações diplomáticas
	
	
	com a Grã-Bretanha,
	
	
	por não ter esta
	
	1861/65
	acatado o laudo
	
	
	arbitral de Leopoldo I
	
	
	
	
	
	da Bélgica, favorável
	
	
	ao governo brasileiro.
	
	
	Relações reatadas,
	
	
	em 1865, depois de
	
	
	um pedido formal de
	
	
	desculpas
	
	
	apresentado pelo
	
	
	
	
	
	– eova intervenção
	
	
	do Brasil no Uruguai,
	
	
	agora governado pelo
	
	1864/65
	blanco Aguirre,
	
	
	aliado do ditador
	
	
	paraguaio Solano
	
	
	López.
	
	
	
	
	
	– Guerra do Paraguai.
	
	
	Solano López, que
	
	
	iniciara o conflito, é
	
	
	derrotado e morto
	
	
	pela Tríplice Aliança
	
	
	(Brasil, Argentina e
	
	
	Uruguai, agora sob
	
	
	um governo
	
	1864/70
	colorado).
	
	
	Devastação e ruína
	
	
	
	
	
	do Paraguai. No
	
	
	Brasil, politização
	
	
	dos oficiais do
	
	
	Exército, propagação
	Em abril de 1869 o conde d’Eu assumiu, em
	
	de idéias
	Assunção, o comando das tropas brasileiras na
	
	abolicionistas e
	
	
	
	Guerra do Paraguai, substituindo Caxias, que,
	
	republicanas e início
	
	
	
	doente, se retirara para o Brasil.
	
	do ocaso do Império.
	
	
	– Um grupo de
	
	
	intelectuais lança no
	
	1870
	Rio de Janeiro o
	
	
	“Manifesto
	
	
	Republicano”.
	
	
	
	
	
	
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– Lei do Ventre Livre.
– O governo brasileiro começa a
1871	subsidiar a vinda de imigrantes italianos para as lavouras de café do Oeste Paulista.
	
	– Questão Religiosa,
	
	ou episcopal-
	
	maçônica que resulta
	
	na condenação dos
	
	bispos de Olinda e
	1872/75
	Belém à prisão, por
	
	terem obedecido a
	
	
	
	determinações do
	
	papa contra a
	
	Maçonaria, entrando
	
	em confronto com o
	
	governo imperial.
	
	
	1873
	– Convenção de Itu: primeiro congresso do Partido Republicano Paulista
	
	(PRP), fundado no ano anterior.
	
	
	
	
	
	– Início da extração da borracha na Amazônia, utilizando principalmente
	1877
	mão-de-obra nordestina deslocada de suas províncias por uma grande
	
	seca.
	
	
	1883/85
	– Questão Militar, que opõe oficiais do Exército a autoridades do
	
	Império.
	
	
	
	
	
	– O Ceará é a primeira província a extinguir a escravidão, tendo em vista
	1884
	que a maior parte de seus escravos fora vendida para os cafeicultores do
	
	Vale do Paraíba (RJ/SP).
	
	
	1885
	– Promulgação da Lei dos Sexagenários ou Lei Saraiva–Cotegipe, que
	
	emancipa os escravos com mais de 65 anos.
	
	
	
	
	1888
	– Abolição da escravidão por força da Lei Áurea. Os fazendeiros
	
	escravistas, último sustentáculo da Monarquia, deixam de apoiá-la.
	
	
	
	Brasil República
Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto foram os presidentes militares do período inicial da História Republicana do Brasil, denominado “República da Espada”.
1889	– Proclamação da República, como resultado de uma conspiração de militares
	
	
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	positivistas, intelectuais e republicanos “históricos” (isto é, da primeira hora),
	
	tendo o marechal Deodoro da Fonseca como instrumento. Banimento da
	
	Família Imperial e formação de um Governo Provisório chefiado por Deodoro.
	
	– Primeiras medidas do novo governo: modificação da Bandeira Nacional,
	
	liberdade de cultos, separação entre Igreja e Estado, criação do Registro Civil e
	
	secularização dos cemitérios.1890
	– Encilhamento: crise financeira (inflacionária) provocada pelas medidas
	
	emissionistas ministro da Fazenda, Rui Barbosa.
	
	
– O Congresso Constituinte, eleito em 1890, promulga a primeira Constituição Republicana: presidencialismo, federalismo e sufrágio universal masculino (excluídos analfabetos e soldados rasos).
1891	– Eleição indireta dos marechais Deodoro e Floriano Peixoto como presidente e vice-presidente da República.
– Renúncia de Deodoro, após uma série de atritos com o Congresso e uma tentativa frustrada de golpe de Estado. Floriano (o “Marechal de Ferro”) assume a chefia do Estado. Primeira Revolta da Armada.
– Revolução Federalista no Rio Grande do Sul, estendendo-se a Santa Catarina 1893/95 e Paraná.
– Segunda Revolta da Armada no Rio de Janeiro, com participação de oficiais 1893/94 da Marinha e monarquistas. Ao se retirarem da Baía da Guanabara, os rebeldes
da Armada unem-se aos federalistas no Sul.
– Violenta repressão florianista aos revolucionários. Fim da República da
1894	Espada (1889/94) e início da República das Oligarquias (1894/1930).
– Eleição do civil Prudente de Morais para a Presidência da República. 1897 – Destruição, pelo Exército, do arraial messiânico de Canudos (BA).
– É eleito presidente da República Campos Salles, idealizador da “Política do
	1898
	Café-com-Leite” e da “Política dos Governadores”.
	
