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DIREITO INTERNACIONAL - CCJ0056
SEMANA 5
CASO CONCRETO 05
Tendo em vista o interesse comum de Brasil e Paraguai em realizar o aproveitamento 
hidroelétrico dos recursos hídricos do rio Paraná, pertencentes em condomínio aos 
dois países desde e inclusive o salto Grande de Sete Quedas ou salto de Guairá até a 
foz do rio Iguaçu, foi aprovado o Tratado de Itaipu, em 26 de abril de 1973, criando a 
entidade binacional Itaipu, considerada um modelo de integração. Contudo, passados 
mais de trinta anos, os paraguaios começaram a se insurgir contra as disposições 
desse Tratado, alegando que há uma relação de exploração em favor do Brasil, que se 
aproveita do seu poder econômico para submeter o Paraguai a uma condição 
subalterna. A polêmica se acentuou com a eleição de Fernando Lugo à Presidência da 
República do Paraguai. Com relação a esse Tratado e às polêmicas que gera, é 
correto que as reivindicações dos paraguaios são pertinentes, uma vez que, segundo 
o Tratado de Itaipu, ao Brasil cabem 95% da energia produzida pela Itaipu e ao 
Paraguai os 5% restantes, proporcionais ao aporte financeiro realizado por cada país 
na construção da usina e por ser uma entidade binacional, as instalações e obras 
realizadas em cumprimento ao Tratado de Itaipu conferem ao Brasil e ao Paraguai o 
direito de propriedade ou de jurisdição sobre o território um do outro. (UFPR adaptada).
RESPOSSTA:
É reconhecido tanto ao Brasil como ao Paraguai o direito de aquisição da energia que não seja utilizada pelo outro para seu consumo próprio.
Podem prestar serviços à Itaipu os funcionários públicos, empregados de autarquias e os de sociedade de economia mista, brasileiros e paraguaios, sem perda do vínculo original e dos benefícios de aposentadoria e/ou previdência social, tendo-se em conta as respectivas legislações nacionais.

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