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Dreito Penal II

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Direito Penal II
09/08/2015
Dica do professor: Dar mais atenção a concursos de crimes e prescrição para v1.
Remição: É a redução de um dia da pena por 3 dias efetivamente trabalhados.
Remissão: é perdão.
Detração: É a execução do tempo da pena excluindo o tempo da prisão preventiva.
Pena restritiva de direito: vide ART.59 inciso IV. E aplicação das penas no ART. 43
Majorantes: São situações descritas no CP que aumentam o tempo da pena estabelecido inicialmente.
Fixação da pena ART. 59
Atenuantes e agravantes 61 e 65
Calculo de pena 68
Nan bis in ídem – um crime não pode ser atenuado ou agravado duas vezes pelo mesmo fato.
Usando se fixa o máximo da pena, o cálculo total não poderá ser ultrapassado, assim como no mínimo não poderá ser reduzido.
16/08/2016
Reincidência ART.63
Tecnicamente primário: É o indivíduo que cometeu um crime. Mas retorna a condição de reu primário após 5 anos depois de ter cumprido a pena.
Prescrição: ART. 107
Concurso de crimes (concurso de penas) – ARTs. 69,70,71
Concurso material: (Real) sistema do cúmulo material- 2ou mais ações e dois ou mais crimes.
Exemplo:
Subtração-crime de furto /pena de 7 anos
Conjunção carnal violenta-crime de estupro/pena de 8
Atear fogo- crime de incêndio/pena de 5 anos 
Soma das penas 20 anos, ARTs. 155,213,250 NF( na forma) do ART.69 do CP.
Formal:(ideal) Sistema de exasperação das penas -1 ação e 2 ou mais crimes ou resultados.
ART.70 primeira parte – concurso formal perfeito. Neste caso há dolo em um resultado e culpa em outro.
Exemplo:
A atira acerta e mata b, e acerta c acidentalmente c, o deixando gravemente ferido.
Crime homicídio ART.121 sob a pena de 14 anos, e crime de lesão corporal culposa ART. 129 parágrafo 6, sob a pena de um ano.
NF (na forma) do ART.70 parte 1.
Art70. Segunda parte – concurso formal imperfeito. Neste caso há dolo em ambos os resultados conforme abaixo.
A atira em B tentando em uma única ação abater B e C. B vem a falecer, mas c fica gravemente ferido. Neste caso temos 
Homicídio contra b ART 121 com pena de 15 anos. Tentativa de homicídio contra C artigos 121 C/C 14, II pena de 8 anos, pena final de 23 anos.
Crime continuado – (sistema de exasperação)
ART. 71- O agente mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes de mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar e maneira de operação. Devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro. Aplicasse-lhe a pena de um só dos crimes
Dolosos, vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça. Continuação delitiva especifica. ART. 71 
Concurso material benéfico ART.70 parágrafos único.
Exercícios:
O agente dirigindo imprudentemente vem a atropelar, João, Jose e Maria. João faleceu, Jose e Maria ficaram gravemente feridos. Como deverá ser a aplicação da pena? Fundamente.
A pena deverá ser aplicada conforme o concurso formal perfeito na forma do art.70 na sua 1º parte, uma vez que tal conduta de omissão gerou dois ou mais crimes idênticos ou não, aplicando-se a pena do crime mais grave. No sistema da exasperação.
Um agente pratica um roubo e uma extorsão contra vítimas diversas. Qual é a solução jurídica? Fundamente.
Neste caso concreto a pena deverá ser aplicado o concurso material na forma do ART.69, uma vez que tais ações são dolosas, e como tal aplicam-se as penas privativas de liberdade de formam cumulativa, em que haja incorrido.
Caio desejando matar mevio, sendo que na oportunidade observa que próximo a mevio estava Jonas. Também seu desafeto, o que o leva a desejar a morte de ambos, e com excelente pontaria, com um só tiro vem a atingir mevio matando o , e também Jonas que fica gravemente ferido. Como deverá ser a aplicação da pena? Fundamente.
No caso concreto aplica-se o concurso formal imperfeito na forma do artigo 70 2ª parte sendo neste caso uma ação dolosa obtendo dois resultados distintos. Somando suas penas cumulativamente. Sistema cúmulo material.