	– Funding Loan (reescalonamento da dívida externa brasileira) e início da
	
	
	
	“política de saneamento financeiro”. Retração econômica, com reflexos sociais.
	
	
	
	– Por sugestão de Campos Salles, a Câmara dos Deputados cria a Comissão de
	1900
	Verificação de Poderes, para proceder à “degola” dos políticos dissidentes que
	
	fossem eleitos.
A base econômica da República continuava sendo o setor agroexportador, com destaque para o café. A importância deste último propiciaria ao setor cafeeiro a hegemonia política dentro da República Oligárquica.
	
	
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A localidade de “Belo Monte”, mais conhecida como “Arraial de Canudos” . Dela chegou-se a falar em “foco de monarquistas”. Antônio Conselheiro reunia milhares de despossuídos, vítimas da opressão e da miséria.
– Presidência de Rodrigues Alves. “Quadriênio Progressista”: programa de
1902/06 saneamento (Osvaldo Cruz) e de modernização urbana do Rio de Janeiro (Pereira Passos).
– “Revolta da Vacina” no Rio de Janeiro, envolvendo também o descontentamento popular com as más condições de
1903	vida e a alta de preços.
– Tratado de Petrópolis: a Bolívia cede o Acre ao Brasil, mediante uma indenização e a promessa de construção da Ferrovia Madeira–Mamoré.
– Convênio de Taubaté, firmado
entre os governos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro,
1906	dentro da “política de valorização do café”.
– Realização do I Congresso Operário Brasileiro, de tendência anarcossindicalista.
	1906/09 - Presidência de Afonso Pena.
	
	
	
	
	
	– Lei de Repressão ao
	
	1907
	Anarquismo, autorizando a
	A conjuntura da Primeira Guerra
	
	deportação de estrangeiros ligados
	
	
	
	
	
	ao movimento operário.
	Mundial (1914-18) contribuiu para o
	
	
	robustecimento de uma tendência
	1908
	– Início da imigração japonesa
	
	
	
	industrializante, que marcava o País desde
	
	para o Brasil.
	
	
	
	o início do século. Surgiram
	
	
	
	
	– Morte de Afonso Pena. O vice
	
	
	
	novas indústrias e reorganizaram-se
	
	Nilo Peçanha assume a
	
	
	
	as já existentes. A partir dessa época, São
	
	Presidência. – Candidatura
	
	
	
	Paulo passou a ter mais estabelecimentos
	
	presidencial do marechal Hermes
	
	
	
	industriais do que
	
	da Fonseca (nascido no Rio
	
	1909
	
	o Rio de Janeiro.
	
	Grande do Sul) e quebra da
	
	
	
	
	
	“Política do Café-com-Leite”. –
	
	
	Campanha Civilista (candidatura
	
	
	presidencial oposicionista de Rui
	
	
	Barbosa, apoiada por São Paulo).
	
	
	
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A Semana de Arte Moderna foi um marco na História da cultura brasileira. Foi aplaudida e duramente criticada, mas deixou a semente renovadora da produção cultural nacional. O ano de 1922 foi pródigo em ocorrências inovadoras: modernismo, tenentismo e a criação do Partido Comunista do Brasil.
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O Sol Poente, de Tarsila do Amaral, é o exemplo de um contexto de mudanças no panorama das artes plásticas do Brasil.
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A Revolta do Forte de Copacabana (5/7/1922) marcou o surgimento do tenentismo como movimento armado. Ao episódio dos “18 do Forte”, seguiram-se a Revolução de 1924 (São Paulo) e a Coluna Prestes, entre 1924 e 1927.
	
	– Criação do Serviço de Proteção ao Índio (atual FUNAI), chefiado pelo então
	
	major Cândido Rondon.
	1910
	– Primeiras eleições presidenciais competitivas do Brasil. Vitória do marechal
	
	Hermes.
	
	– Revolta da Chibata, reivindicando melhores condições para os marinheiros.
	
	
	1911
	– Início da “Política das Salvações” (intervenção federal nos estados, contra as
	
	oligarquias locais; inspirada pelo senador gaúcho Pinheiro Machado).
	
	
1912/15 – Campanha do Contestado: destruição, pelo Exército, dos núcleos messiânicos instalados na região contestada entre Paraná e Santa Catarina.
– Presidência de Venceslau Brás, apoiado pela reconstituída “Política do Café-1914/18 com-Leite”. Surto industrial no Brasil, graças à queda das importações durante
a Primeira Guerra Mundial. Processo de substituição de importações.
	1917
	– Greve geral em São Paulo, de inspiração anarcossindicalista.
	
	– Rodrigues Alves é eleito presidente da República pela segunda vez, mas não
	1918
	chega a tomar posse, por motivo de doença, vindo a falecer no ano seguinte. É
	
	empossado o vice Delfim Moreira.
	
	
	1919
	– Nova eleição presidencial. Para completar o quadriênio, é eleito o paraibano
	
	Epitácio Pessoa, apoiado pela “Política do Café-com-Leite”.
	
	
	
	
	
	– Semana de Arte Moderna em São Paulo.
	
	– Eleição presidencial competitiva: vitória do mineiro Artur Bernardes contra
	
	Nilo Peçanha, candidato da “Reação Republicana” (aliança dos quatro “estados
	1922
	médios” – Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco).
	
