Buscar

Arritmia cardíaca

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Arritmias Cardíacas 
Disfunçoes Cardiocirculatórias
Conceito
Uma arritmia cardíaca é uma
anormalidade na freqüência,
regularidade ou na origem do impulso
cardíaco, ou uma alteração na sua
condução causando uma seqüência
anormal da ativação miocárdica.
Causas
Defeitos congênitos
 Isquemia ou infarto miocárdico
Toxicidade de drogas
Degeneração ou obstrução do tecido de 
condução
Desequilíbrios eletrolíticos
Hipertrofia do músculo cardíaco
Desequilíbrios ácido-básicos
Estresse emocional.
Ciclo cardíaco
É a seqüência de fatos que
acontece a cada batimento cardíaco.
O coração ciclicamente se contrai
e relaxa. Quando se contrai, ejeta o
sangue em direção das artérias, na
fase chamada de sístole. Quando
relaxa, recebe o sangue proveniente
das veias, na fase chamada diástole.
Noções Anatômicas
O coração é composto por quatro
câmaras. Pelas câmaras esquerdas
circula sangue rico em oxigênio,
proveniente dos pulmões e dirigido às
demais partes do corpo. Pelas
câmaras direitas circula sangue pobre
em oxigênio, vindo de todo o corpo e
direcionado ao pulmão.
Noções Anatômicas
As câmaras de recepção do
sangue, mais complacentes, são
chamadas de átrios ou aurículas,
enquanto que as câmaras de
ejeção, mais musculosas, são
chamadas de ventrículos.
Noções Anatômicas
Entre os átrios e os ventrículos
existem válvulas. Estas válvulas
permitem a passagem do sangue
apenas no sentido do átrio para o
ventrículo. São chamadas de válvulas
átrio-ventriculares. No lado direito,
temos a válvula tricúspide, e no lado
esquerdo a válvula mitral.
Noções Anatômicas
Entre os ventrículos e as artérias
ficam as válvulas semilunares. Estas
válvulas permitem apenas a saída do
sangue dos ventrículos em direção das
artérias. Entre o ventrículo esquerdo e
a aorta fica a válvula aórtica. Entre o
ventrículo direito e o tronco da artéria
pulmonar fica a válvula pulmonar.
Condução do Estímulo 
Cardíaco
Origina-se nas células P do nó sinusal
Atinge os tratos internoidais e a musculatura atrial
Sofre importante retardo no nó AV
Acelera-se no feixe de His
Conduz-se rapidamente nas fibras de Purkinje
A musculatura ventricular é ativada pela superfície
endocárdica de onde se espalha ao epicárdio
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
Nó Sinusal
É uma estrutura anatômica do
coração que faz parte do Sistema
Cardionector, responsável pela função
de marcar o passo natural. É a
estrutura cardíaca com a maior
frequência de despolarização, ou seja,
com maior automatismo.
Localiza-se na junção do Átrio
direito com a Veia Cava Superior.
Mecanismos Desencadeantes
Alterações na automaticidade 
normal
Automaticidade anormal
Mecanismo de reentrada
Distúrbios de Formação do 
Impulso
Arritmias Sino-atriais
– Taquicardia sinusal
– Bradicardia sinusal
Arritmias Atriais
– Extra-sístole atrial
– Flutter atrial
– Fibrilação atrial
Arritmias Ventriculares
– Extra-sístole 
ventricular
– Taquicardia 
ventricular
– Flutter ventricular
– Fibrilação ventricular 
Ritmo Sinusal
Diagnóstico Eletrocardiográfico
Ondas P precedendo cada QRS
Enlace A/V
Ritmo regular (intervalos regulares entre os 
QRS)
Freqüência entre 60 e 100 bpm
ÂP entre +30 ° e +90 °
Fisiológica
 Infância, Exercício, Ansiedade, Emoções
Farmacológica
Atropina, Adrenalina,  agonistas
Café, Fumo, Álcool
Patológica
Choque, Infecções, Anemia, Hipertireoidismo, 
Insuficiência Cardíaca
Taquicardia Sinusal
Taquicardia Sinusal
Diagnóstico Eletrocardiográfico
Freqüência acima de 100 bpm
Ritmo regular
Enlace A/V
Bradicardia Sinusal
 Fisiológica
 Atletas
 Qualquer pessoa durante o sono
 Farmacológica
 Digital
 Morfina
  bloqueadores
 Patológica
 Estimulação vagal pelo vômito
 Hipotireoidismo
 Hipotermia
 Fase aguda do IAM inferior
Bradicardia Sinusal
Diagnóstico Clínico
Geralmente assintomática
Quando acentuada pode causar tonturas e síncope
Exame físico
Bradicardia
A FC aumenta com o exercício (flexões no leito)
Bradicardia Sinusal
Diagnóstico Eletrocardiográfico
Freqüência cardíaca abaixo de 60 bpm
Ritmo regular
Enlace A/V
Arritmia Sinusal
Variação entre dois batimentos acima de 
0,12 sec.
