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PRÉ –NATAL Profa Adriane Patriota E-mail: adriane.farias@yahoo.com.br PRÉ-NATAL: CONCEITO • Modelo sistematizado específico de atenção à saúde da mulher durante o ciclo gravídico-puerperal • Origem: enfermeiras da Associação de Enfermagem de Boston, início do século XX PRÉ-NATAL: POR QUE FAZER? • Gestação processo fisiológico • Complicado por processos patológicos perigosos para saúde da mãe e do feto em 5% a 20% dos casos • Pré-natalista: fisiológico x patológico • Conhecimento profundo do processo fisiológico gestacional • Percepção contínua binômio materno-fetal OBJETIVOS DO PRÉ-NATAL • Gestação isenta de complicações • Nascimento de uma criança saudável OBJETIVOS DO PRÉ-NATAL • Secundários • Permitir o parto vaginal • Permitir o aleitamento materno “PILARES DE EMBASAMENTO” • Prevenção de complicações • Diagnóstico precoce das intercorrências • Tratamento específico Especialmente importante nas gestações classificadas como “de alto risco” SITUAÇÃO PROBLEMA Maria do Carmo, 26 anos, vai ao posto de saúde de sua comunidade em 15/10/13 e procura a enfermeira da unidade. Leva consigo apenas um exame laboratorial com resultado positivo para gravidez, pois não realizou nenhum outro além desse. Informa com certeza que a data de sua última menstruação foi em 03/05/13. A profissional imediatamente já agenda a primeira consulta para o dia de atendimento pré-natal mais próximo. A agente de saúde de Maria do Carmo lega que a mesma estava escondendo a gravidez. Diante disso, qual a sua opinião sobre o momento do início do pré-natal de Maria do Carmo? CENÁRIO DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL NO BRASIL O número de consultas de pré-natal atingiu 19,4 milhões em 2009 – aumento de 125% em relação a 2003, quando foram registrados 8,6 milhões. 74% das gestações feitas pelo SUS passaram por, no mínimo, seis consultas de pré-natal (Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde (PNDS-2006). Menores percentuais acontecem no Norte e Nordeste. Qualidade do pré-natal prejudicada. DADOS QUE EVIDENCIAM A BAIXA QUALIDADE DO PRÉ-NATAL Altos índices de sífilis congênita. Hipertensão arterial como a causa mais frequente de morte materna no Brasil. “Alta do pré-natal”. REDE CEGONHA PORTARIA Nº 1.459/2011. A Rede Cegonha propõe maior disponibilidade de atendimento no pré-natal. Planejamento reprodutivo. Atenção humanizada à gravidez, parto e puerpério. Garantia de realização de todos os exames necessários (um exame de ultrassonografia). Encaminhamento se houver complicação durante a gravidez. Vinculação da gestante à maternidade de referência para o parto. Crianças: nascimento seguro e ao CD saudáveis. REDE CEGONHA A Rede Cegonha organiza-se a partir de quatro (4) Componentes: I - Pré-Natal. II - Parto e Nascimento. III - Puerpério e Atenção Integral à Saúde da Criança. IV - Sistema Logístico: Transporte Sanitário e Regulação ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM - DECRETO Nº 94.406/87: O PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO PODE SER INTEIRAMENTE ACOMPANHADO PELA ENFERMEIRA(O); Mínimo de 6 consultas, preferencialmente 1 no 1º tri, duas no 2º tri e 3 no 3º tri; Intervalos: De 04 semanas até 32ª semanas de gestação De 02 semanas entre a 32ª e 36ª semana de gestação De 01 semana da 36ª semana de gestação até o parto. ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL Após 36º Semana, a cada 15 dias, atentar para Pressão arterial. (EDEMA E MOBILOGRAMA); Não existe alta no PN, que só encerra após 42 dias de puerpério. SE O PARTO NÃO OCORRER ATÉ SETE DIAS APÓS DPP, REFERIR CONSULTA MÉDICA. O intervalo entre duas consultas não deve ultrapassar 5 semanas para gestantes sem fatores de risco detectados. ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL: 1ª CONSULTA • Consulta fundamental ausência frequente da consulta pré- concepcional. • Idade gestacional ideal 1º trimestre, após o diagnóstico de gestação. • Quando tardia “correr atrás do prejuízo”. ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL: 1ª CONSULTA Objetivos • Criação de vínculo de confiança: paciente X enfermeiro • Avaliação de saúde inicial materno-fetal • Estimar idade gestacional • Planejar o seguimento ao longo do pré-natal conforme os achados ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL: 1ª CONSULTA • Detalhada e completa • Segue o roteiro padrão da medicina • Adicionados alguns itens específicos: • Antecedentes ginecológicos • Antecedentes obstétricos • História obstétrica atual ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL Cálculo da IG (estimar o tempo da gestação e idade do feto) • Quando a DUM é conhecida e de certeza: • Uso do calendário: somar o número de dias de intervalo entre a DUM e a data da consulta, dividindo o total por 7 ( resultado em semanas); • Uso do gestograma: colocar a seta sobre o dia e o mês correspondente ao º dia da menstruação e observar o nº de semanas indicado no dia e mês da consulta atual. ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL Cálculo da IG (estimar o tempo da gestação e idade do feto) • Quando a data da última menstruação é desconhecida mas se conhece o mês que ela ocorreu: Se o período foi no início , meio ou final do mês considerar como data da última menstruação os dias 5, 15 e 25 respectivamente. • Quando o mês é desconhecido: Exame clínico (AFU) e USG precoce. • Gestacalc: programa android ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL Cálculo da DPP (estimar o tempo da gestação e idade do feto) Calcula-se a data provável do parto levando-se em conta a duração média de gestação de 266 dias ou 40 semanas a partir da DUM; mediante calendário: - Uso do gestograma. Regra de Naegele: Somar 7 dias ao 1º dia da última menstruação e somar 9 no mês. Exceção a regra: caso na contagem de dias a soma ultrapassar o nº de dias correspondente ao mês, soma-se 10 ao invés de 9 no mês. ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL Cálculo da DPP (estimar o tempo da gestação e idade do feto) Exemplos: DUM: 13/09/2014 DPP: 13+7=20 / 9-3= 6 (Jan a Mar+3 // Mar - 3) (quando soma do ano ultrapassar 12 meses continuar soma entrando no início do ano seguinte) Ano:2015 DPP: 20/6/2015 DUM: 27/01/2014 DPP: 27+7= 3 /1+10= 11 Ano: 2014 DPP: 03/11/2014 Avaliação de Risco obstétrico 1. Características individuais: Idade (menor 15 e maior 35 anos); Ocupação Situação familiar instável Baixa escolaridade; Altura menor 1,45m Peso (menor 45 e maior que 75Kg); Dependência química. Assistência ao Pré-Natal Avaliação de Risco obstétrico 2. História Obstétrica: Morte perinatal; RN com CIUR, pré-termo e malformação; Abortamento habitual; Esterilidade e infertilidade; Intervalo interpartal menor que 2 anos; Nuliparidade e multiparidade; Síndromes hemorrágicas; DHEG, Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia; Macrossomia fetal Assistência ao Pré-Natal Avaliação de Risco obstétrico 3. Doenças anteriores: Cardiopatias; Pneumopatias; Nefropatias; Endocrinopatias; Hipertensão; Eplepsia; ITU; Doenças infecciosas; Doenças auto-imunes; Ginecopatias Assistência ao Pré-Natal Assistência ao Pré-Natal Avaliação Nutricional Assistência ao Pré-Natal Avaliação Nutricional • Calcular IMC : índice de massa corporal peso(kg)/altura 2(m) Avaliar pelo quadro entre IMC e IG • IMC= P/ A2 Assistência ao Pré-Natal Medida da Pressão Arterial: Objetivo: detectar precocemente estados hipertensivos. ≥ 140mmHg PAS e ≥90mmHg PAD, mantidos em duas ocasiões e resguardando intervalo de quatro horas entre as medidas. O aumento de 30 mmHg PAS e/ou 15 na PAD, em relação aos níveis tensionais pré-gestacionais e/ou conhecidosaté a 20ª semana de gestação A presença de PAD maior ou igual a 110 mmHg em um