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Aula 15 Cotovelo e Antebraço

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Articulação que liga o braço ao antebraço. 
Ocorrem três articulações dentro de uma única 
cápsula articular. 
 Funcionalmente dois planos de movimento: 
 Flexão-Extensão: entre as articulações 
ulnoumeral e radioumeral. 
 Prono-Supinação: entre a articulação 
radioulnar proximal. 
 
 Extremidade Distal do Úmero: tróclea 
umeral, capítulo umeral, fossa coronóide, fossa 
olecraniana, côndilos medial e lateral, epicôndilos 
medial e lateral, cristas supracondilianas. 
 Extremidade Proximal do Úmero: olecrano, 
incisura da tróclea, processo coronóide da ulna, 
tuberosidade da ulna, cabeça do rádio, colo do 
rádio, tuberosidade do rádio. 
 
 
 Uniaxial, do tipo dobradiça, permite flexo-
extensão. 
 Articulação bastante estável derivada da 
configuração óssea e das estruturas capsulo-
ligamentares. 
 A cápsula do cotovelo envolve as três 
articulações e seus espessamentos longitudinais 
dão origem aos ligamentos anterior, posterior, 
colateral media (ulnar) e colateral lateral (radial). 
 
 Articulação em pivô que compartilha da 
mesma membrana sinovial e cápsula articular do 
cotovelo. 
 O ligamento anular circunda a cabeça do 
rádio dando estabilidade à articulação. 
 A cabeça radial gira dentro do anel 
formado por este ligamento, permitindo a rotação 
do rádio sobre a ulna. 
 
 
 A amplitude de flexo-extensão varia de 0 a 
120/160º com média de 145º. O eixo passa no 
centro da tróclea e do capítulo (próximo aos 
epicôndilos). 
 A flexão é limitada pelo contato das partes 
mole do braço com antebraço. 
 A extensão é limitada pelo contato do 
olecrano da ulna com o úmero. 
 Ambos os movimentos podem ser limitados 
pelo tencionamento dos ligamentos e músculos da 
face oposta da articulação. 
 Pode ocorrer hiperextensão (permite o 
travamento da articulação). 
 A ulna não está em perfeito alinhamento 
com o úmero. Há um desvio de cerca de 15 a 25º 
entre esses ossos, conhecido como “ângulo de 
carregamento” => Antebraço se afasta do corpo na 
posição anatômica. 
 
 A amplitude total de prono-supinação é de 
cerca de 180º. O eixo passa através da cabeça do 
rádio. 
 Durante a prono-supinação, o rádio gira 
sobre a ulna fixa (ossos cruzados X paralelos, 
respectivamente). 
 A pronação é geralmente acompanhada de 
rotação medial do úmero e a supinação de rotação 
lateral. 
 Estes dois movimentos combinados giram 
a mão em cerca de 270º. 
 
 
 Músculo superficial, situado na face 
anterior do braço. Formado pelas porções longa e 
curta. 
 Origem: PL – tubérculo supraglenóideo da 
escápula. PC – processo coracóide da escápula. 
 Inserção: tuberosidade do rádio. 
 Inervação: nervo músculo cutâneo (C5-C6). 
 Estrutura: as duas cabeças possuem 
ventres separados na porção proximal do braço, e 
estes fundem-se para formar um único ventre no 
meio do braço. 
 Ações: age nas três articulações 
(Radioulnar, cotovelo e ombro). Motor primário da 
flexão do cotovelo e da supinação do antebraço. 
Assessora a flexão e adução horizontal do ombro 
e abdução, quando este se encontra em rotação 
lateral. 
 Considerações: é também depressor da 
cabeça umeral. 
 O torque desenvolvido pelo BB durante a 
flexão do cotovelo varia de acordo com a posição 
do antebraço (relação pronado/supinado de 1:2). 
 Com o antebraço estendido, o BB não 
desenvolve potencial de ação na supinação, a 
menos que o movimento seja resistido. 
 A supinação a 90º do BB exige uma 
sinergia verdadeira do tríceps braquial. 
Articulação do Cotovelo 
Articulação Radioulnar 
Movimentos do Cotovelo 
Movimentos do Antebraço 
Bíceps Braquial 
Introdução 
Estrutura Óssea 
Estrutura Articular 
Movimentos do 
Cotovelo e Antebraço 
Músculos que agem sobre 
Cotovelo e Antebraço 
 A perda do bíceps não impossibilita a 
flexão do cotovelo, embora ocorra uma redução 
significativa do torque. 
 A PL é frequentemente acometida nas 
síndromes que afetam o ombro. 
 
