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portifolio 2018 UNOPAR

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
HISTORIA
alex casteller niotti
A diversidade cultural e a
Atuação Dos Griots
Ararangua
2017
alex casteller niotti
A diversidade cultural e a
Atuação Dos Griots
Trabalho de Historia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a
Produção do Conhecimento Histórico Escolar, História da África, História Regional, História do Pensamento Político e Econômico, Seminário da Prática: Tópicos Especiais
Orientador:Cyntia Simioni França, Taise Ferreira da 
Conceição Nishikawa,Leandro Cesar Leocádio, Amanda 
Larissa Zilli, Fabiane Tais Muzardo
Ararangua
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESEMVOLVIMENTO..............................................................................................4
2.1 ATUAÇÃO DOS GRIOTS......................................................................................5
2.2 O CONTO "PIXAIM" .............................................................................................6
4 CONCLUSÃO...........................................................................................................7 
5 REFERÊNCIAS.........................................................................................................8
INTRODUÇÃO:
A presente produção articula Diversidade e a brange: Diversidade histórica, diversidade cultural e diversidade linguística. A elaboração proposta contribui para o conhecimento e a importância de compreender a Diversidade da ndo á todos o direito de se expressar através da cultura. É um trabalho acadêmico que norteia os conteúdos das disciplinas ministradas
2 DESENVOLVIMENTO
	A humanidade sempre teve reações variadas pelas diferenças que percebiam entre si e as várias etnias com as quais tinham contato, guerreiros; viajantes; comerciantes; e lendas relatavam a seus pares, desde a mais remota antiguidade. 
	Existiram diversos acontecimentos que fizeram com que acontecesse uma diversidade histórica. Primeiramente, pode-se concluir que no período Helenístico, na Antiguidade, o exercito de Alexandre O Grande, da Macedônia, expandiu a cultura helenística, ou seja, a cada lugar que conquistava, cruzava seus homens com mulheres de lá, causando uma diversificação de culturas. Assim sendo, ao longo da história, na qual se fez presente a escravidão, o autoritarismo e a recusa pelo negro como pessoa biologicamente e culturalmente de igual importância na sociedade, contribuíram para o sentido de inferioridade do negro brasileiro e a ideologia degenerativa do mestiço; Foram os mecanismos de dominação ideológica mais popular do mundo sendo um exemplo claro d os conceito do etnocentrismo na história e que permanecem ainda no imaginário social dos tempos atuais, o que dificulta a ascensão social do negro, pois este é visto como indolente e incapaz intelectualmente. No Brasil existe o “mito da democracia social” que tem como objetivo propagar que não existem diferenças raciais no p aís e que todos aqui vivem de forma harmoniosa, sem conflitos e que existe a igualdade de oportunidades para brancos, negros e mestiços, pobres e ricos. A disseminação deste mito permitiu esconder as desigualdades que é constante nas práticas discriminatória de acesso ao emprego, dificuldade de crescimento social da população negra e já nessa fase também, as camadas m ais pobres que ocupam os piores lugares na estrutura social, que f requenta as piores escolas e que recebem remuneração inferior a dos brancos e ricos pelo mesmo trabalho, tendo a mesma qualificação profissional
2.1 ATUAÇÃO DOS GRIOTS
Não podemos mais ignorar a enorme contribuição da África na formação dos povos. No momento em que os estudos especializados apontam aquele continente como berço da humanidade. Dessa cultura-mãe, raiz e húmus, chegam textos criativos e protéicos que encantam pela originalidade e pela novidade.
 	O livro Griots - culturas africanas: linguagem, memória, imaginário, coroa a arrojada iniciativa do compromisso de conhecer e difundir a matriz cultural dos nossos ancestrais, realizaram, com a urgência que o tema requer, um evento onde o conto e o canto dos Griots africanos ecoou nas vozes que se apresentaram no evento e ressoa com mais vigor neste momento em que os textos ali apresentados vêm à luz. 
O uso da expressão vêm à luz, já obsoleta para uns, reveste-se do significado novo que esse descortinar de horizontes, essa iluminação necessária sobre o universo africano, amplia-se como um clarão que afasta a trave do olho e penetra os tímpanos com a agudeza dos gritos sufocados por tempos imemoriais.
