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COMPLEXO DO COTOVELO E ANTEBRAÇO Francisco Xavier de Araujo Cinesiologia e Biomecânica COMPLEXO DO COTOVELO E ANTEBRAÇO • A região do cotovelo é uma estrutura complexa que inclui três ossos e três articulações individuais cercadas por apenas uma cápsula articular ; • As duas primeiras articulações são a umero-ulnar e a umero-radial. A radio-ulnar proximal, é a terceira articulação do complexo do cotovelo. A articulação radio-ulnar distal também se movimenta em conjunto com a radio-lunar proximal mas ela é considerada no complexo do punho; • As articulações e músculos do complexo cotovelo são projetados para servir a mão. Eles fornecem mobilidade para a mão no espaço, encurtando e alongando a extremidade superior. COMPLEXO DO COTOVELO E ANTEBRAÇO • Os movimentos articulares uniaxiais das articulações umero-ulnar e umero-radial incluem flexão e extensão de cotovelo no plano sagital em torno de um eixo transversal, com apenas um grau de liberdade; • A articulação uniaxial radio-ulnar proximal também oferece apenas um grau de liberdade, mas seu movimento ocorre no plano transverso, em torno de um eixo longitudinal. A articulação radiulnar gera a supinação e a pronação do antebraço; • As articulações radio-ulnar, umero-ulnar e umero-radial são uniaxiais, mas, por trabalharem juntas em diferentes planos, oferecem juntas uma variedade de movimentos funcionais. COMPLEXO DO COTOVELO E ANTEBRAÇO • Esses dois graus de liberdade oferecidos, em conjunto, pelas articulações do complexo do cotovelo proporcionam várias possibilidades de posicionamento da mão pela rotação do antebraço, e pelo alongamento ou encurtamento da distância entre a mão e o ombro; • Embora essa mobilidade seja crucial para o posicionamento e a função da mão em cadeia aberta, de igual importância é a capacidade do cotovelo de oferecer estabilidade durante atividades de cadeia fechada, como exercícios de flexão e barra, e uso de acessórios de deambulação; • A anatomia do cotovelo proporciona essa estabilidade significativa em razão de sua congruência óssea. REVISÃO - ANATOMIA REVISÃO - ANATOMIA REVISÃO - ANATOMIA REVISÃO - ANATOMIA REVISÃO - ANATOMIA COMPLEXO DO COTOVELO E ANTEBRAÇO • Articulações Umero-radial e Umero-ulnar (articulação do cotovelo); • Formam uma articulação uniaxial em dobradiça (gínglimo), permitindo um grau de liberdade de movimento - flexão e extensão no plano sagital em torno do eixo transversal; • Os principais segmentos articulares ligados na articulação do cotovelo são o úmero e a ulna. Embora, ao se mover sobre a ulna, o rádio proporcione um importante movimento conjugado, ele não contribui de maneira substancial para função desta articulação. ARTICULAÇÕES UMERO-RADIAL E UMERO-ULNAR • O eixo de flexão-extensão do cotovelo segue pelos centros da tróclea e do capítulo e, depois, perto do epicôndilo lateral. • Como a tróclea é mais distal que o capítulo, a linha traçada através deles não é horizontal, criando um ângulo de carregamento no cotovelo. ARTICULAÇÕES UMERO-RADIAL E UMERO-ULNAR • Se o eixo fosse transversal puro, a função do cotovelo seria parecida à de uma dobradiça rígida, como a de uma porta; • Pelo fato de o eixo de movimento do cotovelo ser alguns graus fora da horizontal, o cotovelo tem excursão variável; • Esse alinhamento oferece uma melhor articulação e o cotovelo é mais adequadamente referido como uma articulação em “dobradiça frouxa”. Osteocinemática ARTICULAÇÕES UMERO-RADIAL E UMERO-ULNAR • A amplitude média de movimento da articulação do cotovelo é de 145/150o; • A amplitude de movimento na flexão ativa é menor quando o antebraço não está em supinação máxima. O movimento de flexão costuma ser detido pelo contato entre o antebraço e os músculos do