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Apresentacao AVC 2016

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Acidente Vascular Cerebral
11/10/2016
Introdução
O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das
maiores causas de morte e sequela neurológica no
mundo industrializado.
Quando agrupado dentro das causas circulatórias,
são, em todo o mundo, a segunda maior causa de
óbitos (5,7 milhões por ano).
Boden-Albala B, Sacco RL. The stroke prone individual. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 1999; 4:501-8.
Lopez, A.D.; Mathers, C.D.; Ezzati, M.; Jamison, D.T.; Murray, C.J.; “Global burden of disease and risk factors, 2001: systematic 
analysis of population health data”. Lancet, v. 367, p.1747-57, 2006. 11/10/2016
Introdução
Há variação regional da mortalidade relacionada ao
AVC no mundo.
85% das mortes ocorrem em países não
desenvolvidos ou em desenvolvimento.
1/3 dos AVC acontecem em pessoas
economicamente ativas.
The Who stepwise approach to stroke surveillance. Overview and Manual (version2.0). Noncommunicable Diseases and
Mental Health. World Health Organization. 
Yach D, Hawkes C, Gould CL, Hoffman KJ. The global burden of chronic diseases: Overcoming impediments to
prevention and control. JAMA 2004;291:2616-2622 11/10/2016
Introdução
OPAS, 2010: impacto maior nas próximas décadas →
aumento de 300% na população idosa em países em
desenvolvimento nos próximos 30 anos, especialmente na
América Latina e na Ásia.
 Estatísticas brasileiras enfatizam que o AVC é uma causa
frequente de óbito na população de adultos. Em 2005, no
Brasil, o AVC foi responsável por 10% dos óbitos (90.006
mortes) e por 10% das internações hospitalares públicas.
Menken M, Munsat TL, Toole JF. The global burden of disease study: implications for neurology. Arch Neurol 2000; 57:418-20.
Cabral NL, Longo AL, Moro CH, Amaral CH, Kiss HC. [Epidemiology of cerebrovascular disease in Joinville, Brazil. An institutional study]. Arq
Neuropsiquiatr 1997; 55:357-63.
Lessa I, Silva MR. [Cerebrovascular diseases as multiple cause of death in Salvador: magnitude and space differences of mortality omitted in
official statistics]. Arq Neuropsiquiatr 1993; 51:319-24 11/10/2016
Introdução
 A mortalidade nos primeiros 30 dias após o AVC isquêmico é
de cerca de 10%.
Óbito relacionado ao AVC está diretamente associado à
gravidade da seqüela neurológica, podendo chegar a 40%
ao final do primeiro ano.
 A maioria dos pacientes que sobrevivem à fase aguda do
AVC apresenta déficit neurológico que necessita de
reabilitação.
11/10/2016
Introdução
75% desses pacientes não retornarão ao seu
trabalho e 30% necessitarão de auxílio para
caminhar.
Bamford J, Dennis M, Sandercock P et al. The frequency, causes and timing of death within 30 days of
a first stroke: the Oxfordshire Community Stroke Project. J Neurol Neurosurg Psychiatry 1990;53:825-829
Brainin M, Olsen TS, Chamorro A, et al. Organization of Stroke Care: education, referral, emergency
management and imaging, stroke units and rehabilitation. Cerebrovasc Dis 2004;17:1-14.
11/10/2016
Introdução
FATORES DE RISCO:
Não Modificáveis: idade (avançada); sexo (masculino);
raça (negros); presença de história familiar, materna ou
paterna.
Modificáveis: hipertensão arterial, diabetes mellitus,
dislipidemia, presença de doença cardiovascular prévia
(ex.: fibrilação atrial, doença carotídea), obesidade,
tabagismo, ingestão abusiva de álcool e a vida
sedentária, uso de anticoncepcionais orais.
