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Aula 6 Complexo do Cotovelo e Antebraço

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COMPLEXO 
DO 
COTOVELO E 
ANTEBRAÇO
Francisco Xavier de Araujo
Cinesiologia e Biomecânica
COMPLEXO DO COTOVELO E 
ANTEBRAÇO
• A região do cotovelo é uma estrutura complexa que inclui três ossos e 
três articulações individuais cercadas por apenas uma cápsula articular ;
• As duas primeiras articulações são a umero-ulnar e a umero-radial. A 
radio-ulnar proximal, é a terceira articulação do complexo do cotovelo. 
A articulação radio-ulnar distal também se movimenta em conjunto com 
a radio-lunar proximal mas ela é considerada no complexo do punho;
• As articulações e músculos do complexo cotovelo são projetados para 
servir a mão. Eles fornecem mobilidade para a mão no espaço, 
encurtando e alongando a extremidade superior.
COMPLEXO DO COTOVELO E 
ANTEBRAÇO
• Os movimentos articulares uniaxiais das articulações umero-ulnar e 
umero-radial incluem flexão e extensão de cotovelo no plano sagital em 
torno de um eixo transversal, com apenas um grau de liberdade; 
• A articulação uniaxial radio-ulnar proximal também oferece apenas um 
grau de liberdade, mas seu movimento ocorre no plano transverso, em 
torno de um eixo longitudinal. A articulação radiulnar gera a supinação e a 
pronação do antebraço;
• As articulações radio-ulnar, umero-ulnar e umero-radial são uniaxiais, mas, 
por trabalharem juntas em diferentes planos, oferecem juntas uma variedade 
de movimentos funcionais.
COMPLEXO DO COTOVELO E 
ANTEBRAÇO
• Esses dois graus de liberdade oferecidos, em conjunto, pelas articulações 
do complexo do cotovelo proporcionam várias possibilidades de 
posicionamento da mão pela rotação do antebraço, e pelo alongamento ou 
encurtamento da distância entre a mão e o ombro;
• Embora essa mobilidade seja crucial para o posicionamento e a função da 
mão em cadeia aberta, de igual importância é a capacidade do cotovelo de 
oferecer estabilidade durante atividades de cadeia fechada, como 
exercícios de flexão e barra, e uso de acessórios de deambulação;
• A anatomia do cotovelo proporciona essa estabilidade significativa em razão 
de sua congruência óssea.
REVISÃO - ANATOMIA
REVISÃO - ANATOMIA
REVISÃO - ANATOMIA
REVISÃO - ANATOMIA
REVISÃO - ANATOMIA
COMPLEXO DO COTOVELO E 
ANTEBRAÇO
• Articulações Umero-radial e Umero-ulnar (articulação do 
cotovelo); 
• Formam uma articulação uniaxial em dobradiça (gínglimo), 
permitindo um grau de liberdade de movimento - flexão e 
extensão no plano sagital em torno do eixo transversal;
• Os principais segmentos articulares ligados na articulação do 
cotovelo são o úmero e a ulna. Embora, ao se mover sobre a ulna, 
o rádio proporcione um importante movimento conjugado, ele 
não contribui de maneira substancial para função desta articulação.
ARTICULAÇÕES UMERO-RADIAL 
E UMERO-ULNAR
• O eixo de flexão-extensão 
do cotovelo segue pelos 
centros da tróclea e do 
capítulo e, depois, perto do 
epicôndilo lateral.
• Como a tróclea é mais distal que o 
capítulo, a linha traçada através deles 
não é horizontal, criando um ângulo 
de carregamento no cotovelo. 
ARTICULAÇÕES UMERO-RADIAL 
E UMERO-ULNAR
• Se o eixo fosse transversal puro, a função do cotovelo seria 
parecida à de uma dobradiça rígida, como a de uma porta; 
• Pelo fato de o eixo de movimento do cotovelo ser alguns 
graus fora da horizontal, o cotovelo tem excursão variável; 
• Esse alinhamento oferece uma melhor articulação e o 
cotovelo é mais adequadamente referido como uma 
articulação em “dobradiça frouxa”. 
Osteocinemática
ARTICULAÇÕES UMERO-RADIAL 
E UMERO-ULNAR
• A amplitude média de movimento da articulação do 
cotovelo é de 145/150o;
• A amplitude de movimento na flexão ativa é menor 
quando o antebraço não está em supinação máxima. 