	– Fundação do Partido Comunista do Brasil (PCB), impropriamente conhecido
	
	
	
	como “Partido Comunista Brasileiro” (denominação oficializada somente no
	
	final dos anos 50).
	
	– Revolta dos 18 do Forte de Copacabana: primeira manifestação do
	
	
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	movimento tenentista.
	
	
	
	
	1922/26
	– Presidência de Artur Bernardes, transcorrida em grande parte sob estado de
	
	sítio.
	
	
	
	
	1923
	– Promulgação da Lei de Imprensa, apelidada pela oposição de “Lei Celerada”
	
	(isto é, criminosa), por cercear a liberdade dos jornais.
	
	
	
	
	
	
	– Revolução em São Paulo, dentro
	
	
	do movimento tenentista, chefiada
	
	
	pelo general Isidoro Dias Lopes e
	
	
	os tenentes Miguel Costa e Juarez
	
	1924
	Távora. Concomitantemente,
	
	
	eclode um levante militar em
	
	
	Alegrete (RS). Vencidos em seus
	
	
	pontos de origem, os
	
	
	revolucionários se unem no Paraná– Coluna Prestes, comandada por
	
	
	Miguel Costa e tendo Luís Carlos
	
	
	Prestes como chefe de estado-
	
	1924/27
	maior. Auge do tenentismo.
	
	
	Depois de percorrer milhares de
	
	
	quilômetros pelo interior do País,
	
	
	os remanescentes refugiam-se
	
	
	na Bolívia.
	Na campanha presidencial, visando às
	
	
	
	
	– Uma dissidência no PRP dá
	
	
	
	eleições de 1930, a Aliança Liberal
	1926
	origem, em São Paulo, ao Partido
	
	
	
	apresentava um programa mínimo,
	
	Democrático.
	
	
	
	incorporando as mais variadas
	
	
	
	1926/30
	– Presidência de Washington Luís.
	
	
	
	reivindicações, como a moralização do
	
	– O Rio Grande do Norte é o
	
	
	
	processo político-eleitoral, voto secreto,
	1927
	primeiro Estado a instituir o
	estímulo à produção diversificada,
	
	sufrágio
	garantias de trabalho e outras. Com isso,
	
	
	
	
	feminino.
	contou com o apoio dos setores médios e
	
	– Visando conseguir a
	urbanos, e da incipiente burguesia
	
	estabilização financeira do País, o
	industrial.
	1928
	governo federal
	
	
	deixa de comprar excedentes da
	
	
	produção cafeeira.
	
	
	
	
	
	
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	– Washington Luís lança a
	
	
	candidatura do paulista Júlio
	
	
	Prestes à sucessão presidencial,
	
	
	quebrando a “Política do Café-
	
	
	com-Leite”.
	
	
	– As oligarquias de Minas Gerais,
	
	
	Rio Grande do Sul e Paraíba, mais
	
	
	o Partido Democrático de São
	
	1929
	Paulo e parte dos movimento
	
	
	tenentista formam a “Aliança
	
	
	
	
	
	Liberal”, tendo Getúlio Vargas e
	
	
	João Pessoa como candidatos,
	
	
	respectivamente, a residente da
	
	
	República e vice.
	
	
	– A Crise de 29 e seus
	
	
	desdobramentos agravam a
	
	
	situação do café brasileiro, já
	
	
	abalada por sucessivas grandes
	
	
	
	
	
	– Vitória de Júlio Prestes na eleição presidencial. No exílio, Luís Carlos
	
	Prestes anuncia sua ruptura com o tenentismo e adesão ao comunismo.
	
	– João Pessoa é assassinado e a oposição acusa Washington Luís de
	
	mandante do crime.
	1930 – Iniciando-se no Rio Grande do Sul e no Nordeste, irrompe a Revolução de 30,
	
	que engloba oligarquias dissidentes, tenentes e classe média. Washington Luís é
	
	deposto por uma Junta Militar Pacificadora e exilado, juntamente com Júlio
	
	Prestes. A Junta entrega o poder a Getúlio Vargas. Fim da Primeira República
	
	(ou República das Oligarquias) e início da Era Vargas.
– Fase do Governo Provisório, dentro da Era Vargas. Vargas suspende a Constituição de 1891,
1930/34 dissolve o Congresso Nacional e designa interventores para
administrar os estados que não
fizeram parte da Aliança Liberal.	Visando à retomada da hegemonia política e
	
	
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	– Criação dos ministérios do
	lutando pela recuperação da autonomia
	Trabalho, Indústria e Comércio e cerceada pela centralização getulista, a
	da Educação e Saúde.
	oligarquia paulista levantou-se em armas na
	– Queima dos excedentes do café e Revolução Constitucionalista de 1932.
	redução da área dos cafezais, com
	
	vistas a elevar o preço do produto.
	
	O governo passa a incentivar a
	
	diversificação da economia
	
	brasileira.
	
	1931 – Início do populismo, com as
	
	primeiras medidas trabalhistas:
	
	jornada de oito horas, férias anuais
	
	e descanso semanal remunerado.
	
	– Legalização dos sindicatos,
	
	subordinados ao Ministério do
	
	Trabalho, Indústria e Comércio.
	
	Início do “peleguismo” (controle
	
	dos sindicatos por líderes ligados
	
	ao governo).
	
