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fichamento(s) do livro "O que é arquitetura"

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1 
¹Trabalho realizado pela acadêmica Ananda Prilla, como requisito da avaliação semestral da disciplina 
de Leitura e Produção Textual II, ministrada pelo professor Roberto Carlos Ribeiro , do curso de 
Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Erechim. 
 
Conceito arquitetônico¹ 
Definição de beleza, partido e história da arquitetura. 
LEMOS, C. A. C. O que é arquitetura. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 2010. 
 
Fichamento de Resumo 
 
Em seu livro O que é arquitetura, Carlos A. C. Lemos desde o primeiro capitulo (A 
construção bela) introduz a ideia de que para a maioria das pessoas, a arquitetura não se 
relaciona somente com uma construção, mas com uma construção que seja bela. A partir 
deste ponto, o autor levanta o questionamento sobre o que seria uma construção bela. 
Lemos parte então a fazer uma classificação que divide as construções em três 
grupos: as levantadas com base em um critério artístico não específico – muito presentes em 
construções de caráter temporário. As construções erguidas sem ter em vista um plano 
artístico, mas que após determinados períodos de tempo passam a ser consideradas obras de 
caráter artístico valioso – ocorre, por exemplo, na arquitetura apresentada por determinado 
povo antes deste sofrer influência de outros povos, sendo que estas construções tinham em 
vista a resolução de problemas práticos, e hoje são vistas com valor estético. E as construções 
provenientes do acaso, sem qualquer senso estético, construções que segundo o autor não são 
agradáveis – a respeito destas o autor não manifesta interesse, não abordando estas 
construções no decorrer de seu livro. 
Ainda neste capítulo, o autor afirma que irá tratar dos conceitos de belo e beleza sem 
defini-los, pois se tratam de conceitos relativos que variam dentre os indivíduos. No mais, o 
autor exemplifica tratando da visão que se tinha a respeito da arquitetura em determinados 
períodos de tempo. 
No segundo capítulo do livro (A arquitetura a o longo do tempo) o autor começa 
lembrando que as definições de arquitetura surgiram há muito tempo e se alteraram no 
decorrer dele. 
A primeira ideia de arquitetura citada pelo escritor é a de Platão (400 A.E.C.) que 
acreditava, segundo o autor, que a arquitetura era uma ciência que compreendia um todo, 
baseado na proposta de criar algo que não possuía existência anterior. O autor afirma que 
este pensamento é complementado pelas ideias de Aristóteles. 
O segundo pensamento apresentado pelo arquiteto é o Vitruviano. O autor afirma que 
2 
 
 
 
Vitruvio é considerado o fundador da estética da arquitetura e complementa citando o fato de 
que os Dez livros de arquitetura de Vitrúvio são considerados a “Bíblia” da arquitetura. 
Sobre Vitrúvio o autor afirma que, em primeiro momento, ele percebeu três aspectos na 
arquitetura, sendo estes: a solidez, a utilidade, e a beleza. Em seguida, Lemos cita as seis 
divisões propostas por Vitrúvio a respeito da arquitetura: ordenação, disposição, eurritmia – 
para estudiosos como Borissavlievitch seria o que hoje se compreende por harmonia - , 
simetria, conveniência e distribuição. 
Na sequência, o autor trata da Idade Média, e afirma que nesta época fazia-se certa 
indistinção a respeito do papel do arquiteto e do mestre-de-obras. Introduz-se aí a arquitetura 
gótica, cujos excessivos detalhamentos e exorbitância de valores e materiais seriam 
justificadas pelos construtores – artesãos ao fato de um „embelezamento para o divino‟, um 
ato de fé, de religiosidade que tinha por objetivo demonstrar “amor à beleza da casa de Deus” 
(p.25). A respeito da arquitetura gótica, o autor afirma que foi um momento de integração 
entre a ciência e a arte. 
O arquiteto passa então a citar o período do renascimento no qual são retomados 
antigos princípios de composição. 
Em seguida, o arquiteto trata do período Neoclássico (Revolução Industrial) e afirma 
que é nesta fase que se da a separação definitiva entre arquitetos e engenheiros. Lemos cita 
então, o arquiteto Eugênio Emmanuel Viollet-Le-Duc (1814 – 1880) e sua “teoria do 
triângulo”, que visava à objetividade. 
Lemos também faz referência a importantes arquitetos do início do século XX, Como 
Ludwing Mies Van Der Rohe e Le Cobusier. 
No terceiro capítulo (O partido arquitetônico), o autor busca explicar, resumidamente 
uma ideia do significado da arquitetura, para tanto define o conceito de partido, sendo este o 
resultado da ação de diversos fatores. 
O autor cita o exemplo da história da formação da cidade de São Paulo para afirmar 
alguns de seus „fatores chave‟ na determinação de um partido. Ele cita, a partir deste ponto, 
condicionantes como a disponibilidade dos materiais nos diferentes locais; a escolha de uma 
técnica apropriada; o traçado urbano e o programa de necessidades. 
O autor também aborda o fato de os imigrantes trazerem consigo possíveis soluções 
para os problemas das construções das outras sociedades. E, ainda, o fato de que podem 
ocorrer mudanças culturais, o que afetaria o programa de necessidades e, consequentemente 
reivindicaria uma mudança na forma de se construírem espaços. Além disso, acrescenta que a 
3 
 