Ticio atira em Alfredo, acerta em Alfredo, Mario e Bruno, todos morrem. Como deverá ser aplicação da pena. Fundamente.
Concurso formal perfeito na forma do ART 70 1ªparte. Sistema da exasperação da pena.
 O que se entende o concurso material benéfico?
ART.70, parágrafo único – A pena encontrada na exasperação não poderá ser maior do que a do cúmulo.
ART.73 – erro na execução – aberratio ictus – aberração no ataque – desvio do golpe.
ART.20, § 3º erro accidental – error in persona
Exemplo:
A queria matar B, mas acidentalmente mata C que é seu irmão. Embora tenha matado C e este seja seu irmão não se aplica o agravo da pena uma vez que dolo da ação de direcionada a B que era a vítima virtual enquanto C era a vítima efetiva. 
A deseja matar B que é seu irmão, mas acidentalmente mata C que é seu vizinho. Neste caso aplica-se o agravo da pena do ART 61 parágrafos 2º, de mesma forma em razão da vítima virtual.
Erro referente a pessoas aplica-se o ART.73
Erro referente a coisas aplica-se o ART.74
Exemplo:
Um indivíduo A tenta acertar uma vitrine e acidentalmente acerta a balconista causando-lhe uma lesão. Ele respondera pelo dano (ART.163) e pela lesão culposa (ART.129).
ART.74
No caso inverso A tentando acertar a balconista, porém acertando a vitrine o mesmo respondera pela tentativa de lesão corporal de forma tentada (art.129 c/c 14 II). Enquanto o dano deverá ser reclamado na esfera civil uma vez que o art. 163 não contempla dano em forma tentada. 
ART.75 – Quando o indivíduo for condenando a pena privativa de liberdade cujo a soma não seja superior a 30 anos, as penas devem ser unificas e serem cumpridas um tempo não superior a 30 anos.
Art76 – no concurso de infrações, executar-se-á primeiramente a pena mais grave. Ou seja, se no caso concreto o indivíduo é condenado a uma pena privativa de liberdade e cumulativamente uma outra pena que seja restritiva de direito, primeiramente será executada a pena privativa de liberdade (pena mais grave) seguida da pena privativa de direito (menos grave). 
Ver artigo 77 no código penal comentado para próxima aula.
06/09/2016
A 			B
CRIME
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE
PERSECUTIO CRIMINIS 			
INQUERITO POLICIAL 
PERSECUÇÃO DA PENA 
								AÇÃO PENAL 
FURTO 		 DECLARAÇÃO 		INQUERITO POLICIAL 		DENUNCIA (MINS.PUB)	
		
JUIZ RECEBE A DENUNCIA		PROCESSO (AÇÃO PENAL)	SENTENÇA
CONDENAÇÃO 
 						 PENA 			PRIV. DE LIBERDADE	
				2 ANOS 
SURSIS - é uma suspensão condicional da pena, aplicada à execução da pena privativa de liberdade, não superior a dois anos, podendo ser suspensa, por dois a quatro anos[1], desde que:
O condenado não seja reincidente em crime doloso;
A culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício; e
Não seja indicada ou cabível a substituição por penas restritivas de direitos.
Com base no art. 77 do CP.
PERÍODO DE PROVA
No período de prova, no primeiro ano, o condenado deverá prestar serviços comunitários (art. 46 CP) e/ou submeter-se a limitação de fins de semana (art. 48 CP).
Portanto, no tocante as condições obrigatórias, o juiz deverá, ao conceder o sursis, fazer a escolha entre as hipóteses previstas nos § 1º e 2º do art.78, c, impondo uma das três para o primeiro ano.
A prorrogação desse lapso de prova é obrigatória, nos termos do § 2 do art. 81 do CP, sempre que durante esse período, o condenado estiver sendo processado.
ESPÉCIES DE SURSIS 
Simples §1 art. 78
Especial §2 art.78
Humanitário §2° art.77
Apenas no sursis especial é obrigatório a reparação do dano.
Natureza jurídica do sursis é forma de execução de pena, é medida restritiva de liberdade.
Se o indivíduo na condição de suspenção da pena cumprir essas exigências deverá cumprir a pena integral suspensa. Se cometer outro crime deverá cumprir a pena integral suspensa mais a pena do outro crime.