braço, com uma sensação final mole. Osteocinemática ARTICULAÇÕES UMERO-RADIAL E UMERO-ULNAR • A extensão do cotovelo tem uma sensação final dura com contato entre o olécrano da ulna e a fossa do olécrano do úmero; • A média do movimento de extensão é de 0°, com apenas alguns graus de variação normal. Fora do espectro normal, podem existir pessoas com músculos avantajados ou ligamentos tensionados, a quem faltam alguns graus na extensão do cotovelo, e outras com uma estrutura leve ou articulações frouxas com 5° ou mais de hiperextensão normal. Osteocinemática ARTICULAÇÕES UMERO-RADIAL E UMERO-ULNAR Osteocinemática ARTICULAÇÕES UMERO-RADIAL E UMERO-ULNAR Osteocinemática ARTICULAÇÕES UMERO-RADIAL E UMERO-ULNAR Para boa parte das atividades quotidianas utilizamos uma amplitude intermediária de 30 a 130 graus de flexão • Movimentos acessórios do cotovelo são pequenos em comparação aos movimentos possíveis do ombro, do punho e dos dedos; • A boa estabilidade articular é proporcionada pelo ajuste ondulado da tróclea e do capítulo do úmero nas superfícies correspondentes da ulna e do rádio, bem como pelos fortes ligamentos colaterais medial e lateral. Artrocinemática ARTICULAÇÕES UMERO-RADIAL E UMERO-ULNAR • O movimento umero-ulnar ocorre entre a côncava incisura troclear da ulna e a convexa tróclea do úmero; • Durante a flexão, a cavidade côncava troclear da ulna rola e desliza na mesma direção, anteriormente, sobre o sulco troclear convexo do úmero até o fim da flexão, quando o processo coronoide da ulna alcança a fossa coronoide do úmero; • Durante a extensão, a cavidade troclear rola e desliza na mesma direção, posteriormente, sobre a tróclea. Conseguem-se a mobilidade suave e a estabilidade máxima pela relação côncavo-convexa recíproca entre a tróclea e a ulna, assim como um trem se mantém no trilho. ARTICULAÇÃO UMERO-ULNAR Artrocinemática ARTICULAÇÃO UMERO-ULNAR Artrocinemática • A superfície da fóvea côncava da cabeça do rádio rola e desliza sobre o capítulo, arredondado e convexo, da parte distal e lateral do úmero na mesma direção - assim, o rádio move-se anteriormente durante a flexão e posteriormente durante a extensão. • Na extensão total, não existe contato entre o rádio e o úmero, mas, durante a flexão, a profunda fóvea sobre a cabeça do rádio é puxada contra o arredondado capítulo do úmero, e a cabeça do rádio desliza no sulco capítulo-troclear até que ocorra a flexão total, quando se acomoda dentro da fossa radial do úmero. ARTICULAÇÃO UMERO-RADIAL Artrocinemática Artrocinemática ARTICULAÇÃO UMERO-RADIAL Artrocinemática ARTICULAÇÃO UMERO-RADIAL ÂNGULO DE CARREGAMENTO • Como o eixo da ar ticulação não é perpendicular ao corpo do úmero, o alinhamento do antebraço angula-se lateralmente em relação ao corpo do úmero na posição anatômica. Essa angulação cr ia o ângulo cubital , comumente chamado de ângulo de carregamento; • O termo biomecânico para essa angulação é valgo cubital. Esse ângulo é de cerca de 15°, mas varia, de modo que, em mulheres, costuma ser maior que em homens. ÂNGULO DE CARREGAMENTO ÂNGULO DE CARREGAMENTO • O uso funcional dos ângulo de carregamento resulta de uma combinação de rotação externa do ombro, extensão do cotovelo e supinação do antebraço, o que p e r m i t e a u m a p e s s o a transportar um balde em uma mão de tal maneira a evitar c o n t a t o e n t r e a c a r g a transpor tada e o membro inferior no mesmo lado. ÂNGULO DE CARREGAMENTO • Embora ângulos de valgo cubital de até 15° sejam normais, pode haver valgo cubital excessivo em decorrência de lesão ou patomecânica anormal; • O desv io anormal , varo cubital , é considerado patológico. Essa mudança biomecânica costuma ser consequência de uma fratura distal do úmero mantida durante a infância; • Varo cubital,ou ângulo de carregamento, menor que os 5° a 15° de valgo normais é, por vezes, chamado de deformidade em varo do cotovelo. ÂNGULO DE CARREGAMENTO • A configuração do sulco troclear determina o percurso do antebraço durante a flexão e extensão. • A ulna é guiada progressivamente medialmente de extensão à flexão, de modo que em flexão completa, o antebraço vai repousar no mesmo plano que o úmero. ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR PROXIMAL E DISTAL • As articulações radio-ulnares incluem um componente proximal, ou superior, localizado dentro da cápsula da articulação do cotovelo, e um componente distal, ou inferior, imediatamente proximal ao punho; • Os movimentos dessas articulações incluem supinação e pronação. Durante esses movimentos do antebraço, o rádio gira em volta da ulna estacionária; • Essas duas articulações atuam juntas para produzir um grau de liberdade: pronação e supinação do antebraço no plano transverso em torno de um eixo longitudinal na posição anatômica. ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR PROXIMAL E DISTAL ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR PROXIMAL E DISTAL ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR PROXIMAL E DISTAL • O eixo de movimento da articulação radio-ulnar apresenta-se como uma linha que vai do centro da cabeça do rádio e passa pelo centro do processo estilóide da ulna; ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR PROXIMAL E DISTAL ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR PROXIMAL • A amplitude de movimento combinada das duas articulações radio-ulnares é de 150° a 180°. • Com o antebraço em posição neutra com o polegar apontado para o teto, pode haver até 85-90° de supinação e 75-90° de pronação; no entanto, a maioria das pessoas tem apenas cerca de 80° de pronação; • Ao examinar a amplitude do movimento de prono- supinação, o cotovelo deve estar flexionado a 90° e em contato com a lateral do corpo. Essa posição impede que o ombro substitua o movimento do antebraço. Osteocinemática ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR PROXIMAL Osteocinemática Para boa parte das atividades quotidianas utilizamos uma amplitude intermediária de 50 a 50 graus de pronação e supinação • A articulação radiulnar proximal é classificada como trocóidea ou pivô; • Durante a supinacão e a pronação, a convexa cabeça do rádio gira dentro de uma superfície articular fibrocartilagínea contígua formada pelo ligamento anular e pela côncava incisura radial da ulna; • O ligamento anular forma a maior parte do anel articular em torno da cabeça do rádio, e a incisura radial da ulna, menor, completa a formação do anel articular. O movimento da cabeça do rádio é restringido apenas à rotação por esse anel firme. Artrocinemática ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR PROXIMAL Artrocinemática ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR PROXIMAL ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR DISTAL • Sempre que ocorre pronação e supinação na articulação radiulnar proximal, a articulação radiulnar distal também se movimenta; • As superfícies articulares da articulação distal incluem a incisura ulnar do rádio distal, a arredondada cabeça da ulna e um disco articular. Osteocinemática • Como a superfície articular (incisura ulnar) do rádio distal é côncava, o rádio desliza em torno da convexa cabeça da ulna e rola na mesma direção em que desliza. • Por exemplo, quando o antebraço se prona (a partir da posição de supinação máxima), o rádio cruza a ulna e rola anteriormente, ao mesmo tempo que desliza anteriormente; • O movimento e o deslizamento são revertidos durante o movimento de supinação. Um disco articular, interposto entre a ulna distal e os ossos adjacentes do carpo, permite