11/10/2016
11/10/2016CT de Medicina de Urgência e Emergência CT d Medicina Intensiva - CREMEC/CFM
Fatores de Risco
 Hipertensão arterial: é o principal fator de risco para AVE
 Doença Cardíaca: qualquer doença cardíaca, em especial 
as que produzem arritmias, podem determinar um AVE; 
Colesterol: a elevação da fração LDL (mau colesterol) ou a 
redução da fração HDL (bom colesterol) estão relacionados 
à formação das placas de aterosclerose;
Fatores de Risco
 Hipertensão arterial: é o principal fator de risco para AVE
 Doença Cardíaca: qualquer doença cardíaca, em especial 
as que produzem arritmias, podem determinar um AVE; 
Colesterol: a elevação da fração LDL (mau colesterol) ou a 
redução da fração HDL (bom colesterol) estão relacionados 
à formação das placas de aterosclerose;
Fatores de Risco
 Tabagismo: O hábito é prejudicial à saúde em todos os
aspectos, principalmente naquelas pessoas que já têm outros
fatores de risco. O fumo acelera o processo de aterosclerose,
diminui a oxigenação do sangue e aumenta o risco de
hipertensão arterial;
Colesterol: a elevação da fração LDL (mau colesterol) ou a
redução da fração HDL (bom colesterol) estão relacionados
à formação das placas de aterosclerose;
Fatores de Risco
 Diabetes: doença em que o nível de glicose no sangue está
elevado. Se um portador desta doença tiver sua glicemia
controlada, tem AVC menos grave do que aquele que não o
controla;
 Idade: quanto mais idosa uma pessoa, maior a sua
probabilidade de ter um AVE. Isso não impede que uma
pessoa jovem possa ter.
Fatores de Risco
 Diabetes: doença em que o nível de glicose no sangue está
elevado. Se um portador desta doença tiver sua glicemia
controlada, tem AVC menos grave do que aquele que não o
controla;
 Idade: quanto mais idosa uma pessoa, maior a sua
probabilidade de ter um AVE. Isso não impede que uma
pessoa jovem possa ter.
Fatores de Risco
 Sexo: até aproximadamente 50 anos de idade os homens
têm maior propensão do que as mulheres; depois desta
idade, o risco praticamente se iguala;
Obesidade: aumenta o risco de diabetes, de hipertensão
arterial e de aterosclerose; assim, indiretamente, aumenta o
risco de AVE.
Fatores de Risco
 Sexo: até aproximadamente 50 anos de idade os homens
têm maior propensão do que as mulheres; depois desta
idade, o risco praticamente se iguala;
Obesidade: aumenta o risco de diabetes, de hipertensão
arterial e de aterosclerose; assim, indiretamente, aumenta o
risco de AVE.
Fatores de Risco
Anticoncepcionais Hormonais: Atualmente acredita-
se que as pílulas com baixo teor hormonal, em
mulheres que não fumam e não tenham outros
fatores de risco, não aumentem, significativamente,
a ocorrência de AVE.
Sinais e Sintomas
Cefaléia súbita e intensa, sem causa aparente,
Dormência nos braços e nas pernas
Dificuldade de falar e perda de equilíbrio são os
principais sintomas da doença;
Depressão do nível de consciência
Paresia, plegia de um ou mais segmentos e/ou facial
Sinais e Sintomas
Crise convulsiva
Perda da visão ou parte do campo visual
Afasia sensitiva, motora ou mista
Disartria, vertigem, diplopia, disfagia 
Alteração súbita da sensibilidade, com sensação de 
formigamento na face, braço ou perna de um lado 
do corpo; 
Sinais e Sintomas
Alteração súbita da sensibilidade, com sensação de 
formigamento na face, braço ou perna de um lado 
do corpo; 
 Perda súbita de visão em um olho ou nos dois; 
Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para 
articular e expressar palavras ou para compreender 
a linguagem; 
Tipos de AVC
Transitório: clinicamente, corresponde a uma isquemia
passageira que não chega a constituir uma lesão. É
um episódio súbito de déficit sanguíneo com
manifestações neurológicas, que se recuperam em
minutos ou em 24 horas. Constitui um fator de risco
muito importante, devendo ser considerado
importante prevenção de isquemias severas.