única oportunidade ou aferição . Assistência ao Pré-Natal Medida da Pressão Arterial: A PA poderá ser medida em decúbito lateral esquerdo, no braço direito, mais NUNCA EM POSIÇAO SUPINA ( DEITADA DE COSTAS). Mulheres com ganho de peso superior a 500g por semana, mesmo sem aumento da PA, devem ter seus retornos antecipados, considerando maior risco de pré-eclâmpsia. Assistência ao Pré-Natal Palpação obstétrica e medida da Altura Uterina: Objetivos: Identificar o crescimento fetal, diagnosticar os desvios de mortalidade a partir da relação entre altura e idade gestacional e identificar a situação e a apresentação fetal. Palpação: A palpação deve ser realizada antes da medida da altura uterina. Ela deve iniciar-se pela delimitação do fundo do útero, bem como em torno da superfície uterina ( Esse procedimento reduz o risco de erro na AFU). PALPAÇÃO OBSTÉTRICA E MEDIDA DA ALTURA UTERINA: PALPAÇÃO OBSTÉTRICA E MEDIDA DA ALTURA UTERINA: PALPAÇÃO OBSTÉTRICA E MEDIDA DA ALTURA UTERINA: • Medida da altura Uterina: Identificar o crescimento fetal, correlacionando-se a medida da altura uterina com o número de semanas de gestação. • Padrão de referência: curvas de altura uterina para idade gestacional desenhadas a partir dos dados do Centro Latino-Americano de Perinatologia (CLAP), com pontes de corte no percentil 10 e 90. PALPAÇÃO OBSTÉTRICA E MEDIDA DA ALTURA UTERINA: PALPAÇÃO OBSTÉTRICA E MEDIDA DA ALTURA UTERINA: PESQUISA DE EDEMA • Objetivo: Detectar precocemente a ocorrência de edema patológico • Detecção de edemas: Membros inferiores: • Posicionar paciente em decúbito dorsal ou sentada, sem meias; • Pressionar a pele na altura do tornozelo (região perimaleolar) e na perna, no nível do seu terço médio, face anterior ( região pré-tibial). PESQUISA DE EDEMA • Objetivo: Detectar precocemente a ocorrência de edema patológico • Na região sacra: • Posicionar gestante de decúbito lateral ou sentada; • Pressionar a pele, por alguns segundos, na região sacra, com o dedo polegar. O edema fica evidenciado mediante a presença de depressão duradoura no local pressionado. PESQUISA DE EDEMA Objetivo: Detectar precocemente a ocorrência de edema patológico Na face e em membros inferiores: Identificar a presença de edema pelas inspeção. Edema unilateral de MMIIs com dor e/ou sinais flogístico: TVP (-) Ausência de edema (+) Edema de tornozelos (++) Edema membros inferiores (+++) Edema generalizado. Já aparece pela manhã AUSCULTA DO BCF • É considerada normal a frequência cardíaca fetal entre 120 a 160 batimentos por minuto. • Utilizando e estetoscópio de Pinard/doptone após a 20 a semana devendo-se: • Posicionar gestante em décubito e procurar por palpação o ponto de melhor ausculta dos BCF (na região do dorso fetal). • Contar os batimentos cardiofetais por 1 minuto, observando sua frequência e ritmo. • Controlar o pulso da gestante, para certificar-se de que os batimentos ouvidos são os fetais, já que as frequências são diferentes. • Registrar os BCF na FICHA PERINATAL e no CARTÃO DA GESTANTE. AUSCULTA DO BCF Após contração uterina, movimentação fetal ou estímulo mecânico sobre o útero, aumento transitório na frequência cardíaca fetal é sinal de boa vitalidade. Atentar para taquicardia e bradicardia Realização de Testes EXAMES LABORATORIAIS • ABO-Rh (Coombs); • Hemograma, na primeira consulta; • Glicemia de jejum, um exame na primeira consulta e outro próximo à 30s semana de gestação; • VDRL, um exame na primeira consulta e outro próximo à 30s semana de gestação • Sumário de urina, um exame na primeira consulta e outro próximo à 30s semana de gestação; • Testagem anti-HIV, com um exame na primeira consulta e outro próximo à 30s semanas de gestação; • Sorologia para hepatite B (HBsAg), com um exame, de preferência, próximo à 30s semana de gestação, se disponível • Sorologia para toxoplasmose na primeira consulta ( avaliar