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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA-ICET FACULDADE DE GEOCIÊNCIAS - FAGEO GEOLOGIA RELATÓRIO DE CAMPO - PALEONTOLOGIA Relatório apresentado como requisito parcial de avaliação da disciplina de Paleontologia, ministrada pela Profª. Lidiane Asevedo no Curso de Bacharelado em Geologia da Universidade Federal de Mato Grosso- Campus Universitário de Cuiabá. Discentes: Daniel A. Cerralvo Jaques F. Figueiredo João L. Camine Walkyria Romana CUIABÁ-MT FEVEREIRO-2018 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 3 OBJETIVOS ............................................................................................................................. 4 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO ............................................................................... 5 GRUPO PARANÁ ................................................................................................................ 5 FORMAÇÃO PONTA GROSSA .................................................................................... 5 GRUPO ITARARÉ ............................................................................................................... 6 FORMAÇÃO AQUIDAUANA ........................................................................................ 6 GRUPO GUATÁ ................................................................................................................... 7 FORMAÇÃO PALERMO ............................................................................................... 7 GRUPO PASSA DOIS .......................................................................................................... 8 FORMAÇÃO IRATI ........................................................................................................ 8 FORMAÇÃO ESTRADA NOVA .................................................................................... 9 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................................. 11 RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................................................... 15 .................................................................................................................................................. 22 .............................................................................................................................................. 23 PONTO 1- MINA MENTEL 01 ........................................................................................ 24 PONTO 2- MINA MENTEL 02 ........................................................................................ 25 PONTO 3- FAZENDA LAJEADINHO ............................................................................ 26 PONTO 4- MINA SUCAL ................................................................................................. 27 PONTO 5- DOMO DE ARAGUIAINHA ......................................................................... 28 PONTO 6- BR 364/163 JACIARA .................................................................................... 29 CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 31 3 INTRODUÇÃO O período de aula de campo se deu em um período de 5 dias, iniciando-se no dia 6 de novembro 2017 e terminando no fim do dia 10 de novembro de 2017, foram classificados 7 pontos visitados, com suas respectivas litologias, fósseis e características, são estes : Ponto 1: Mina Mentel em Alto Garças, um afloramento da Formação Irati, Ponto 2: Mina Mentel em Alto Garças, outro afloramento da Formação Irati Ponto 3: Fazenda Lajeadinho em Alto Garças, Afloramento da Formação Estrada Nova Ponto 4: Mina Sucal em Perolândia-GO, Afloramentos da Formação Irati Ponto 5: MT 100- Araguainha-MT, Afloramentos da Formação Aquidauana e Formação Palermo Ponto 6: Serra de São Vicente, BR 364/163, munícipio de Jaciara, Afloramento da Formação Ponta Grossa Abordando afloramentos da Formação Ponta Grossa (Devoniano) no Grupo Paraná, Formação Aquidauana (Carbonífero-Permiano) no Grupo Itararé, Formação Palermo (Permiano) no Grupo Guataí e Formações Irati e Estrada Nova (Permiano), no Grupo Passa Dois. A Era Paleozoica foi o começo das principais ocorrências fósseis, tanto de organismos de corpo mole, duro, microscópicos. Neste relatório observaremos a presença de fósseis de animais invertebrados (Brachiopódes, Moluscos, Trilobites,), animais vertebrados (Mesossaurus) e também Icnofósseis (rastros deixados por animais). A Bacia do Paraná que é o objeto de estudo, no qual estão