– Em São Paulo, o PRP e o Partido Democrático formam contra
Vargas a “Frente Única Paulista”.
– Revolução Constitucionalista de São Paulo: movimento armado com o objetivo de
	1932
	apressar a reconstitucionalização
	
	
	do País (na verdade, uma tentativa
	
	
	da oligarquia paulista
	
	
	de retomar o poder).
	
	
	– Fundação da Ação Integralista
	
	
	Brasileira (AIB), partido de
	
	
	orientação fascista chefiado por
	
	
	Plínio Salgado.
	
	
	
	
	
	– Instalação de uma Assembleia
	
	1933
	Constituinte, eleita por voto
	
	
	secreto e com participação do
	Além de serem alijados do golpe de 10 de
	
	
	
	
	eleitorado feminino.
	
	
	
	novembro, os integralistas também foram
	
	
	
	
	– Promulgação de uma nova
	
	
	
	surpreendidos pelo decreto de 7 de
	
	Constituição, que incorpora a
	
	
	
	dezembro de 1937, que suprimia os partidos
	
	legislação trabalhista e os recentes
	
	
	
	políticos e proibia a ostentação de
	
	aperfeiçoamentos eleitorais;
	uniformes, bandeiras, cartazes e outros
	1934
	criação dos “deputados classistas”
	
	
	
	adereços que não fossem os símbolos
	
	(20% do total).
	nacionais. Com isso, o movimento se
	
	– Vargas é eleito indiretamente
	
	
	
	inviabilizou, restando aos “camisas-
	
	para a Presidência da República,
	
	
	
	verdes” a tentativa de golpe de maio de
	
	com um mandato de quatro anos.
	
	
	
	1938.
	
	
	
– Fase do Governo Constitucional, 1934/37 dentro da Era Vargas.
	
	
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	– Criação da Aliança Nacional
	
	
	Libertadora (ANL), frente
	
	
	antifascista nucleada pelo PCB e
	
	
	dirigida por Luís Carlos Prestes,
	
	
	recém-chegado da URSS.
	
	
	– Aumentam os choques de rua
	
	
	entre aliancistas e camisas-verdes
	
	
	(integralistas).
	
	1935 – O governo determina o
	
	
	fechamento da ANL.
	
	
	– Intentona Comunista (principais
	
	
	focos revoltosos: dois quartéis no
	
	
	Rio de Janeiro). Forte repressão
	
	
	governamental e prisão de
	
	
	praticamente toda a cúpula
	
	
	comunista. Vargas passa a
	
	
	governar por Estado de Sítio.
	
	
	
	
	
	– Campanha sucessória presidencial.
	
	– Divulgação, pelo governo, do “Plano Cohen” (projeto de insurreição
	1937
	comunista, forjado pelos integralistas, e descoberto por um oficial do Exército).
	
	– Golpe de Estado de Vargas, com apoio das Forças Armadas e da maior parte
	
	
	
	dos setores conservadores. Dissolução do Congresso Nacional e outorga de uma
	
	Constituição autoritária (a “Polaca”).
– Fase do Estado Novo, dentro da Era Vargas. Os partidos políticos são extintos 1937/45 e não mais se realizam eleições. Instaura-se uma ditadura e os estados voltam a
ser governados por interventores nomeados.
– Criação do Conselho Nacional do Petróleo, dentro do intervencionismo econômico de orientação nacionalista
1938	característico da Era Vargas
–“Putsch” (tentativa de golpe) Integralista. Desarticulação da extrema direita brasileira.
Para garantir a presença do Estado getulista no conjunto das forças que lutavam contra as ditaduras nazifascistas, Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estados Unidos, chegou a visitar o ditador brasileiro. A partir
	
	
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– Entra em vigor a Consolidação das Leis do Trabalho, código trabalhista inspirado na “Carta del Lavoro” da Itália Fascista.
disso, o Brasil entrou na guerra e o Nordeste passou a sediar as bases que permitiriam a chegada de recursos aos Aliados na grande ofensiva do Norte da África. Em troca, viriam os milhões de dólares que garantiriam a instalação da Usina Siderúrgica de Volta Redonda.
	
	– Elaboração de um Plano
	
	
	Quinqüenal que enfatiza o
	
	1939
	estímulo à atividade industrial,
	
	
	dentro da “política de substituição
	
	
	
	
	
	das importações” implementada
	
	
	por Vargas.
	
	
	
	
	
	– Elaboração do Plano Siderúrgico
	
	
	Nacional, dentro do projeto
	
	1940
	varguista de implantar as
	
	
	“indústrias de base” no Brasil.
	
	
	
	
	
	– Instituição do salário-mínimo, já
	
	
	previsto na Constituição de 1934.
	
	
	
	
	
	– Criação da Companhia
	
	
	Siderúrgica Nacional e início da
	
	1941
	construção da Usina Siderúrgica de
	
	
	Volta Redonda, com empréstimos
	
	
	
	A manipulação das massas urbanas de cima
	
	e apoio tecnológico dos Estados
	para baixo, a partir dos seus próprios
	
	Unidos.
	
	
	
	anseios, foi a marca predominante da
	
	
	
	
	
	
	
	– Devido ao torpedeamento de
	política populista. Para a eficácia desse
	
	navios brasileiros em nosso litoral, processo, contava-se com os atributos
	
	o Brasil declara guerra à Alemanha pessoais do líder, como o carisma e o
	
	e Itália (a declaração de guerra ao
	discurso pleno de demagogia em que eram
	1942 Japão, terceiro membro do Eixo, é
	incorporados jargões como “bem-estar
	
	de 1944). Retomada da extração da social”, “paz social” e outros, de ampla
	
	borracha na Amazônia devido ao
	aceitação popular.
	
	domínio implementado pelos
	
	
	japoneses na Malásia (1942-45).
	
