Buscar

2017GCS 105 08 Classificação de solos final

Prévia do material em texto

Classificação dos solos 
Sistema Brasileiro de Classificação de 
Solos 
Prof. Sérgio Henrique Godinho Silva 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS 
GCS105 – Geologia e Pedologia 
 
 Solos – variação em geral gradativa (às vezes abrupta – 
mudança no material de origem) 
 
 Ocorrem como um continuum na paisagem 
 Sistemas de classificação de solos 
 
 Diversos sistemas no mundo todo 
 
 Alguns para classificar solos do mundo todo – Soil 
Taxonomy (EUA) e WRB (FAO/UNESCO, IUSS) 
 
 Outros, só para solos nacionais (Brasil, Canadá, Rússia, 
China, Austrália, Nova Zelândia, Holanda, Franca, 
classificação numérica, etc.) 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
 
 1999 – Lançado nacionalmente o SiBCS 
 
 2006 – Segunda edição 
 
 2013 - Terceira edição 
 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Estrutura 
 
 Morfogenético (características morfológicas e genéticas) 
 
 
 
 
Foto: M.A.Toma 
Foto: S.H.G.Silva 
Foto: S.H.G.Silva 
Foto: W.J.R.Santos 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Estrutura 
 
 Hierárquico (segue ordem de prevalência) 
 
 
 
 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Estrutura 
 
 Multicategórico (níveis categóricos diferentes) 
 
 
 
 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Estrutura 
 
 Aberto (permite alterações sem comprometer a estrutura) 
 
 
 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Estrutura 
 
 Seis níveis categóricos: 
 
 
 
 Ordem 
Subordem 
Grande Grupo 
Subgrupo 
Família 
Série 
Em desenvolvimento 
Poucas classes 
Indivíduos mais heterogêneos 
entre si numa mesma classe 
Ex.: Latossolos (ex. LVdf, LAx) 
Muitas classes 
Indivíduos mais homogêneos 
entre si numa mesma classe 
Ex.: LVdf, LAx, CXbd 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Estrutura 
 
 Seis níveis categóricos: 
 
 
 
 
Ordem 
Subordem 
Grande Grupo 
Subgrupo 
Latossolos 
Ex.: Latossolo Vermelho Distrófico típico 
Acréscimo de nomes 
a cada nível 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Estrutura 
Ordem 
Luvissolos 
Planossolos 
Nitossolos 
Gleissolos Vertissolos 
Plintossolos 
Espodossolos 
Chernossolos 
Organossolos Neossolos 
Cambissolos Argissolos 
Latossolos 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Estrutura 
Ordem 
Luvissolos 
Planossolos 
Nitossolos 
Gleissolos Vertissolos 
Plintossolos 
Espodossolos 
Chernossolos 
Organossolos 
Cambissolos Argissolos 
Latossolos 
Subordem 
Flúvico Regolítico Quartzarênico Litólico 
 Neossolos 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Estrutura 
Ordem 
Luvissolos 
Planossolos 
Nitossolos 
Gleissolos Vertissolos 
Plintossolos 
Espodossolos 
Chernossolos 
Organossolos 
Cambissolos Argissolos 
Latossolos 
Subordem 
Flúvico Regolítico Quartzarênico 
Grande Grupo 
Húmico Distroúmbrico Carbonático Chernossólico Hístico Distrófico Eurtoúmbrico Eutrófico 
 Neossolos 
Litólico 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Estrutura 
Ordem 
Luvissolos 
Planossolos 
Nitossolos 
Gleissolos Vertissolos 
Plintossolos 
Espodossolos 
Chernossolos 
Organossolos 
Cambissolos Argissolos 
Latossolos 
Subordem 
Flúvico Regolítico Quartzarênico 
Grande Grupo 
Húmico Distroúmbrico 
Subgrupo 
Carbonático Chernossólico Hístico Eutroúmbrico Eutrófico 
fragmentário 
 Neossolos 
Litólico 
 Distrófico 
típico 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Estrutura 
Neossolo Litólico Distrófico típico 
Ordem 
Luvissolos 
Planossolos 
Nitossolos 
Gleissolos Vertissolos 
Plintossolos 
Espodossolos 
Chernossolos 
Organossolos 
Cambissolos Argissolos 
Latossolos 
Subordem 
Flúvico Regolítico Quartzarênico 
Grande Grupo 
Húmico Distroúmbrico 
Subgrupo 
Carbonático Chernossólico Hístico Eutroúmbrico Eutrófico 
fragmentário 
 Neossolos 
Litólico 
 Distrófico 
típico 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
 
 O que é classificado? 
 