incluídos todas as Formações e Grupos citados acima, passou por diversos momentos de “transformações” ambientais, climáticas, geológicas, geográficas. Em diferentes períodos de tempos passou por muitos processos, exemplos a serem citados: elevação do nível dos oceanos e avanço de oceano sobre a parte continental, pode ser mais bem observado como, por exemplo, em Formações como: Furnas, Ponta Grossa, Irati, Estrada Nova; glaciação, observada em Formação Aquidauana e Palermo, ambientes lacustres (Aquidauana), ambientes desérticos como na Formação Botucatu, tudo isso nos leva a perceber que todos esses fatores que também abrigaram vida há milhões de anos, geraram fósseis, assembleias tafonômicas, assim como vários tipos de litologias com suas peculiaridades. lidia Riscado lidia Texto digitado Guatá lidia Nota em português, braquiópodes. lidia Texto digitado trilobitas lidia Texto digitado mesossauros lidia Nota Introdução muito bem escrita, onde vocês apresentam o assunto geral de forma clara, informa a localização e ainda menciona aspectos importantes sobre a bacia. Parabéns! 4 OBJETIVOS O objetivo do relatório apresentado é a descrição de material coletado em campo no período de 6 a 10 de novembro de 2017, nos arredores das cidades de Alto Garças, e Jaciara em Mato Grosso e Perolândia em Goiás. O relatório abordará a caracterização e a relação entre os conteúdos dos materiais coletados e o local de origem, além da apresentação de mapas, figuras, tabelas e croquis referentes aos pontos de visitação e estudo, ressaltando a interação entre o aprendizado teórico e o conhecimento obtido de maneira prática. lidia Realce lidia Nota Como já foi mencionado anteriormente, nem precisa repetir aqui. 5 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO GRUPO PARANÁ FORMAÇÃO PONTA GROSSA A Formação Ponta Grossa é representada por três membros: Jaguariaíva, Tibagi e São Domingos. Lange e Petri (1967). O Membro Jaguariaíva corresponde a pacotes de folhelhos sílticos de coloração cinza média a escura, com a presença de fósseis e bioturbados. A espessura do Membro Jaguariaíva varia de 50 a 100 metros nas faixas de afloramento, e equivalentemente em seu subterrâneo. Assine (1996). Segundo Andrade e Camarço (1982) o Membro Tibagi, areno-síltico, corresponde à porção média da Formação Ponta Grossa, mostrando uma progradação de sistemas deltaicos, onde é bastante expressivo o aporte dos termos arenosos. O Membro São Domingos, constítuido dominantemente por pelitos, revela nova inundação de alta escala,que fecha o registro devoniano pré-”struniano” da sinéclise Milani et.al (1997). A Formação Ponta Grossa ultrapassa os 600 m de espessura em subsuperfície, com 300 m remanescentes em afloramentos. Sedimentitos devonianos ocorrem também no Uruguai, onde são reunidos sob a denominação de Grupo Durazno. Milani et.al (1997). . Entre os fósseis de animais encontrados nesta formação predominam os invertebrados como braquiópodos, trilobitas, anelídeos e equinodermos, além de moluscos biválvios e gastrópodes. Milani et.al (1997). lidia Nota Senti falta de uma descrição geral sobre a Bacia do Paraná. lidia Riscado lidia Texto digitado . lidia Riscado lidia Riscado lidia Texto digitado . 6 GRUPO ITARARÉ White (1908) descreveu espessos pacotes de conglomerados na região da Serra do Rio do Rastro, considerando-os de provável origem glacial. Segundo Schneider et al. (1974), esta unidade litoestratigráfica compreende pacotes sedimentares equivalentes em tempo e formados em diferentes ambientes deposicionais. A parte inferior do grupo é constituída pela Formação Campo do Tenente, a intermediária pela Formação Mafra e a superior pela Formação Rio do Sul. No conjunto, parece representar um sistema deposicional flúvio-lacustre e marinho que esteve sob influência de geleiras. FORMAÇÃO AQUIDAUANA A denominação Formação Aquidauana utilizada por Almeida et.al (1971, apud: Pena et al., 1975) caracteriza os sedimentos que ocorrem em direção E-W, no sul e em porção no quadrante NW da folha. Sua base é constituída por arenitos de coloração vermelhos a arroxeados que passa para tons avermelhados no topo. Possuem aspecto maciço e são silicificados e friáveis, quando alterados. Mostram granulação média a grossa com grãos regulares a má selecionados, arredondados, capa ferruginosa recobrindo a superfície em sua maioria de afloramentos. Os diamictitos ocorrem em lentes intercaladas com arenitos grossos, brancos a róseos, em todos os níveis da coluna, mas com maior freqüência na porção média a superior. São constituídos por grãos, seixos, blocos