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SINDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ DISCIPLINA: Ensino clinico VII -Alta complexidade CURSO: Enfermagem DOCENTE: Suelen Santos SALVADOR-BA Setembro - 2017 SINDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO (SDRA) OU SINDROME DA ANGUSTIA RESPIRATÓRIA AGUDA (SARA) SINDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO (SDRA) Representa um conjunto de manifestação clínica complexa e comporta uma alto risco de mortalidade; Uma síndrome de insuficiência respiratória de instalação aguda caracterizada por infiltrado pulmonar bilateral e hipoxemia grave. SINDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO (SDRA) SINDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO (SDRA) Causas diversas Lesão direta Lesão indireta Infecção pulmonares; Inalação de substancia tóxica; Aspiração (liquido gástrico, semi- afogamento) Choque de qualquer etiologia; Sepse; Superdosagem de medicamentos; Queimadura Eclâmpsia Os sintomas podem não se manifestar por até 72h depois da agressão SINDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO (SDRA) Fisiopatologia Alterações patológicas no tecido vascular pulmonar Edema pulmonar aumentado Liberação de mediadores celulares e bioquímicos; Lesão difusa da membrana alveocapilar; Edema intersticial e alveolar resultantes e o eventual colapso alveolar prejudicam a oxigenação e a ventilação. Lesão pulmonar direta ou indireta Liberação do mediador Alterações epiteliais alveolares Deslocamento de liquido e proteína Lesão da célula do tipo I Membrana alveolocapilar espessada Difusão gasosa prejudicada Alterações endoteliais Vasoconstrição pulmonar Estado de fluxo regionalmente alterado Permeabilidade capilar aumentada Edema pulmonar intersticial Disfunção da célula tipo II da função do sufactante da tensão superficial e da complacência Colapso alveolar Distúrbio da ventilação perfusão Trabalho da respiração Shunt intrapulmonar Hipoxemia refratária ao oxigênio suplementar Colapso alveolar Estágios SINDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO (SDRA) Apresentação clínica e alterações patológicas durante a SDRA Figura 1 – Edema pulmonar Figura 2 – Infiltrado intersticial inicial Figura 3 – Infiltrado intersticial grave 1 2 3 Sinais e sintomas SINDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO (SDRA) Dispneia; Respiração artificial e rápida; Aumento do trabalho respiratório; Ausculta pulmonar: creptantes ou sibilos; Pele cianótica; Baixos índices de PaO2 / FiO2. Diagnóstico SINDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO (SDRA) Gasometria arterial; Raio X de tórax; Bioquímica; Medida da pressão da artéria pulmonar. Medição do shunt intrapulmonar – PaO2/ FiO2 (valores maior que 300 é normal, 200 shunt intrapulmonar 15% a 20%; valor de 100 shunt intra pulmonar maior que 20%. Tratamento SINDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO (SDRA) Não existe tratamento específico – tratamento de suporte Oxigenação e ventilação Níveis de hemoglobina adequado; Melhora do debito cardíaco – uso de inotrópico vasoconstrictores com cautela; Ventilação mecânica. Ventilação mecânica Melhorar a oxigenação tissular e a ventilação; Utilizar técnicas para limitar a lesão pulmonar associada ao ventilador. Tecnologia de assistência por pulmão extracorpóreo Dispositivo e circuito de bombeamento circulam o sangue, e um ou dois “pulmões artificiais” removem o dióxido de carbono e oxigenam o sangue. – Oxigenação por membrana extracorpórea. Posicionamento Mudança de posição para evitar e reverter atelectasia e facilitar remoção das secreções das vias aéreas. Decúbito ventral – melhora a troca gasosa pulmonar, facilita a drenagem pulmonar nas regiões pulmonares dorsais. Terapia Farmacológica Sufactantes Corticosteróides Antibióticos Broncodilatadores Sedação Suporte Nutricional Enteral Parenteral DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Troca gasosa prejudicada relacionada com hipoxemia refratária e extravasamento alveolares/intersticiais pulmonares encontrados nos estados de lesão alveolocapilar; Limpeza ineficaz da via aérea relacionada com a produção de secreção aumentada e movimento ciliar diminuido; Ansiedade relacionada com a doença crítica, medo da morte, alterações de papel ou incapacidade permanente; Risco para infecção relacionado com aparelhos de monitorização invasivos e tubo orotraqueal; REFERÊNCIAS ANTONIAZZI, Paulo et al. Síndrome da angústia respiratória aguda (SARA). Medicina (Ribeirao Preto. Online), v. 31, n. 4, p. 493-506, 1998. HUDDAK, C. M.; GALLO, B. M.; MORTON, P. G. Cuidados críticos de enfermagem: uma abordagem holística. 2007.
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