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Latossolos INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS CURSO: ENGENHARIA AGRONÔMICA COMPONENTE CURRICULAR: CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS Ana Luiza C. de Souza Gesiane Santos de Sousa Graduandas em Eng. Agronômica 1 2 3 INTRODUÇÃO Latossolos são solos minerais, homogêneos, com pouca diferenciação entre os horizontes ou camadas, reconhecido facilmente pela cor quase homogênea do solo com a profundidade; Os latossolos possuem pequena reserva de nutrientes para as plantas, representados normalmente por sua baixa a média capacidade de troca de cátions; Mais de 95% dos latossolos são distróficos e ácidos; São os solos de maior representação geográfica no Brasil (50%) -Em geral, são solos com grandes problemas de fertilidade. 4 Estão distribuídos sobre amplas e antigas superfícies de erosão: tabuleiros, chapadas, planaltos, terraços fluviais, estando associados normalmente a relevos planos e suave ondulados. 4 Características morfológicas Solos de intemperização intensa chamados popularmente de solos velhos, com pequena diferenciação de horizontes e, na maior parte, sem macroagregados nítidos no horizonte B; Baixa retenção de umidade; Apresentam tendência a formar crostas superficiais; São solos com alta permeabilidade à água 5 Possuem baixa retenção de umidade, principalmente os de textura mais grosseira em climas mais secos; Apresentam tendência a formar crostas superficiais, possivelmente, devido à floculação das argilas que passam a comportar-se funcionalmente como silte e areia fina. 5 Não são hidromórficos; São profundos (normalmente superiores a 2 m), com horizontes B muito espesso (> 50 cm); Possui aspecto maciço poroso; Apresentam estrutura granular muito pequena; Além de serem macios quando secos e altamente friáveis quando úmidos; As cores variam de vermelhas muito escuras a amareladas. 6 Características morfológicas geralmente escuras no A, vivas no B e mais claras no C. 6 7 Características morfológicas 8 Características morfológicas Latossolo Amarelo Latossolos Amarelos: Com teores baixos de Fe2O3 apresentam baixa saturação e soma de bases e alta saturação por alumínio. Quando secos apresentam-se coesos, duros ou muito duros. Isso faz com que seja necessário investir em correção de acidez, neutralização do efeito tóxico do alumínio e adubação fertilizante. 8 Latossolos Vermelho-Amarelos 9 Características morfológicas Latossolos Vermelhos Distróficos Latossolos Vermelhos Distróficos: São solos minerais com teores médios a altos de Fe2O3, conhecidos anteriormente como Latossolos vermelho-escuro. Possuem textura argilosa, muito argilosa ou média. Suas condições físicas aliadas ao relevo plano ou suavemente ondulado favorecem sua utilização para a agricultura. Os de textura média são mais pobres e podem ser degradados facilmente por compactação e erosão. Latossolos Vermelho-Amarelos: Com teores medianos de Fe2O3 são solos ácidos e muito ácidos, com saturação de bases baixa e tero de alumínio trocável normalmente alto. Suas principais limitações são justamente a acidez elevada e a fertilidade química baixa. 9 10 Características morfológicas 11 Características morfológicas 12 Características morfológicas 13 Características morfológicas Características Químicas 14 PERDA DE BASES 15 Características Químicas Os Latossolos são formados pelo processo denominado latolização que consiste basicamente na remoção da sílica e das bases do perfil (Ca2+, Mg2+, K+ etc), após transformação dos minerais primários constituintes. Horizonte diagnóstico O Horizonte B latossólico (Bw) É um horizonte mineral subsuperficial, cujos constituintes evidenciam avançado estágio de intemperização, explícita pela alteração quase completa dos minerais facilmente alteráveis; Em geral, o horizonte B latossólico é constituído por quantidades variáveis de óxidos de ferro e de alumínio, argilominerais do tipo 1:1, quartzo e outros minerais mais resistentes ao intemperismo; O horizonte B latossólico deve apresentar espessura mínima de 50 cm; Textura francoarenosa ou mais fina; Baixos teores de silte 16 O horizonte B latossólico pode apresentar, no máximo, cerosidade pouca e fraca; A capacidade de troca de cátions no horizonte B latossólico deve ser menor do que 17 cmolc kg-1 de argila, sem correção para carbono; Apresenta diferenciação pouco nítida entre os seus sub-horizontes, com transição de maneira geral difusa; 17 Horizonte diagnóstico REFERÊNCIAS https://www.embrapa.br/solos/sibcs/horizontes-diagnosticos/subsuperficiais http://www.iac.sp.gov.br/solossp/pdf/Latossolos.pdf http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_96_10112005101956.html http://site.ufvjm.edu.br/icet/files/2016/09/Latossolos-e-Plintossolos.pdf https://www.laborsolo.com.br/analise-quimica-de-solo/conhecendo-os-solos-brasileiros-latossolos/ http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/solos_tropicais/arvore/CONTAG01_11_2212200611540.html 18 19 AGRADECEMOS PELA ATENÇÃO!
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