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casos concretos do 6 12 civil iii

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CIVIL III
RESPOSTAS DOS CASOS CONCRETOS DE 06 A 12
Caso 06
Resposta:
Foi firmado entre Tereza e Artur um contrato de promessa de compra e venda. Como não foi previsto o direito d e arrependimento, Artur p oderá exigi r a celebração do contrato definitivo, assinando prazo para que a outra parte o faça (a rt. 463, CC). Esgotado o prazo, poderá Artur requerer a adjudicação compulsória do bem, podendo o juiz suprir a vontade da parte inadimplente (art. 464, CC), bem como, poderá pedir perdas e danos. 
Questão 1 (PGE-RR - 2006) No contrato de compra e venda: 
b) Um dos contratantes se obriga a transferir o domínio d e certa coisa, e outro a pagar -lhe certo preço em dinheiro. (art 481, CC) 
Questão 2 (TRT 8a. Região - 2009 - adaptada) Marque a alternativa correta: 
 d) É nulo o contrato d e compra e venda que deixa ao arbítrio exclusivo d e uma das partes a fixação do preço. (art 489, CC) 
Caso 07
Resposta:
a) Pode-se identificar algum tipo de cláusula especial neste contrato de compra e venda? Em caso afirmativo, qual é a cláusula e qual seu conceito? 
Sim. é uma cláusula da preempção ou preferência, resulta de um acordo de vontades em que o comprador se obriga a oferecer a o vendedor a coisa que aquele vai vender, ou seja, direito de preferência (art. 513 CC). 
 b) Não havendo prazo estipulado para o exercício do direito previsto na cláusula especial, qual será o limite temporal máximo? Quando tem início a contagem desse prazo? Esses prazos podem ser alterados pela vontade das partes? 
Inexistindo prazo estipulado, o prazo máximo da preempção é de 2 anos, contados a partir do registro. O direito de preempção caducará, não se exercendo nos sessenta dias subsequentes à data em que o comprador tiver notificado o vendedor (art. 516, CC), 
c) Caso a cláusula não seja observada por Juca, que medidas Germano poderá tomar? Explique sua resposta. Germano poderá exigir perdas e danos de Jucá, se for alienada a coisa não dando ciência a Germano do preço e das vantagens que lhe oferecerem pela coisa. Responderá solidariamente o adquirente, se tiver procedido de má-fé (art.518, CC). 
Questão 1 
e) I, II e III. (art 500, CC)
Questão 2
b) As duas alternativas estão incorretas. 
Caso 08
a) Identifique e defina o contrato em análise. CONTRATO DE DOAÇÃO. 
É o contrato em que uma pessoa por liberalidade, transfere do seu patrimônio, bens ou vantagens para o de outra (Art. 538 - Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra). 
 b) O STJ deveria ter anulado o contrato de doação em análise? Fundamente sua resposta. Analisando o caso em comento pode -se vislumbrar que se chegando ao extremo de necessidade, poderia sim o STJ anular o contrato d e doação com base com no artigo 557, IV (Podem ser revogadas por ingratidão as doações: IV - se, podendo ministrá-los, recusou ao doador os alimentos de que este necessitava). O abandono afetivo também pode ser considerado como ingratidão e revogar a doação (enunciado 33)
Questão 01
a) O doador não é obrigado a pagar juros moratórios, nem é sujeito à s consequências da evicção ou do vício redibitório.
Questão 02
a) É possível a revogação da doação quando o donatário atentar contra a vida do irmão do doador. (arts 557 e 558, CC).
Caso 09
A medida judicial cabível é a contestação e o prazo para apresentá -la é na própria audiência, após a conciliação infrutífera (Art. 68, I e IV da Lei nº 8.245/91 e Art. 278 do CPC). Quanto aos argumentos mínimos, deverá informar, em p reliminar, a carência da ação, tendo em vista que a referida Lei de Lo cações aduz que as ações que visem à revisão judicial de aluguel somente poderão ser propostas d epois de transcorrido o triênio da vigência do contrato (Art. 19 da Lei nº 8 .245/91). Por ser uma condição específica da ação, a sua não observância leva à extinção do processo sem resolução do mérito, na forma do Art. 267, inciso VI do CPC.
Questão 01
b) Se for julgada procedente a ação de despejo em decorrência da falta d e pagamento do aluguel e demais encargos, e se ocorrer a reforma da sentença, o valor da caução reverterá em favo r do réu como indenização mínima das perdas e danos, podendo este reclamar, em ação própria a diferença pelo que a exceder.
Questão 02
d) Autorizada a emenda da mora e efetuado o depósito judicial por Cláudia, caso Paulo alegue que a oferta não co rresponde ao valor integral, Cláudia poderá complementar o depósito.
Caso 10
a) Tendo sido Mévio declarado insolvente, é cabível o vencimento antecipado das dez prestações? Fundamente a sua resposta. 
