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Fichamento 1 – A Proclamação da República – Emília Viotti

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Fichamento – A Proclamação da República – Emília Viotti
A proclamação resultou das crises que abalaram o fim do Segundo Reinado: A Questão Religiosa, a Questão Militar e a Abolição.
-A prisão dos bispos do Pará e de Pernambuco criou atritos entre a coroa e extensas camadas da população.
- A Abolição indispôs os fazendeiros contra o regime, levando-os a aderir às ideias republicanas.
- A Questão militar que vinha se agravando desde a Guerra do Paraguai, motivada pelo descontentamento crescente dos militares em relação ao tratamento que lhes dispensava o governo, o que os levou a tramar o golpe de 15 de novembro que derrubou a Monarquia e implantou o regime republicano no país.
Alguns historiadores diziam que o Marechal Deodoro não tinha intenção de proclamar a República, queria apenas a substituição do ministério. Que a República não corresponderia aos anseios da população e seria um mero golpe. Poucas pessoas eram filiadas ao partido republicano que tinha escassa penetração nos meios parlamentares. A proclamação da República teria sido facilitada pelo desprestígio da Monarquia – Oliveira Viana em O ocaso do Império.
Outros acreditam que a República é a consequência dos vícios do antigo regime, uma vez que somente o Brasil era monarquista na América. A República seria uma aspiração nacional. Os excessos da coroa teriam contribuído para o desprestígio da Monarquia e para o advento da República.
Porém essas são interpretações superficiais. Logo nos dias após a proclamação surgiram duas versões contraditórias: a dos monarquistas e a dos republicanos.
- Os Monarquistas consideravam a proclamação da república um golpe militar. Os republicanos pleiteavam mudança do regime em benefício próprio. A república teria sido fruto da indisciplina dos militares que se aliaram a fazendeiros ressentidos com a abolição da escravatura.
- Os republicanos consideravam a proclamação da República uma correção dos vícios do regime monárquico – abuso do poder pessoal, vitaliciedade do senado, centralização excessiva, fraude eleitoral etc. Seria uma aspiração nacional e os militares seriam os intérpretes do povo.
=> Os positivistas consideravam a queda da Monarquia uma decorrência natural do processo histórico.
Na década de 1920 foram publicado vários trabalhos sobre o Império e a República. Historiadores começaram a atribuir aos próprios monarquistas a responsabilidade pelo sucedido.
A partir de 1930 a história passou a ser vista de forma inteiramente nova. A crise de 1929 e a desorganização da economia cafeeira, o processo industrialização e a crescente urbanização, com a ascensão da classe média, a formação do operariado, mudaram a perspectiva do historiador.
O REVISIONISMO NA HISTORIOGRAFIA DA REPÚBLICA
A queda da Monarquia foi explicada pela inadequação das instituições vigentes ao progresso do país. O regime monárquico teria sido incapaz de resolver os problemas nacionais, como o da emancipação dos escravos, importantíssimo para o desenvolvimento da nação, e assim fora derrubado por uma passeata militar. 
A proclamação da República foi então, o resultado das profundas transformações que vinham ocorrendo no país. Decadência da oligarquias tradicionais ligadas a terra, a abolição, a imigração, o processo de industrialização e urbanização, o antagonismo entre as zonas produtoras e a campanha pela federação. Os setores progressistas ansiavam por reformas e se opunham aos setores retrógados da Monarquia.
As novas interpretações do movimento de 1889 procuram explica-lo como resultado da inadequação do quadro institucional existente à nova realidade social econômica que se instalara no país a partir de 1870.
Alguns historiadores ainda defendem a perspectiva tradicional.
É importante analisar as contradições existentes na sociedade que favoreceram a penetração das ideias republicanas em certos meios, permitindo que atuassem contra a Monarquia.
Tensões econômicas e sociais do Segundo Reinado – Reparo às versões tradicionais:
Abolição e República – A Abolição teria sido uma tentativa de salvar a Coroa. A Abolição acabou com a estrutura colonial de produção que se mantinha no país, apesar das novas condições surgidas a partir de 1850. A Abolição não seria a causa da República. A Abolição e a República são repercussões de mudanças ocorridas na estrutura econômica do país que provocaram a destruição dos esquemas tradicionais. Os setores que se mantinham apegados ao trabalho escravo eram poucos e faziam parte da parcela menos dinâmica do país.