e matacões de quartzo leitoso, chert, micaxisto e siltito, com formas angulosas e subarredondadas, em matriz areno-argilosa. Sá & Marques (1986) citam diversos níveis de tilitos com seixos de quartzitos facetados, polidos e estriados, com aspecto de “ferro-de-engomar”. Os sedimentos exibem principalmente estratificação cruzada planar, de pequeno o grande porte, estruturas acanaladas de sobrecarga e dobras convolutas. Os arenitos mais homogêneos podem apresentar ainda estruturas do tipo “casco-de-tartaruga”. A sedimentação da Formação Aquidauana ocorreu no Carbonífero. Sá & Marques (1986) tendo por base a cor vermelha dos sedimentos, as estruturas sedimentares, os diamictitos e tilitos e a grande variação vertical e horizontal de fácies – 7 propõem que teriam se originado a partir da lavagem de depósitos glaciais e flúvio-glaciais, em ambiente continental periglacial. GRUPO GUATÁ O termo foi proposto por Gordon Jr.(1947), para agrupar os siltitos e arenitos aflorantes nas imediações da cidade de Guatá, no sul do Estado de Santa Catarina, englobando as "camadas" Rio Bonito e Palermo de White (1908). Com idades que tangem o Carbonífero superior (Formação Rio Bonito) até o Permiano inferior-intermediário (Formação Palermo). FORMAÇÃO PALERMO White (1908) emprega pela primeira vez o termo "schistos do Palermo" para descrever uma seqüência de siltitos cinza amarelos, com intensa bioturbação e raras lentes de arenitos finos a conglomeráticos, aflorantes na região sudeste de Santa Catarina. Na região da bacia carbonífera, onde foi definida, ela aparece com as suas feições mais típicas. Oliveira (1916) dividiu a Série Tubarão nos Grupos Itararé e Guatá, este último constituído pelas formações Rio Bonito e Palermo. Segundo Aboarrage & Lopes (1986), o intervalo basal da Formação Palermo, em algumas áreas da Bacia do Paraná, é formado predominantemente por uma interlaminação de silte e areia fina a muito fina com laminação ondulada "wavy", "linsen", localmente "flaser", formando um conjunto com intercalações de leitos e lentes de arenitos finos a médios, ortoquartzíticos, com marcas de onda. Neste conjunto são encontradas estratificações onduladas "hummockies" e pequenas lentes de conglomerados de grânulos com abundante cimento carbonático. O contato com os sedimento litorâneos da Formação Rio Bonito é normalmente concordante, porém abrupto, freqüentemente de caráter erosivo. O conteúdo fossilífero da Formação Palermo é representado pela freqüência de troncos fósseis silicificados (Dadoxilon) e abundância de palinomorfos, representados principalmente por esporomorfos. Gordon Jr.(1947) localizou a presença de pelecípodes em Santa Catarina e Putzer (1954) relata a ocorrência do gênero Loxomma na região de Criciúma. 8 Lopes et al. (1986) e Lavina & Lopes (1986) admitem para a Formação Palermo um ambiente marinho transgressivo, de plataforma, sob influência de ondas e marés, que cobrem o ambiente deltaico-lagunar da Formação Rio Bonito, fazendo a linha de costa recuar, em sucessivos pulsos, de oeste para leste. Esta formação é considerada de idade Permiano, entre o Kunguriano e a base do Kazaniano. GRUPO PASSA DOIS O Grupo Passa Dois é constituído basalmente pela Formação Irati seguindo-se pelas Formações Estrada Nova e Rio do Rasto até o seu término, nos limites da Formação Pirambóia Brito e Bertini (1982). O grupo é tido como formado no Permiano superior. As áreas de afloramento do Grupo Passa Dois estão situadas nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, e no Rio Grande do Sul, desde as proximidades de são Jerônimo até Tiarajú e desta cidade, para o sul, até o Uruguai. Brito e Bertini (1982). No centro-oeste brasileiro, a área de afloramento é uma estreita faixa de cerca de 250 km de extensão a leste do Alto Garças e Santa Rita do Araguaia. No Paraguai, com o nome de Formação Independência ocorre numa área alongada de direção N- S, a leste de Assunção. FORMAÇÃO IRATI A Formação Irati tem seu contato com a Formação Palermo de forma gradacional, o mesmo acontecendo com a Formação Estrada Nova, que é sobreposta, através do membro Serra Alta. Aflorando na porção oriental da bacia, é longa e estreita, estende-se desde Rio Claro, no Estado de são Paulo, até o Uruguai, e apresenta-se paralela às áreas aflorantes das demais formações gondwânicas da Bacia do Paraná. Brito e Bertini (1982). Mais ao norte , a formação aflora em Goiás, e nas proximidades de Alto Garças, em Mato Grosso. No Paraguai é representada por arenitos com restos de Mesosaurus. Amaral (1967) Apud Bigarella (1971, p. 3). A