SURSIS PROCESSUAL Lei 9099/95 arts.60,61,62
Juizados especiais criminais.
4
		
4
Infraçõespenais de menor potencial ofensivo
	Que são:
todas as contravenções penais + crimes com pena máxima maior ou igual a 2 anos 
4
JECRIM - Competência civil art.72,74 - lei 9099/95
TERMO CIRCUNSTANCIADO – TERMO DE COMPROMISSO
CRIME
4
RO
4
4
4
SURSIS PROC.
PENA IGUAL OU INFERIOR A 1 ANO
MINS. OFERECE DENUNCIA
AIJ – TRANSAÇÃO PENAL
4
4
LIVRAMENTO CONDICIONAL - Art.83
REGIME ABERTO
REGIME FECHADO
CUMPRIU 4 ANOS 
4
REGIME SEMI- ABERTO
4
4
CUMPRIU 12ANOS 
Art.112 – LEP 7210/84
FALTAM 8 ANOS 
LIBERDADE CONDICIONAL
Art.83 do Código Penal Brasileiro
Primário + 1/3
Reincidente + ½
Crimes Hediondos + 2/3
Aos que estão sob condicional, cometendo novo delito, este deverá cumprir a pena integral suspensa + a pena do novo crime. Perdendo o direito a uma nova condicional.
13/09/2016
EFEITOS DA CONDENAÇÃO - Arts. 91 e 92 do CPRÉU SURSIS 
SECUNDÁRIOS
RÉU LIB. CONDICIONAL 
NAT. PENAL 
REFLEXOS
																																																																																																																							REPARAÇÃO
NAT. EXT.PENAL 
ACESSÓRIOS
RÉU REINCIDENTE4
EX: PERDADE DE CARGO OU FUNÇÃO PÚBLICA
A sentença penal condenatória com transito em julgado tem força de título executivo judicial.
Confisco - É a perda em favor da união conforme exposto no art91 inciso II.
Aos casos caberá 
	Imputável
	Pena
	Semi -imputável
	Pena reduzida ou medida de segurança
	Inimputável
	Medida de segurança – Sentença absolutória imprópria (Ação Civil - Ex delito) 
Semi – Inimputável: Sistema duplo ou binário = Pena + Medida de Segurança ..
Medida de Segurança é diferente de pena, porém igual a sanção penal;
Medida de segurança tem prazo indeterminado
Teoria finalista: o CPBR adota a teoria finalista, ou seja, para que haja crime deverá ser o fato:
Típico;
Antijurídico;
Enquanto a culpabilidade é pressuposto de pena. Diferente da teoria clássica que diz ser necessário os três itens para que haja um crime.
ESPÉCIES DE MEDIDA DE SEGURANÇA – Arts. 96 A 99
	Medida de segurança detentiva - Pena de reclusão
	 Internação hospitalar – Liberação Psiquiátrica 
	Medida de segurança restritiva - Pena de detenção 
	Tratamento – Liberação ambulatorial
20/09/2016
AÇÃO PENAL - ESTADO PENAL JUS PUNIENDI
Direito de ação 
Conceito: É o direito que o indivíduo tem de ir ao poder judiciário solicitar a composição da lide.
Fundamento: Esta composição é vedada entre os interessados.
Base legal: CRFB art. 5º, XXXV
Direito de acusar: Jus acusationis 
			 
		 
			
				 
CONDIÇÕES GENÉRICAS DA AÇÃO 
POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO;
LEGITIMATIO AD CAUSAM (PARTE LEGÍTIMA)
INTERESSE DE AGIR = INTERESSE PROCESSUAL
JUSTA CAUSA - CORRETA P/ OAB, O PROFESSOR DISCORDA. 
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DA AÇÃO 
REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO OU DO SEU REPRESENTANTE LEGAL 
REQUISIÇÃO DO MINITRO DA JUSTIÇA 
DEFINIÇÃO DE DECADÊNCIA - Art. 107, IV, CP
É a perda do direito de ação por parte do ofendido.
Via de regra, consoante artigo 103 do Código Penal e artigo 38 do Código de Processo Penal, o prazo decadencial é de 6 (seis) meses, contados da seguinte forma: a) da data em que o ofendido veio a saber quem é o autor do crime (ciência inequívoca da autoria), no caso de ação penal privada e ação penal pública condicionada à representação e b) do dia em que se esgota o prazo para o oferecimento da denúncia, nos demais casos.