Geralmente tem relação com a respiração
 Arritmia sinusal respiratória
Comum em crianças
Não necessita tratamento
Mais raramente pode não ter relação com a 
respiração
Pode ser manifestação de Doença Degenerativa 
do nó sinusal ( Sick Sinus Sindrome)
 Assintomática
 Variação da FC com a respiração
Acelera-se na Inspiração
Diminui na Expiração
 Na apnéia a FC fica regular
 Comum em crianças
 Não é patológica
 Não necessita tratamento
Arritmia Sinusal Respiratória
 Batimentos precoces que se originam fora do marca 
passo sinusal
 Manifestações clínicas
Assintomáticas
Palpitações, “falhas”, “soco no peito”
 Exame físico
Sístole prematura geralmente sem onda de pulso
Pausa prolongada pós extrassístole, seguida por 
B1 de intensidade maior
 A origem das extrassístoles só pode ser identificada 
pelo ECG
Extrassístoles
Extrassístole Atrial
Diagnóstico Eletrocardiográfico
 Ritmo irregular
 Onda P’ de morfologia diferente da onda P sinusal 
ocorrendo antes do batimento sinusal esperado
As extrassístoles que se originam no mesmo 
foco tem morfologia semelhante ( a análise deve 
ser feita na mesma derivação)
 O complexo QRS geralmente é normal
 Comum em pessoas normais
 Desencadeada por tensão emocional, café, fumo 
álcool
 Eventualmente pode iniciar
 Flutter atrial
 Fibrilação atrial
 Taquicardia Paroxística Supraventricular
 Tratamento
 Retirar café, fumo, álcool
 Medicamentos quando:
Causar desconforto importante
Desencadear arritmias mais sérias
Betabloqueadores em dose baixa
Extrassístole Atrial
Extrassístole Atrial
Flutter Atrial
 A freqüência cardíaca fica entre 250 a 400bpm
 Não há uma linha de base isoelétrica e a
caracterização da onda P
 Observa-se uma onda F descrita como “dente de
serra”
Características Clínicas:
doença cardíaca intrínseca: febre reumática,
miocardiopatia, CIA, valvopatia atrioventricular,
ICC crônica.
 influências adversas extrínsecas: tireotoxicose,
alcoolismo, pericardite.
 tende a ser instável, evolui para FA.