Formação Irati, foi depositada em condições de mar restrito, essa unidade é caracterizada por uma faces bastante complexas, com folhelho, folhelho betuminoso, arenito, lidia Nota (Brito e Bertini, 1982) lidia Nota Itálico 9 marga, carbonato e anidrita, indicativos de que se configuravam ambientes de golfos e baías de profundidades e salinidades extremamente variáveis (Hachiro et al. (1993). Esta formação é cronoestratigraficamente situada no Permiano Superior, no andar Kazaniano. A esta formação foi dado o nome de Irati, no Estado do Paraná, onde aflora em um corte de estrada de ferro a três quilômetros ao sul da estação de Iraty e contêm grande número de restos do réptil fóssil que o Dr. McGregor, do Museu Americano de História Natural, de New York, classificouMesosaurus brasiliensis. Esse fóssil é uma forma muito próxima do Mesosaurus tenuidens, do Karroo inferior ou da série de Ecca da Africa do Sul. Mais ao norte no Estado de São Paulo Mesosaurus é substituído por Stereosternum tumidum Cope, cujos restos abundam nos xistos pretos e camadas calcáreas que ocorrem na zona de Irati daquele Estado. Brito e Bertini (1982). FORMAÇÃO ESTRADA NOVA A Formação Estrada Nova é a sequência mais espessa do Grupo Passa Dois podendo atingir 1.000m. Predominantemente constituídas de siltitos e arenitos finos com calcarenitos e coquinas associados. Brito e Bertini (1982). A denominação Estrada Nova aparece pela primeira vez na literatura geológica no trabalho de White (1906, p. 378) como "folhelhos cinzentos e variegados Estrada Nova com concreções de “chert” e camadas arenosas". Schneider et.al (1974, P. 55) mostra em seu trabalho a subdivisão de Estrada nova em Membro Serra Alta e Membro Teresina, que são identificadas pelas seguintes características: O Membro Serra Alta compreende uma seqüência de folhelhos e siltitos cinza-escuros a pretos, tendo como principal estrutura a fratura conchoidal. Quando intemperizados mostram cores cinza-claro a cinza-esverdeado, e amareladas. Castro et.al (1994). Normalmente são maciços ou possuem uma laminação plano-paralela incipiente, às vezes micáceos. Localmente, contêm lentes e concreções calcíferas, com formas elipsoidais que podem alcançar até 1,5 m de comprimento com 50 cm de largura. O seu conteúdo fossilífero é representado por restos de peixes, pelecípodes, conchostráceos e palinomorfos, o que, cronoestratigraficamente, a situa no Permiano Superior, mais especificamente entre o topo do andar Kazaniano e a base do andar Tatariano. 10 O Membro Teresina é constituído por argilitos, folhelhos e siltitos cinza-escuros e esverdeados, ritmicamente intercalados com arenitos muito finos, cinza-claros. Quando alterada, esta unidade mostra cores diversificadas em tons cremes, violáceos, bordôs e avermelhados. Castro et.al (1994). Comumente apresenta lentes e concreções carbonáticas, com formas elípticas e dimensões que podem atingir 2 m de comprimento por 80 cm de largura. As principais estruturas sedimentares encontradas nesta seqüência são a laminação "flaser", plano-paralela, ondulada e convoluta, estratificação "hummocky", marcas onduladas e gretas de contração. Castro et.al (1994) As características litológicas e estruturas sedimentares exibidas por esta formação indicam uma deposição em ambiente marinho de águas rasas e agitadas, dominado por ondas e pela ação de marés (infra-maré a supra-maré). Os contatos da Formação Teresina com a Formação Rio do Rastro, que lhe sobrepõe, e com a Formação Serra Alta, subjacente, são transicionais. Seu conteúdo fossilífero é representado por restos de plantas, lamelibrânquios e palinomorfos, permitindo situá-la no Permiano Superior, no andar Tatariano. Castro et.al (1994). 11 MATERIAIS E MÉTODOS Os materiais utilizados para a extração e identificação dos fósseis encontrados nos afloramentos em campo foram: Martelo petrográfico, canivetes, lupas de bolso de aumento 30x, marretas, sacos de amostras (1 e 5kg), pinceis atômicos, pincéis, fita crepe (adesiva branca), trenas, cadernetas, lápis, canetas, réguas, Asus Zenfone 3 Max. Utilizando a extração de forma manual e com os auxílios das ferramentas listadas acima. Para retirar os fósseis da matriz utilizavam-se martelos, canivetes, marretas e o uso das mãos para “descolar” camadas. Quando coletadas, as amostras eram colocadas em sacos de amostras e com fita adesiva branca, lacrávamos e identificávamos o lugar de retirada da amostra, para distingui-la posteriormente. Os métodos utilizados para a preparação e confecção deste trabalho estão dispostos a seguir: 1. O primeiro passo era ler sobre o que a literatura já nos indicava sobre a região que iriámos visitar (Levantamento bibliográfico das áreas de estudos). 