sorologia); TIPAGEM SANGUÍNEA • Mulher com fator Rh negativo com parceiro Rh positivo ou desconhecido – Solicitar teste de Coombs indireto, repeti-lo em torno da 30ªsemana. • Coombs positivo: referir pré-natal de alto risco. • Obs: Se Rn for Rh positivo, a mãe deverá receber isoimunização com Rogham o mais precoce possível e até 72horas do pós parto. SOROLOGIA PARA SÍFILIS (VDRL): • - Negativo: Orientar riscos, reforçar uso de condom devido risco de infecção e /ou reinfecção e repetir por volta da 30ª semana, na ocasião do parto e em caso de abortamento. Anotar no cartão Pré-natal e ficha perinatal; • - VDRL positivo: Solicitar confirmatório TPHA ou FTA ABS e tratar com penicilina benzatina a mulher e o parceiro. SOROLOGIA PARA SÍFILIS (VDRL): Classificação e tratamento Sífilis Primária Cancro duro Lesão úcica, indolor e de bordas endurecidas, geralmente na vagina e colo uterino. penicilina benzatina 2,4 milhões UI, via intramuscular, em dose única (1,2 milhões, IM, em cada glúteo); Sífilis Secundária Erupções cutâneas generalizadas (Roséolas sifilíticas), lesões palmoplantares, alopécia. penicilina benzatina 2,4 milhões UI, via intramuscular, repetida após uma semana. Dose total de 4,8 milhões UI; Sífilis Terciária Gomas sifilíticas em pele, ossos e cérebro. penicilina benzatina 2,4 milhões UI, via intramuscular, semanal, por três semanas. Dose total de 7,2 milhões UI. Riscos na Gestação: Aborto tardio, natimorto, prematuridade e hidropsia Fetal. RECOMENDAÇÕES • O(s) parceiro(s) deve(m) sempre ser testado(s) e tratado(s); • Realizar seguimento sorológico até queda de duas titulações; • Devem ser tratadas novamente se aumento em 2 titulações Reinfecção(ex.: de ½ para 1/8); • As gestantes com história comprovada de alergia à penicilina dessensibilizadas ou tratadas com eritromicina – A gestante será considerada inadequadamente tratada e o feto não deve ser considerado tratado; • Notificar • Reforçar uso do condom SUMÁRIO DE URINA • Piúria ou bacterinúria: Solicitar urocultura com antibiograma. Orientar aumento da ingesta hídrica. • Hematúria: Se houver piúria asssociada, solicitar urocultura., se isolada, excluir sangramento vaginal e referir consulta especializada. • Cilindrúria: Referir pré-natal de alto risco. • Proteinúria: • “ traços” repetir em 15 dias. • “traços” + hipertensão e/ou edema: referir ao pré-natal de alto risco. • “maciça”: referir ao pré-natal de alto risco. HEMOGRAMA COMPLETO • Hemoglobina≥ 11g/dl: ausência de anemia; manter a suplementaçãode 60mg/dia de ferro elementar, a partir da 20ª semana, e 5mg/dia de ácido fólico. Recomenda-se ingestão uma hora antes das refeições; • • Hemoglobina < 11g/dl e > 8g/dl: diagnóstico de anemia leve a moderada. • Solicitar exame parasitológico de fezes e tratar parasitoses, se presentes, segundo Hemoglobina < 8g/dl: diagnóstico de anemia grave. A gestante deve ser referida imediatamente ao pré-natal de alto risco. GLICEMIA JEJUM • TRIAGEM • Glicemia em jejum na 1ª consulta: Verificação de taxa de glicose após jejum de 12 h. • Valor de referência: 60 à 85 mg/dl. Se ≥ 85mg/dl rastreamento positivo • Repetir após 20ª semanas se ≥ 85mg/dl rastreamento positivo • Se valor for maior ou igual a 85 mg/dl realizar curva glicêmica. • Curva Glicêmica: • • Teste padronizado de tolerância à glicose (TTG) – a OMS recomenda 75g • de glicose – entre a 24ª e 28ª semana de gestação. TRIAGEM GLICÊMICA VALORES DE GLICOSE PLASMÁTICA (EM MG/DL) PARA DIAGNÓSTICO DO DIABETES MELLITUSE SEUS ESTÁGIOS PRÉ- CLÍNICOS Categoria Jejum* 2h após 75g de glicose Casual** Glicemia normal < 110 < 110 < 140 Tolerância à glicose diminuída > 110 a < 126 140 a < 200 Diabetes ≥126 ≥200 ≥ 200 (com sintomas Clássicos*** EXAME HIV: Elisa I Não - reagente Reagente Reagente Elisa II Não - reagente Não - reagente Reagente Conduta Negativo. Orientar práticas seguras erepetir Indetermin ado