 Está situado entre o bíceps e o úmero, logo 
acima do cotovelo. 
 Origem: superfície anterior da metade 
inferior do úmero. 
 Inserção: tuberosidade da ulna. 
 Inervação: nervo músculo cutâneo (C5-C6). 
 Estrutura: após a origem, o tendão se 
planifica constituindo uma fina camada de fibras 
musculares que se dirigem obliquamente até a 
inserção. 
 Ação: motor primário da flexão do cotovelo, 
independentemente da posição do antebraço (sua 
linha de ação não varia). 
 Considerações: a perda do braquial não 
impossibilita a flexão do cotovelo, mas reduz 
significativamente o torque produzido. 
 Os dois principais flexores do cotovelo 
possuem a mesma inervação. 
 
 Situado no bordo externo do antebraço, é 
responsável pelo seu contorno arredondado, 
desde o cotovelo até a base do polegar. 
 Origem: crista supracondilar lateral do 
úmero. 
 Inserção: base do processo estiloide do 
rádio (região lateral). 
 Inervação: nervo radial (C5-C6). 
 Estrutura: após a origem, o músculo segue 
seu trajeto entre o bíceps e o tríceps e desce pela 
face lateral do antebraço, até a sua inserção. 
 Ação: motor primário da flexão do cotovelo. 
 Considerações: possui um longo braço de 
alavanca (caso raro no corpo: alavanca de 2º). 
 É capaz de fletir o cotovelo sozinho, nas 
lesões do nervo músculo cutâneo. 
 Pode tornar-se um supinador, quando o 
movimento parte de uma pronação extrema, ou 
um pronador, quando parte de uma supinação 
extrema. Para isso, o movimento deve ser 
resistido. 
 
 Músculo superficial, encontrado na face 
posterior do braço, sendo formado por 3 porções. 
 Origem: P. Longa – tubérculo inflaglenóide 
da escápula. P. Lateral – face póstero-lateral do 
úmero. P. Medial – superfície inferior da região 
posterior do úmero. 
 Inserção: extremidade do olecrano. 
 Inervação: nervo radial (C7-C8). 
 Estrutura: a porção longa tem um tendão 
de origem, entre os músculos redondos menor e 
maior; as outras duas partem diretamente do 
úmero. As 3 porções unem-se em um forte e largo 
tendão de inserção na ponta do olecrano. 
 Ação: motor primário da extensão do 
cotovelo (alavanca de 1ª classe). A porção longa 
assessora a adução e extensão do ombro. 
 Considerações: o braço de força do tríceps 
é pequeno e isso favorece mais a velocidade em 
detrimento da força. 
 Funciona também como estabilizador do 
ombro. 
 A perda do tríceps impede a extensão ativa 
do cotovelo, mas causa poucas perdas funcionais. 
 A porção medial está sempre ativa e parece 
gerar o maior torque extensor do cotovelo. 
 
 Pequeno músculo triangular situado na 
parte posterior do braço. Parece ser uma 
continuação do tríceps. 
 Origem: epicôndilo lateral do úmero. 
 Inserção: no olecrano e na porção superior 
da ulna. 
 Inervação: nervo radial (C7-C8). 
 Ação: acessório da extensão do cotovelo 
(pode também apresentar uma função 
estabilizadora). 
 
 Músculo profundo localizado no lado 
dorsal da membrana interóssea, entre os dois 
ossos do antebraço. 
 Origem: epicôndilo lateral do úmero e 
áreas adjacentes. 
 Inserção: superfície lateral do terço 
superior do rádio. 
 Inervação: nervo radial (C5-C7). 
 Estrutura: é um músculo bastante curto e 
achatado formado de fibras paralelas que se 
enrola ao redor da porção proximal do rádio. 
 Ação: motor primário da supinação do 
antebraço. Age sobretudo na supinação lenta, sem 
resistência, ou com o cotovelo estendido. 
 