NATUREZA JURÍDICA DA REPRESENTAÇÃO 
Condição de procedimento da ação penal.
ESPÉCIES
 
PRAZO PROCESSUAL PENAL - como determina o Art. 798 §1º Não se computará o prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento.
PRAZO PENAL - como determina o Art.10 do CP O dia do começo inclui-se no computo do prazo. Contam -se os dias, os meses e os anos pelo prazo comum.
11/10/2016
Art.107 - EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE 
INCISOS
Pela morte do agente;
Pela anistia, graça ou indulto;
Pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;
Pela prescrição, decadência ou perempção;
Pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;
Pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;
(Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)
 (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)
Pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei;
Sobre o inciso II:
Anistia - somente é concedida pelo congresso nacional, seja na forma Ex tunc (Retroagindo) ou na forma Ex nunc (Não retroagindo).
Graça e indulto - concedido somente pelo presidente da república sendo:
Graça: individual e deverá ser solicitada;
Indulto: Será destinadas grupos e espontaneamente sem que seja necessário solicitação como é feito nos casos da Graça.
Sobre o inciso IV:
Decadência na forma do Art. 103 do CP
Perempção Art. 60 do CPP.
Perdão Judicial - Art. 121, §5 - O juiz poderá deixar de aplicar a pen.
Art. 120 - A sentença que concede perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.
Sumula 18 do STJ – A sentença concessiva de perdão judicial é declaratória da extinção de punibilidade.
VT Prescrição + Crimes contra vida dos Arts. 109 até o 128.
Art. 109 – CALCULO DE PRESCRIÇÃO 
				
	
PRESCRIÇÃO PUNITIVA		PRESCRIÇÃO EXECUTÓRIA
MÁXIMO DA PENA EM 		PENA EM CONCRETO
ABSTRATO
PENA EM ABSTRATO: Corresponde uma pena não previamente fixada. Sendo assim considera-se para efeitos de prescrição a pena máxima aplicável ao crime, unido aos critérios do art. 109 do CP para realizar o cálculo de prescrição punitiva. Estes critérios aplicam-se aos casos onde o autor não foi julgado.
PENA EM CONCRETO: Corresponde a uma pena previamente fixada, servido de base para cálculo da prescrição executória, também usando os princípios do Art. 109 para determinar o prazo de prescrição, da mesma forma que ocorre com os casos das penas em abstrato, com a diferença que o tempo base é o aquele o qual o autor do crime tinha faltando para cumprir a pena.
Exemplos de prescrição em abstrato:
Um indivíduo efetua um roubo no dia 25/11/2010. A pena prevista no caput do artigo 157 é entre 4 e 10 anos, aplicando-se nesse caso a maior que é 10 anos.
Até quando ele poderá ser punido?
Art. 109, II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze;
Como no caso a maior pena é maior do que 8 e menor do 12 aplica-se o inciso II do Art. 109. Totalizando um período de 16 anos para extinção de punibilidade no caso concreto que seria em: 24/11/2026 
Exemplos de prescrição executória
Um indivíduo é condenado a 2 anos por um estelionato transitado em julgado em 13/09/2015.
Quando haverá a extinção de punibilidade no caso concreto?
Art.109, V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois;
Uma vez que a pena em concreto estabelecida foi de 2 anos, este por sua vez é superior ao período de um ano, porém não excede 2 anos o período para a extinção de punibilidade será de 4 anos. Ou seja, em 13/09/2019. Interessante ressaltara que nos casos da prescrição executória se encerra no exato dia em que se completa o tempo de prescrição, pois este segue o prazo processual, enquanto nos casos das penas em abstrato o dia em que o fato ocorre é o dia em que efetivamente a capacidade de se punir se encerra.
Aplicação quando menor de 21 anos:
Um agente de 20 anos de idade comete um crime de estupro, cujo sua pena em abstrato é de 6 a 10 anos. O fato ocorreu em 17/05/2011.
Quando haverá a extinção de punibilidade no caso concreto?