Tipos de AVC
Isquêmico: É o mais comum, sendo provocado pelo
bloqueio de um vaso sanguíneo ou de uma artéria, o
que impede o fluxo sanguíneo de atingir partes do
cérebro. Uma pessoa que sofreu um AVE deste tipo
pode eventualmente apresentaragnosia (perda da
capacidade de interpretar os sentidos), ataxia (perda
da capacidade do planejamento motor), entre
outros.
Tipos de AVC
Hemorrágico: é o menos comum, no entanto,
considerado o mais grave. É provocado pela ruptura
de um vaso sanguíneo intracraniano, que leva ao
derrame de sangue para o interior do cérebro ou
para a área que o rodeia. É frequentemente mortal, e
quando isso não se verifica é altamente
incapacitante pela lesão da cápsula interna, que leva
à hemiparesia total.
Acidente Vascular Cerebral
Objetivo primordial do tratamento:
NEUROPROTEÇÃO.
AVC Isquêmico: proteger e preservar a área de
penumbra que representa o tecido viável
marginal ao infarto, apesar da aparente ausência
de função neuronal.
11/10/2016
Acidente Vascular Cerebral
Penumbra: área que provavelmente evoluirá para
um infarto completo se o período de oclusão
aumentar levando à injúria secundária
A intervenção terapêutica precoce é de extrema
importância para reverter ou reduzir a área de lesão e
a progressão do infarto.
A neuroproteção é facilmente realizada evitando-se:
hipertermia, hipotensão e hipo/hiperglicemia.
11/10/2016
Acidente Vascular Cerebral
Em 2011, o Ministério da Saúde lançou o Plano de
Ações para Enfrentamento das Doenças Crônicas
não Transmissíveis (DCNT), que prevê um conjunto
de medidas para reduzir a taxa de mortalidade
prematura por enfermidades como câncer,
diabetes e doenças cardiovasculares como infarto
e AVC.
11/10/2016
Triagem
O sucesso do tratamento dependerá de 4 pontos:
1. Rápida identificação dos sinais de alerta.
2. Imediato encaminhamento para o serviço
de emergência.
3. Priorização do transporte pré e intra-hospitalar
para os casos com suspeita de AVC.
4. Diagnóstico e tratamento rápido através de
protocolos pré-estabelecidos.
11/10/2016
Triagem
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
Hipoglicemia
Tumor cerebral
Crises epilépticas
Intoxicação exógena
Distúrbios metabólicos
11/10/2016
Triagem
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
Migrânea
Doenças desmielinizantes
Síncope
Encefalopatia hipertensiva
Paralisia de nervo periférico
AIT
11/10/2016
Triagem
ESCALAS:
Para aumentar a acurácia da suspeita
diagnóstica de AVC
LAPSS
CINCINNATI
FAST
11/10/2016
Triagem
Estas escalas alertam para os principais
sinais e sintomas relacionados ao AVC e
devem ser utilizadas rotineiramente pelos
serviços de triagem médica, tanto do
hospital, como dos serviços pré-hospitalares
11/10/2016
Triagem
 Los Angeles Prehospital Stroke Screen (LAPSS)
11/10/2016
Triagem
Escala FAST
Face: Paresia facial
Arm: fraqueza nos braços
Speech: Dificuldade para falar
Time: Horário de início dos sintomas
11/10/2016
11/10/2016CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM
Código AVC
As equipes médicas e de profissionais da saúde envolvidas
no atendimento hospitalar devem estar cientes de que o
tempo entre o início dos sintomas e a avaliação clínica
inicial pode interferir na conduta terapêutica adotada
posteriormente pelo médico do paciente com AVC isquêmico
agudo.
11/10/2016
Código AVC
O Código AVC (Código Verde) é um sistema que
integra os serviços hospitalares, inclusive o pré-
hospitalar, para permitir a rápida identificação,
notificação e transporte do paciente com AVC
agudo (o tempo entre sintomas compatíveis com
AVC e a admissão hospitalar deve ser o mais curto
possível).