1943
– “Manifesto dos Mineiros” em prol da redemocratização do Brasil.
– Participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB), do Exército, e de um 1944/45 destacamento da Força Aérea na luta contra os alemães na Itália. Principal
vitória brasileira: Monte Castelo.
– Diante da crescente pressão interna e também por causa do enfraquecimento das ideologias de extrema-direita, Vargas adota medidas liberalizantes: afrouxamento da censura, libertação dos presos políticos, permissão para o funcionamento de partidos e fixação de eleições presidenciais para o dia 2 de
1945	dezembro.
– A União Democrática Nacional (UDN) lança a candidatura do brigadeiro Eduardo Gomes à Presidência da República.
– O Partido Social Democrático (PSD) lança a candidatura presidencial do general Eurico Gaspar Dutra.
	
	
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– O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), apoiado pelo PCB, inicia a Campanha
Queremista (“Queremos Getúlio!”).
– Vargas é deposto por um golpe militar. José Linhares, presidente do Supremo Tribunal Federal, assume interinamente a Presidência da República. Fim da Era Vargas.
– Eleições para presidente e também para o Congresso Constituinte, vitória do general Dutra, com o apoio expresso de Vargas. Forma-se a aliança PSD–PTB, que predominará na política brasileira até 1964.
1946/64 – REPÚBLICA POPULISTA.
1946	– Posse de Dutra na Presidência.
– Posse de Dutra na Presidência.
– Redemocratização do País, com a promulgação de uma nova Constituição, semelhante à de 1934 (principais diferenças:
1946	mandato presidencial de cinco anos, inexistência de deputados classistas e restabelecimento do cargo de vice-presidente da República, a quem cabe presidir o Senado).
	
	– Cassação do PCB e ruptura de
	
	
	relações diplomáticas com a
	
	1947
	URSS, dentro da política de
	A construção de Brasília foi a última das
	
	alinhamento do Brasil com os
	
	
	
	metas a ser incluída no Plano de Metas de
	
	Estados Unidos (contexto
	
	
	
	Juscelino Kubitschek de Oliveira. Sua
	
	internacional: “Guerra Fria“).
	
	
	
	justificativa: a construção da cidade, que
	
	
	
	
	– Diante da crise provocada pela
	
	
	
	passaria a ser a nova capital do País, seria
	
	liberalização da economia
	o principal pólo de uma arrojada proposta
	1949
	(excessiva importação de
	de interiorização.
	
	supérfluos), o governo Dutra volta
	
	
	
	
	
	ao intervencionismo e elabora o
	
	
	Plano SALTE.
	
	
	
	
	
	– Eleição de Getúlio Vargas para a
	
	1950 Presidência da República (posse no
	
	
	ano seguinte).
	
	
	
	1951
	– Decreto presidencial impondo o limite de 10% anuais para a remessa de
	
	lucros de empresas estrangeiras instaladas no País.
	
	
– Criação da Petrobras, empresa estatal com monopólio sobre a prospecção, 1953 extração e refinação de petróleo no Brasil, respeitando-se as refinarias já em
funcionamento no País.
– Elevação do salário-mínimo em 100%. Demissão de João Goulart do cargo de Ministro do Trabalho.
– Campanha do jornalista Carlos Lacerda, filiado à UDN e diretor da Tribuna
	1954
	da Imprensa, do Rio de Janeiro, contra a administração de Vargas.
	
	– Atentado na rua Tonelero (Catete – Rio de Janeiro) contra Carlos Lacerda e
	
	
	
	morte do oficial da Aeronáutica, Rubem Vaz, que o acompanhava.
	
	– Pressão militar para a renúncia de Vargas, que se suicida.
	
	– O vice Café Filho assume a Presidência da República.
	
	
	1955
	– Instrução 113 da SUMOC (Superintendência da Moeda e do Crédito,
	
	antecessora do Banco Central), considerando como capital os equipamentos
	
	
	
	
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importados por empresas estrangeiras para suas fábricas no Brasil.
– Eleição da chapa Juscelino Kubitschek (PSD)–João Goulart (PTB) para presidente da República e vice.
– A UDN e setores militares (sobretudo da Aeronáutica e da Marinha) manifestam-se contra a posse de JK.
– Café Filho licencia-se por enfermidade e seu substituto interino, Carlos Luz (presidente da Câmara dos Deputados), é deposto pelo general Teixeira Lott, favorável à posse de JK.
– O vice-presidente do Senado, Nereu Ramos, assume a Presidência interinamente, nela permanecendo até à posse de Juscelino.
– O Congresso aprova o impeachment do presidente Café Filho.
1956/61 – Presidência de Juscelino Kubitschek, que procura pôr em prática um Plano de Metas de sua autoria. Desenvolvimentismo e abertura do País às multinacionais.
1956	– Criação do Grupo Executivo da Indústria Automobilística.
– Luís Carlos Prestes, na clandestinidade desde 1948, ressurge em público, 1958 evidenciando a crescente participação dos comunistas na vida política
(infiltrados em outros partidos ou agindo abertamente como tais).
– O Brasil rompe com o FMI.
– Criação da Superintendência do
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Desenvolvimento do Nordeste 1959 (SUDENE).
– A inflação atinge o índice de 39,5% ao ano.
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A renúncia do presidente Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961, deu início a um dos períodos mais tumultuados da História do Brasil Contemporâneo. Os acontecimentos que se seguiram ao surpreendente ato de Jânio Quadros apontavam para uma crise muito mais profunda: a da República Populista.
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– Inauguração de Brasília.
1960	– Inauguração da Rodovia Belém– Brasília.
	