 Perfil 
 
 Até qual profundidade? 
 
 200 cm 
 
 300 ou 400 cm em casos especiais 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Há 13 ordens 
 
 Nomes são formados por radical consagrado + sufixo 
“ssolo” 
 
 Evidências deixadas no solo por processos pedogenéticos 
 
 Baseia-se na presença ou ausência de horizontes e 
atributos diagnósticos e propriedades facilmente 
identificáveis no campo 
 
 
 
 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Superficiais 
 
 Horizonte hístico 
 
- Resultante de acúmulo de resíduos orgânicos em diferentes 
graus de decomposição 
- Elevado teor de matéria orgânica (> 80 g kg-1), 
- Cor, em geral, muito escura 
- H – condições de excesso de água; O – drenagem livre 
- Espessura mínima variável (> 10 cm ou > 20 cm ou > 40 cm) 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Superficiais 
 
 Horizonte hístico 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Superficiais 
 
 Horizonte A chernozêmico 
 
- Mineral 
- Cor escura 
- Alta saturação por bases (>65%) 
- Relativamente espesso (limite mínimo variável) 
 
 
 
 
Foto: M.A.Toma 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Superficiais 
 
 Horizonte A húmico 
 
- Mineral 
- Valor e croma <= 4 
- Saturação por bases <65% 
- Espessura e conteúdo de carbono 
orgânico variáveis 
 
 
 
Foto: Z.R.Souza 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Superficiais 
 
 Horizonte A proeminente 
 
- Mineral 
- Características semelhantes às do 
A chernozêmico, mas com saturação 
por bases <65% 
- Difere do húmico pelo teor de 
C orgânico, espessura e teor de argila 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Superficiais 
 
 Horizonte A antrópico 
 
- Formado ou modificado pelo uso contínuo 
pelo homem (residência, cultivo prolongado, etc.) 
com adições de matéria orgânica 
- Fragmentos de cerâmica, artefatos, ossos 
e conchas. 
 
 
 
Foto: S. H. Shimizu 
Foto: S. H. Shimizu 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Superficiais 
 
 Horizonte A fraco 
 
- Mineral 
- Fracamente desenvolvido 
- Cores mais claras 
- Se espessura < 5 cm, independentemente 
de outras características, já é considerado 
 A fraco 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Superficiais 
 
 Horizonte A moderado 
 
- Não se enquadra nas definições 
anteriores 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Subsuperficiais 
 
 Horizonte B textural 
 
- Mineral subsuperficial 
- Incremento de argila (maiores teores 
que o A e E) 
- Vários processos (iluviação, 
formação in situ, destruição/perda de 
argila do horizonte A, etc. 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileirode Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Subsuperficiais 
 
 Horizonte B latossólico 
 
- Mineral subsuperficial 
- Constituintes evidenciam estágio 
avançado de intemperismo 
- Intensa dessilicificação 
- Lixiviação de bases 
- Concentração residual de sesquióxidos 
e/ou argilominerais 1:1 e minerais mais 
resistentes ao intemperismo 
 
 
 
Foto: G.C.Poggere 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Subsuperficiais 
 
 Horizonte B incipiente 
 
- Alterações químicas e físicas 
em grau não muito avançado 
- Desenvolvimento de unidades 
estruturais 
- Mínimo 10 cm de espessura 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Subsuperficiais 
 