Flutter Atrial
Fibrilação Atrial
 É a arritmia clinicamente significante mais comum
 Prevalência em 0,4% da população geral, 
aumentando com a idade
 Etiologia
 Valvopatia mitral
 H.A
 Cardiopatia isquêmica
 Tireotoxicose
 Pode ocorrer em pessoas normais
 Os átrios despolarizam-se 400 a 700 vezes/minuto, 
como conseqüências:
 Perda da contração atrial (DC  20%)
 Formação de trombos atriais  embolias sistêmicas
e pulmonares
Fibrilação Atrial
Diagnóstico Eletrocardiográfico
Ausência da onda P
Presença de onda f (geralmente em V1 )
Espaços R-R variáveis
QRS normal
Fibrilação Atrial
Diagnóstico clínico
 Por uma complicação
 Descompensação de uma ICC
 Embolias
 Palpitações
 Assintomático
Exame físico
 Ritmo cardíaco irregular
 FC variável
 Déficit de pulso (depende da FC)
Extrassístole Ventricular
É um batimento precoce que se origina nos 
ventrículos
É comum em pessoas normais e não tem 
mau prognóstico
Quandoocorre como manifestação de uma 
cardiopatia pode aumentar o risco de morte 
súbita
Nas síndromes coronarianas agudas pode 
levar a fibrilação ventricular
Quando associada a medicamentos 
ex. intoxicação digitálica pode levar a um 
ritmo letal
Diagnóstico Eletrocardiográfico
Ritmo irregular
Onda P sinusal geralmente está oculta pelo QRS, ST ou onda T 
da extrassístole
O complexo QRS
 Precoce
 Alargado, com mais de 0,12 sec
 Morfologia bizarra
O segmento ST e onda T geralmente tem polaridade oposta ao 
QRS
Extrassístole Ventricular
Extrassístole Ventricular
Podem ser isoladas
Bigeminadas 
Multifocal 
Extrassístole Ventricular
Tetrageminadas
Em pares 
Tratamento da Extrassistolia 
Ventricular
Pessoas normais
Não necessitam tratamaneto
Betabloqueadores para tratar os 
sintomas
Síndromes coronarianas agudas
Lidocaína IV ( 1 a 4 mg/minIV)
 Intoxicação digitálica
Monitorização
Cloreto de Potássio oral / IV
Antiarrítmicos
Taquicardia Ventricular
É a ocorrência de 3 ou mais batimentos de
origem ventricular com freqüência acima de
100 bpm. Geralmente está associada a
cardiopatias graves
Manifestações clínicas
 A repercussão irá depender da disfunção 
miocárdica pré existente e da freqüência 
ventricular
 Pode levar a Fibrilação Ventricular
 Exame físico: - FC ao redor de 160 bpm
- Ritmo regular ou discretamente 
irregular
Taquicardia Ventricular
Diagnóstico Eletrocardiográfico
FC:  100 e  220 bpm
Ritmo: regular ou discretamente irregular
Ondas P :
Com FC alta não são vistas
Quando presentes não tem relação com o QRS
QRS: tem a mesma morfologia das extrassístoles
ventriculares
Taquicardia Ventricular
Flutter Ventricular
 É uma taquicardia ventricular extrema que na
existência de assimetria eletrofisiológica evolui para
fibrilação.
 QRS, ST e T formam uma única onda “em sino”
 A amplitude é muito grande, fato que as distingue
da onda F
 Freqüência 150-300bpm
Fibrilação Ventricular
A atividade contrátil cessa e o coração 
apenas tremula
O débito cardíaco é zero, não há 
pulso, nem batimento cardíaco 
PARADA CARDÍACA
No ECG temos um ritmo irregular, 
sem ondas P, QRS ou T 
Fibrilação Ventricular
Tratamento da Fibrilação 
Ventricular
O tratamento é a desfibrilação elétrica
A sobrevida depende da precocidade da
desfibrilação
Cada minuto de demora em desfibrilar
equivale a perda de 10% da chance de
reverter ( e de sobrevida do paciente)
Há necessidade da disseminação de
desfibriladores automáticos que possam ser
operados por leigos
Classificação
Distúrbios de Formação do Impulso
Bloqueio atrioventricular
– 1° grau
– 2° grau
– 3° grau (completo)
Bloqueio intraventricular
– Ramo direito
– Ramo esquerdo
– Assitolia ventricular
Bloqueio átrio-ventricular
Primeiro grau: o alentecimento da 
condução AV produz um aumento da duração 
do intervalo PR > 0,20s
Não há repercussão hemodinâmica.
Bloqueio átrio-ventricular
Segundo grau: quando o alentecimento é de
tal ordem que em uma série qualquer de
impulsos, pelo menos um estímulo é
totalmente bloqueado
Mobitz I: aumento progressivo no intervalo P-
R, até que uma onda P não é seguida de 
complexo QRS.
Bloqueio átrio-ventricular
Bloqueio átrio-ventricular
Mobitz II: mantém a constância do intervalo P-R 
antes e depois do intervalo bloqueado.
BLOQUEIO
Bloqueio átrio-ventricular
Terceiro grau (BAVT): quando todos os
estímulos advindos dos átrios são bloqueados
e o coração se estimula a partir de um
marcapasso ventricular.
Bloqueio intra-ventricular
•
•
Bloqueio intra-ventricular
Bloqueio de Ramo Direito
Bloqueio intra-ventricular
Bloqueio de Ramo Esquerdo

Outros materiais