2. Identificação da geologia e o conteúdo fossilífero que seriam ou poderiam ser encontrados. 3. Observar e de acordo com os afloramentos, construir perfis estratigráficos/croquis que ajudassem a perceber as características litológicas, estratigráficas, fossíliferas e morfológicas dos afloramentos. 4. Coleta de amostras, fotografias. 5. Tratamento dos dados e interpretação dos resultados 6. Separação e análise dos fósseis encontrados. 7. Classificação dos fósseis; usando um código em cada amostra, com o local unidade, a identificação taxonômica, litologia, tipo de fóssil, quantidade, integridade, abrasão, empacotamento e plano de acamamento, conforme na Tabela 2. 8. Elaboração do relatório de campo 12 DESCRIÇÃO COORD. UTM (X) COORD. UTM (Y) LATITUDE LONGITUDE ALTIDUDE P01 - MINA METEL 232.308,9028 8.125.681,1251 16° 56' 13,9143" S 53° 30' 48,1032" W 749,71 m P02 - MINA METEL (AMOSTRA) 232.479,9977 8.126.358,7188 16° 55' 51,9561" S 53° 30' 42,0317" W 686,93 m P03 - MINA METEL (AMOSTRA) 232.556,9347 8.126.056,6459 16° 56' 01,8088" S 53° 30' 39,5634" W 718,70 m P04 - MINA METEL (AMOSTRA) 232.527,3751 8.126.059,2847 16° 56' 01,7107" S 53° 30' 40,5607" W 721,83 m P05 - FAZENDA LAJEADINHO 234.142,9799 8.125.320,3182 16° 56' 26,4046" S 53° 29' 46,3081" W 727,12 m P06 - MINA SINCAL 388.043,0548 8.066.468,3310 17° 29' 06,4117" S 52° 03' 16,2038" W 817,00 m P07 - MINA SINCAL (AMOSTRA) 387.388,5488 8.067.582,3841 17° 28' 30,0477" S 52° 03' 38,1838" W 748,99 m P08 - MT-100 (PERFIL) 273.005,0004 8.112.093,0248 17° 03' 51,4317" S 53° 07' 58,3071" W 662,71 m P09 - MT-100 (PERFIL) 277.649,4116 8.124.782,3535 16° 57' 00,4008" S 53° 05' 16,7075" W 566,10 m P10 - BR-364/163 (AMOSTRA) 713.150,7292 8.236.285,6872 15° 56' 36,9539" S 55° 00' 31,2506" W 428,63 m A tabela e os mapas inseridos abaixo indicam: A geolocalização dos pontos, sendo em coordenadas UTM (Universal Transversal de Mercator) e em geográficas (Latitude, Longitude), vide em Tabela 1; Os Mapas 1 e 2 referem-se respectivamente à: localização dos pontos visitados, e a cronoestratigrafia da região que abrange os pontos visitados. Tabela 1- Coordenadas dos pontos visitados em aula de campo. Adaptado de CERRALVO, D.A. 13 Mapa 1- Mapa de localizações dos pontos visitados em campo. Adaptado de CERRALVO, D. A. 14 Mapa 2- Mapa cronoestratigráfico dos pontos visitados em campo. Adaptado de CERRALVO, D.A. lidia Nota Os mapas estão muito bacanas. 15 RESULTADOS E DISCUSSÕES Figura 1- Coquina encontradas na Fazenda Lajeadinho, município de Alto Garças. Figura 2 - Coquina encontradas na Fazenda Lajeadinho, município de Alto Garças. Figura 3 – Brachiopódes em matriz argílitica encontrados no município de Jaciara . Figura 4- Brachiopódes em matriz argílitica encontrados no município de Jaciara . lidia Nota Figuras e tabelas nunca devem ser incluídas antes de serem mencionadas no texto. Elas são anexadas ao longo do texto. 16 Figura 5- Dentes de Mesossauros encontrados na mina Mentel, munícipio de Alto Garças. Figura 6- Fragmento de costela de Mesossauros encontrados na mina Mentel, munícipio de Alto Garças. Figura 7- Fragmento de vértebra de Mesossauros encontrados na mina Mentel, munícipio de Alto Garças. Figura 8- Fragmento de vértebra de Mesossauros encontrados na mina Mentel, munícipio de AltoGarças. 17 Figura 9- Pseudofóssil em calcário, munícipio de Perolândia, Goiás. Figura 10- Fóssil de Brachiopódes em matriz argilítica, encontrados no munícipio de Jaciara. Figura 10- Afloramento encontrado na mina Mentel, em Alto Garças-MT, apresentando lajes de calcário intercalados com camadas de folhelhos pretos, ricos em matéria orgânica, explanado em perfil estratigráfico 1. 18 Figura 12- Afloramento de variados Arenitos, de várias granulometrias e cores diferentes, presença de conglomerado mais ao topo e solo. Arredores do munícipio de Araguainha-MT. Explanação em perfil estratigráfico 4. Figura 11- Afloramento na mina Mentel, munícipio de Alto Garças, presença de calcários, argilitos, siltito, conglomerado, solo. Explanado no perfil estratigráfico 2. 