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UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM FARMÁCIA HOSPITALAR Trabalho de conclusão de curso Guia para dispensação de quimioterápicos via oral Morgana Schiavo Orientadora: Christiane de Fátima Colet Ijuí, fevereiro 2017 2 MORGANA SCHIAVO GUIA PARA DISPENSAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS VIA ORAL Orientadora Professora Christiane de Fátima Colet Trabalho de Conclusão de Curso da Pós-graduação lato sensu em Farmácia Hospitalar da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – Unijuí. Ijuí, fevereiro 2017 3 Sumário INTRODUÇÃO ................................................................................................... 6 OBJETIVOS: ...................................................................................................... 8 METODOLOGIA ................................................................................................. 9 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................ 10 CONCLUSÃO ................................................................................................... 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ................................................................ 28 4 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Lista de quimioterápicos dispensados em um Hospital de Nível IV do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul com as interações medicamentosas graves e as principais reações adversas. ........................................................ 10 Tabela 2: Lista de quimioterápicos dispensados em um Hospital de Nível IV do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul com as informações de quais os medicamentos podem ser triturados/ macerados/ partidos, qual é o melhor liquido e horário para administrá-los e quais são as orientações quando esquecerem de tomar alguma dose e sobre o armazenamento adequado. .... 15 5 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ANS- Agência Nacional de Saúde Suplementar MOC Brasil - Manual de Oncologia Clínica do Brasil TA- Temperatura Ambiente UNIJUÍ- Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do sul VO- Via Oral 6 INTRODUÇÃO O câncer é um termo genérico para representar mais de 100 doenças, que têm em comum o crescimento desordenado de células malignas que invadem os tecidos e órgãos, podendo ocorrer metástases para outras regiões do corpo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (2016), trata-se de um problema de saúde pública, especialmente entre os países em desenvolvimento, nos quais é esperado que, nas próximas décadas, o impacto na população corresponda a 80% dos mais de 20 milhões de casos novos estimados para 2025. O Brasil, biênio 2016-2017, aponta-se a ocorrência de cerca de 600 mil novos casos de câncer (INCA, 2016). Segundo Goodman & Gilman (2012), o tratamento do câncer pode ser realizado através de cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula óssea. Dentre os tratamentos, a quimioterapia via oral (VO) apresenta como vantagem melhor comodidade e praticidade da administração. Além de ter menos efeitos colaterais, sendo não invasiva, podendo ser administrada no domicílio. Entretanto, este mesmo fato pode ocasionar maior risco se não houver conhecimento do paciente e este não receber um atendimento completo, inclusive do farmacêutico (LUNARDI et al, 2009). Um dos grandes desafios da equipe multiprofissional que atua na assistência a pacientes oncológicos é a adesão ao tratamento com antineoplásicos por VO. A adesão à terapia é fundamental para o sucesso do tratamento proposto e vai além do seguimento da prescrição médica (SANTOS et al, 2013). No estudo de Marques e Pierin (2008), realizado com 61 pacientes em um hospital particular, cujo objetivo foi identificar os fatores associados à adesão ao tratamento com quimioterápicos VO, verificou-se que 95% dos pacientes referiram-se não apresentar dificuldade em realizar o tratamento via oral. Mas, verificou-se com teste aplicado (Teste Morisky e Green), que 28% dos pacientes foram considerados não aderentes ao tratamento. Já no estudo de Oliveira et al (2012), realizado com 53 mulheres com câncer de mama em uso da terapia hormonal adjuvante (tha), atendidas