A Questão Religiosa – Dividiu o país em dois grupos: os favoráveis aos bispos e os que apoiavam o governo. A própria Igreja estava dividida. Os republicanos também estavam divididos em face a Questão Religiosa, sendo uns favoráveis ao maçons e outros ao bispos. Porém, grande parte do republicanos denotavam grande hostilidade a tudo que lembrasse a Igreja e o Clero, pois pregavam a separação do Estado da Igreja e a emancipação do poder civil do religioso. A sociedade brasileira não era muito clerical. Mas a inclinação religiosa da Princesa Isabel era conhecida por todos, sendo esse um dos argumentos usados pelos republicanos para combatê-la. Para que esse fator fosse considerado seria preciso que a sociedade fosse profundamente clerical e a Monarquia fosse considerada inimiga da Igreja e a República representasse maior força e prestígio para o clero.
O Partido Republicano e a Proclamação da República – Apesar de não ter grande número de adeptos, o que pode ser visto pela dificuldade dos republicanos em encontrar candidatos próprios e vencer as eleições. Porém, era natural que os republicanos tivessem dificuldade em ganhar eleições por causa do sistema eleitoral vigente, baseado no critério censitário que excluía boa parte da população ao direito de voto. Também as fraudes nas eleições contribuía para desnaturar os resultados das eleições. Mas o fato de ser minoria também não significava que eles não pudessem exercer papel importante em movimentos, pois basta ter condições favoráveis para se desencadear ações revolucionárias. As ideias republicanas não eram um fato novo no país, tendo elas empunhado a bandeira para a in dependência. O fato das ideias republicanas somente se concretizarem em 1889 só podem ser explicado pelas mudanças ocorridas na estrutura econômica e social do país.
O Papel do Exército – Os militares não foram instrumentos de civis, nem foi um ato de indisciplina. Alguns já vinham conspirando há algum tempo sob a liderança de Benjamin Constant Serzedelo Correia e Solon. Acreditavam que os ideais republicanos resolveriam os problemas brasileiros. A ideia de que aos militares cabia a salvação da pátria se propagava a partir da Guerra do Paraguai e à medida que o Exército se institucionalizava. Porém, não podem ser vistos como um todo. A ideia republicana estava mais presente entre os oficiais de patente inferior e alunos da Escola Militar e a Monarquia tinha apoio dos escalões superiores. A infiltração do pensamento positivista nos meios militares explica, em parte, a sua adesão à República. Subestimar o papel do Exército na Proclamação da República é esquecer as contradições profundas que abalaram o regime e possibilitaram o sucesso do golpe.
O Mito do Poder Pessoal – É um equívoco considerar os excessos do poder pessoal do imperador como um motivo para a proclamação da República. O poder Moderador concedia poderes ilimitados ao imperador. Ao longo do Império as prerrogativas imperiais foram sendo restringidas e o Imperador raramente fez valer sua vontade nos assuntos de envergadura nacional. Quem de fato controlava a política do Império eram as oligarquias representadas no Conselho de Estado, nas Assembleias Legislativas Provinciais, nas Câmaras dos Deputados, no Senado, nos Ministérios, nos quadros do funcionalismo e nas forças aramadas. Pedro II nunca exerceu as prerrogativas concedidas pela Carta Constitucional, nunca as exercendo como um Rei Absoluto. Se o imperador apoiava os conservadores, os liberais criavam atritos e polêmicas. O mesmo aconteciase fosse ao contrário, havendo protestos contra as exorbitâncias do Poder Pessoal. Os erros dos ministro recaiam sempre sobre o imperador, o que não deveria ocorrer num regime monárquico parlamentar. Esses atritos deram origem à lenda do Poder Pessoal. Não se pode atribuir a orientação eminentemente agrária da vida econômica do país ao Imperador e nem tão pouco responsabilizá-lo por uma permanência de uma sociedade patriarcal e escravista, pois as oligarquias tinham imenso poder e o Imperador se as ouvia. As vicissitude do Poder Moderador não são suficientes para explicar o advento da República.
TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS E SOCIAIS
Durante o longo reinado de Pedro II profundas mudanças ocorreram na economia e na sociedade brasileiras.
- Ferrovias substituíram os meios de transportes tradicionais: lombo de burro, carro de boi e barcaça.
- Substituição de barcos a vela pelos barcos a vapor.
- Processos moderno de fabrico de açúcar e de beneficiamento do café aumentando a produtividade.
- Aumentou o número de indústrias de 175 para mais de 600 que apesar de modestas representavam uma profunda transformação na economia e na sociedade.
- Organismos de crédito multiplicaram-se.
- Crise do sistema escravista, pois a Revolução industrial criara novas condições econômicas.
- O trabalhador livre substituiu o escravo.
- Nas áreas cafeeiras os imigrantes foram a solução para o problema da mão de obra.
- Aumento da população e urbanização da mesma.
- Surgiram perspectivas de novos investimento, além da agricultura. Os capitais passaram a ser aplicados na construção vias férreas, instituição de crédito, estabelecimento industriais como de fiação e tecelagem.