19 CÓDIGO LOCAL UNIDADE ESTRATIGRÁFICA TAXONOMIA TIPO FÓSSIL LITOLOGIA INTEGRIDADE FÍSICA IRT-10 Mina Mentel Formação Irati Mesossaurídeo Dentes Folhelho Parcial IRT-11 Mina Mentel Formação Irati Mesossaurídeo Costelas Calcário Parcial IRT-12 Mina Mentel Formação Irati Mesossaurídeo Vértebras Calcário Parcial IRT-13 Mina Sucal Formação Irati Pseudofóssil Pseudofóssil Calcário Não ENV-10 Fazenda Lajeadinho Formação Estrada Nova Brachiopódes Molde, Contra-molde Argilito Articulado/ Desarticulado PTG-01 Serra S. Vicente Formação Ponta Grossa Brachiopódes Molde Argilito Articulados PTG-02 Serra S. Vicente Formação Ponta Grossa Trilobites Molde Argilito Parcialmente Articulados/Articu- lados Tabela 2- Descrição e catálogos dos fósseis coletados. Observação: Tabela com fósseis catalogados e ou coletados. EMPACOTAMENTO ABRASÃO QUANTIDADE PLANO DE ACAMAMENTO Frouxamente Não 7 amostras - Densamente, fixado na Matriz. Não 2 amostras Concordante Densamente, fixado na Matriz. Não 1 amostra - - - 1 amostra Não possui Densamente empacotado, fixado na Matriz Sim 2 amostras - - Não 5 amostras Ambos - Não 0 - 20 Figura 13- Perfil estratigráfico 1, mina Mentel, Ponto 1, Alto Garças. Lajes de calcário intercaladas à camadas de folhelhos, presença de diversos fósseis no afloramento. lidia Nota Pessoal, faltou mencionar lá no material e método o nome do programa que vocês utilizaram pra montar os perfis.nullnull 21 Figura 14 – Perfil estratigráfico 2, mina Mentel, Ponto 2, Alto Garças. Afloramento de Calcário, Siltito, Argilito, Cascalho e solo onde no topo próximo a camada de solo, havia coquinas. 22 Figura 15- Perfil estratigráfico 3, Fazenda Lajeadinho, Ponto 3, Alto Garças. Presença de coquinas na “superfície” no topo do afloramento, variando em escalas gradativas em litologia e cor. 23 Figura 16- Perfil estratigráfico 4, Rodovia MT-100, próximo ao domo de Araguainha, Ponto 5. Afloramento próximo ao domo de Araguainha, Arenitos finos, médios e seixos conglomeráticos mais acima próximo ao solo e topo. 24 PONTO 1- MINA MENTEL 01 Os resultados obtidos neste ponto visitado que ficava em Alto Garças-MT (vide Mapa 1) podem ser observados através das amostras encontradas, as Figuras 5, Figura 6, Figura 7 e Figura 8, nos mostram os fósseis que pudemos encontrar no primeiro afloramento visitado (Figura 10). O afloramento se caracterizava por “lajes” de calcário (bege e acizentado), intercalando-se com folhelhos negros, ricos em matéria orgânica, o afloramento tinha aproximadamente 2,5 m de altura visíveis e se estendia por cerca de 13 metros em comprimento. Um perfil estratigráfico foi montado (Figura 13) para que fosse definido a litoestratigrafia do afloramento, através do perfil, pudemos também identificar as camadas de litologias em que foram encontradas as amostras de fósseis, através disso, discernimos as características de fossilização (contidas na Tabela 2). Os exemplares fósseis que foram encontrados no ponto 1 são: Dentes, fragamentos de vértebras e costelas, ossos não especificados de Mesossaurus Brasiliensis White (1906), (auxiliados pelas professoras e paleontólogas: Lidiane Asevedo e Silane Caminha), e também icnofósseis. Os fósseis encontrados no calcário diferiam dos fósseis encontrados no folhelho negro, a preservação no calcário era mais nítida, o que pode caracterizar um ambiente de fossilização calmo, e o grau de empacotamento dos fósseis era maior que nos folhelhos, onde as amostras de fósseis encontradas estavam praticamente “soltas” em meio as camadas (folhelho), as cores também eram diferentes, muito pelo ambiente de fossilização, e a exposição menor que estes tinham no calcário. De acordo com alguns autores que já haviam pesquisado e estudado a área (White, 1906), aquele afloramento pertencia à Formação Irati, e os fósseis que poderiam ser encontrados eram: fragmentos de ossos e dentes de Mesossaurus Brasiliensis. White (1906). O que encontramos em nossa expedição foi justamente o citado posteriormente na literatura da geologia regional: fragmentos fósseis de Mesossaurus Brasiliensis. White (1906). Havia também feições em calcários que davam impressões de fósseis, como grandes ossos, mas em realidade era uma forma de sílex ou fragmentos alterados. lidia Riscado lidia Riscado lidia Nota Mesosaurus brasiliensis lidia Realce lidia Nota frase fora do contexto, não? lidia Realce lidia Nota O grau de empacotamento de uma assembleia fossilífera está relacionada a compactação dos ossos/ou carapaças uma com as outras. Quando densamente empacotada está relacionada a união de restos de vários indivíduos, e não a compactação do fóssil com a matriz rochosa. Nesse caso temos o exemplo das coquinas.nullnullOs mesossauros no calcário é isolado, ou frouxamente empacotado. lidia Nota Os fósseis mais articulados foram menos retrabalhados e, portanto, soterrados mais rapidamente. nullÉ possível que antes de fossilizar tenham sido transportados e enterrados por correntes de turbidez. A porção do oceano mais profundo há baixos fluxos de energia que não foram suficientes para exumá-los. Enquanto que, os fósseis mais fragmentários são produtos do retrabalhamento próximo a zona de costa, ou regiões influenciadas por ondas e correntes, seus restos foram posteriormente transportados para uma zona mais estável onde puderam ser soterrados. 