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TRANSTORNO DISGRAFIA

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TRANSTORNO DA DISGRAFIA
A disgrafia é a dificuldade da realização dos movimentos motores necessários a escrita, conhecida popularmente como letra feia ou ilegível.  Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. É uma perturbação do tipo funcional que afeta a qualidade da escrita do sujeito, popularmente conhecido como letra feia. Muitas vezes considerada como desleixo, falta de capricho ou atenção, vontade de terminar logo a lição, etc. Ao tentar recordar este grafismo alguns escrevem muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, algumas crianças com disgrafia possui também uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos disgráficos que possuem disortografia a disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual.
A disgrafia gera grande gasto energético e cansaço muscular, o que consequentemente piora a qualidade da escrita. O controle da escrita pode parecer simples, assim como em outros problemas, as pessoas que estão de fora, não conseguem entender o tamanho da dificuldade que uma pessoa disgráfica pode ter.
Suas principais características são: dificuldade para escrever, a mistura entre maiúsculas e minúsculas, a mistura de letras do tipo bastão e cursiva, letras muito juntas ou incompletas, dificuldade ou lentidão para realizar cópias, falta de respeito aos limites espaciais de escrita, emprego de muita força ou pouca pressão no momento da escrita, comprometendo a caligrafia. Também a troca de letras que se parecem sonoramente (faca, vaca); confusões de sílabas (encontraram /encontrarão); adições (ventitilador); fragmentações (em saiar, a noitecer); omissões (cadeira, cadera); inversões (pipoca, picoca); junções (nodiasiguinte, sairei maistarde).
Lembrando que a criança com disgrafia tem um desenvolvimento intelectual “normal”, apenas sua escrita que não é considerável aceitável. Com esse fator se agrava os problemas na perturbação da lateralidade, do esquema corporal e das funções perceptivo-motoras, bem como perturbação de eficiência psicomotora (motricidade débil, perturbações leves do equilíbrio).
Como é adquirido o transtorno da disgrafia ?
Esse transtorno pode ser adquirida por lesão o pode ser resultado de uma disfunção no sistema nervoso Central. Como se trata de uma disfunção do SNC (sistema nervoso central), a disgrafia pode atingir todas as classes sociais e se a criança não recebe a devida estimulação o problema tende a se agravar; 
Pode também ser feito como um texto simples, apenas pedir para que uma criança escreva seu nome em uma folha sem linhas, se o resultado for a escrita de uma letra irregular, retocada, subindo e descendo deve-se procurar a ajuda de um profissional. Para identificar a disgrafia antes da alfabetização, o docente deve prestar atenção na coordenação motora, práticas simples como imitar movimentos.
Podemos encontrar dois tipos de disgrafia:
Disgrafia Motora (discaligrafia): o indivíduo consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer corretamente os movimentos para escrever.
Disgrafia Perceptiva: o indivíduo não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e as frases. Possui as características da dislexia, sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada à escrita.
 Algumas formas de tratamento e orientações:
O tratamento requer uma estimulação linguística global e um atendimento individualizado complementar à escola. Se não for tratada, a disgrafia normalmente continua até a idade adulta, pouco provável que o sujeito se cure sozinho, o resultado será uma pessoa com letra ilegível. 
A intervenção é de natureza psicoterápica, os profissionais indicados para o tratamento são psicopedagogos e psicólogos.
Quando o docente tem em sua sala de aula um aluno com diagnóstico consolidado de disgrafia, o mesmo deve:
*Promover atividades cotidianas em sala de aula que estimule o desenvolvimento motor.
*Incluir professores de outras áreas no trabalho com o aluno
*Possibilitar vivências musicais, artísticas e outras que estimulem as habilidades motoras.
 *Evitar repreender a criança, reforçar o mesmo de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista.
 *Na avaliação escolar dar mais ênfase a expressão oral.
 *Conscientizar o aluno de seu problema e ajuda-lo de forma positiva.

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