em um hospital universitário, buscou avaliar a adesão e identificar fatores que possam estar interferindo nessa adesão, verificou-se para o teste de Morisky, Green e Levine uma 7 adesão de 52,8% com uma média de dois anos de tratamento, e que o comportamento de não adesão sempre foi do tipo não intencional, sendo o esquecimento o fator mais frequente. Além disso, um dos fatores que podem influenciar na adesão foi a falta de orientação por parte da equipe de saúde. Portanto, se faz necessário que o paciente seja bem orientado quanto a questões relativas ao seu tratamento e sobre a importância da adesão. Como a terapia com medicamentos antineoplásicas VO é um avanço no tratamento do câncer, principalmente por ser menos invasiva para os pacientes, houve em 2013 a criação da lei nº 12.880, que intitiu que os planos e seguros privados de assistência à saúde devem cobrir os custos de medicamentos orais para tratamento domiciliar contra o câncer. Conforme lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de saúde terão de assegurar 37 medicamentos orais, que são usados para 54 indicações de tratamento contra a doença (BRASIL, 2013). 8 OBJETIVOS Objetivo Geral: -Desenvolver um guia de dispensação de quimioterápicos VO. Objetivos específicos: - Descrever as principais interações medicamentosas e reações adversas dos quimioterápicos VO com outros fármacos; -Descrever quais os quimioterápicos VO que podem ser triturados, macerados ou partidos; - Descrever o armazenamento correto dos quimioterápicos VO. - Descrever qual o melhor horário para administrar os quimioterápicos, se for em jejum, antes ou após as refeições. E qual é o melhor liquido para realizar a administração. - Orientar o que deve ser feito quando o paciente esquecer de tomar uma dose. 9 METODOLOGIA Trata-se de uma revisão da literatura, que utilizará como palavras chaves: Quimioterapia; câncer; fármacos; via oral; atenção farmacêutica; reação adversa. Os estudos inclusos foram selecionados a partir de base de dados como: Medline, PubMed, Lilacs, Scielo, Micromedex, Bulário eletrônico da Anvisa, Manual de Oncologia Clínica do Brasil (MOC Brasil), Guia de Protocolos e Medicamentos para Tratamento em Oncologia e Hematologia do Hospital Einsten (NETO et al, 2013) e o livro Medicamentos na prática da farmácia clínica (SANTOS et al, 2013). Os idiomas selecionados foram inglês e português, no período de 2008 a 2017. O guia foi desenvolvido a partir da lista de quimioterápicos VO dispensados em um Hospital de Nível IV do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, que apresenta os seguintes quimioterápicos: Abiraterona; Anagrelida; Anastrazol; Bicalutamida;Bussulfano; Capecitabina; Ciclofosfamida; Clorambucila; Dietiliestilbestrol; Exemestano; Enzalutamida; Flutamida; Gefitinib; Imatinibe; Lepatinib; Letrozol; Megestrol; Melfalano; Mercaptoputina; Metotrexato; Mitotano; Nilotinibe; Pazopanibe; Sorafenibe; Sunitinibe; Tamoxifeno; Tegafur e Uracila; Temozolamida; Tioguanina; Topotecano; Tretinoina; Vemurafenibe; Vinorelbina. 10 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados estarão expostos em duas tabelas. Na tabela 1, foram listados os quimioterápicos dispensados, bem como as interações medicamentosas graves e as principais reações adversas. Na tabela 2, abordou-se as seguintes informações: possibilidade de o medicamento ser triturado, partido ou macerado, qual é o melhor líquido, horário para administração e orientações de armazenamento correto e o que fazer quando houver esquecimento de tomar uma dose do medicamento. Tabela 1: Lista de quimioterápicos dispensados em um Hospital de Nível IV do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul com as interações medicamentosas graves e as principais reações adversas. 