 Sendo a pena máxima de 10 anos também se aplica o Art. 109, II, pois a maior pena é maior do que 8 e menor do 12, entretanto no Art. 115 do CP diz: São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21. Sendo assim se o período se prescrição era de 16 anos, com base no Art. 115 passa a ser de 8 anos, ouseja, em: 16/05/2019.
Aplicação quando o réu cumpriu parte da pena
Um indivíduo condenado a 5 anos cumpre 1 ano e foge. Faltando cumprir 4 anos.
A pena em concreto no caso então é período de 4 anos correspondente ao tempo restante de cumprimento da pena. 
Nos casos em que a pena em concreto é superior a dois anos e não excede a quatro anos o tempo de prescrição será de 8 anos de acordo com inciso IV do Art. 109 do CP. Com base no prazo processual penal, assim como é feito nos casos de prescrição executória.
18/10/2016
Antonio cometeu o crime de lesão corporal dolosa simples (Art.129, caput do CP). Da data da consumação do crime ao recebimento da denúncia, já se passaram 6 meses, e da data do recebimento da denúncia até a publicação da sentença, 3 anos e um mês. Antonio foi condenado em 8 meses. A sentença transitou em julgado para promotoria, e a defesa recorreu. Já se passaram 4 meses e o tribunal de justiça ainda não julgou o caso. Pergunta-se: o crime está prescrito? Fundamente!
Sim, de acordo com Art.110 §1°, por prescrição retroativa. A aplicação da prescrição retroativa só ocorre quando ocorre o trânsito em julgado para o ministério público.
Nomen Juris - Tipo penal 
O direito penal diferente do direito civil, tutela a vida desde o momento da fecundação.
Fecundação 			Nascimento		Participação no Suicídio
		Aborto		Infanticídio		Homicídio
O homicídio é um crime formal ou material? De dano ou de perigo? Simples ou complexo? Principal ou Acessório? Comissivo ou omissivo? Instantâneo ou permanente? De conteúdo único ou de conteúdo variado(tipo misto)? Comum ou próprio? Monosubjetivo ou plurisubjetivo? Mono subsistente ou plurisubsistente? Transeunte ou não transeunte?
Material, dano, simples, principal, comissivo ou omissivo( Somente o agente garantidos), instantâneo de efeito permanente, único ou Unissubsistente, comum, Monosubjetivo, plurissubsistente, não transeunte.
Observação: pesquisar também crime vago, crime habitual, crime de mão própria.
Crime vago é aquele em que o sujeito passivo é uma coletividade sem personalidade jurídica, ou seja, uma comunidade inteira e não apenas uma pessoa.
Crime habitual, estamos diante de um crime profissional, que é a reiteração ou habitualidade da mesma conduta reprovável, ilícita, de forma a constituir um estilo ou hábito de vida.
O crime de mão própria é o crime cuja qualidade exigida do sujeito é tão específica que não se admite co-autoria.
Direito penal – Julio fabrinni Mirabete - volume 1
Defina os seguintes crimes:
Ambicídio: é sinônimo de pacto de morte, que se caracteriza quando duas pessoas combinam a eliminação da própria vida.
Conjugicídio: Crime de quem mata o seu cônjuge.
Fratricídio: delito de homicídio cometido contra o próprio irmão ou irmã
Infanticídio: morte do filho provocada pela mãe por ocasião do parto ou durante o estado puerperal.
Magncídio: assassinato de pessoa ilustre, eminente.
Matricídio: crime cometido pelo indivíduo que mata a própria mãe
Parricídio: consiste no ato de uma pessoa matar seu próprio pai.
Regicídio: é o assassinato de um rei, seu consorte, de um príncipe herdeiro ou de outras formas de regentes, como presidentes e primeiro-ministros.
Embrionicídio:
Uxoricídio: consiste no crime no qual o marido assassina a própria esposa.
Um extraterrestre pode ser sujeito passivo do delito de homicídio? Justifique!
Não, de acordo com Rogério sanches, só pode ser sujeito passivo de homicídio o ser humano. Ou seja humano, derivado da palavra húmus que significa terra. Logo extra- terrestre sem aplica. 
Qual a solução jurídica no caso de irmão siameses, em que o agente desejando matar somente um dos seres unidos, porém com seu ato causa a morte de ambos? Como ficaria a situação do agente no caso de separação cirúrgica em que ocorresse a morte de apenas um dos indivíduos?