11/10/2016
Código AVC
Este sistema deve ser ativado mesmo antes da história
clínica completa.
No caso de suspeita de AVC intra-hospitalar, o Código
Verde deve ser ativado e o paciente será atendido pelo
“time de resposta rápida” nas unidades de internação.
Todo atendimento será realizado pelo “time de resposta
rápida” até a admissão do paciente na UTI .
Código AVC
Sincronismo de ação dos diversos setores hospitalares.
Os setores envolvidos são: 
Atendimento pré-hospitalar
Pronto atendimento
Centro diagnóstico
UTI neurológica
Unidade semi intensiva
Unidade de internação
Centro de reabilitação.
11/10/2016CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM
Avaliação Inicial
HISTÓRIA:
Horário de início dos sintomas:
A informacao mais importante da história clínica
A definição atual do início dos sintomas é o momento
que o paciente foi visto pela ultima vez em seu
estado usual de saúde ou assintomático.
11/10/2016
Avaliação Inicial
HISTÓRIA:
Para pacientes incapazes de fornecer informações
(afásicos ou com rebaixamento do nível de
consciência) ou que acordam com os sintomas de
AVC, o horário de início dos sintomas é definido como
aquele em que o paciente foi visto assintomático
pela última vez.
11/10/2016
Avaliação Inicial
HISTÓRIA:
Para pacientes que apresentaram sintomas que
se resolveram completamente e posteriormente
apresentaram instalação de novo déficit, o início
dos sintomas é considerado como o início do
novo déficit.
11/10/2016
Avaliação Inicial
HISTÓRIA:
Presença de fatores de risco para aterosclerose e
doença cardíaca deve ser determinada, assim
como historia de abuso de drogas, enxaqueca,
infecção, trauma, gravidez, passado cirúrgico, uso
de drogas como anticoagulantes, história familiar.
11/10/2016
Avaliação Inicial
EXAME CLÍNICO:
Oximetria de pulso
Mensuração de temperatura
Avaliação de coluna cervical em casos de trauma e 
da presença de rigidez de nuca
Ausculta de carótidas
Observação das jugulares
11/10/2016
Avaliação Inicial
EXAME CLÍNICO:
Ausculta pulmonar e avaliação do padrão 
respiratório
Ausculta e palpação abdominal
Avaliação de pulso
Edema em membros superiores e inferiores.
11/10/2016
Avaliação Inicial
MONITORIZAÇÃO RESPIRATÓRIA (A e B):
Manutenção da oxigenação adequada é importante 
nos casos de AVC isquêmico.
As causas mais frequentes de hipóxia em pacientes 
com AVC são:
Obstrução parcial das vias aéreas
Edema agudo de pulmão
Pneumonias
Atelectasias
Hipoventilação, etc.
11/10/2016
Avaliação Inicial
MONITORIZAÇÃO RESPIRATÓRIA (A e B):
Intubação Orotraqueal: pacientes com rebaixamento
do nível de consciência (Escala de Coma de Glasgow
<8) ou com sinais de comprometimento de tronco
cerebral.
A oferta de oxigênio suplementar deve ser realizada
quando a saturação de oxigênio ilustrada pelo oxímetro
de pulso for <92%, porém se a gasometria arterial
mostrar hipóxia a administração de oxigênio deve ser
realizada.
11/10/2016
Avaliação Inicial
MONITORIZAÇÃO CARDÍACA E DA PRESSÃO ARTERIAL (C):
Arritmias e infarto são complicações comuns de
doenças cerebrovasculares agudas.
A monitorização cardíaca com eletrocardiograma deve
ser mantida ao menos nas primeiras 24 horas de
instalação do AVC e qualquer arritmia grave deve ser
tratada.
11/10/2016
Avaliação Inicial
MONITORIZAÇÃO CARDÍACA E DA PRESSÃO ARTERIAL (C):
A pressão arterial (PA) deve ser monitorada
continuamente (PA não invasiva).