Sim, pois em conformidade com art. 3 33, I, CC, ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado o contrato no caso de falência do credor. Art. 333. Ao credor assistirá o direito d e cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato ou marcado neste Código: I - n o caso de falência do devedor, ou de concurso de credores; 
b) Poderá o fiador requerer que antes de ser cobrado o banco b usque bens do devedor para satisfazer o seu crédito? Fundamente a sua resposta 
Não, pois de acordo com o art. 828, III, CC não aproveita este benefício ao fiador se o devedor for insolvente, ou falido. Não existindo, portanto, benefício de ordem em caso de insolvência do devedor (Art. 828. Não aproveita este benefício ao fiador: III - se o devedor for insolvente, ou falido).
c) O fiador ao pagar a dívida do afiançado, terá alg um direito de reaver o que desp endeu? Fundamente a sua resposta. 
Sim. Segundo o art. 346, III, CC, o terceiro interessado ao pagar a dívida sub -roga-se no direito do credor. (Art. 346. A sub -rogação opera-se, de pl eno direito, em favor: III - do terceiro interessado, q ue paga a d ívida p ela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte). 
Questão 1 
 e) Pode ser estipulado sem consentimento do devedor ou contra a sua vontade. (art 820,CC) 
 Questão 2 
c) Consensual. 
Caso 11
Não pode ser reavido por força d o art 588, CC: O mútuo feito a p essoa menor, sem p révia autorização daquele sob cuja guarda estiver, não pode ser reavido nem do mutuário, nem de seus fiadores.
Questão 1 
a) Os tutores, curadores e em geral todos os administradores de bens alheios não poderão dar em comodato, sem autorização especial, os bens confiados à sua guarda. (art 580,CC)
Questão 2
b) O mútuo feito a menor, pode ser reavido d ele ou de seus fiadores ca so o empréstimo tenha revertido a seu favor. (arts 588 e 589,CC)
Caso 12
Conforme a rtigo 619, CC, o empreiteiro não tem direito a exigir nenhum acréscimo quando tal estipulação não está expressamente prevista em contrato (princípio d a imutabilidade do preço).
Questão 01
d) II, IV e V (arts. 649, 627 e 646, CC)
Questão 02
b) Não é incompatível com o p arcelamento das prestações, pois não deixará de ser fo rf atário o preço pela circunstância de se ajustar seu pagamento escalonadamente, desde que determinado em função da obra como conjunto. (art 614, CC).
Caso 13
a) Tendo em vista tratar-se de obrigação de fazer infungível (personalíssima), de que maneira a questão poderá ser solucionada pelo Poder Judiciário? 
Existem duas opções: a tu tela específica da obrigação (que d everá ser cumprida pelo devedor, visto se tratar de obrigação infungível), sendo possível a fixação de astreintes (multas diárias por descumprimento)ou a resolução em perdas e danos, se a ssim o autor requerer ou se for impossível a obtenção da tutela específica, nos termos do artigo 461, CPC e artigos 247 ou 248, CC. 
b) Considere que em uma das cláusulas contratuais estipuladas, Carlos e Marcelo, em vez de adotarem o prazo legal previsto no Código Civil, estipulam um prazo contratual de prescrição de 10 anos para postular eventuais danos causados. Isso é possível?
Não é possível as partes fixarem o prazo prescricional. A justificativa da prescrição é a segurança jurídica. O que se quer é evita r que um conflito de interesses p ermaneça em aberto por prazo indeterminado. Então, todo conflito de interesses caracterizado pela violação de um direito prescreve. E quem determina o prazo de prescrição será sempre a Lei, consoante artigo 192 do Código Civil. 
Questão 01
c) A d eclaração de quitação, por ser enunciativa, não exime Carlos de comprovar sua veracidade, desse modo, deverá prestar contas do mandato a João. (art 668, CC).
Questão 02
a) Bilateral, oneroso e consensual. (art 693, CC)
Questão 03
c) Agência. (art 710, CC).
Caso 14
Errado
Certo
Errado
Errado
Errado
Errado
certo
Questão 1 
a) No contrato estimatório, o consignatário não se exonera da obrigação de pagar o preço, se a restituição da coisa, em sua integridade, se tornar impossível, exceto por fato a ele não imputável.
Questão 02
b) A transação é permitida somente quanto a direitos patrimoniais de caráter privado (art. 841, CC).
Caso 15
O corretor é considerado representante (art. 775, CC) e, como tal, a quitação por ele dada deve ser considerada válida em observação ao princípio da boa -fé (arts. 133, 422 e 765, CC) e função social do contrato. I. Nos termos do Código Civil, existe uma necessidade de observância da boa -fé objetiva e da funcionalização do contrato. II. A observância da boa-fé é aplicável na conclusão do contrato e na sua execução. III. Aplicam-se ao contrato de seguro as regras do Código de Defesa do Consumidor. IV. A função social do contrato tem por escopo limitar a autonomia da vontade quando esta confronte o interesse social. 
Questão 1: 
b) Aleatório (art. 757)
Questão 02
b) Os agentes autorizados do segurador, presumem-se seus representantes para todos os atos relativos aos contratos que agenciarem.

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