 Horizonte B nítico 
 
- Subsuperficial de textura argilosa 
ou muito argilosa 
- Nenhum ou pouco incremento de 
argila em relação ao horizonte A 
(gradiente textural =< 1,5) 
- Cerosidade 
- Estrutura bem 
desenvolvida 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Subsuperficiais 
 
 Horizonte B espódico 
 
- Mineral subsuperficial 
- Espessura mínima de 2,5 cm 
- Acúmulo iluvial de matéria orgânica 
humificada combinada com Al, 
podendo ou não conter Fe 
 
 
 Foto: S. H. Shimizu 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Subsuperficiais 
 
 Horizonte B plânico 
 
- Tipo especial de B textural 
- Mudança textural abrupta 
- Permeabilidade lenta ou muito lenta 
 
 
 
Foto: S. H. Shimizu 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Subsuperficiais 
 
 Horizonte E álbico 
 
- Mínimo 1 cm de espessura 
- Remoção de material coloidal mineral 
e orgânico 
- Cores, em geral, claras, determinadas 
pela cor das partículas de areia e silte 
 
 
 
Foto: S. H. Shimizu 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Subsuperficiais 
 
 Horizonte plíntico 
 
- Presença de plintita em quantidade igual ou superior a 15% 
(volume) e espessura de pelo menos 15 cm 
 
 
 
Foto: S. H. Shimizu 
Foto: F. Bispo 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Subsuperficiais 
 
 Horizonte glei 
 
- Espessura >= 15 cm 
- Cores neutras (acinzentadas e 
esbranquiçadas) devido à redução do ferro 
e sua prevalência no estado reduzido 
(se presente) por ação de microrganismos 
ausência de oxigênio (p.e. água estagnada) 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Subsuperficiais 
 
 Horizonte vértico 
 
- Minerais de argila expansíveis 
provocam slickensides 
- Fendas no período seco 
- Espessura mínima de 20 cm 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordem 
 
 Horizontes diagnósticos – Subsuperficiais 
 
 Outros: 
Duripã; 
Fragipã 
Horizonte sulfúrico 
Horizonte cálcico 
Horizonte petrocálcilco 
Horizonte concrecionário 
Horizonte litoplíntico 
 
 
 
 
Foto: S. H. Shimizu 
Foto: S.H.G.Silva 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
 
Mapa de solos do Brasil 
Foto: S. H. Shimizu 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Argissolos (argilla – acumulação de argila) 
 
 Solos de argila de atividade baixa ou alta com V% baixa 
 Horizonte diagnóstico B textural 
 Com ou sem cerosidade 
 Distrófico 
 
 
 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Argissolos (argilla – acumulação de argila) 
 
 Presente em diferentes regiões do Brasil (26,8% em área) 
 
 
 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Luvissolos (Luere – lavar, acúmulo de argila) 
 
 Horizonte B textural com argila de alta atividade e alta 
saturação por bases 
 Abaixo de horizonte A ou E 
 Semelhante aos Argissolos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: Santos et al. (2015) 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Luvissolos (Luere – lavar, acúmulo de argila) 
 
 No Brasil, ocupa 2,81% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: M.A.Toma 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Cambissolos (cambiare – trocar, solo em formação) 
 
 Solo em transição 
 Horizonte diagnóstico B incipiente 
(< 50 cm) 
 Maiores valores de silte, CTC e 
fertilidade 
 Menos intemperizado (minerais 
primários) 
 Ki > 2,2 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Cambissolos (cambiare – trocar, solo em formação) 
 
 Ocupam 5,43% do Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Gleissolos (Gley– massa de solo pastosa) 
 
 Dominância de atributos que evidenciam gleização, 
inclusive em profundidade 
 Horizonte diagnóstico glei 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva Foto: S.H.G.Silva 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Gleissolos (Gley– massa de solo pastosa) 
 
 Locais de drenagem dificultada 
 Comum em áreas abaciadas 
(acúmulo de água) 
 Ocupa 4,6% do Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Latossolos (Lat – material altamente alterado, tijolo) 
 