11 LISTA DOS QUIMIOTERÁPICOS DISPENSADOS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS MAIS RELEVANTES REAÇÕES ADVERSAS Abiraterona Dextrometorfano, pimozida, tioridazina,atazanavir, cetoconazol, claritromicina, indinavir, itraconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina, voriconazol; carbamazepina, fenitoína, fenobarbitall e rifampicina. Edema, hipertensão, arritmia cardíaca, rubor hipercolesterolemia, hiperglicemia, diarreia, vômito e anemia. Anagrelida Fluvoxamina, omeprazol, teofilina, ácido acetilsalicílico, contraceptivos hormonais orais e sucralfatos. Dor torácica, palpitações, taquicardia, dor abdominal, diarreia , flatulência, tonturas, cefaleia e dispneia. Anastrazol Sem relevância clínica ou desconhecida. Hipertensão, edema periférico, vasodilatação, erupção cutânea, distúrbio do trato gastrintestinal, artrite, osteoporose, cefaleia, insônia, depressão e distúrbios de humor. Bicalutamida Varfarina, amiodarona e domperidona. Edema periférico, sudorese, dor abdominal, constipação, diarreia, náusea e fogachos. Bussulfano Fenitoína, itraconazol, metronidazol e ciclofosfamida. Taquicardia, hipertensão arterial, edema, trombose, dor torácica, vasodilatação, náusea, mucosite e estomatite, vômito, anorexia, diarreia, dor abdominal, dispepsia e constipação. Capecitabina Varfarina e fenitoína. Diarreia, náuseas, vômitos, alterações na pele, mucosite e aftas na boca. Ciclofosfamida Alopurinol, nevirapina. varfarina, hidroclorotiazida, clorpromazina e imipramina. Tamponamento cardíaco; cardiotoxicidade; alopécia, náusea, vômito, estomatite, mucosite e cistite hemorrágica aguda. Clorambucila Quinolonas orais e natalizumabe. Reação cutânea, leucopenia, mielossupressão, neutropenia, pancitopenia, febre, reação de hipersensibilidade e pneumonite aguda. 12 Dietiliestilbestrol Aprepitanto, corticosteroides/glicocorticoides, rifampicina, barbitúricos e alguns anticonvulsivantes. Hipertensão, erupção cutânea, sudorese, ganho de peso, diarreia, flatulência, indigestão, náusea, vômito, insônia e alterações do humor. Exemestano Carbamazepina, dexametasona, fenitoína, fenobarbital, oxcarbazepina e rifampicina. Alopecia, rubor da menopausa, aumento do apetite, náusea, artralgia, cefaleia, insônia e fadiga. Enzalutamida Midazolam, varfarina e omeprazol. Edema periférico, rubor, diarreia, neutropenia, artralgia, dor musculoesquelética, astenia e fadiga. Flutamida Varfarina. Erupção cutânea, sudorese, diarreia e náusea. Gefitinib Carbonato de cálcio, carbamazepina, esomeprazol, lanzoprazol, omeprazol, fenitoína, ranitidina, rifampicina e hidróxido de alumínio. Desordem da pele, diminuição do apetite, diarreia, náuseas, vômito e proteinúria. Imatinibe Clozapina, pimozida, aprepitantano, carbamazepina, dexametasona, fenitoína, fenobarbital, rifampicina e varfarina. Edema, erupção cutânea, aumento de peso, diarreia, náusea, vômito, artralgia e cefaleia. Lepatinib Atazanavir, cetoconazol, indinavir, itraconazol, nefazodona, nelfinavi, carbamazepina, dexametasona, fenitoína, fenobarbital, rifampicina, antidepressivos tricíclicos, fenotiazinas macrolídios e quinolonas. Síndrome mão-pé, erupção cutânea, diarreia, náusea, vômito, anemia e fadiga. Letrozol Aprepitanto, carbamazepina, dexametasona, fenitoína, fenobarbital, oxcarbazepina e rifampicina edema, constipação, diarreia (5 a 8%); anorexia (3 a 5%); náusea, vômito, artralgia, dor óssea, astenia, cefaleia, dispneia... Megestrol Aprepitanto, carbamazepina, dexametasona, fenitoína, fenobarbital e oxcarbazepina. Hipertensão, erupção cutânea, sudorese, ganho de peso, diarreia, flatulência, indigestão, náusea e vômito. Melfalano Ácido nalidíxico e quinolonas orais. Estomatites, leucemia mielóide aguda, medula óssea aplástica, depressão da medula óssea, anemia hemolítica, leucemia, granulocítica aguda 13 ou mielomonocítica, doença mieloproliferativa e hepatite. Mercaptoputina Alopurinol, azatioprina e varfarina. Hiperuricemia, convulsão induzida por hipoglicemia, pancreatite, ulceração do intestino, mielossupressão e hepatotoxicidade. Metotrexato Varfarina, leflunomida, sulfametoxazol/trimetoprima, cetoprofeno, cetorolaco, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno, nimesulida, piroxicam, amoxicilina, penicilina, piperacilina, ticarcilina, esomeprazol, omeprazol e pantoprazol. Alopecia, fotossensibilidade, erupção cutânea; sensação de queimadura da pele; diarréia, náusea; estomatite, trombocitopenia, bronquite, nasofaringite e cefaleia. Mitotano Espironolactona, alprazolam, amiodarona, anlodipino, aprepitanto, atorvastatina, buspirona, carbamazepina, cetoconazol, citalopram, claritromicina, dexametasona, eritromicina, haloperidol, itraconazol, losartana, metadona, nifedipino, ondansetrona, oxicodona, prednisona e