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1 0-Exame Físico Gastrointestinal

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Exame Físico Gastrintestinal
Profª Regina Molina
1
2
Exame do Abdome
• Aparelho Digestório 
• Aparelho Urinário
Aparelho Digestório
Função 
 Suprimento contínuo de água, nutrientes e eletrólitos
 Ingerir
 Mastigar
 Movimentar o bolo alimentar ao longo do tubo digestivo
 Secretar as enzimas digestivas e as substancias que determinam 
as alterações químicas nos alimentos que compõem o bolo 
alimentar
 Absorver e transportar a água, os eletrólitos, as substancias ou os 
produtos resultantes da digestão
 Eliminar os resíduos ou as substancias não aproveitadas pelo 
organismo.
3
Aparelho Digestório
As alterações na função podem gerar:
 Instalação processo patológico
 Alterações na sua estrutura e/ou função
 Problemas relacionados à ingestão, digestão e
absorção de água, nutrientes e eletrólitos
problemas na eliminação das substancias não
aproveitadas
 Anamnese e exame físico / Sinais e sintomas
4
Exame Físico
Anamnese
 Queixa atual – início, duração e intensidade dos sintomas
 Hábito alimentar
 Alteração de peso
 Sialorréia ou ptialismo
 Soluço
 Disfagia / odinofagia – dificuldade / dor
 Pirose
 Náuseas
 Vômitos
 Eructação
 Dispepsia – plenitude gástrica
 Hábito intestinal
 Dor
5
Termos Técnicos
 Odinofagia é a condição caracterizada por deglutição dolorosa, vulgarmente referida
como dor de garganta
 A disfagia pode ser definida como dificuldade de deglutição. Caracteriza-se por um
sintoma comum de diversas doenças. Pode ser causada por alterações neurológicas
como o acidente vascular cerebral (AVC), ou derrame, outras doenças neurológicas
e/ou neuromusculares e também alterações locais obstrutivas, como as doenças
tumorais do esôfago. Disfagia temporária é comumente observada em pacientes
submetidos a cirurgia da coluna cervical via anterior.
 Dispepsia é o termo médico que designa "dificuldade de digestão", popularmente
conhecida como "indigestão". Essa condição médica caracteriza-se por dor crônica
ou recorrente no abdome superior, plenitude abdominal superior completa e
sensação precoce de saciedade durante a alimentação. Pode ser acompanhada de
distensão abdominal, eructação (arrotos), náuseas ou azia. A dispepsia é um
problema comum. Freqüentemente é causada pela doença do refluxo
gastroesofágico (DRGE) ou gastrite, mas em uma pequena minoria pode ser o
primeiro sintoma da doença da úlcera péptica (uma úlcera do estômago ou duodeno)
e, ocasionalmente, do câncer.
6
Exame do Abdome
 Região compreendida entre o diafragma e a pelve
 Sequência para exame: inspeção, ausculta, percussão e
palpação.
 Atentar: Decúbito dorsal, Posição que relaxe a musculatura
abdominal
 Não realizar o exame com bexiga cheia ou logo após a
alimentação.
 Reações do paciente: sinais faciais de dor ou desconforto.
 Inspeção: cicatrizes, estrias, movimentos peristálticos
visíveis, veias dilatadas, hérnias. Se está simétrico e qual a
sua forma.
 Normal: abdome de forma globosa. Abdome protuberante é
sinal de acúmulo de gordura. O som à percussão é normal,
isto é timpânico.
7
Exame do Abdome
 Ausculta: verificar presença de ruídos intestinais – ruídos
hidroaéreos – som normal que se apresentam como borbulhamentos
e cliques.
 Percussão: normalmente timpânica, mas em alguns locais pode ser
localizado sons maciços devido à presença de líquidos e fezes.
 Abdome protuberante: com flancos abaulados pode haver presença
de líquido – ascite. Percussão apresenta submaciçez.
 Apendicite: normalmente a dor inicia-se perto do umbigo e se
desloca para o quadrante inferior direito. A dor aumenta quando
pede-se para o doente tossir.
 Palpação: superficial e profunda. Na superficial procurar por
hipersensibilidade, resistência muscular e possível presença de
massa abdominal. Já na palpação profunda, verificar os órgãos e
definir massa já palpável.
8
9
Abdome Ascítico
10
Visão anterior e posterior do abdome
Anterior Posterior
Fossa
Ilíaca direita
Hipogástrico Fossa
Ilíaca 
esquerda
Nove regiões
11Delimitação Topográfica do Abdome
Quatro Quadrantes 
Técnicas de Exame do Abdome
 Inspeção
 Ausculta
 percussão
 palpação
12
Inspeção 
 forma – presença de saliências ou de protusões
massas, herniações ou visceromegalias.
 contorno – plano, arredondado, protuberante,
escavado.
 normal, globoso, ventre de batráquio, pendular ou
ptótico, em avental, escavado.