 Pequeno músculo disposto obliquamente 
através do cotovelo, parcialmente recoberto pelo 
braquiorradial. 
 Origem: epicôndilo medial do úmero e 
processo coronóide da ulna. 
 Inserção: superfície lateral do rádio, 
próximo ao centro. 
 Inervação: nervo mediano (C6-C7). 
 Estrutura: após a sua origem, as fibras 
cruzam obliquamente a face anterior do 
antebraço, de medial para lateral. 
Braquial (Anterior) 
Braquiorradial 
Tríceps Braquial 
Ancôneo 
Supinador 
Pronador Redondo 
 Ação: realiza pronação do antebraço 
sempre que o movimento requeirarapidez ou 
resistência. 
 Considerações: fraco acessório da flexão 
do cotovelo (pequeno braço de força). 
 Na flexão do cotovelo em posição neutra, 
age para neutralizar a ação supinadora do bíceps. 
 Age também como estabilizador radioulnar 
proximal. 
 
 Músculo profundamente localizado na face 
palmar do antebraço, imediatamente sobre os 
ossos e a membrana interóssea, coberto pelos 
flexores de punho e dedos. 
 Origem: no quarto inferior da face anterior 
da ulna. 
 Inserção: no quarto inferior da face 
anterior do rádio. 
 Estrutura: após a origem, as fibras 
paralelas cruzam transversalmente o antebraço, 
até atingir o rádio. 
 Ação: motor primário da pronação do 
antebraço, independente da posição do cotovelo. 
 
 
 Os flexores são aproximadamente uma vez 
e meia mais potente que os extensores. 
 Os flexores primários são bíceps braquial, 
o braquial e o braquiorradial. 
 Os flexores de punho e dedos, assim como 
o pronador redondo, assessora quando o 
movimento exige muita força. 
 O braquial é o menos controverso do 
flexores: realiza o movimento independente do 
posicionamento das outras articulações e do grau 
de resistência. 
 O bíceps braquial é um flexor, sobretudo 
quando o antebraço está supinado e apresenta 
maior braço de força com o cotovelo posicionado 
entre 80 e 100º de flexão. A pronação reduz o seu 
braço de força em cerca de 50% do comprimento 
anatômico a 90º. 
 Em função disso o torque produzido pelos 
flexores do cotovelo em pronação é 
aproximadamente 82% do valor gerado durante a 
supinação. 
 O braquiorradial é flexor, sobretudo 
quando o antebraço está em posição neutra. Sua 
atividade aumenta quando o movimento é resistido 
ou exige grande velocidade. 
 
 O tríceps e o ancôneo são os únicos 
extensores. 
 O tríceps é indiscutivelmente o mais 
importante, apresentando uma área cinco vezes 
maior e um maior braço de força. 
 O ancôneo não é capaz de estender 
ativamente o cotovelo de forma isolada. 
 
 O supinador e o bíceps braquial executam 
o movimento. 
 A ação do supinador não é alterada pelo 
ângulo do cotovelo. 
 A 90º de flexão, o bíceps é quatro vezes 
mais efetivo que o supinador. 
 Com o cotovelo estendido, a eficácia do 
bíceps é a metade da do supinador. 
 Em atividades de supinação sem 
resistência, com o cotovelo estendido, o supinador 
é ativado isoladamente. 
 
 A área de secção transversa do pronador 
quadrado é cerca de 2/3 da do redondo. 
 O pronador quadrado faz a pronação do 
antebraço sem auxílio de outros músculos, caso 
não haja resistência ou rapidez no movimento. 
 Nos movimentos resistidos, o pronador 
redondo passa a gerar mais torque, tornando-se o 
principal músculo responsável pelo movimento. 
Pronador Quadrado 
Flexão do Cotovelo 
Extensão do Cotovelo 
Supinação do Antebraço 
Pronação do Antebraço 
Análise Cinesiológica

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