O movimento de flexão costuma ser detido pelo 
contato entre o antebraço e os músculos do braço, 
com uma sensação final mole. 
Osteocinemática
ARTICULAÇÕES UMERO-RADIAL 
E UMERO-ULNAR
• A extensão do cotovelo tem uma sensação final dura com contato 
entre o olécrano da ulna e a fossa do olécrano do úmero;
• A média do movimento de extensão é de 0°, com apenas alguns 
graus de variação normal. Fora do espectro normal, podem existir 
pessoas com músculos avantajados ou ligamentos tensionados, a 
quem faltam alguns graus na extensão do cotovelo, e outras com 
uma estrutura leve ou articulações frouxas com 5° ou mais de 
hiperextensão normal.
Osteocinemática
ARTICULAÇÕES UMERO-RADIAL 
E UMERO-ULNAR
Osteocinemática
ARTICULAÇÕES UMERO-RADIAL 
E UMERO-ULNAR
Osteocinemática
ARTICULAÇÕES UMERO-RADIAL 
E UMERO-ULNAR
Para boa parte 
das atividades 
quotidianas 
utilizamos uma 
amplitude 
intermediária 
de 30 a 130 
graus de flexão
• Movimentos acessórios do cotovelo são pequenos em 
comparação aos movimentos possíveis do ombro, do 
punho e dos dedos;
• A boa estabilidade articular é proporcionada pelo ajuste 
ondulado da tróclea e do capítulo do úmero nas 
superfícies correspondentes da ulna e do rádio, bem 
como pelos fortes ligamentos colaterais medial e lateral. 
Artrocinemática
ARTICULAÇÕES UMERO-RADIAL 
E UMERO-ULNAR
• O movimento umero-ulnar ocorre entre a côncava incisura troclear 
da ulna e a convexa tróclea do úmero;
• Durante a flexão, a cavidade côncava troclear da ulna rola e desliza 
na mesma direção, anteriormente, sobre o sulco troclear convexo 
do úmero até o fim da flexão, quando o processo coronoide da ulna 
alcança a fossa coronoide do úmero; 
• Durante a extensão, a cavidade troclear rola e desliza na mesma 
direção, posteriormente, sobre a tróclea. Conseguem-se a mobilidade 
suave e a estabilidade máxima pela relação côncavo-convexa recíproca 
entre a tróclea e a ulna, assim como um trem se mantém no trilho.
ARTICULAÇÃO UMERO-ULNAR
Artrocinemática
ARTICULAÇÃO UMERO-ULNAR
Artrocinemática
• A superfície da fóvea côncava da cabeça do rádio rola e 
desliza sobre o capítulo, arredondado e convexo, da parte 
distal e lateral do úmero na mesma direção - assim, o rádio 
move-se anteriormente durante a flexão e posteriormente durante 
a extensão.
• Na extensão total, não existe contato entre o rádio e o úmero, 
mas, durante a flexão, a profunda fóvea sobre a cabeça do rádio é 
puxada contra o arredondado capítulo do úmero, e a cabeça do 
rádio desliza no sulco capítulo-troclear até que ocorra a flexão 
total, quando se acomoda dentro da fossa radial do úmero. 
ARTICULAÇÃO UMERO-RADIAL
Artrocinemática
Artrocinemática
ARTICULAÇÃO UMERO-RADIAL
Artrocinemática
ARTICULAÇÃO UMERO-RADIAL
ÂNGULO DE CARREGAMENTO
• Como o eixo da ar ticulação não é 
perpendicular ao corpo do úmero, o 
alinhamento do antebraço angula-se 
lateralmente em relação ao corpo do 
úmero na posição anatômica. Essa 
angulação cr ia o ângulo cubital , 
comumente chamado de ângulo de 
carregamento;
• O termo biomecânico para essa angulação 
é valgo cubital. Esse ângulo é de cerca de 
15°, mas varia, de modo que, em mulheres, 
costuma ser maior que em homens.
ÂNGULO DE CARREGAMENTO
ÂNGULO DE CARREGAMENTO
• O uso funcional dos ângulo de 
carregamento resulta de uma 
combinação de rotação externa 
do ombro, extensão do cotovelo 
e supinação do antebraço, o que 
p e r m i t e a u m a p e s s o a 
transportar um balde em uma 
mão de tal maneira a evitar 
c o n t a t o e n t r e a c a r g a 
transpor tada e o membro 
inferior no mesmo lado.