o movimento radial. Artrocinemática ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR DISTAL MÚSCULOS DO COMPLEXO DO COTOVELO E ANTEBRAÇO MÚSCULOS FLEXORES DO COTOVELO • Os principais músculos que flexionam o cotovelo incluem o braquial, o bíceps braquial e o braquiorradial; • O pronador redondo auxilia em um grau limitado, mas sua principal responsabilidade é na pronação do antebraço; • Dos flexores primários do cotovelo, tanto o braquiorradial como o bíceps braquial também influenciam no movimento do antebraço. MÚSCULOS FLEXORES DO COTOVELO MÚSCULOS FLEXORES DO COTOVELO • Como o nome indica, o bíceps braquial é um músculo com formato fusiforme e duas cabeças localizadas na parte anterior do braço; • Em termos funcionais, o bíceps é especificamente recrutado quando a tarefa demanda flexão do cotovelo com supinação do antebraço; • O músculo tem grande seção transversal e apresenta seu maior braço de momento entre 90° e 110° de flexão.1 Músculo Bíceps Braquial O Bíceps Braquial apresenta maior atividade quando realiza flexão e supinação simultaneamente. Por outro lado, a atividade deste músculo é reduzida quando realiza flexão e pronação MÚSCULOS FLEXORES DO COTOVELO • É o único músculo flexor do cotovelo monoarticular não afetado pela posição do ombro ou do antebraço. É o maior de todos os flexores do cotovelo e cruza apenas a a r t i cu l ação umero-u lnar. É recrutado em todas as tarefas que demandam a flexão do cotovelo. Músculo Braquial MÚSCULOS FLEXORES DO COTOVELO • É o mais longo dos flexores do cotovelo. Esse músculo é um importante agonista na flexão do cotovelo e tem papel limitado na pronação e na supinação do antebraço; • Por seu local de inserção no rádio, ele pode contribuir na pronação e na supinação; • Apesar de ter inserção distal longe do eixo da ar ticulação umero-ulnar, par te de suas forças comprime a articulação de modo a lhe proporcionar mais estabilidade. Músculo Braquiorradial MÚSCULOS FLEXORES DO COTOVELO Músculo Braquiorradial MÚSCULOS EXTENSORES DO COTOVELO • O principal extensor do cotovelo é o tríceps braquial. O pequeno ancôneo adiciona somente o mínimo na força total na extensão do cotovelo. MÚSCULOS EXTENSORES DO COTOVELO • O tríceps braquial, assim denominado por apresentar três cabeças, compõe toda a massa muscular do aspecto posterior do braço; • Como o tríceps se insere apenas na ulna, ele estende o cotovelo independentemente da posição do antebraço; Músculo Tríceps Braquial MÚSCULOS EXTENSORES DO COTOVELO Músculo Tríceps Braquial MÚSCULOS EXTENSORES DO COTOVELO • O tríceps atua concentricamente para a extensão do cotovelo, excentr icamente como um grande estabilizador do coto- velo durante sua flexão e como um for te estabi l izador do membro super ior dur ante qualquer atividade funcional de cadeia fechada. Músculo Tríceps Braquial MÚSCULOS EXTENSORES DO COTOVELO • O ancôneo é um pequeno músculo de localização profunda e adjacente à articulação, fundindo-se perto das fibras da cápsula da articulação umero-ulnar.; • É um músculo acessório na extensão do cotovelo. Gera apenas de 10 a 15% da força extensora necessária, mas confere estabilidade para a articulação umero- ulnar. Músculo Ancôneo MÚSCULOS SUPINADORES DO COTOVELO • Os supinadores do antebraço incluem, sobretudo, o bíceps braquial e o supinador; • O braquiorradial pode ajudar em um grau limitado; • O supinador é capaz de gerar a força adequada quando a supinação ocorre devagar, quando a resistência é leve ou quando o cotovelo está estendido; • Como supinador, o bíceps é um agonista potente, mas atua melhor quando o cotovelo está flexionado. • De nome apropriado, o supinador é o único músculo cuja ação é unicamente a supinação do antebraço; • Como tal, é sempre recrutado na s u p i n a ç ã o