 Horizonte diagnóstico B latossólico 
 Remoção de sílica, bases e acúmulo 
 residual de óxidos de Fe e Al (ferralitização) 
 Profundos, homogêneos 
 Sem incremento considerável 
de argila do horizonte A para o B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: G.C.Poggere 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Latossolos (Lat – material altamente alterado, tijolo) 
 
 Solo que ocupa maior área percentual no Brasil (31,61%) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Organossolos (Organikós – compostos orgânicos) 
 
 Solos com horizonte hístico 
 Espessura de pelo menos 40 cm 
e com mais de 80 g kg-1 de C org 
 Em ambientes com acúmulo de 
material orgânico (locais mal 
drenados ou altitude (baixas 
temperaturas e pobre em nutrientes) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Organossolos (Organikós – compostos orgânicos) 
 
 Ocupam 0,03% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Neossolos (Neos – novo) 
 
 Solos pouco desenvolvidos 
 Ausência de horizonte B 
 Sequência hor. A sobre C ou A sobre rocha (camada R) 
 Insuficiência de expressão de atributos diagnósticos que 
caracterizam os diversos processos de formação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: S. H. Shimizu 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Neossolos (Neos – novo) 
 
 Ocupam 13,28% no Brasil 
 Litólicos e Regolítcos – áreas mais movimentadas ou 
agentes bioclimáticospouco ativos 
 Quartzarênicos – predomínio de quartzo na fração areia 
 Flúvico – sujeito a deposições periódicas de material 
aluvial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Nitossolos (Nitidus – brilhante) 
 
 Horizonte B nítico (Bt), abaixo de qualquer A 
 Argila de baixa atividade 
 Cerosidade bem expressa e estrutura bem desenvolvida 
 Pequeno gradiente textural 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Nitossolos (Nitidus – brilhante) 
 
 Ocupa 1,2% do Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: Santos et al. (2015) 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Plintossolos (Plinthos – ladrilho) 
 
 Presença de horizonte plíntico (plintita em mais de 15% 
em volume), concrecionário ou petroplíntico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: F.H.A.Bispo 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Plintossolos (Plinthos – ladrilho) 
 
 Ocorre em 6,82% do território brasileiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: F.H.A.Bispo 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Chernossolos (chern – escuro, rico em matéria orgânica) 
 
 Horizonte A chernozêmico 
 Argila de atividade alta nos horizontes A e B 
 Alta saturação por bases 
 Com ou se acúmulo de CaCO3 
 Bt ou Bi 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Chernossolos (chern – escuro, rico em matéria orgânica) 
 
 Ocupam 0,46% do Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: M.A.Toma 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Espodossolo (spodos – cinza vegetal) 
 
 Horizonte diagnóstico B espódico, em geral abaixo de 
horizonte E ou A 
 Formado por complexação de ácidos orgânicos com Fe e 
Al acumulando-se em subsuperfície 
 Ortstein 
 Comum em florestas de coníferas em 
clima temperado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: S.H.Shimizu 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Espodossolo (spodos – cinza vegetal) 
 
 No Brasil, ocupa 1,98% 
 Locais mal drenados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: S. H. Shimizu 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Planossolos (Planus – plano, horizontal) 
 
 Horizonte B plânico 
 Grande incremento de argila em 
 relação ao horizonte sobrejacente A 
ou E 
 Imperfeitamente a mal drenado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: S. H. Shimizu 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Planossolos (Planus – plano, horizontal) 
 
 Ocorre em 2,76% do Brasil 
 Grandes várzeas do RS 
plantio de arroz inundado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Vertissolos (vertere – materia de solo da superfície 
para a subsuperfície) 
 
 Horizonte vértico subjacente ao A 
 Presença de minerais 2:1 expansivos 
 Fendas no período seco 
 Microrelevo gilgai 
 Slickensides (superfícies de fricção 
 devido aos movimentos de contração 
 e expansão) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva 
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
Ordens 
Vertissolos (vertere – materia de solo da superfície 
para a subsuperfície) 
 
 Ocorre em 0,21% do Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: S.H.G.Silva

Continue navegando