ÂNGULO DE CARREGAMENTO
• Embora ângulos de valgo cubital de até 15° 
sejam normais, pode haver valgo cubital 
excessivo em decorrência de lesão ou 
patomecânica anormal;
• O desv io anormal , varo cubital , é 
considerado patológico. Essa mudança 
biomecânica costuma ser consequência de 
uma fratura distal do úmero mantida durante 
a infância;
• Varo cubital,ou ângulo de carregamento, 
menor que os 5° a 15° de valgo normais é, 
por vezes, chamado de deformidade em 
varo do cotovelo.
ÂNGULO DE CARREGAMENTO
• A configuração do sulco troclear determina o 
percurso do antebraço durante a flexão e 
extensão. 
• A ulna é guiada progressivamente medialmente de 
extensão à flexão, de modo que em flexão 
completa, o antebraço vai repousar no mesmo 
plano que o úmero.
ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR 
PROXIMAL E DISTAL
• As articulações radio-ulnares incluem um componente proximal, ou 
superior, localizado dentro da cápsula da articulação do cotovelo, e um 
componente distal, ou inferior, imediatamente proximal ao punho;
• Os movimentos dessas articulações incluem supinação e pronação. 
Durante esses movimentos do antebraço, o rádio gira em volta da ulna 
estacionária;
• Essas duas articulações atuam juntas para produzir um grau de 
liberdade: pronação e supinação do antebraço no plano transverso 
em torno de um eixo longitudinal na posição anatômica. 
ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR 
PROXIMAL E DISTAL
ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR 
PROXIMAL E DISTAL
ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR 
PROXIMAL E DISTAL
• O eixo de movimento da articulação radio-ulnar 
apresenta-se como uma linha que vai do centro da 
cabeça do rádio e passa pelo centro do processo 
estilóide da ulna; 
ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR 
PROXIMAL E DISTAL
ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR 
PROXIMAL
• A amplitude de movimento combinada das duas 
articulações radio-ulnares é de 150° a 180°. 
• Com o antebraço em posição neutra com o polegar 
apontado para o teto, pode haver até 85-90° de 
supinação e 75-90° de pronação; no entanto, a maioria 
das pessoas tem apenas cerca de 80° de pronação;
• Ao examinar a amplitude do movimento de prono-
supinação, o cotovelo deve estar flexionado a 90° e em 
contato com a lateral do corpo. Essa posição impede 
que o ombro substitua o movimento do antebraço. 
Osteocinemática
ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR 
PROXIMAL
Osteocinemática
Para boa parte 
das atividades 
quotidianas 
utilizamos uma 
amplitude 
intermediária 
de 50 a 50 graus 
de pronação e 
supinação
• A articulação radiulnar proximal é classificada como trocóidea ou pivô;
• Durante a supinacão e a pronação, a convexa cabeça do rádio gira 
dentro de uma superfície articular fibrocartilagínea contígua 
formada pelo ligamento anular e pela côncava incisura radial da 
ulna;
• O ligamento anular forma a maior parte do anel articular em torno da 
cabeça do rádio, e a incisura radial da ulna, menor, completa a formação 
do anel articular. O movimento da cabeça do rádio é restringido apenas 
à rotação por esse anel firme.
Artrocinemática
ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR 
PROXIMAL
Artrocinemática
ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR 
PROXIMAL
ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR 
DISTAL
• Sempre que ocorre pronação e supinação na 
articulação radiulnar proximal, a articulação radiulnar 
distal também se movimenta;
• As superfícies articulares da articulação distal 
incluem a incisura ulnar do rádio distal, a 
arredondada cabeça da ulna e um disco articular. 
Osteocinemática
• Como a superfície articular (incisura ulnar) do rádio distal é côncava, o 
rádio desliza em torno da convexa cabeça da ulna e rola na mesma 
direção em que desliza. 
• Por exemplo, quando o antebraço se prona (a partir da posição de 
supinação máxima), o rádio cruza a ulna e rola anteriormente, ao 
mesmo tempo que desliza anteriormente; 
• O movimento e o deslizamento são revertidos durante o movimento 
de supinação. Um disco articular, interposto entre a ulna distal e os 
ossos adjacentes do carpo, permite o movimento radial.