sinvastatina. Erupção cutânea, diarreia, anorexia, náusea e vômito. Nilotinibe Amiodarona, antidepressivos tricíclicos, azitromicina, citalopram, droperidol, fenotiazinas, macrolídios, metadona, ondansetrona, paliperidona, procainamida, quinidina, quinolonas e inibidores da bomba de prótons. Edema periférico, rash cutâneo, prurido, hiperglicemia, náusea, vômito, constipação, diarreia, aumento da lípase, dor abdominal, anemia, neutropenia, trombocitopenia, artralgia, dor em extremidades, mialgia, fraqueza, espasmo muscular, osteoalgia,tosse, nasofaringite e dispneia. Pazopanibe Amiodarona, antidepressivos tricíclicos, azitromicina, citalopram, clozapina, dofetilida, dolasetrona, droperidol, eritromicina, fenotiazinas, fluconazol, granisetrona, haloperidol, metadona, ondansetrona, Hipertensão, diminuição do apetite , diarreia, anorexia, náusea , vômito, mialgia e ICC. 14 paliperidona, quinolonas, inibidores da bomba de prótons e sinvastatina Sorafenibe Amiodarona, antidepressivos tricíclicos, azitromicina, citalopram, clozapina, dofetilida, dolasetrona, droperidol, fenotiazina, , haloperidol, macrolídios e quinolonas. Eritema acral, alopecia, perda de peso, náusea, diarreia, vômito e trombocitopenia. Sunitinibe Carbamazepina, dexametasona, fenitoína, fenobarbital e rifampicina, , cetoconazol, indinavir, itraconazol,a miodarona, antidepressivos tricíclicos, azitromicina, citalopram, clozapina, dofetilida, dolasetrona, droperidol, fenotiazinas e quinolonas. Descoloração e ressecamento da pele, erupção cutânea, dor abdominal, constipação, diarreia, náusea, vômito, anemia , ácido úrico elevadoe tosse. Tamoxifeno Varfarina, fluoxetina, paroxetina, sertralina, venlafaxina, citalopram, escitalopram e haloperidol. Rubor de menopausa, menstruação irregular, corrimento vaginal, catarata, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, trombose venosa, câncer uterino e embolia pulmonar. Tegafur e Uracila Fenitoína e sorivudina. Constipação, diarreia, anorexia, náusea, vômito, leucopenia, trombocitopenia, astenia e neuropatia periférica Temozolamida Quinolonas orais. Constipação, náusea, vômito, cefaleia, convulsão, fadiga e alopecia. Tioguanina Mesalazina, olsalazina e sulfasalazina. Anorexia, náusea, vômito, estomatite e hiperuricemia. Topotecano Cetoconazol, ritonavir, saquinavir, cisplatina e vacinas Alopecia, exantema, dor abdominal, constipação, diarreia , náusea, estomatite, anemia, leucopenia, neutropenia, trombocitopenia, fraqueza, dispneia, tosse, fadiga, febre e cefaleia. Tretinoina Cetoconazol, tetraciclinas, ácido aminocapróico, aprotinina e ácido tranexâmico. Arritmia cardíaca, edema periférico, erupção cutânea, dor abdominal, constipação, diarreia, dor óssea ansiedade, distúrbio do sistema respiratório superior, febre e doenças infecciosas. 15 Observação: os resultados forão obtidos através dos sites: Micromedex, Bulario eletrônico da Anvisa, Manual de Oncologia Clínica do Brasil (MOC Brasil), GUIA DE PROTOCOLOS E MEDICAMENTOS para Tratamento em Oncologia e Hematologia do Hospital Einsten (2013) e o livro Medicamentos na prática da farmácia clínica (2013). Tabela 2: Lista de quimioterápicos dispensados em um Hospital de Nível IV do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul com as informações de quais os medicamentos podem ser triturados/ macerados/ partidos, qual é o melhor liquido e horário para administrá-los e quais são as orientações quando esquecerem de tomar alguma dose e sobre o armazenamento adequado. Vemurafenib Amiodarona, antidepressivos tricíclicos, fenotiazina, quinolonas, sotalol, trazodona, claritromicina, telitromicina e voriconazol, atazanavir, cetoconazol, indinavir, itraconazol, nefazodona, nelfinavir e ritonavir., carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e rifampicina, pimozida, quinidina e teofilina. Alopecia, náusea, artralgia e fadiga. Vinorelbina Claritromicina, itraconazol e fluconazol. Alopecia, angioedema; prurido, exantema, diarreia, náusea, vômito, astenia e neuromiopatia. 