No primeiro caso aplica-se o concurso formal perfeito ou próprio, na forma do Art.70 1ª parte, tendo em vista haver dolo em uma morte e culpa em outra, e de que ambas as mortes se deve uma única ação ou omissão que gerou como resultado a morte de ambos.
Ambos morrendo ele responderia por duplo homicídio.
No caso em que um sobrevivesse, ele responderia por Homicídio consumado, e tentativa de homicídio.
No caso de irmãos xifópagos, como ficaria situação no caso em que apenas um praticar o homicídio sem ou contra vontade do outro?
Tendo em vista o Princípio da Individualização da Pena, prevista no art. 5º, XLVI da Constituição Federal. Nunca se pode interpretar uma lei penal no sentido de que a pena transcenda da pessoa que é autora ou partícipe do delito. Logo, ninguém mais deverá responder a um crime senão, apenas, o agente ativo do delito. 
Entende o doutrinador Bento de Faria que a decisão deve ser proferida em favor da liberdade. Em sentido contrário, Flávio Monteiro de Barros entende que haverá uma sentença condenatória, mas o cumprimento da pena ficará suspensa até a prescrição do crime ou até que o outro irmão seja agente ativo de outro, eventual e posterior, crime praticado.
Custódio portador do vírus da Aids, e coincidente de seus efeitos, para vingar-se de Ana sua esposa, que sabe que o está traindo, constrangeu-a a manter conjunção carnal, sem o uso de preservativo. Ana contrai o mal. O fato objeto de inquérito policial chega as mãos do ministério público. Você promotor de justiça deve decidir sobre a existência de crime. Qual é o delito? 
Primeiramente houve delito na conduta de Custódio por constranger sua esposa Ana, ao ato da conjunção carnal sem uso de preservativo, que qualifica a ação como estupro, na forma do Art. 213 do CP. Além da Expor Ana, por meio de ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de qual sabia estar contaminado, na forma do Art. 130.
Estupro e tentativa de homicídio. 
HOMICÍDIO 
Objetividade jurídica 
Sujeito ativo
Sujeito passivo
Tipo subjetivo 
Consumação 
Tentativa 
Ação penal
Exame do corpo de delito: Conjuntos de elemento sensíveis deixados pela infração penal. Art.158 do CPP, 564, III do CPP.
Competência
Tentativa branca: Quando bem jurídico tutelado não sofre lesão.
Homicídio preterintencional - Não é homicídio, mas sim lesão corporal seguida de morte. Trata-se de um termo doutrinário.
Diferença entre TENTATIVA DE HOMICÍDIO X LESÃO CORPORAL:
TENTATIVA DE HOMICÍDIO: Animus necandi – Vontade de matar
LESÃO CORPORAL: Animus Ladendi, ou nocendi ou vulnerandi - Vontade de ferir.
NON BIS IN IDEM - Nenhuma pena pode nem ser agravada nem atenuada duas vezes. 
Quando há mudança de escala penal há uma qualificação penal do tipo.
Homicídio privilegiado qualificado não é crime hediondo por falta de previsão expressa.
Resposta do Questionário:
Dolosa e culposa;
Na forma do Art.70 1ª parte, tendo em vista haver dolo em uma morte e culpa em outra, e de que ambas as mortes se deve uma única ação ou omissão que gerou como resultado a morte de ambos. Aplicando-se a mais grave das penas cabíveis, ou se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de 1/6 até a metade;
Simples, qualificado, privilegiado;
Por imperícia, imprudência ou imperícia;
Não,
Sim, trata-se de induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça, NF Art. 122;
É possível coautoria em crime culposo, mas não participação.
A diferença do Art. 121, §4 e o Art. 135 é que no art. 121 a pessoa teve participação no crime, enquanto o 135 é somente pela omissão.
A diferença do Art. 121 , §4º e do 302 do CTB, é que no Art. 302 do CTB é na condição de estar dirigindo um veículo automotor. Se o veículo automotor causar a morte sem que esteja sendo conduzindo qualifica-se como homicídio culposo simplesmente aplicando o Art. 121, §4º. 