Artrocinemática
ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR 
DISTAL
MÚSCULOS DO COMPLEXO 
DO COTOVELO E ANTEBRAÇO
MÚSCULOS FLEXORES DO 
COTOVELO
• Os principais músculos que flexionam o cotovelo incluem 
o braquial, o bíceps braquial e o braquiorradial;
• O pronador redondo auxilia em um grau limitado, mas sua 
principal responsabilidade é na pronação do antebraço;
• Dos flexores primários do cotovelo, tanto o braquiorradial 
como o bíceps braquial também influenciam no movimento 
do antebraço. 
MÚSCULOS FLEXORES DO 
COTOVELO
MÚSCULOS FLEXORES DO 
COTOVELO
• Como o nome indica, o bíceps braquial é um 
músculo com formato fusiforme e duas cabeças 
localizadas na parte anterior do braço;
• Em termos funcionais, o bíceps é especificamente 
recrutado quando a tarefa demanda flexão do 
cotovelo com supinação do antebraço;
• O músculo tem grande seção transversal e 
apresenta seu maior braço de momento entre 
90° e 110° de flexão.1
Músculo Bíceps Braquial
O Bíceps Braquial apresenta maior atividade quando realiza 
flexão e supinação simultaneamente. Por outro lado, a 
atividade deste músculo é reduzida quando realiza flexão e 
pronação 
MÚSCULOS FLEXORES DO 
COTOVELO
• É o único músculo flexor do 
cotovelo monoarticular não 
afetado pela posição do ombro ou 
do antebraço. É o maior de todos os 
flexores do cotovelo e cruza apenas 
a a r t i cu l ação umero-u lnar. É 
recrutado em todas as tarefas que 
demandam a flexão do cotovelo. 
Músculo Braquial
MÚSCULOS FLEXORES DO 
COTOVELO
• É o mais longo dos flexores do cotovelo. Esse 
músculo é um importante agonista na flexão do 
cotovelo e tem papel limitado na pronação e na 
supinação do antebraço;
• Por seu local de inserção no rádio, ele pode contribuir 
na pronação e na supinação;
• Apesar de ter inserção distal longe do eixo da 
ar ticulação umero-ulnar, par te de suas forças 
comprime a articulação de modo a lhe proporcionar 
mais estabilidade.
Músculo Braquiorradial
MÚSCULOS FLEXORES DO 
COTOVELO
Músculo Braquiorradial
MÚSCULOS EXTENSORES DO 
COTOVELO
• O principal extensor do cotovelo é o tríceps 
braquial. O pequeno ancôneo adiciona somente o 
mínimo na força total na extensão do cotovelo.
MÚSCULOS EXTENSORES DO 
COTOVELO
• O tríceps braquial, assim denominado por apresentar 
três cabeças, compõe toda a massa muscular do 
aspecto posterior do braço;
• Como o tríceps se insere apenas na ulna, ele estende o 
cotovelo independentemente da posição do antebraço;
Músculo Tríceps Braquial
MÚSCULOS EXTENSORES DO 
COTOVELO
Músculo Tríceps Braquial
MÚSCULOS EXTENSORES DO 
COTOVELO
• O tríceps atua concentricamente 
para a extensão do cotovelo, 
excentr icamente como um 
grande estabilizador do coto- 
velo durante sua flexão e como 
um for te estabi l izador do 
membro super ior dur ante 
qualquer atividade funcional de 
cadeia fechada.
Músculo Tríceps Braquial
MÚSCULOS EXTENSORES DO 
COTOVELO
• O ancôneo é um pequeno músculo de 
localização profunda e adjacente à 
articulação, fundindo-se perto das fibras 
da cápsula da articulação umero-ulnar.;
• É um músculo acessório na extensão do 
cotovelo. Gera apenas de 10 a 15% da 
força extensora necessária, mas confere 
estabilidade para a articulação umero-
ulnar.
Músculo Ancôneo
MÚSCULOS SUPINADORES 
DO COTOVELO
• Os supinadores do antebraço incluem, sobretudo, o bíceps braquial 
e o supinador; 
• O braquiorradial pode ajudar em um grau limitado;
• O supinador é capaz de gerar a força adequada quando a supinação 
ocorre devagar, quando a resistência é leve ou quando o cotovelo 
está estendido;
• Como supinador, o bíceps é um agonista potente, mas atua melhor 
quando o cotovelo está flexionado.
