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DOENÇA DE CHAGAS -Trypanosoma cruzi- Profª Me. NATHALIA DA COSTA PEREIRA SOARES natha l ia _ soares@a edu.com n ath a l ia . soa res@an h an gu era .com Taxonomia Reino: Protozoa Filo: Sarcomastigophora Classe: Zoomastigophorea Ordem: Kinetoplastida Família: Trypanosomatidae Gêneros: Trypanosoma Espécie: T. cruzi Hospedeiro invertebrado - vetores o Insetos hematófagos (machos e fêmeas) da subfamília Triatominae. o Alimentam-se durante a noite e ingerem quantidades várias vezes superiores ao peso do corpo. Hospedeiro invertebrado - vetores o Triatomíneos Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hemiptera Familia: Reduviidae Subfamilia: Triatominae Gêneros: Triatoma, Panstrongylus e Rhodnius (diferenciáveis pela morfologia da cabeça) Vetores - Hospedeiro invertebrado - Hospedeiro invertebrado - vetores o Triatomíneos Medem aproximadamente de 1 a 4 cm. Possuem probóscide curta. Pescoço nítido unindo cabeça ao tórax. Possuem hábitos noturnos. Hematofagismo em todos os estágios de vida. Hospedeiro vertebrado o Homem o Mamíferos de várias ordens: marsupiais (gambás) edentados (tatus, tamanduás e bicho preguiça) roedores cães gatos Infecção local Linfonodos Sistema nervoso central Coração Aparelho digestivo Principal via de infecção VETOR Outras vias de infecção - transfusional - congênita (0,5-3,5% risco) - acidentes de laboratório - alimentos contaminados Formas evolutivas Formas evolutivas o Hospedeiro invertebrado - Epimastigota - Tripomastigota – forma infectante para o homem o Hospedeiro vertebrado - Amastigota – intracelulares - Tripomastigota sanguíneo Formas evolutivas o Tripomastigota o Epimastigota o Amastigota Formas evolutivas – tripomastigota delgada - Sensíveis a ação de anticorpos circulantes - Menor capacidade de desenvolvimento no vetor - Tropismo por células do SMF durante a fase aguda Formas evolutivas – tripomastigota larga - Resistentes a ação de anticorpos circulantes - Desenvolvimento de parasitemias mais tardias - Tropismos por células musculares lisas, cardíacas e esqueléticas Patogenia da infecção período de incubação: 5 a 60 dias sinal de Romaña Chagoma Patogenia da infecção Fase aguda - maior parte assintomática ou inaparente - infecção local sintomas: Chagoma / sinal de Romaña - infecção disseminada, alvos preferenciais: células Kupffer, macrófagos do baço e células do miocárdio sintomas: febre, cefaleia, mialgia, morte em 10% dos casos por meningoencefalite ou miocardite aguda Patogenia da infecção Fase crônica - baixa parasitemia - aumento do tamanho do coração e dilatação dos ventrículos. - aumento da massa muscular levando a megaesôfago, megacólon (inabilidade física, disfagia, constipação, morte) Patogenia da infecção Patogenia da infecção Sintomas Leucocitose com destaque para os eosinófilos e basófilos. Anemia devido à destruição dos eritrócitos sanguíneos. Lesões nos rins, músculos, coração e SNC. Infecções por outros agentes através aparelho respiratório. Diagnóstico laboratorial Microscopia do parasita no sangue por gota espessa e/ou esfregaço delgado. Exames laboratoriais específicos. Esfregaço de camada delgada corado com Giemsa. Estágios tripomastigotas típicos. Diagnóstico laboratorial o Fase aguda - Alta parasitemia - Pesquisa do parasito Exame de sangue a fresco Exame de sangue em gota espessa Esfregaço sanguíneo corado pelo Giemsa - Xenodiagnóstico Diagnóstico laboratorial o Fase crônica - Hemocultura - Reação de hemaglutinação indireta - Pesquisa de anticorpos anti-tripomastigotas vivos - Xenodiagnóstico Medidas de controle da doença o Combate aos triatomíneos o Saneamento ambiental o Educação sanitária o Profilaxia em bancos de sangue Cientistas da Universidade do Texas, nos EUA, desenvolveram uma vacina que oferece proteção contra a doença de Chagas. “Isso sinaliza um avanço científico, a eficácia da vacina sem precedentes para uma doença comum parasitária sem cura para doentes crônicos”. A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 10 milhões de pessoas, a maioria crianças, estão infectadas no mundo. Cerca de 13 mil morrem a cada ano devido a complicações da doença de Chagas. PLT - UNIDADE II - CAPÍTULOS 3 E 4
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