OS NOVOS GRUPOS
As transformações afetaram profundamente a sociedade:
. Os grupos ligados a indústria pleiteavam proteção do governo no intuito de diminuir as importações e aliviar a balança comercial.
. Surgimento de uma Pequena Burguesia ligados às atividades mercantis, às profissões liberais, à administração pública, aos meios de transporte, aos bancos etc. dando origem a uma população urbana que abandonava os valores tradicionais.
. Muitos desses elementos urbanos que conseguiam acumular capital, compravam terras se transformando em fazendeiros e senhores de escravo, pois isso representava status.
. Mudança de valores que não eram mais os mesmos das camadas senhoriais, como a abolição, a eleição direta e a República.
. Desenvolvimento das camadas urbanas mais pobres, tendo a política sendo direcionada para a ruas.
OS GRUPOS TRADICIONAIS
. Decadência das lavouras do Vale do Paraíba que se prendiam ainda as formas tradicionais de produção e ao trabalho escravo. Não conseguiam imigrantes para trabalhar em suas lavouras, pois não conseguiam acompanhar os níveis salariais de outras áreas mais prósperas. Não dispunham de capital, devido a produtividade baixa, e portanto não podiam também melhorar o sistema de produção.
. Os fazendeiros do Oeste paulista queriam estimular a imigração e a construção de estradas de ferro. Os fazendeiros do Vale do Paraíba os acusavam de confundirem os interesses particulares com os da província e assim onerando os cofres públicos. O mesmo ocorria em outras áreas do país com a economia açucareira. 
. Contraste entre os setores arcaicos e os mais progressistas.
. Enfraquecimento dos grupos tradicionais que tinham sido o suporte da Monarquia durante todo o Império o que abalou as bases do Trono.
CONTRADIÇÕES DO SISTEMA E AS NOVAS ASPIRAÇÕES
. Os meios industriais pleiteavam uma política protecionista.
. Os fazendeiros do Oeste Paulista almejavam uma política favorável à imigração.
. Os senhores de engenho que ainda dispunham de numerosos escravos eram contrários à imigração, preferindo a criação de núcleos coloniais.
. Alguns grupos urbanos pleiteavam maior representação política no país, exigindo eleições diretas.
. Os setores favoráveis a imigração tinham dificuldade devido a religião católica ser a oficial do país e pleiteavam a separação entre Igreja e Estado.
. Problemas decorrentes da penetração do capitalismo internacional em vários setores como redes ferroviárias, gás, iluminação de rua, criação de bancos, comércio de importação e exportação, monopolizadas por estrangeiros.
. Crescimento da população urbana reivindicava ampliação da rede de esgotos, água, melhor iluminação, gás, linhas de bonde etc.
=> A solução para os problemas apontados parecia estar no sistema federativo.
A ausência de conflitos entre os grupos dominantes favoreceram a sobrevivência desse regime durante longo período. Porém, as contradições e os conflitos gerados pelas transformações que ocorreram na estrutura do país e o desequilíbrio constante entre poder econômico e político deram ímpeto às ideias federativas, contidas no Manifesto Republicano.
A justificativa para necessidade da federação estavam nas:
. Distâncias que impediam uma administração eficaz;
. Diferenças regionais, pois os problemas, bem como as soluções para esses, não seriam as em todas as regiões do país, o que impedia uma administração uniforme.
. Esses problemas levariam fatalmente a ideias separatistas, considerada o grande perigo. Essas ideias separatistas já circulavam em São Paulo, representando os anseios e aspirações das zonas progressistas.
. Reivindicação de maior autonomia aos governos provinciais, que seriam independentes do poder central.
CONTRADIÇÕES ENTRE O PODER POLÍTICO E O PODER ECONÔMICO: SEPARATISMO
As ideias separatistas nasciam do profundo desequilíbrio entre o poder político e o poder econômico, oriundos do empobrecimento das áreas de quem tradicionalmente manipulavam o poder e outras áreas que não tinham a devida representação no governo.
O senhores de engenho e a os barões do café eram a parcela mais importante da sociedade e controlavam a vida econômica, social e política da nação. Os quadros políticos eram dominados por essa velha oligarquia o que descontentava os paulistas. Nos jornais de São Paulo eram vários os artigos com ideias separatistas. Mesmo após a proclamação da República essas ideias separatistas de SP sobreviverão.
O MOVIMENTO REPUBLICANO
A ideia republicana representava para os fazendeiros do Oeste Paulista que se sentiam lesados pelo governo imperial, a obtenção de maior autonomia e também o direito de imprimir suas próprias diretrizes à vida política e econômica da nação. A propaganda que se desenvolveu a partir de 1870 contribuíram para aceitação de forma tranquila da forma republicana de governo.