 Importa lembrar que culturas solidamente fincadas na tradição, como é o caso das africanas, animam-se nas vozes dos seus guardiães, transmissores do saber que se multiplicam em textos novos griots: estudantes, professores, africanistas em geral, que rompem o silêncio da ignorância e do descompromisso, dando voz e vez ao silenciado chão das nossas origens.
A cultura africana, de um modo geral, na música, nas artes plásticas literatura ou dramaturgia, desenha o perfil de uma terra cujo sentido e identidade se busca, entre a marca que a história lhe imprimiu e o humano que se busca a si próprio. 
A oralidade, característica da função griótica, atrai a atenção devido ao apelo à imaginação ao mesmo tempo em que dá lições das culturas locais. Através da voz desses Griots e da pena dos seus tradutores, desfilam valores da comunidade que povoam suas narrativas de halakavumas, kiandas, árvores falantes, animais eloquentes e outros elementos de um mundo que mescla magia e realidade. Por essa travessia.. 
Dos laços que o mar não separa, da solidariedade e do afeto que aproximam a humanidade, este projeto, sonho de muitos, compromisso de pessoas como os organizadores do livro e seus participantes, leva-nos ao conhecimento e à afirmação de nossa própria identidade. 
2.2 O CONTO ‘’PIXAIM’’
A escola tem um papel preponderante para a aplicabilidade da Lei 11.645/08. Assim, como a escola, muitas vezes é um veículo de segregação, pode mudar a história e ser um veículo de integração, onde os indivíduos assumam uma postura política de valorização da cultura do outro e assim aprender, conhecer para, então, valorizar e se orgulhar do seu pertencimento étnico-racial. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho é apresentar a experiência em uma sala de aula sobre o conto “Pixaim”, de Cristiane Sobral, publicado no Cadernos Negros (2001). Nesse conto, a protagonista e narradora em primeira pessoa conta a sua luta em defesa do cabelo crespo do negro como símbolo de força, energia e emblema étnico. Com o processo de escravidão, ser negro passa a ser confundido com ser escravo, objeto e propriedade do outro. Dessa forma o texto busca romper com esse estereótipo, cuja narradora insiste no direito à sua identidade negra e desafia a intolerância dos outros em não aceitarem o diferente.
	Neste trabalho buscamos pesquisar a realidade e aplicação da lei na instituição escolar. Até onde ela é real na escolar, nas relações entre aluno e aluno, aluno e professor, professor e coordenação pedagógica? Seria a lei e sua aplicação necessária? Vivemos realmente em uma democracia racial? As crianças e adolescentes sofrem preconceitos e segregação na escola? Qual a relação da escola com família de crianças que sofrem preconceitos? Existeespaço na escola para a discussão sobre o racismo? 
Esses são alguns questionamentos que procuramos, através de nossa pesquisa, encontrar respostas que possam contribuir positivamente para a edificação de uma educação que não separe a razão da emoção, a cognição do respeito ao outro e que considere a importância de aplicar a lei como forma de reconhecimento da cultura negra na construção da nação brasileira. 
As considerações finais esboçam as respostas das indagações que foram feitas e uma reflexão sobre a importância da luta anti-racista, como forma de viabilizar a aplicação da lei com o objetivo de ressarcir os prejuízos provocados pela escravidão do negro. Trabalhar de forma positiva a auto-estima da criança afro-brasileira, através de uma educação que a valorize, aceite e respeite.´
	
3 CONCLUSÃO:
No entanto a cultura da diversidade não é simplesmente um ato de aceitar as diferenças, vai além, é compreende–lá como um construtor humano, a partir de condições matérias que determinam suas formas, sendo o Brasil um país de rica diversidade cultural, gerada pela miscigenação criada através dos tempos, embora muitos ainda tenham dificuldades em reconhecer tal situação. Precisamos desvelar os preconceitos que fazem presentes na sociedade brasileira. Com este trabalho concluo que nenhuma cultura é mais importante que a outra. Que uma visão etnocêntrica não nos leva a nada n o mundo globalizado d e hoje. Em muitas ocasiões, a sobrevivência d e uma cultura vê -se ameaçada pelo avanço de outra cultura com vocação hegemónica. Nestes casos, o governo e as instituições de vem proteger a cultura que tiver menos poder de modo a garantir a sua subsistência, assegurando , por conseguinte, a diversidade cultural.
4 REFERÊNCIAS:
http://www.ghente.org/ciencia/diversidade/ 
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1481555 
http://www.coladaweb.com/educacao-fisica/conceitos-de-diversidade 
Griots - culturas africanas: linguagem, memória, imaginário

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