16 LISTA DOS QUIMIOTERÁPICOS DISPENSADOS QUIMIOTERÁPICOS QUE PODEM OU NÃO SER TRITURADOS/ MACERADOS/PARTIDOS MELHOR LÍQUIDO PARA TOMAR HORÁRIO PARA ADMINISTRAR O QUE FAZER SE ESQUECEM DE TOMAR A DOSE ARMAZENAMENTO CORRETO Abiraterona Os comprimidos devem ser deglutidos inteiros. Água. Tomar com o estômago vazio, 1 hora antes ou 2 horas após o alimento. Tomar a dose do dia normalmente. Não dobre a dose. Conservar em Temperatura Ambiente ( TA ) entre 15ºC a 30°C. Anagrelida Não pode abrir a cápsula e diluir o conteúdo em água ou ainda mastigá-la. Água. Pode ser tomado ou não durante as refeições. Tomar assim que lembrar. Conservar em TA (15ºC a 30°C). Anastrazol O comprimido não deve ser mastigado. Água. Pode ser administrado junto com as refeições. Tomar a dose do dia normalmente. Não dobre a dose. Conservar em TA (15ºC a 30°C). Bicalutamida Não. Água. Pode ser tomado junto com as refeições. Tomar a dose do dia normalmente. Não dobre a dose. Conservar em temperatura ambiente (15ºC a 30°C). Bussulfano Os comprimidos não devem ser partidos nem macerados. Água. Administração em jejum reduz a incidência de náuseas e vômitos. Tomar a dose do dia normalmente. Não dobre a dose. Conservar em TA (15ºC a 30°C). Capecitabina Não triturar ou macerar os comprimidos. Água. Administrar 2x dia, 30 min após o café da manhã e Tomar a dose do dia normalmente. Conservar em TA(15ºC a 30°C). 17 30 min após o jantar. Não dobre a dose. Ciclofosfamida Não partir nem triturar os comprimidos. Água. Ingerir durante ou após as refeições. Tomar a dose do dia normalmente. Não dobre a dose. Conservar o produto em TA. Clorambucila Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros não podendo ser partidos ou mastigados. Água. Administrar com o estômago vazio. Tomar a dose do dia normalmente. Não dobre a dose. Conservar o produto em TA. Dietiliestilbestrol Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros. Água. Tomar durante as refeições ou antes de deitar. Tomar a dose do dia normalmente. Não dobre a dose. Conservar o produto em TA. Exemestano Não deve ser partido, aberto ou mastigado. Água. Administrado preferencialmente após uma refeição. Tomar a dose do dia normalmente. Não dobre a dose. Armazenar à TA, protegido da luz e umidade. Enzalutamida Não triturar ou macerar. Água Pode ser tomada tanto nas refeições quanto entre elas. Tomar a dose do dia normalmente. Não dobre a dose. Armazenar à TA, protegido da luz e umidade Flutamida Conteúdo da cápsula pode ser aberto e misturado com molho de maçã, pudim ou alimentos macios. Não é recomendado misturar com bebida. Administrar VO em 3 doses divididas, junto com alimentos. Tomar assim que lembrar e manter o mesmo horário da ingestão do Armazenar em TA. 18 medicamento até o término do tratamento. Gefitinib Mergulhar os comprimidos em 4 a 8 colheres de água e agitar durante cerca de 15 minutos; Beber imediatamente; Enxágue o recipiente com outras 4 a 8 colheres de água e beba imediatamente. Água. Tomar com ou sem alimentos. Tomar a dose do dia normalmente. Não dobre a dose. Armazenar à TA, protegido da luz e umidade. Imatinibe Para pacientes que não conseguem deglutir os comprimidos revestidos, pode dissolvê-los em um copo de água ou suco de maçã. (cerca de 50 mL para cada 100 mg); misturar até a dissolução e utilizar imediatamente. Água. Tomar durante uma refeição. Tomar a dose do dia normalmente. Não dobre a dose. Armazenar à TA, protegido da luz e umidade. Lepatinib Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, não podendo ser partidos ou mastigados. Água. Tomar com estômago vazio, pelo menos 1 hora antes ou 1 hora após as refeições, de preferência em jejum. Tomar a dose do dia normalmente. Não dobre a dose. Armazenar em TA. Letrozol Não pode ser partido ou mastigado. Água. Administrar junto ou longe das refeições. Tomar assim que lembrar, mas se já estiver próximo Armazenar à TA. 19 ao horário da dose seguinte, não tomar. Megestrol Podem ser triturados. Água, suco de laranja, suco de maçã, ou suplementos nutricionais lácteos. Tomar junto com as refeições. Tomar a dose do dia normalmente. Não dobre a dose. Armazenar em TA. Melfalano Não. Água. Administrar com estômago vazio. Tomar a dose do dia normalmente. Não dobre a dose. Conservar sob refrigeração, protegido da luz. Mercaptoputina Diluição (preparações extemporâneas): uma suspensão oral de 50 mg/mL pode ser preparada macerando 30 comprimidos de 50 mg em um gral e, em seguida, misturando-se com uma pequena quantidade de veículo (combinação 1:1 de metilcelulose