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Saúde mental Jorge Castor Juliana Queiroz Mara Lia Maria Aparecida Andreza Leopoldino Renata Rosa Savian Rubem Atendimento da crise Um problema mais evidentes e de difícil manejo para as equipes de saúde mental na atualidade. Segundo Souza (2012, p.2) [...] este desafio não é somente uma prioridade estratégica, mas funciona como um analisador dos processos de Reforma Psiquiátrica. Analisa a sua amplitude e capacidade de resposta ao sofrimento mental, num sentido quantitativo e a sua consistência política em termos de capacidade de desinstitucionalização. (BRASIL, 2013) Atendimento da crise : o cenário da saúde mental no contexto nacional e local As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) se tornaram a principal prioridade na área da saúde no Brasil – 72% das mortes ocorridas em 2007 foram atribuídas a elas. As DCNT são a principal fonte da carga de doença e os transtornos neuropsiquiátricos detêm a maior parcela de contribuição (SCHMIDT et al., 2011, p.61). (BRASIL, 2013) O cuidado em saúde mental: na Atenção Básica Atenção Básica Porta de entrada preferencial do SUS, formando um conjunto de ações de Saúde, no âmbito individual e coletivo. Objetivo: Desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades. (BRASIL, 2013) O cuidado em saúde mental: na Atenção Básica (BRASIL, 2013) Atenção Básica O cuidado em saúde mental: na Atenção Básica Ações desenvolvidas Deve possibilitar uma proximidade para conhecer a história de vida das pessoas e de seus vínculos com a comunidade/território onde moram, bem como com outros elementos dos seus contextos de vida. (BRASIL, 2013) O cuidado em saúde mental: na Atenção Básica No entanto A realização de práticas em saúde mental na Atenção Básica suscita muitas dúvidas, curiosidades e receios nos profissionais de Saúde. (BRASIL, 2013) Política Nacional de Saúde Mental Atual política de saúde mental brasileira É resultado da mobilização de usuários, familiares e trabalhadores da Saúde iniciada na déc de 80 Objetivo: Mudar a realidade dos manicômios onde viviam mais de 100 mil pessoas com transtornos mentais. Nas últimas décadas, esse processo de mudança se expressa especialmente por meio do Movimento Social da Luta Antimanicomial e de um projeto coletivamente produzido de mudança do modelo de atenção e de gestão do cuidado: a Reforma Psiquiátrica. (BRASIL, 2013) Acolhimento Dispositivo para a formação de vínculo e a prática de cuidado entre o profissional e o usuário. A equipe da unidade de Saúde já pode oferecer um espaço de escuta a usuários e a famílias, de modo que eles se sintam seguros e tranquilos para expressar suas aflições, dúvidas e angústias. (BRASIL, 2013) Intervenção em saúde mental As intervenções São concebidas na realidade do dia a dia do território, com as singularidades dos pacientes e de suas comunidades. Portanto É necessário refletir sobre o que já se realiza cotidianamente e o que o território tem a oferecer como recurso aos profissionais de Saúde para contribuir no manejo dessas questões. (BRASIL, 2013) Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) A RAPS estabelece os pontos de atenção para o atendimento de pessoas com problemas mentais, incluindo os efeitos nocivos do uso de crack, álcool e outras drogas. (BRASIL, 2013) Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) A RAPS é composta por: Centros de Atenção Psicossocial(CAPS) Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) Centros de Convivência e Cultura Unidade de Acolhimento (UAs) Leitos de atenção integral (em Hospitais Gerais, nos CAPS III) (BRASIL, 2013) Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) Atenção Básica Unidade Básica de Saúde; Núcleo de Apoio a Saúde da Família; Consultório de Rua; Apoio aos Serviços do componente Atenção Residencial de Caráter Transitório; Centros de Convivência e Cultura. (BRASIL, 2013) Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) Atenção Psicossocial Estratégica Centros de Atenção Psicossocial nas suas diferentes modalidades. (BRASIL, 2013) Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) Atenção Urgência e Emergência SAMU 192 Sala de Estabilização UPA 24 horas e portas hospitalares de atenção à urgência /pronto socorro Unidades Básicas de Saúde (BRASIL, 2013) Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) Atenção Residencial de Caráter Transitório Unidade de Acolhimento Serviço de Atenção em Regime Residencial. (BRASIL, 2013) Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) Atenção Hospitalar Enfermaria especializada em hospital geral Serviço Hospitalar de Referência (SHR) para Atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. (BRASIL, 2013) Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) Estratégia de Desintitucionalização Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) Programa de Volta para Casa (PVC) (BRASIL, 2013) Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) Estratégia de Reabilitação Psicossocial Iniciativas de Geração de Trabalho e Renda Empreendimentos Solidários Cooperativas Socias (BRASIL, 2013) Município de Porto Alegre/RS Distribuição dos serviços em POA (xxxxx) Município de Porto Alegre/RS Distrito Sanitário de POA (xxxxx) Município de Porto Alegre/RS Configuração observada em POA 1º lugar há um reduzido número de serviços que prestam atendimento da crise. 2º lugar A estruturação da rede não leva em conta o perfil demográfico e epidemiológico da população para a abertura dos Caps e das UPAs. Assim, a localização geográfica de quase todos os serviços dificulta o acesso para a maioria dos usuários que frequenta os serviços de saúde do SUS. Isso significa que se trabalha por oferta e não está de acordo com o princípio da territorialização e a população de referência, aspecto que vai totalmente de encontro à proposta de costruir redes integradas, solidárias, responsivas e resolutivas. 3ºlugar Não existem de unidades de saúde tipo Caps III nas demais regiões da cidade, deixando a população sem retaguarda, obrigada a recorrer ao hospital psiquiátrico que é o centro de comunicação da rede e concentra as demandas de todas as áreas da cidade. (xxxxx) Parâmetros que os serviços podem utilizar para identificar as situações graves Existem cinco parâmetros especificados: 1) Grave sintomatologia psiquiátrica 2) Intensa ruptura no plano familiar e/ou social 3) Resistência ao tratamento 4) Recusa obstinada de contato 5) Incapacidade de enfrentar as situações de alarme surgidas em seu contexto de vida. (DELL’ACQUA; MEZZINA, 2004 ) Obrigada! O abismo tradicionalmente instaurado entre a academia e os serviços de saúde demanda a construção de uma segunda ponte também arquitetada neste percurso de pesquisa. (Brasil, 2015, p. 102)
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