	
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	– Jânio Quadros, eleito pelasoposições, toma posse na
	
	
	Presidência. O vice-presidente é
	
	
	João Goulart, do PTB (na época, a
	
	
	eleição para presidente e vice não
	
	
	era vinculada).
	
	
	– Supressão dos subsídios
	
	
	concedidos por JK às importações
	
	
	de trigo e de petróleo. O Brasil
	
	
	reata relações com o FMI.
	
	
	– “Política externa independente”
	
	
	em relação aos Estados Unidos: o
	
	
	Brasil vota contra a expulsão de
	
	1961
	Cuba da OEA e Jânio condecora o
	
	
	ministro cubano “Che” Guevara.
	
	
	
	
	
	– Crescente oposição conservadora
	
	
	(líder: Carlos Lacerda) e renúncia
	
	
	de Jânio Quadros.
	
	
	– Crise institucional. A cúpula das
	
	
	Forças Armadas se opõe à posse
	
	
	do vice João Goulart na
	
	
	Presidência. Solução de
	
	
	compromisso: Ato Adicional à
	
	
	Constituição de 1946, instituindo o
	
	
	sistema parlamentarista após a
	
	
	Campanha da Legalidade, liderada
	
	
	por Leonel Brizola.
	
	
	– Posse de João Goulart (“Jango”).
	
	
	
	
	
	
	–
	Referendo restabelece o
	
	
	
	sistema presidencialista.
	
	
	–
	Estabelecimento do Plano
	
	1963
	
	Trienal.
	
	
	
	– Crescente esquerdização
	
	
	
	
	
	
	
	do governo Goulart. Jango
	
	
	
	propõe as “Reformas de
	
	
	
	Base” (agrária, bancária,
	
	
	
	
	
	
	
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	– Crise econômica e crescente
	No célebre comício da Central do Brasil, no
	
	mobilização da classe média contra
	Rio de Janeiro (13/3/1964), Jango
	
	o governo: Marcha da Família com
	discursou para dezenas de
	
	Deus pela Liberdade.
	milhares de participantes; em tom de
	
	Golpe militar, apoiado pelos
	desafio, o residente assumia o compromisso
	
	setores conservadores da vida
	público de realizar as Reformas de Base.
	
	política e da sociedade civil, contra
	Com isso, despertou o temor dos setores
	
	João Goulart, que foge do País. O
	conservadores e criou as condições para o
	196 4
	Congresso elege o marechal
	golpe militar de 31 de março.
	
	Humberto Castelo Branco
	
	
	presidente
	
	
	da República. Antes da eleição de
	
	
	Castelo Branco, o “Alto Comando
	
	
	da Revolução” põe em vigor o Ato
	
	
	Institucional nº 1, que autoriza o
	
	
	governo a cassar mandatos e
	
	
	suspender direitos políticos por dez
	
	
	
	
Governos Militares (Regime Autoritário)
– Cassação de inúmeros líderes políticos, sindicais e estudantis, com destaque para João Goulart, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e Leonel Brizola.
– Queda da inflação, que no final do governo Goulart alcançara o índice de 100% ao ano.
1965	– Após a vitória de candidatos da oposição para os governos estaduais da Guanabara, Minas Gerais e Goiás, o presidente Castelo Branco edita o Ato Institucional nº 2, que extingue os partidos políticos existentes e institui o bipartidarismo, consubstanciado na ARENA (partido da situação) e MDB (partido da oposição).
	
	– Em fevereiro, Castelo Branco edita o Ato Institucional nº 3 (eleições indiretas
	1966 para os governos estaduais) e em dezembro, o Ato Institucional nº 4 (convocação
	
	extraordinária do Congresso para aprovar um novo projeto constitucional).
	
	
	
	– Janeiro: o Congresso Nacional promulga nova Constituição, de acordo com
	
	o projeto constitucional encaminhado pelo governo.
	
	– Carlos Marighella forma a Aliança Libertadora Nacional, organização
	
	clandestina voltada para a luta armada contra o governo.
	1967
	– Março: o Congresso aprova a Lei de Seguranca Nacional. O segundo
	
	presidente militar, marechal Costa e Silva, assume o governo.
	
	– Setembro: Carlos Lacerda e Juscelino Kubitschek lideram a formação de
	
	uma “Frente Ampla” – com adesão de João Goulart, exilado no Uruguai –
	
	exigindo anistia, uma Assembleia Constituinte e eleições diretas.
	
	
	
	– Manifestações de rua reúnem milhares de pessoas contra o regime militar.
	
	– Morte do estudante Edson Luís, de cujo enterro, no Rio de Janeiro, participam
	
	dezenas de milhares de pessoas. Passeata dos Cem Mil.
	1968
	– O deputado Márcio Moreira Alves (do MDB) pronuncia um discurso
	
	considerado injurioso às Forças Armadas. A Câmara dos Deputados nega
	
	
	
	autorização para que o parlamentar seja processado.
– Dezembro: o governo edita o Ato Institucional nº5, que concede ao presidente da República poderes excepcionais por tempo indeterminado.
– Agosto: o presidente Costa e Silva sofre um enfarte. O vice-presidente Pedro 1969 Aleixo (civil) é impedido de assumir a Presidência. O governo passa a ser
exercido, interinamente, por uma junta formada pelos três ministros militares.
	