a 1% e xarope) para produzir uma pasta uniforme. Adicionar quantidade suficiente para produzir 30 mL de suspensão. No rótulo, escrever “agitar bem”. Água. Tomar de preferência com o estômago vazio. Tomara dose do dia normalmente. Não dobre a dose. Armazenar em TA. Proteger contra a umidade. As preparações contemporâneas são estáveis por 14 dias em TA. 20 Metotrexato Para a administração via sonda, o comprimido deve ser misturado com água e administrado imediatamente. Água. É recomendada a administração de metotrexato com estômago vazio/ jejum. Para o caso de náusea, vômito e diarreia, metotrexato oral pode ser administrado com alimento à noite. Tomar assim que lembrar ao menos que já esteja perto da próxima dose. Manter em TA (15°C a 30°C ), protegido da luz e umidade. Mitotano Não Água. Em jejum. Tomar a dose do dia normalmente. Não dobre a dose. Temperatura ambiente. Nilotinibe Para pacientes com dificuldade de deglutição, o conteúdo de cada cápsula deve ser disperso em 1 colher de sopa de suco de maçã e deve ser ingerido imediatamente. Água/ suco de maçã. Tomar com estômago vazio, no mínimo 1 hora antes ou 2 horas depois da alimentação. Tomar a dose do dia normalmente. Não dobre a dose. Armazenar em TA. Pazopanibe Não macerar/ triturar os comprimidos devido ao potencial de aumento da taxa de absorção que pode afetar a exposição sistêmica. Água. Os comprimidos devem ser administrados em jejum. Não administrar se o horário da próxima dose for inferior a 12 horas. Armazenar em TA. Sorafenibe Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, não Água. Administrar com o estômago vazio Não administrar se Armazenar em TA. 21 podendo ser partidos ou mastigados. (de 1 a 2 horas antes das refeições). o horário da próxima dose for inferior a 12 horas. Sunitinibe Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros. Água . Tomar com ou sem alimentos. Não administrar se o horário da próxima dose for inferior a 12 horas. Armazenar em TA. Tamoxifeno Este medicamento não pode ser partido ou mastigado. Doses maiores que 20 mg/dia devem ser dadas em doses divididas. Água. Tomar de preferência no mesmo horário todos os dias. Não administrar se o horário da próxima dose for inferior a 12 horas. Conservar em TA. Em solução, armazenar em TA ou menor, não refrigerar nem congelar. Proteger da luz. Usar dentro de 3 meses depois de aberto. Tegafur e Uracila Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros. Água. Administrar com o estômago vazio 1 hora antes ou após as refeições. Se uma dose for esquecida, não administrar se o horário da próxima dose for inferior a 12 horas Armazenar em TA. Temozolamida As cápsulas não devem ser abertas ou mastigadas Água. Administrar com estômago vazio para reduzir náuseas e vômitos. Tomar assim que lembrar ao menos que já esteja perto da próxima dose. Armazenar em TA. 22 Tioguanina Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, não podendo ser partidos ou mastigados. Água. Tomar com o estômago vazio, mas não há impedimento de tomar às refeições (se necessário). Tomar assim que lembrar, mas se estiver próximo da dose seguinte, pular a esquecida e tomar a do horário normal. Armazenar os comprimidos em TA. Topotecano Não mastigue, esmague ou divida as cápsulas Água. Tomar com ou sem alimentos. Tomar assim que lembrar, mas se estiver próximo da dose seguinte, pular a esquecida e tomar a do horário normal. Armazenar em TA. Tretinoina Não macerar/ triturar as cápsulas. Água. Administrar com alimentos. Tomar assim que lembrar ao menos que já esteja perto da próxima dose. TA sob proteção contra a luz. Vemurafenib Não deve ser mastigado ou esmagado. Água. Tomar com ou sem alimentos. No caso de esquecimento da dose, esta deverá ser administrada em até 4 horas antes da próxima dose. Temperatura ambiente. 23 Observação: os resultados foram obtidos através dos sites: Micromedex, Bulario eletrônico da Anvisa, Manual de Oncologia Clínica do Brasil (MOC Brasil), GUIA DE PROTOCOLOS E MEDICAMENTOS para Tratamento em Oncologia e Hematologia do Hospital Einsten (2013) e o livro Medicamentos na prática da farmácia clínica (2013). Vinorelbina As cápsulas não devem ser mastigadas ou chupadas. Água. A administração das cápsulas deve ser acompanhada com alimento. Tomar assim que lembrar ao menos que já esteja perto da próxima dose. Temperatura ambiente. 