O aumento da pressão arterial na fase aguda do AVC
isquêmico pode ser transitório e, em parte das vezes,
não é necessário tratamento medicamentoso inicial.
11/10/2016
Avaliação Inicial
MONITORIZAÇÃO CARDÍACA E DA PRESSÃO ARTERIAL (C):
A utilização da técnica invasiva para monitorização da
pressão arterial é recomendada quando há instabilidade
hemodinâmica e é necessária a administração de drogas
vasoativas.
Nos pacientes que na admissão apresentarem hipotensão
arterial, devem seravaliadas as possibilidades de infarto
agudo do miocárdio e de dissecção de aorta.
11/10/2016
Avaliação Inicial
MONITORIZAÇÃO CARDÍACA E DA PRESSÃO ARTERIAL (C):
 Deve-se evitar a hipotensão arterial em pacientes instáveis com
associação de drogas vasoativas e volume.
 A redução inadvertida dos níveis pressóricos pode ser deletéria
na fase aguda do AVC por aumentar o infarto na àrea de
penumbra cerebral.
O uso de medicamentos como morfina e outros analgésicos
deve ser criterioso e sob monitorização constante pelo seu
efeito vasodilatador e risco de hipotensão.
11/10/2016
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
11/10/2016CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM
ESCALA DE AVC DO NIH 
(National Institute of Health Stroke Scale)
Escala mais utilizada para avaliação da gravidade e 
para acompanhamento da evolução clinica do AVC.
Enfatiza os mais importantes tópicos do exame
neurológico e tem como objetivo uniformizar a
linguagem dos profissionais de saúde e tem sido
relacionada com gravidade, definição de tratamento
e prognóstico.
11/10/2016
ESCALA DE AVC DO NIH 
(National Institute of Health Stroke Scale)
Varia de 0 a 42 pontos.
Deve ser aplicada na admissão do paciente e a
cada hora nas primeiras 6 horas, a cada 6 horas
nas primeiras 18 horas.
11/10/2016
Tratamento
O tratamento do AVE é direcionado ao tipo de lesão e
complicações que o indivíduo apresentar, podendo variar
desde o internamento em unidade de clínica até a
necessidade de Terapia Intensiva. Uma parte muito
importante do tratamento do paciente que sofreu um AVE é
a Fase de Reabilitação, cujo objetivo é fazer com que o
paciente recupere o máximo possível de sua independência.
CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM
Reabilitação dos Pacientes com AVC
Enfermagem 
 Fonoaudiologia
Fisioterapia 
 Terapia Ocupacional 
Serviço Social 
Nutrição 
 Imunizações (Influenza e Pneumococo)
11/10/2016
Glossário
 Afasias: é uma deterioração da função da linguagem,
depois de ter sido adquirida de maneira normal e sem
déficit intelectual correlativo.
 Apraxia é uma desordem neurológica que se caracteriza
por provocar uma perda da habilidade para executar
movimentos e gestos precisos que conduziriam a um dado
objetivo, apesar do paciente ter a vontade e a habilidade
física para os executar.
Glossário
 Alexia: é uma disfunção onde é perdida a capacidade de
ler, sendo esta adquirida previamente;
 Agnosia – é uma perturbação pouco frequente que se
caracteriza pelo fato de a pessoa poder ver e sentir os
objetos, mas não os pode associar ao papel que
habitualmente desempenham nem à sua função;
 Hemianopsia – Perda parcial ou completa da visão em uma
das metades do campo visual de um ou ambos olhos;
 Hemianestesia – Anestesia ou insensibilidade de um lado do
corpo.
Glossário
 Hemianopsia – Perda parcial ou completa da visão em uma
das metades do campo visual de um ou ambos olhos;
 Hemianestesia – Anestesia ou insensibilidade de um lado do
corpo.
 Hemiplegia – é uma paralisia de toda uma metade do
corpo. Em geral é causada por doenças cerebrais focais, em
especial por uma hemorragia cerebral

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