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Fisioterapia Esportiva Prof.: Hélio Pamphylio Campo de atuação O campo de atuação do profissional fisioterapeuta esportivo envolve esportes: Recreativos; Amadores; Profissionais; Diferença entre os tipos de atletas O atleta recreativo não tem compromisso com os aspectos que envolvem a parte clínica, nutricional, psicológica e cinético-funcional; O amador tem uma relação mais perto do profissional, no entanto ele não vive diretamente do esporte, mas tenta criar, em sua volta, um ambiente mais perto do profissionalismo; O atleta profissional ao contrário dos anteriores, tem que seguir uma rotina diária que envolve uma avaliação detalhada desde a pré-temporada até o final da competição e vive diretamente do esporte. Programa de reabilitação Devemos criar um ambiente tanto de treinamento quanto de competição o mais seguro possível para o atleta; O fisioterapeuta deverá ser a pessoa responsável no primeiro momento pela criação, implementação e supervisão do programa de reabilitação para o atleta lesionado; Para isso acontecer de forma adequada, o fisioterapeuta deve ter conhecimento da lesão e de como ela ocorreu e principalmente conhecer as estruturas anatômicas afetadas, o grau de lesão e o estágio ou a fase de recuperação da lesão; Conhecendo o processo O fisioterapeuta deve ter conhecimento da sequência e duração das diversas fases da lesão, e que alguns processos fisiológicos devem ocorrer durante estas fases para que a recuperação ocorra de maneira adequada. As decisões de quando alterar ou avançar, no programa de reabilitação, devem basear-se nestes processos. Fase aguda; Fase de reparo; Fase de remodelação; Fatores psicológicos da reabilitação Mesmo não sendo psicólogo, o fisioterapeuta deve compreender que as lesões podem produzir diversas reações emocionais, e caso o clube tenha o profissional psicólogo, os dois devem conversar quando o fisioterapeuta observar alguma alteração emocional no atleta; Cada atleta varia quanto ao limiar de dor, cooperação e colaboração, competitividade, negação da deficiência, depressão, motivação intrínseca e extrínseca, raiva, medo, culpa e capacidade de adaptar-se à lesão; A relação psicólogo x fisioterapeuta é uma relação de mão dupla; O atleta deve assumir a responsabilidade pela reabilitação de sua lesão, mas o relacionamento interpessoal entre o atleta e a equipe de medicina esportiva pode estimular a adaptação positiva ao processo de reabilitação. O verdadeiro desafio da reabilitação é motivar os atletas a se esforçarem ao máximo durante o processo de reabilitação. O atleta que não estiver se dedicando à reabilitação, condiciona o processo ao fracasso. A motivação deve vir do próprio atleta, mas a equipe deve fornecer o estímulo necessário para que ele entenda toda importância da reabilitação.
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