	
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	– Outubro: a cúpula militar escolhe para presidente o general Emílio Garrastazu
	
	Médici, com mandato de cinco anos. Para combater a luta armada contra o
	
	governo, é criada em São Paulo a Operação Bandeirante (OBAN).
	
	
	
	– Maio: a Operação Bandeirante (OBAN) dá origem ao DOI-CODI (Departamento
	
	de Operações e Informações – Centro de Operações de Defesa Interna) – aparelho
	1970
	repressivo organizado pelos militares, com apoio das polícias estaduais.
	
	– Julho: o Brasil ganha o tricampeonato mundial de futebol.
	
	
	
	– Novembro: a ARENA vence as eleições legislativas; entretanto, os votos nulos e
	
	brancos alcançam a marca de 30%.
	
	
	1971
	– Morte de Carlos Lamarca, que organizara uma guerrilha rural no Vale do Ribeira
	
	(SP).
	
	
	
	
	1972
	– Auge do “Milagre Econômico Brasileiro”.
– Na cúpula das Forças Armadas, os “castelistas” conseguem lançar a candidatura do general Ernesto Geisel à Presidência, contra os desejos da chamada “linha
1973	dura”.
– Fim da guerrilha do Araguaia, último episódio da luta armada contra o regime militar.
– Março: o general Ernesto Geisel assume a Presidência da República. Em seu governo, tem início a abertura (distensão) política, que o próprio Geisel define
1974	como “lenta, gradual e segura”.
– Novembro: eleições para as Assembleias Legislativas Estaduais e para o Congresso Nacional, com o MDB obtendo expressiva votação.
– Apesar de um certo abrandamento da censura à imprensa, ocorrem inúmeras 1975 prisões de elementos considerados subversivos. O jornalista Vladimir Herzog é
morto sob tortura nas dependências do DOI-CODI de São Paulo.
– Janeiro: morre no DOI-CODI
de São Paulo o operário Manuel Fiel Filho; o presidente Geisel afasta o comandante do II Exército.
1976	– O ministro da Justiça, Armando Falcão, põe em vigor a
determinação conhecida como
“Lei Falcão”, que limita o acesso dos candidatos ao rádio e à televisão durante a campanha eleitoral.
	
	– Geisel destitui o general Sílvio
	
	
	Frota, ministro do Exército e
	
	
	principal representante da “linha
	
	
	dura”. Entrada em vigor do
	O movimento das Diretas-Já congregou todos os
	
	“Pacote de Abril”, que
	
	
	
	segmentos da sociedade civil, numa das maiores
	1977
	estabelece um mandato de seis
	
	
	
	campanhas da nossa História. A esperança da
	
	anos para o próximo presidente
	
	
	
	maioria da população morreria no Congresso
	
	da República e cria os
	
	
	
	Nacional, onde a Emenda Dante de Oliveira foi
	
	
	
	
	“senadores biônicos” (eleitos por derrotada; restava, apenas, a eleição indireta no
	
	voto indireto,em número de um
	Colégio Eleitoral.
	
	senador por estado).
	
	
	
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– Maio: greve dos metalúrgicos do ABC, na Grande São Paulo.
1978	– Outubro: extinção (mas não revogação) do Ato Institucional nº 5.
– Março: o general João Batista Figueiredo assume a Presidência da
República. Nova greve dos metalúrgicos do ABC mobiliza
1979	180.000 operários.
– Agosto: o projeto de anistia ampla, geral e irrestrita política é aprovado pelo Congresso.
– Reforma partidária e extinção da ARENA e do MDB.
– Libertação dos presos políticos 1980 e autorização para os exilados
retornarem ao País.
– O governo restabelece eleições diretas para os cargos do Executivo, exceto para presidente da República e prefeitos das capitais e áreas de
1981	segurança nacional.
– Abril: 330 mil operários param durante 41 dias, enfrentando violenta repressão. Luís Inácio da Silva (Lula) se destaca como principal líder sindical.
	1982
	– Eleições diretas para governador, suspensas desde 1966.
	1983
	– Surge a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
	1984
	– Campanha das “Diretas-Já” reúne multidões nas principais capitais do País;
	
	mas a emenda Dante de Oliveira, que as instituiria, é rejeitada no Congresso.
	
	
	
	
	Nova República (a partir de 1985)
	
	
	
	– Janeiro: em eleições indiretas para a Presidência da República, o candidato
	
	oposicionista Tancredo Neves derrota o situacionista Paulo Maluf.
	1985
	– Março: na véspera de sua posse, Tancredo Neves é hospitalizado. O vice José
	
	Sarney é empossado interinamente na Presidência da República. Fim dos
	
	
	
	GOVERNOS MILITARES e início da NOVA REPÚBLICA. Em 21 de abril, é
	
	anunciada a morte de Tancredo Neves.
	
	
	1986
	– O presidente Sarney lança o “Plano Cruzado”, numa tentativa de estabilizar a
	
	economia.
	
	
	
	
	1987
	– Instala-se o Congresso Constituinte, presidido pelo deputado Ulysses Guimarães.
	1988
	– O Congresso promulga a nova Constituição.
	