d o a n t e b r a ç o , independentemente da velocidade ou do peso. Músculo Supinador MÚSCULOS SUPINADORES DO COTOVELO • Os músculos cuja ação principal é a pronação do antebraço são denominados de acordo ela,e incluem o pronador redondo e o pronador quadrado; • Os pronadores se originam na ulna, estável, e se inserem no rádio, tracionando o rádio sobre a ulna estacionária. • Durante a pronação do antebraço, os pronadores redondo e quadrado atuam como sinergistas para pronar o rádio sobre a ulna nas articulações radio-ulnar distal e proximal, respectivamente. O braquiorradial prona o antebraço da posição de supinação até a posição média diante de resistência pesada, especialmente com o cotovelo flexionado. MÚSCULOS PRONADORES DO COTOVELO MÚSCULOS PRONADORES DO COTOVELO • A maior parte do músculo pronador redondo se localiza abaixo do cotovelo. Segue próximo ao eixo da ar ticulação do cotovelo, motivo pelo qual apresenta um braço de alavanca insuficiente para a flexão do cotovelo; • Por sua proximidade com a articulação, o pronador redondo exerce parte de sua força para estabilizar a a r t i c u l a ç ão r ad io -u l n a r p rox ima l e a tua sinergicamente com o pronador quadrado para rodar ou girar o rádio em torno da ulna durante a pronação. Músculo Pronador Redondo MÚSCULOS PRONADORES DO COTOVELO • O pronador quadrado de localização profunda, cruza a ulna e o rádio transversalmente na parte distal e anterior do antebraço; • Esse músculo monoarticular realiza a pronação do antebraço independentemente da posição do cotovelo. Por se localizar próximo à articulação, esse músculo também age como estabilizador dinâmico da articulação radio-ulnar distal. Músculo Pronador Quadrado MOVIMENTO FUNCIONAL - MÚSCULOS SINERGISTAS • Alguns pares musculares, como o tríceps e o ancôneo na extensão de cotovelo, são coativados independentemente da demanda, mas, normalmente, a ativação de sinergistas depende das necessidades específicas de um movimento funcional; • A ativação sinérgica dos músculos é afetada pelas exigências da tarefa, pela força necessária, pela direção da carga ou da tensão, e pelo tipo de contração muscular (excêntrica, concêntrica ou isométrica); • Embora o bíceps e o tríceps possam agir de forma antagônica em flexão ou extensão, eles tendem a agir mais como sinergistas, como ao se fazer uma preensão vigorosa. Esses músculos se co-contraem para estabilizar o cotovelo durante o movimento do punho e dos dedos. Durante essas atividades, o tríceps estabiliza o cotovelo e evita a flexão do cotovelo pelo bíceps, enquanto o antebraço supina. • O número de músculos envolvidos no movimento sincrônico é, em grande parte, determinado pelo esforço necessário para executar a tarefa específica; • Se for encontrada uma grande resistência, mais músculos são recrutados, não só da articulação ou articulações em que ocorrem os movimentos, mas também em articulações longe da ação real; • A importância desse conceito no cotovelo e no antebraço aparece quando cerramos o punho: tanto os flexores como os extensores do cotovelo se contraem para estabilizar o cotovelo; • Ao estabilizar o cotovelo, esses músculos proporcionam uma base firme para as inserções proximais dos músculos dos dedos e do punho, a partir da qual eles podem, então, atuar para produzir a atividade desejada. MOVIMENTO FUNCIONAL - MÚSCULOS SINERGISTAS • Atividades de flexão ou extensão com pouca força tendem a ser controladas pelo Braquial, pelo Ancôneo ou pela cabeça medial do Tríceps; • Somente quando ações de força relativamente maiores são requeridas é que o sistema nervoso recruta o Bíceps e ou a porção longa do Tríceps, músculos poliarticulares maiores. MOVIMENTO FUNCIONAL - MÚSCULOS SINERGISTAS
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