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Trabalho de TSP III

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA 
TEORIAS E SISTEMAS PSICOLÓGICOS III 
APROXIMAÇÕES E DIVERGÊNCIAS:
Kierkegaard e Heidegger.
MACAÉ – RJ
2016.2
KIERKEGAARD
Kierkegaard foi o precursor do existencialismo, esse autor adiantou muito do conteúdo dessa filosofia, tendo seu material como base para outros filósofos tais como Heidegger e Sartre.
Esse filosofo enfatiza a existência concreta, e se opunha a existência abstrata e racionalista que enquadra o homem em um sistema explicativo e universal. A verdade não é objetiva, mas sim uma inter-relação da pessoa com o objeto ou o fato (verdade).
Para Kierkegaard a existência humana se desenvolve de modo paradoxal entre eterno e efêmero, infinito e finito, liberdade e necessidade, essas tensões não se resolvem, não há equilíbrio ou inércia. O eu é limitado, todavia não é “dado” (não possui uma essência previa a existência), assim tem possibilidades para escolher; essa dualidade gera o conflito existencial. 
Esse autor desenvolve as noções de angustia e solidão. A angustia é o sentimento frente a liberdade humana, onde esse homem não possui garantia das suas próprias escolhas, próximo a esse fato está a solidão, no qual o indivíduo se encontra só no mundo para escolher, e com sua escolha a responsabilidade diante das consequências desta.
HEIDEGGER
Heidegger foi o filósofo que mudou de modo original a problemática do ser, deixando de lado a pergunta “o que é ser” para refletir sobre “qual o sentido do ser”. Esse pensador diferencia se de Kierkegaard pelo fato de não focar no indivíduo, no homem particular, numa existência pessoal; na verdade, Heidegger enfatiza a análise do Ser, desenvolvendo uma ontologia geral. Porém acredita que foi através do pensamento de Kierkegaard que ouve uma análise mais profunda de questões existenciais fundamentais, como liberdade e angustia. 
Esse teórico desenvolve o termo Dasein (ser-aí), que explica a diferença em relação aos entes que não possuem a mesma maneira de ser do homem, como por exemplo um objeto inanimado ou um animal, eles têm uma essência anterior à existência, desse modo denominados de “ser simplesmente dado”. 
O Dasein é uma abertura para possibilidades, onde o sujeito tem a liberdade de escolher ou não, esse poder ser não é absoluto, é uma abertura dentro das suas limitações, pois ele é livre diante do modo que se reage a cada instante.
O Dasein tem como aspecto o poder-se, logo o homem ainda não é, está sempre em construção (Projeto),ou seja, há outras maneiras de “ser” a serem descobertas. O Dasein está sempre se projetando para morte, onde o ser-no-mundo se torna não-ser-mais-no-mundo.
O termo “Angustia” usada por Heidegger não tem o mesmo sentido usado no senso comum, mas é um incômodo, uma perda da intimidade com sua realidade diária, por não possuir uma essência previa, ou seja, não ser um “ser simplesmente dado”. Essa angustia tem o potencial de recuperar a capacidade de poder-ser do Dasein.
CONCLUSÃO
Desse modo conclui se que Kierkegaard e Heidegger se aproximam principalmente no que se refere a existência do homem, ou seja, a existência precede a essência, além de temas como liberdade e angustia.
Esses autores diferenciam se principalmente quanto a investigação, enquanto Kierkagaard foca no indivíduo particular, Heidegger analisa o ser, em outras palavras, desenvolve uma ontologia geral do ser.

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