• De nome apropriado, o supinador é o 
único músculo cuja ação é unicamente 
a supinação do antebraço;
• Como tal, é sempre recrutado na 
s u p i n a ç ã o d o a n t e b r a ç o , 
independentemente da velocidade ou 
do peso. 
Músculo Supinador
MÚSCULOS SUPINADORES 
DO COTOVELO
• Os músculos cuja ação principal é a pronação do antebraço são 
denominados de acordo ela,e incluem o pronador redondo e o 
pronador quadrado; 
• Os pronadores se originam na ulna, estável, e se inserem no rádio, 
tracionando o rádio sobre a ulna estacionária. 
• Durante a pronação do antebraço, os pronadores redondo e quadrado 
atuam como sinergistas para pronar o rádio sobre a ulna nas articulações 
radio-ulnar distal e proximal, respectivamente. O braquiorradial prona o 
antebraço da posição de supinação até a posição média diante de 
resistência pesada, especialmente com o cotovelo flexionado.
MÚSCULOS PRONADORES 
DO COTOVELO
MÚSCULOS PRONADORES 
DO COTOVELO
• A maior parte do músculo pronador redondo se 
localiza abaixo do cotovelo. Segue próximo ao eixo 
da ar ticulação do cotovelo, motivo pelo qual 
apresenta um braço de alavanca insuficiente para a 
flexão do cotovelo;
• Por sua proximidade com a articulação, o pronador 
redondo exerce parte de sua força para estabilizar a 
a r t i c u l a ç ão r ad io -u l n a r p rox ima l e a tua 
sinergicamente com o pronador quadrado para rodar 
ou girar o rádio em torno da ulna durante a 
pronação. 
Músculo Pronador Redondo
MÚSCULOS PRONADORES 
DO COTOVELO
• O pronador quadrado de localização profunda, 
cruza a ulna e o rádio transversalmente na parte 
distal e anterior do antebraço;
• Esse músculo monoarticular realiza a pronação 
do antebraço independentemente da posição do 
cotovelo. Por se localizar próximo à articulação, 
esse músculo também age como estabilizador 
dinâmico da articulação radio-ulnar distal.
Músculo Pronador Quadrado
MOVIMENTO FUNCIONAL - 
MÚSCULOS SINERGISTAS
• Alguns pares musculares, como o tríceps e o ancôneo na extensão de cotovelo, 
são coativados independentemente da demanda, mas, normalmente, a ativação de 
sinergistas depende das necessidades específicas de um movimento funcional;
• A ativação sinérgica dos músculos é afetada pelas exigências da tarefa, pela força 
necessária, pela direção da carga ou da tensão, e pelo tipo de contração muscular 
(excêntrica, concêntrica ou isométrica); 
• Embora o bíceps e o tríceps possam agir de forma antagônica em flexão ou 
extensão, eles tendem a agir mais como sinergistas, como ao se fazer uma 
preensão vigorosa. Esses músculos se co-contraem para estabilizar o cotovelo 
durante o movimento do punho e dos dedos. Durante essas atividades, o tríceps 
estabiliza o cotovelo e evita a flexão do cotovelo pelo bíceps, enquanto o 
antebraço supina.
• O número de músculos envolvidos no movimento sincrônico é, em grande 
parte, determinado pelo esforço necessário para executar a tarefa específica; 
• Se for encontrada uma grande resistência, mais músculos são recrutados, não 
só da articulação ou articulações em que ocorrem os movimentos, mas 
também em articulações longe da ação real; 
• A importância desse conceito no cotovelo e no antebraço aparece quando 
cerramos o punho: tanto os flexores como os extensores do cotovelo se 
contraem para estabilizar o cotovelo; 
• Ao estabilizar o cotovelo, esses músculos proporcionam uma base firme para 
as inserções proximais dos músculos dos dedos e do punho, a partir da qual 
eles podem, então, atuar para produzir a atividade desejada.
MOVIMENTO FUNCIONAL - 
MÚSCULOS SINERGISTAS
• Atividades de flexão ou extensão com pouca força tendem a 
ser controladas pelo Braquial, pelo Ancôneo ou pela cabeça 
medial do Tríceps;
• Somente quando ações de força relativamente maiores são 
requeridas é que o sistema nervoso recruta o Bíceps e ou a 
porção longa do Tríceps, músculos poliarticulares maiores. 
MOVIMENTO FUNCIONAL - 
MÚSCULOS SINERGISTAS

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