EVOLUÇÃO OU REVOLUÇÃO
- Os evolucionistas acreditavam que se chegaria a república através das eleições de forma pacífica. 
- Os revolucionários acreditavam que a revolução popular seria a forma de se chegar ao poder.
A facção pacifista venceu e assim ficou estabelecido. O golpe militar derrubou a Monarquia.
 A SOLUÇÃO MILITARISTA
Deveria se aproveitar a Questão Militar, essa questão era habilmente explorada pelos republicanos que insuflavam os militares contra o governo, assegurando-lhes todo apoio. Acreditavam que o triunfo da revolução só poderia ser alcançado por meio das forças armadas. O conflito entre o exército e o Governo era divulgado pela imprensa.
Haviam várias questões militares desde o fim do império até aqueles dias:
1 – Data do fim da Guerra do Paraguai e se agravava à medida que o Exército se institucionalizava. Choque entre o poder militar e o civil. 
2 – Missão Salvadora Nacional - Ideais positivistas e republicanas difundidas na Escola Militar, principalmente pela ação de Benjamin Constant. Acreditavam que cabia aos militares a missão salvadora e a correção dos vícios da organização política e social do país. Só os militares, homens de farda, eram “puros” e “patriotas”. Os civis, “os casacas”, eram corruptos, venais e sem nenhum sentimento patriótico.
3 – Os militares sentiam-se frustrados, mal recompensados, desprestigiados pelo governo. Tudo favorecia a atitude de indisciplina e revolta.
4 – O Exército representava para as classes médias uma possibilidade de ascensãosocial, num país com oportunidades escassas.
– O Exército manifestara apoio à causa abolicionista ao se recusar a perseguir escravos fugidos.
=> O Clube Militar foi o principal núcleo de conspiração.
TENTATIVAS DE FREAR O MOVIMENTO
Provar que o Governo teria condições de satisfazer as exigências da razão pública esclarecida. Isso seria obtido com largas reformas na ordem política, social e econômica, inspiradas na escola democrática.
- Ampliação da representação, bastando o fato do cidadão saber ler e escrever.
- Plena autonomia para os municípios e províncias.
- Eleição dos administradores municipais e nomeação dos presidentes e vice-presidentes.
- Liberdade de culto.
- Temporariedade do Senado.
- Lei de Terras que facilitassem sua aquisição, respeitando o direito dos proprietários.
- Promover estabelecimentos de crédito, etc.
Ouro Preto defendia a ideia de fazer algumas reformas ansiosamente esperadas por setores importantes da nação, pois se não fossem feitas pelos monarquistas, seriam certamente feitas pelo movimento republicano. A melhor maneira de anulá-lo seria satisfazer suas reivindicações. Não foi proposto, porém, a federação.
O resultado negativo na Câmara indicava que essas mudanças e reformas tão desejadas e necessárias, seriam impossíveis de serem realizadas dentro dos quadros da Monarquia. A oligarquia não aceitava as mudanças, pois as reformas atingiam suas bases de domínio.
A mudança seria imposta sob a forma de golpe militar, ficando contida dentro dos interesses dos grupos que integravam o movimento.
O GOLPE DE 15 DE NOVEMBRO
As medidas tomadas por Ouro Preto, após a dissolução da Câmara, desagradaram os militares e foram exploradas pelos republicanos. Fervilhavam boatos a respeito de medidas que seriam tomadas contra o Exército.
É feita intensa propaganda republicana nas fileira do Exército, o que resultou no golpe militar de 15 de novembro.
=> O movimento resultou da conjugação de três forças:
- Uma parcela do Exército.
- Fazendeiros do Oeste Paulista.
- Representantes das classes médias urbanas.
Apesar de momentaneamente unidas pelos ideias republicanos, conservavam profundas divergências que logo se evidenciaram, eclodindo novos conflitos após a organização do novo regime e abalando a estabilidade dos primeiros anos da república.
=> O ano de 1889 não representou uma ruptura no processo histórico brasileiro, pois:
- As condições de vida do trabalhadores rurais continuaram as mesmas.
- Permaneceram o sistema de produção e o caráter colonial da economia.
- Dependência em relação aos mercados e capitais estrangeiros.
=> Fatores que propiciaram a Revolução de 1930:
- Crescimento da população.
- Desenvolvimento industrial.
- A urbanização.
- Formação do proletariado.
- Ampliação da Classe média.
- Crise da economia cafeeira.
- Crise internacional de 1929.
- As condições entre os vários setores de produção.
- Aparecimento de novas ideologias.

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