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Discente: Iago Rodrigues Oliveira Turma: Arquitetura e Urbanismo 2020/1 Noturno In LEMOS, Carlos A. C. O que é Arquitetura. 7 ed. São Paulo: Brasiliense,1994. Fichamento de Resumo Resumo Capítulo 1 – pg.7-21 No primeiro capítulo, nota-se que ele retrata as variações nas formas arquitetônicas, no entanto, ele ressalta que não existem projetos mais bonitos que os outros, levando assim a pensarmos no que seria uma construção bela, uma vez que muitas delas foram derivadas sem ter as intenções plásticas, sendo muitas das vezes primitiva e rudimentar, no entanto, o autor não apresenta interesse nas construções que foram erguidas sem qualquer senso estético, mostrando que cada uma derivava de materiais locais, junto a comunidade e os conhecimentos disponíveis. Fichamento In LEMOS, Carlos A. C. O que é Arquitetura. 7 ed. São Paulo: Brasiliense,1994. “[...] são trabalhos executados por uma comunidade e consumidos por essa mesma comunidade, segundo a somatória de conhecimentos disponíveis e a partir dos recursos que o meio ambiente oferece. [...]” (p.10) Arte Popular Mundial/Grupos Primitivo/Rudimenta r = Recursos Locais + + Comunidade Conhecimentos Disponíveis Discente: Iago Rodrigues Oliveira Turma: Arquitetura e Urbanismo 2020/1 Noturno In LEMOS, Carlos A. C. O que é Arquitetura. 7 ed. São Paulo: Brasiliense,1994. Fichamento de Resumo Resumo Capítulo 2 – pg. 22-40 Percebe-se, que a arquitetura esta presente desde os tempos antigos, com isso percebemos a mudança da mesma ao longo dos tempos. Platão foi o primeiro mencionado, de onde vimos que para ele a arquitetura e a lógica caminhavam lado a lado, enfatizando que a arquitetura para ele era a construção em si, e não a aparência que ela detinha. Já no segundo pensamento, ele ressalta o Vitruviano, sendo ele responsável pela “bíblia” dos arquitetos, além do fato dele ter sido considerado o fundador da estética da arquitetura, que em tempos hodiernos ainda são muito usados, além disso, os conceitos apresentados por Vitrúvio na arquitetura apresenta três aspectos: a utilidade, a beleza e a solidez, além destes aspectos ele também ressaltou às seis divisões propostas, sendo elas: a ordenação, disposição, euritmia, simetria, conveniência e distribuição. A respeito da arquitetura gótica, o autor relata as grandiosas construções e os valores gastos para tal construção, além disso, ele menciona que na Idade Media o arquiteto e o mestre de obras era entendido como única pessoa, não havendo a diferença de funções. Após isso, ele comenta sobre o período Renascentista voltando assim os princípios de Virtrúvio, seguido pelo Maneirismo que veio de origem Barroca, levando período Neoclássico e abordado, onde notamos a primeira distinção entre arquitetos e engenheiros, observada após esta época. Na França, onde surgiram os primeiros vestígios da arquitetura moderna que estaria por vir, sendo lembrado Euène Emmanuel Viollet-le-Duc, que dispersou seu raciocínio, difundindo um pouco os pensamentos vitrúvianos, onde ele buscou a beleza nas formas geométricas. Após ele, surgiu um novo nome na arquitetura, sendo ele Auguste Perret, que definiu a arquitetura como a arte de se organizar o espaço, e após vemos as referências do século XX, sendo Ludwing Mies Van Der Rohe e Le Cobusier. Fichamento In LEMOS, Carlos A. C. O que é Arquitetura. 7 ed. São Paulo: Brasiliense,1994. Vitrúvio percebe na arquitetura trés aspectos: a solidez, a utilidade e a beleza, dando, assim, importância maior ao lado prático ou técnico, deixando o artístico propriamente dito por último.[...] Propõe o ilustre arquiteto e teórico seis "divisões" à sua visão do que seja arquitetura: 1) Ordenação (ordinatio), que se refere ao dimensionamento justo das partes que compõem o ediHcio, tendo em vista as necessidades do programa e de todo o conjunto, quando trata, inclusive, da modulação e das unidades de medida; 2) Disposição (dispositio), que seria o "arranjo conveniente de todas as partes, de sorte que elas sejam colocadas segundo a qualidade de cada uma" e onde são considerados os critérios de composição, implicitando, inclusive, a representação gráfica do projeto; 3) Euritmia (eurytmia), que é a categoria disposta por Vitrúvio cuja compreensão é bastante dificultada pela carência de explicações maiores, sendo bastante confusas as interpretações dos tratadistas que escreveram sobre esse texto clássico. O conhecido estudioso das teorias da arquitetura Borissavlievitch, a quem recorremos neste instante, julga que a euritmia não passa daquilo que modernamente chamamos de harmonia; 4) Simetria (symmetria), que era, ao lado da euritmia, um dos conceitos fundamentais da estética clássica, também é hoje nebulosamente compreendido, inclusive devido ao significado diferente que o termo possui em nosso linguajar corrente. Simetria seria o cá leu lo das relações,que os gregos chamavam de "analogias", entre as partes de uma construção, cálculo esse estabelecido através de uma medida comum, denominada "modulus" por Vitrúvio; 5) Conveniência (decor) é a categoria que trata justamente da disposição conveniente de cada uma das partes do edifício segundo as necessidades do programa, o destino das dependências, o caráter de seu ocupante, etc. Trata, inclusive, da unidade de estilo, da "unidade na variedade", onde reside o seu valor estético; 6) Distribuição (dístributío), que trata do "princípio em virtude do qual nada se deve empreender fora das possibiIidades daquele que faz a obra e segundo a comodidade do lugar, contrat · ando tudo com prudência". (p. 23-25) Esquema: Virtrúvio Disposição Ordenação Euritmia Simetria Conveniência Distribuição
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