25 PONTO 2- MINA MENTEL 02 Os resultados obtidos neste ponto visitado que ficava em Alto Garças-MT (vide Mapa 1) podem ser visualizados através da Figuras 11 e 14, o objetivo principal deste ponto era observar e descrever o afloramento da Figura 11. O afloramento media de 14-17 metros aproximadamente, e era formado por diversos pacotes de litologias, incluindo da base até o topo: Calcário, argilito, siltito, argilito, calcário alterado, argilito-siltito, seixos conglomeráticos (cascalho), então tínhamos uma camada de argilito, até que houvesse a parte do solo (vide em Figura 14). Além de observar e representar o afloramento em um perfil estratigráfico, em seu topo em uma camada de argilito, um tanto alterado pelo intemperismo do solo, era possível encontrar coquinas de topo, já alteradas e descompactadas da “matriz” rochosa. De acordocom a literatura e trabalhos já redigidos anteriormente, a Formação Irati (geralmente composta por calcários, folhelhos negros betuminosos) tem contato gradacional com a Formação Estrada Nova, Schneider et.al (1974), ( geralmente composta por argilitos e siltitos), e contendo coquinas de topo. As coquinas (vide Figura 1 e 2) são assembleias de fósseis do filo dos Brachiopódes, que neste caso, puderam ser encontrados fósseis do subfilo Ryncholiformea, não sendo tão clara a identificação do gênero (se Australocoelia ou Australopirifer). lidia Realce lidia Nota Na realidade aquelas coquinas são de moluscos bivalves. Representam a biozona das seguintes espécies: nullPinzonella illusa-Plesiocyprinella carinata nulle Pinzonella neotropical-Jacquesia brasiliensis (Brito e Bertini, 1982)nullnull 26 PONTO 3- FAZENDA LAJEADINHO Os resultados obtidos neste ponto visitado que ficava em Alto Garças-MT (vide Mapa 1) podem ser observados através das amostras fotografadas ( vide Figura 1 e 2) e através do perfil estratigráfico confeccionado (vide Figura 15), este afloramento se localizava em uma fazenda nos arredores da cidade, o afloramento não era muito visível, e por isso precisamos usar de uma técnica específica para tentar identificar as litologias e conteúdos fosséis. Era necessário que se notasse as litologias presentes, anotasse-se a posição, altura, comprimento, e então subir o corte da estrada, até que a litologia se modificasse, anotar a variação de cada mudança de litologia e então, desta forma, montar um perfil estratigráfico (vide Figura 15). Em príncipio as litologias que eram amarelas, e roxas, variavam em centímetros, através da análise de toque e com conhecimentos já adquiridos previamente, assimilamos o amarelo a um siltito fino e o roxo a um argilito, primeiramente visível havia uma camada de siltito de 8 cm e sobreposta , uma camada de argilito de 6 cm, então se via uma camada de aproximadamente 6m de siltito, e sobreposta uma camada de 2m de argilito, outra camada de siltito de 1,5m, mais uma transição para uma camada de 1m de argilito, 50 cm de siltito e no topo, antes do solo uma camada de 1m de argilito onde encontramos fósseis. Os fósseis encontrados eram coquinas, e havia em abundância, por todo o topo, pelos cortes de estrada, coquinas como as das Figuras 1 e 2, densamente empacotadas, bem preservadas e em ambientes de fossilização calmos e rápido, já que as coquinas estavam mui bem preservadas (vide Tabela 2), além de fósseis “soltos” em contra-molde de Ryncholiformea Australocoelia e Australopirifer. De acordo com a literatura e trabalhos já antes redigidos, estávamos sobre a Formação Estrada Nova, os fósseis e as coquinas encontradas reforçaram este argumento. Estas litologias (Siltito e Argilito) eram idênticas às litologias do Ponto 2- Mina Mentel 02, e o conteúdo fóssil idêntico, também eram um indicativo de características da Formação Estrada Nova. lidia Nota Lajadinho lidia Riscado 27 PONTO 4- MINA SUCAL Os resultados obtidos neste ponto visitado que ficava em Perolândia-GO, são indicados pelas Figuras 9, 17 e 18. Em visitação a uma mina de extração de calcário dolomítico ( dado fornecido por funcionário da Mina Sucal), tinha-se como objetivo encontrar fósseis de Mesossaurus Brasiliensis (White, 1906), foi-nos orientado a usar nossos martelos e procurarmos sobre os rejeitos, distantes