 
 
adequação ao meio também pode sofrer alterações por meio do surgimento de legislações. 
Lemos ressalta ainda que a arquitetura se da nas diferentes esferas sociais, todavia 
seus relatos envolvem-se mais com as sociedades do final do século XIX e início do XX. 
No quarto capitulo (A arquitetura moderna) o autor introduz seu próprio conceito 
sobre o que seria uma arquitetura moderna. Para ele uma arquitetura moderna é aquela em 
que as intenções plásticas e o partido são determinados a partir das técnicas construtivas mais 
recentemente conhecidas. 
O autor aponta o fato de a chamada arquitetura moderna ter surgido no final da 
década de 1920, mas, na opinião dele, o traçado arquitetônico modernista teria surgido antes, 
ele considera que há modernidade estética na obra do arquiteto Victor Dubugras (em 1907) 
que é apoiada pelas leis do Art Noveau, mas que apresenta uma estrutura em concreto 
armado aparente. 
O autor contrasta, porém, que muitas vezes, ao serem projetadas obras cuja ênfase é 
dada a plasticidade e à busca de técnicas modernas, as obras acabam por ficar incompatíveis 
com a realidade social e ambiental, estas obras fogem, portanto, de um plano de 
necessidades, não suprindo assim os anseios dos indivíduos que virão a fazer uso desta 
construção. 
Para explicar melhor o conceito de arquitetura moderna o autor faz uma divisão em 
dois grandes grupos: os que fazem uma arquitetura moderna visando à plasticidade, 
utilizando-se dos recursos disponíveis; e a que utiliza estes mesmos recursos para criar uma 
arquitetura que mais do que plástica fosse um empreendimento de satisfação integral. 
Para a primeira corrente – baseada na plasticidade estética – Lemos faz referência a 
Oscar Niemeyer e a algumas de suas obras, cujas formas sutis conferem leveza, sendo que 
algumas obras transmitem a sensação de estarem flutuando. 
Para a segunda corrente – baseada em obras mais empreendedoras que estéticas – o 
autor afirma que essas dão mais valor às condições programáticas não se importando muito 
com seu valor estético. Segundo o autor neste caso, muitas vezes, a beleza vem apenas como 
consequência. 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
Fichamento de Citação 
 
Partido seria uma consequência formal derivada de uma série de 
condicionantes ou determinantes; seria o resultado físico da intervenção 
sugerida. Os principais determinantes, ou condicionantes do partido seriam: 
A técnica construtiva, segundo os recursos locais, tanto humanos, como 
materiais,que inclui aquela intenção plástica, às vezes, subordinada aos 
estilos arquitetônicos. 
O clima. 
As condições físicas e topográficas do sítio onde se intervém. 
O programa de necessidades, segundo os usos, costumes populares ou 
conveniências do empreendedor. 
As condições financeiras do empreendedor dentro do quadro econômico da 
sociedade. 
A legislação e/ou as normas sociais e/ou as regras de funcionalidade. (p.38) 
 
“[...] esses determinantes e condicionantes de partido necessariamente mantêm 
relações entre si e, [...] as variadas condições culturais sempre determinam arquiteturas 
diferentes, não havendo possibilidades de repetições ou de identidades absolutas.” (p.38-39) 
“[...] persistência cultural arraigada nos usos e costumes dos povos, que vem a se 
tornar um determinante do partido.” (p.50) 
“Outro exemplo de determinante de partido é a postura legal delimitando e 
controlando as edificações, mormente as urbanas.” (p.52) 
 
 
Fichamento de Comentário 
 
[O livro O que é arquitetura de Carlos A. C. Lemos faz uma espécie de panorama da 
arquitetura, desde o estabelecimento de um conceito desta, até uma descrição da mudança e 
evolução que ela apresentou no decorrer do tempo. O autor vai desde os conceitos de Platão, 
até os conceitos de arquitetura moderna]. 
[Para afirmar seus conceitos a respeito da arquitetura o autor utiliza-se dos conceitos 
de beleza e de partido arquitetônico]. 
[Apesar de utilizar a linguagem formal o texto apresenta-se na primeira pessoa do 
plural e contém erros de ortografia].

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