Solicitar Confirmatór io Western- blot ou IFI Positivo. Confirmar e se ≥14 sem encaminha r para tratamento especializa do • Deve ser voluntário e acompanhado de aconselhamento pré e pós – teste • Deve ser realizado no início do Pré-Natal e por volta da 30ª semana devido risco de transmissão vertical ser maior intraparto. TOXOPLASMOSE IgG (+) IgM (-) = infecção crônica / imunidade IgG (+) IgM (+) = infecção recente ou aguda – Se 1º tri Teste Avidez Alto rico p/ Tratamento IgG (-) IgM (+) = infecção aguda – Se 1º tri Teste Avidez Alto rico p/ Tratamento IgG (-) IgM (-) = susceptível – Orientação transmissão repetir exame. • Perfil sorológico: Fase aguda x Crônica HEPATITE B TRIAGEM SOROLÓGICA Positivo: Negativo: HBIg • 1ª dose da vacina para o RN • Complementar investigação da mãe no pós-parto • Confirmar a imunidade pós-vacinal do RN pela realização do anti-HBs até um ano de idade • Vacinar gestante, se esta estiver na faixa etária até 19 anos • Vacinar RN Vacina + Imunoglobulina (HBIG) nas primeiras 12 horas em RN de mães soropositivas com liberação de amamentação VACINAÇÃO ANTITETÂNICA • Para proteção do feto, são necessárias pelo menos 2 doses sendo o prazo máximo para aplicação da 2 º dose é de 20 dias antes da data provável do parto. • Para adequada proteção da gestante e prevenção do tétano neonatal em gestações futuras é necessária aplicação da 3º dose da vacina independente do tempo da administração da última dose. • Fora da gestação, a dose de reforço deve ser administrada a cada 10 anos. Em caso de nova gestação o reforço é antecipado para 5 anos. VACINAÇÃO ANTITETÂNICA História vacinal no cartão Conduta Sem registro de doses Iniciar esquema rapidamente, com 3 doses . Intervalo de 60 ou 30 dias Menos de 3 doses Completar esquema rapidamente. Intervalo de 60 a 30 dias Três doses ou mais, sendo última com menos de 5 anos Não é necessário vacinar Três doses ou mais, última dose há mais de 5 anos Um reforço VACINAÇÃO NORMAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE AVALIAÇÃO DE RISCO • CRITÉRIOS QUE DEFINEM UM PRÉ-NATAL DE RISCO E QUE NECESSITAM SER ACOMPANHADAS E ENCAMINHADAS PARA O MÉDICO PRÉ-NATAL DE RISCO • Antecedentes de mortalidade perinatal • Antecedentes de mal formação congênita • Antecedentes de prematuridade • Antecedentes de parto prematuro e / ou morte intra-útero • Aborto habitual PRÉ-NATAL DE RISCO • Retardo de crescimento intra- uterino (RCIU). • Diabetes gestacional • Hipertensão arterial (sistólica > 3mmHg e diastólica > 1,5mmHg em relação à PA Basal) • Cardiopatias • Gestante com idade menor de 16 anos ou maior de 35 anos PRÉ-NATAL DE RISCO • Excesso de ganho de peso durante a gestação • Desnutrição, anemia. • Toxoplasmose, Rubéola , sífilis e HIV na gestação • Síndrome hemorrágica na gravidez • Pneumopatias na gestação PRÉ-NATAL DE RISCO • Nefropatias • Alcoolismo Crônico • Gemelaridade • Incompetência istmo cervical ENVOLVIMENTO FAMILIAR • Importância do trinômio pai-mãe-filho • Importância do pai durante a gestação • Importância do vínculo pai e filho para o desenvolvimento saudável da criança. • Importância e orientação do planejamento familiar ASSISTÊNCIA PRÉ- PARTO PARTO PUERPÉRIO ASSISTÊNCIA NO PRÉ- PARTO • Admissão; • Recepção da gestante e acompanhante; • Manutenção das avalaições; • Contrações Uterira; • Mecanismo do parto; PARTO • Fases clínicas do Parto: Dilatação Período expulsivo Dequitação Quarto período = período de greenberg PARTOGRAMA FACES DA PLACENTA ASSISTÊNCIA NO PUERPÉRIO E AMAMENTAÇÃO • Avaliar o estado de saúde da mulher e do recém-nascido; • Orientar e apoiar a família para a amamentação; • Orientar os cuidados básicos com o recém-nascido; • Avaliar interação da mãe com o recém-nascido; • Identificar situações de risco ou intercorrências e conduzi-las; • Orientar o planejamento familiar.
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