24 Foram analisados 33 quimioterápicos e a maioria tem interação medicamentosa grave com os seguintes fármacos: varfarina, amiodarona, rifampicina, metronidazol, cetoconazol, itraconazol, assim como com alguns anticonvulsivantes como carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, com os antidepressivos tricíclicos, como a amitriptilina e nortriptilina, com os inibidores da bomba de prótons, com os macrolídeos como a azitromicina, eritromicina e com as quinolonas orais como o ciprofloxacino, levofloxacino, norfloxacino. Estas interações, nos mostram a necessidade da atuação do farmacêutico clínico que é o responsável por avaliar as prescrições médicas evitando desta forma que haja grande parte das interações medicamentosas entre os medicamentos que o paciente faz uso concomitantemente (SANTOS, et al 2013). Segundo os mesmos autores, o farmacêutico clínico além de avaliar as prescrições, é responsável por monitorar a resposta terapêutica dos pacientes, realizar a atenção farmacêutica, orientando o paciente sobre o uso correto do medicamento, acompanhando as reações adversas e interações, diminuindo riscos de erros e descontinuidade do tratamento. Já os principais efeitos adversos que ocorem com os pacientes que fazem o uso da quimioterapia oral são: alopécia, náusea, vômito, fadiga, estomatite, anemia, leucopenia, neutropenia, trombocitopenia, fraqueza, dispneia, tosse, cefaléia, constipação, edema e hipertensão, segundo (Micromedex, Bulário eletrônico da Anvisa, MOC Brasil, NETO et al, (2013) e SANTOS et al (2013). Segundo Neto et al (2013), para alguns destes efeitos adversos deve-se seguir uma conduta nutricional diferenciada, como no caso de náuseas e vômitos deve-se evitar consumir líquidos durante as refeições; não ficar próximo da área do preparo de alimentos; preferir alimentos gelados ou em temperatura ambiente e de fácil digestão. Já para a estomatite, evitar consumir os alimentos ácidos, picantes, crocantes, duros, ou que possam machucar a mucosa. Para diarréia evitar consumir leites e derivados, frutas e sucos laxativos. Para anemia consumir alimentos de origem animal, fontes de ferro e vegetais cor verde escuro, consumir alimentos ricos em vitamina C. No caso de constipação consumir alimentos ricos em fibrase neutropenia redobrar a atenção à higienização e no preparo dos alimentos para evitar infecções, dentre outros cuidados. 25 O farmacêutico é o profissional responsável por orientar o paciente sobre os efeitos adversos que ocorrem durante o seu tratamento, orientando-os para não parar o mesmo por causa do desconforto dos efeitos colaterais, sendo esta uma das maiores causas de não adesão ao tratamento (Santos, et al 2013). Além de orientar os pacientes sobre o uso de pré medicação para a prevenção de nâusea, vômito, diarréia ( NETO et al 2013). Dos quimioterápicos analisados 26 não podem triturados, macerados ou partidos, devem ser ingeridos inteiros, e 30 destes devem ser ingeridos apenas com água. Segundo o Manual de Oncologia Clínica do Brasil e Neto et al (2013), o nilotinibe pode ser ingerido também comsuco de maçã, o megestrol, com suco de laranja, maçã ou suplementos nutricionais lácteos e a flutamina não é recomendado misturar com bebida, sendo que as cápsulas podem ser abertas e misturadas com molho de maçã, pudim ou outros alimentos macios. A maioria dos medicamentos podem ser utilizados com água pela via oral. Mas muitos pacientes ficam debilitados devido ao seu estado de saúde e acabam necessitando a utilização de sonda para a alimentação e medicação. Nestes casos, o farmacêutico é responsável por orientar os familiares ou cuidador sobre a forma adequada do manuseio e preparo do medicamento para evitar obstruções ou alteração das propriedades farmacocinéticas dos medicamentos (Santos, et al 2013). Segundo Gorzoni et al (2010), alguns medicamentos não podem ser triturados, macerados ou partidos devido a sua estrutura química como os comprimidos, podem promover a obstruções na sonda, necessitando a troca, aumentando custos e o desconforto dos pacientes. Já cápsulas e drágeas, devido ao tipo de conteúdo (líquido, gelatinoso ou pó) sofrem o risco de serem diluídas incorretamente