 à simetria – cicatriz umbilical (linha media/invertida).
 características da pele – integridade, manchas, veias
dilatadas (aumento pressão sist. veia porta).
13
Ausculta
 Movimentos peristálticos / deslocamento de ar e líquidos
ao longo dos intestinos
 Ruídos hidroaéreos
 1º. Quadrante inferior D - até 5 minutos
 Descrever a freqüência (hipoativos – hiperativos) e
intensidade 5 a 35 por minuto (dependendo da fase de
digestão em que se encontra o cliente)
 A palpação antes da ausculta pode mudar os sons
peristálticos, razão pela qual a ausculta deve proceder a
percussão e a palpação
14
Percussão
 Determinação do tamanho e da localização
de vísceras sólidas e na avaliação da
presença e distribuição de gases, líquidos e
massas.
 Inicia-se no quadrante inferior direito (sentido
horário)
 Timpânicos
 Maciços
 Direta ≠ Indireta
15
Palpação
 Superficial e profunda – auxiliam na
determinação do tamanho, forma posição e
sensibilidade dos órgãos abdominais
16
Técnicas para Avaliação mais detalhada – sugestiva 
apendicite aguda
 Presença do sinal de Rovsing:
é caracterizado por dor no
quadrante inferior direito
quando é exercida pressão a
palpação no quadrante inferior
esquerdo, e também indica
irritação peritoneal.
 O "Ponto de McBurney"
localiza-se entre 4 a 6
centímetros do processo
espinhoso anterior da crista
ilíaca, sobre uma linha reta
que vai dele até o umbigo.
Geralmente ocorre dor a
descompressão direta neste
ponto, indicando irritação
peritoneal.
17
Técnicas para Avaliação mais detalhada – sugestiva de 
colecistite aguda
 Sinal de Murphy deve ser pesquisado quando a
dor ou a sensibilidade no quadrante superior
direito sugerirem colecistite.
 Ao comprimir o ponto cístico, solicita-se ao
paciente que inspire profundamente. A resposta
de dor intensa no ponto pressionado e a
interrupção súbita da inspiração caracterizam o
sinal de Murphy, indicativo de colecistite aguda.
18
Técnicas para Avaliação mais detalhada – sugestivo de 
perfuração de víscera oca
 Sinal de Jobert é encontrado quando a
percussão da linha axilar média sobre a área
hepática produz sons timpânicos ao invés de
maciços, indicando ar livre na cavidade
abdominal por perfuração de víscera oca.
19
Técnicas para Avaliação mais detalhada
 Presença do sinal do
Psoas: dor ao realizar
o seguinte movimento
– o examinador
coloca sua mão logo
acima do joelho
direito do cliente e
solicita a este que
eleve sua coxa contra
a mão do
examinador.
20
Técnicas para Avaliação mais detalhada
 Presença do sinal do Obturador : ao
flexionarmos a coxa direita do cliente na
altura do seu quadril, com o joelho dobrado,
realizarmos a rotação interna da perna e o
cliente verbalizar ou demonstrar dor na
região inguinal direita.
21
Técnicas para Avaliação mais detalhada
 Presença de hiperestesia cutânea:
comprimimos a prega cutânea em várias
regiões, utilizando o polegar e o indicador,
sem beliscá-la. Quando o cliente verbaliza
dor em todo o quadrante inferior direito.
 Sinal Blumberg: dor durante descompressão
súbitada parede abdominal – fossa ilíaca
direita. Associado a apendicite aguda.
22
Fígado e Baço
 Percussão: verificar tamanho e formato do
fígado
 Palpação: consistência, sensibilidade e
textura.
 Técnica de palpação do fígado: em gancho
ou bimanual
 Baço: normalmente não é palpável.
23
Rins
 Normalmente não são palpáveis. Os rins
são indolores, duros, de consistência
parenquimatosa, de superfície regular.
 Se palpáveis sugerem: tumores, cistos e
hidronefrose. Observa-se abaulamento no
flanco e na fossa ilíaca.
 Em ambos os lados sugere doença
policística.
24
Exame Reto e anus
Inspeção e palpação
 Inspeção – integridade da pele, edemas,
ulcerações, hemorróidas, abscesso, fissuras,
fistulas, prolapsos
 Palpação – formações tumorais
 Palpação região anal – esfincter íntegro
25

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