do afloramento (vide Figura 17), pois havia risco de desmoronamento. Em uma procura um tanto quanto longa, não tivemos sucesso em encontrar nenhum fóssil, apenas pseudofósseis (vide Figura 9). Os fósseis de Mesossauros fotografados foram encontrados por funcionários da mina, e eram de difícil transporte e por isso não foram tomados como amostra, por serem mui preservados na matriz rochosa, era possível ver com clareza todo o corpo do animal (sem crânio) (vide Figura 18). Essa boa preservação dos fósseis, pode nos mostrar um diferente ambiente em que esses animais viveram em relação à Mina Mentel, mesmo sendo os afloramentos provenientes da mesma Formação Irati. Sendo assim, concluímos que neste ambiente, havia um baixo fluxo de energia, que além de outros fatores, permitiram a ótima preservação. Figura 17- Afloramento de calcário em Perolândia-GO, Ponto 4, contendo Mesossaurus Brasilienses, a altura deste afloramento era de aproximadamente 20 metros. Figura 18- Corpo inteiro de Mesossauro, sem seu crânio em um bloco de calcário. Adaptado de BELLINI, V. 28 PONTO 5- DOMO DE ARAGUIAINHA Os resultados obtidos neste ponto visitado que ficava em Araguainha-MT (vide Mapa 1) consistia em compreender contexto local, entendendo a história geológica por trás do Domo de Araguainha, e também compreender a geologia regional das formações ao seu redor. Através das Figuras 12 e 16 vemos a elaboração de um perfil estratigráfico (Figura 16) através da observação do afloramento (vide Figura 12), para realizar a elaboração do perfil era necessário ver as diferentes cores, granulometria e tamanho das camadas. No local não foi encontrado macro fóssil, e o único tipo de textura e estratificação encontrada foi a ondulada, marca de onda, na parte mais superior. Descendo na litologia em direção ao centro do Domo, que é datado do Permiano, é possível observar rochas dobradas e metamorfizadas pelo metamorfismo de impacto, nos afloramentos também é visível o aumento de Laterita, indicando oxidação do ferro presente. Esse afloramento (vide Figuras 12 e 19) segundo trabalhos previamente redigidos e elaborados, pertence às Formações Palermo e Aquidauana, onde Palermo abrangem os arenitos, amarelos, bege, branco, enquanto Aquidauana abrange os arenitos avermelhados e arroxeados, não foram encontrados fósseis nesse afloramento e nessa região. Figura 19- Vista do afloramento em uma distância maior. 29 PONTO 6- BR 364/163 JACIARA Os resultados obtidos neste ponto visitado que ficava em Jaciara-MT (vide Mapa 1), podem ser entendidos e compreendidos através das Figuras 3 , 4 e 10. Observamos e fomos para a análise do um afloramento a Formação Ponta Grossa em busca de fósseis de brachiopódes, moluscos e trilobites. De acordo com as amostras das Figuras 3, 4, 10 pudemos encontrar moldes na matriz de rochas argilíticas, de brachiopódes do subfilo Ryncholiformea e do subfilo Australocoelia e Australopirifer. As rochas argilíticas do afloramento, já descrita na literatura, continham as mesmas litologias e o mesmo conteúdo fossilífero. 30 CONCLUSÃO Através dos conhecimentos teóricos, previamente ministrados dentro de sala de aula, pudemos, por meio da experiência da aula de campo, aplicar de forma prática o conhecimento adquirido, conhecendo a geologia e paleontologia próximas ao nosso polo de pesquisa e estudo, o estado de Mato Grosso. Entendemos e compreendemos a importância de cada Formação e dos seus aspectos cronolitoestratigráficos, assim como seus conteúdos fósseis e a importância para reconstituição da imagem e o ambiente planetário no passado. O relatório alcançou seus objetivos de demonstrar praticamente a importância da implicação dos fósseis dentro dos estudos da geociências. 31 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABOARRAGE, A. M. & LOPES, R. da C. Projeto - A Borda Leste da Bacia do Paraná: integração geológica e avaliação econômica. Porto Alegre: DNPM/CPRM, 1986. 18 v. (Inédito). BIGARELLA, J.J. (1971 ) – Geologiada Formação Irati. In Conferências do Simpósio sobre Ciência e Tecnologia do Xisto. Ed . Acad. brasil. Ciênc., p. 1-79 , 31 figs ., Curitiba. BRITO, I.M. (1981) - Estratigrafia da. Bacia do Paraná. I - Generalidades e o Grupo Campos Gerais. An . Acad. brasi1 . Ciênc., V. 53, n. 3, p .555-568, 7 figs., 1 est., Rio de Janeiro. BRITO, I.M. e BERTINI , R.J. (1982) - Estratigrafia da Bacia do Paraná. 11 - O Grupo Tubarão. An. Acad. Brasil. Ciênc., V. 54 (no pre10), Rio de Janeiro. CASTRO, J.C.; BORTOLUZZI, C.A.; CARUSO Jr., F.; KREBS, A. S. 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