	– Dezembro: Chico Mendes, seringueiro e ecologista, é assassinado no Acre.
	
	
	
	
	
	– Realizações das primeiras eleições presidenciais diretas após o golpe de 1964.
	1989
	No segundo turno, é eleito Fernando
	
	Collor de Melo, do PRN, derrotando Luís Inácio Lula da Silva, do PT.
	
	
	
	
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– Posse de Fernando Collor de Melo. Implantação do “Plano Collor”, que muda a
1990 moeda em vigor e retém, por 24 meses, depósitos feitos em contas-correntes ou em poupanças.
– Escândalos sucessivos abalam o
1991	governo Collor. A inflação retoma seu processo ascensional.
	
	– Setembro: Fernando Collor
	
	
	renuncia à Presidência pouco antes
	
	
	de sofrer impeachment pelo
	
	1992 Congresso, que o declara inelegível
	
	
	por oito anos. O vice-presidente,
	
	
	Itamar Franco, torna-se presidente
	
	
	efetivo.
	
	
	
	
	
	– Plebiscito mantém a forma de
	
	
	governo republicana e o sistema
	
	1993 presidencialista, contra a forma
	
	
	monárquica e o sistema
	
	
	parlamentarista.
	
	
	
	Durante o ano de 1992, o povo foi para as ruas
	
	– Março: o ministro da Fazenda,
	
	
	Fernando Henrique Cardoso,
	em protesto contra os desmandos do governo
	
	anuncia um novo plano econômico, Collor de Mello. Para não sofrer o
	
	denominado Plano Real.
	impeachment, o presidente renunciou; a
	
	Preliminarmente, entra em vigor
	campanha popular assinalaria, também, o
	
	uma unidade monetária virtual: a aparecimento de um novo personagem: os
	
	URV (Unidade Referencial de
	“caraspintadas”.
	1994
	Valor), que altera diariamente o
	
	
	valor da moeda corrente (cruzado
	
	
	
	
	
	novo).
	
– Julho: entra em vigor uma nova moeda: o real. Interrupção do processo inflacionário.
– Outubro: eleições para presidente da República, Fernando Henrique Cardoso vence no primeiro turno.
– Janeiro: posse de Fernando Henrique Cardoso, que prioriza a consolidação da 1995 nova moeda e o esforço para impedir a volta da inflação. Nascimento do
MERCOSUL.
	1996
	– Eliminação progressiva das medidas comerciais protecionistas, com a tarifa
	
	
	
	alfandegária máxima caindo de 105% para 32%.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1997
	– O Congresso aprova emenda constitucional permitindo a reeleição para a chefia
	
	
	
	do Executivo em nível nacional, estadual e municipal.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1998
	– Reeleição de Fernando Henrique Cardoso, vencedor no primeiro turno das
	
	
	
	eleições presidenciais.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	– Janeiro: Fernando Henrique Cardoso inicia seu segundo mandato presidencial.
	
	
	1999
	No mesmo mês, o Banco Central põe fim à “âncora cambial” (manutenção do
	
	
	
	
	dólar norte-americano em um patamar cambial artificialmente baixo).
	
	
	
	
	
	
	
	2000
	– A crise econômica da Argentina e a desaceleração global abalam a economia
	
	
	
	brasileira.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2001
	– O desemprego mantém-se em patamares elevados.
	
	
	
	– Julho: racionamento na distribuição de energia elétrica que dura vários meses.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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– Vitória do candidato oposicionista Luís Inácio Lula da Silva (PT) à presidência 2002 da República, mas os partidos situacionistas (PMDB, PSDB e PFL) conservam a
maioria dos governos estaduais. Antes das eleições, forte desvalorização do real em relação ao dólar.
– Janeiro: posse de Luís Inácio Lula da Silva na Presidência da República. O novo governo mantém a política econômica de seu antecessor: controle da inflação por meio de juros altos, fiscalismo e busca de um elevado superávit primário. Primeiras conseqüências: redução dos índices inflacionários e recuo do câmbio do dólar, mas também aumento do desemprego, perda de poder aquisitivo pela população e diminuição das atividades econômicas. Os projetos sociais da campanha eleitoral, sobretudo o Fome Zero, não decolam.
– Maio: o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) intensifica a invasão de propriedades, sobretudo no RS. A resistência dos fazendeiros aumenta a tensão social no campo.
– Agosto: explosão de um Veículo Lançador de Satélites (VLS) na Base de Alcântara (MA), matando 21 técnicos, compromete o programa espacial brasileiro.
2003	– Morre em Bagdá (Iraque), vítima de um atentado terrorista, o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Melo, chefe da missão humanitária da ONU naquele país e que já se destacara em Kossovo e em Timor Leste, dirigindo atividades similares.
– A Câmara dos Deputados aprova em primeira votação o projeto de reforma da Previdência apresentado pelo governo: fixação de limites para as aposentadorias (com favorecimento dos membros do Judiciário) e extensão da cobrança de contribuição previdenciária aos aposentados.
– Setembro: a Câmara dos Deputados aprova em primeira votação o projeto de reforma tributária, abrindo espaço para um aumento da carga fiscal sobre pessoas físicas e jurídicas.
– Dezembro: o presidente Lula discursa na Assembleia Geral da ONU propondo a criação de um fundo mundial de combate à fome.
– É criado o Ministério da Coordenação Política, esvaziando parte das funções

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