Indução ao Suicídio
Objetividade jurídica: a vida
Sujeito ativo: Qualquer pessoa;
Sujeito passivo: Qualquer pessoa;
Consumação: Só se houver lesão grave ou morte (tentativa inadmissível) 
Ação penal é ação pública incondicionada;
Será julgada pelo tribunal do júri. 
Pacto deMorte
1º caso
A efetua o ato executório de matar e sofre Lesão grave 
B sofre lesão leve
A reponde por tentativa de homicídio Art. 121, c/c Art. 14
B reponde por incitação ao suicídio Art.122
2º caso
A efetua o ato executório de matar e sofre Lesão leve 
B nada sofre.
Aplicação:
A reponde por tentativa de homicídio
B atípico não há crime
3º caso
A e B efetuam o ato executório de matar, A sofre lesão grave e B lesão leve;
Aplicação: Ambos respondem por tentativa de homicídio.
4º caso
A e B estão no local para liberação do gás para asfixia, e C executa a ação executória de matar.
A morre, B sofre lesão leve.
Aplicação: Morte: Art. 121, §2º, III (4ºfigura), CP, tentativa de homicídio (Art. 121, §2º, III (4ºfigura) c/c Art. 14, II, CP. NF Art.70, 2ª parte. 
01/11/2016 – VT Prescrição (Art.109) até crimes contra vida (do Art. 121 ao 128).
Tanto roleta russa como duelo americano se reponde os sobreviventes pelo Art. 122.
O estado puerperal se limita até o momento que a mãe tem os primeiro 
Infanticídio
Bem jurídico protegido: A vida
Quem pode praticar o crime: Mãe em estado puerperal;
Sujeito passivo: recém-nascido;
Consumação: no aborte da criança;
É possível tentativa
Ação pública e incondicionada
Sobre competência do tribunal do júri;
Mae em estado puerperal, de forma culposa mata o próprio filho. Qual a solução jurídica?
Fato atípico, logo não há crime. 
Mae em estado puerperal, mata outra criança supondo ser a sua. Qual a solução jurídica;
Erro de interpretação ou infanticídio putativa. Art. 123, c/c Art. 20
Mae em estado puerperal, mata um adulto. Qual a solução jurídica?
Homicídio simples.
ABORTO = PRIVAÇÃO DO NASCIMENTO
Ab + 		Ortus 
Privação			Nascimento
Art. 124 / 1ª parte - Praticado pela Gestante 
Art. 124 / 2ª parte - praticado por terceiro com consentimento da gestante, para gestante, enquanto o aborteiro aplica-se o Art. 126.
Namorado Induz, Namorada Aborta, Médico aborta - Namorada e Namorada respondem pelo Art. 124 / 2ª parte e médico pelo Art. 126.
Namorado e namorada - Art.124 2ªparte, CP c/c 29 cp 
Objetividade jurídica: A vida da criança e a integridade física da mulher gestante;
Sujeito Ativo: Gestante (124 1ª parte só a mãe), Nas demais figuras qualquer pessoas;
Sujeito passivo: No auto aborto só o feto, nas demais figuras o feto e a gestante;
Não existe a figura de aborto culposo;
Consumação: com a interrupção da gravidez, com a consequente morte do produto da concepção, haja ou não expulsão do feto.
É possível tentativa;
Ação pública incondicionada;
Julgado pelo tribunal do júri.
Questões:
Aborto praticando sem consentimento da gestante Art. 125.
Mulher gravida morre a mulher e o feto Homicídio Arts. 121 e 125 NF do Art.70 2ª parte;
Mulher gravida perde filhos gêmeos e sobrevivi a mulher. Art.121 c/c Art.14. Art.125
Homem atira na mulher e projetil acerta o feto, que leva uma semana depois a morte do feto. Aplica-se Arts. 121 c/c Art.14 & Art.125.
Se em consequência do aborto a gestante sofrer lesão grave ou morre aplica-se o Art. 127.
Art. 128, 
Aborto terapêutico ou necessário;
Aborto sentimental, ético ou humanitário;
Se a enfermeira ou qualquer outra pessoa realizar o procedimento de aborto no lugar do médico entrara na excludente de ilicitude se não houver outra maneira de salvar a vida da gestante, por razão de estado de necessidade.
Aborto Eugênico ou eugenésio 
Inviabilidade a vida extrauterina e graves consequência psicológicas a gestante. Possuem autorização judicial para aborto.

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