ou absorvidas em segmentos gastrintestinais diferentes. Nestes casos, o farmacêutico deve sugerir ao médico prescritor a troca destes quimioterápicos por outros. Caso não seja possível orientar os familiares e cuidadores sobre o cuidado ao realizar as diluições destes medicamentos. O melhor horário para realizar a administração dos quimioterápicos orais pesquisados é administrar junto com as refeições. Caso houver o esquecimento de uma dose, o paciente é orientado a tomar a dose do dia normalmente e não tomar a dose esquecida. Já quanto ao armazenamento correto, a maioria dos quimioterápicos analisados no estudo, devem ser armazenados em temperatura 26 ambiente, segundo Micromedex, Bulário eletrônico da Anvisa, MOC Brasil, NETO et al, (2013) e SANTOS et al (2013). Segundo o Manual de Oncologia Clínica do Brasil, alguns antineoplásicos podem ser utilizados durante as refeições para evitar distrúbios gastrointesinais. O farmacêutico clínico é o responsável por fornecer estas e outras informações ao paciente. No estudo realizado por Camargo e Cordeiro (2015), em Centro de Oncologia de Santa Catarina foi desenvolvido o sistema de fracionamento das doses dos quimioterápicos dispensados. Os quimioterápicos são colocados em maletas identificadas, com o nome do pacientes e dos medicamentos, turno de administração para os medicamentos que devem ser administrados 2 vezes ao dia. Na primeira vez que o paciente ou seu responsável se encaminham ao Centro de Oncologia para a retirada do seu medicamento é realizada a orientação pela farmacêutica responsável, recebem diversas informações importantes relacionadas: a indicação, temperatura e local correto de armazenamento,administração, dose prescrita e quais os horários das tomadas, reações adversas, interações medicamentosas, cuidados durante o preparo e manipulação do mesmo. Além das orientações verbais fornecidas, é entregue um manual explicativo que contém diversas informações sobre o tratamento oncológico. Segundo os mesmos autores, a dispensação em doses fracionadas, com a quantidade de comprimidos correta para a administração no horário previsto facilita muito ao paciente ou seu cuidador, diminuindo as dúvidas relacionadas a: “tomei a dose correta?” ou “já tomei a dose do horário da manhã? “ou da noite?”. Além disso, através dos relatos dos pacientes e seus familiares, a dispensação em doses fracionadas auxilia na adesão e adequação ao tratamento e o retorno dos envelopes vazios também auxilia na verificação do uso correto. 27 CONCLUSÃO O uso dos quimioterápicos orais, aumenta a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, já que o tratamento pode ser realizado no domicílio junto à família, sem a necessidade de o paciente dispender horas, ou até mesmo dias, para administração da quimioterapia no hospital. Desta forma, o farmacêutico desempenha um papel importante na equipe multidisciplinar pois é o responsável por assegurar que a terapêutica de escolha seja a mais adequada, segura e efetiva sendo administrada na posologia, horário, com o líquido correto e ter o cuidado de interações medicamentosas com outros medicamentos do paciente de acordo com a prescrição médica. Além disso, cada quimioterápico apresenta as sua particularidades, assim como cada paciente e tipo de neoplasia, mostrando a necessidade de avaliação e acompanhamento destes pacientes por farmacêutico, visando otimizar a terapia medicamentosa, com mais efetividade e segurança. 28 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL, Lei nº 12.880, de 12 de novembro de 2013. Disponível em<http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato20112014/2013/Lei/L12880.htm > acesso dia 30-07-2016. Bulário eletrônico da ANVISA. Disponível em:<http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/index.asp#> Acesso janeiro de 2017. Gorzoni,M.L; Torre, A. D; Pires, S. L. Medicamentos e sondas de nutrição. Revista Associação Médica Brasileira. v.56, n.1, p 17-21, 2010. HARDMAN, J.G; LIMBIRD, L.E; GILMAN, A.G. GOODMAN & GILMAN: As bases farmacológicas da terapêutica. 12ºedição, 2012. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Estimativa 2016: Incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro – RJ. 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