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Lead Time, lei de pareto e CHA


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Lead Time
 É o tempo entre o pedido e a entrega real do material no estoque.
Esse conceito é utilizado para identificar o tempo que será necessário para repor um produto no estoque.
Para a reposição de um estoque é preciso levar em consideração: a quantidade mínima para iniciar a reposição do material, quanto tempo será necessário para efetuar a compra e quanto tempo o fornecedor demora em fabricar e entregar o material.
Tipos de Lead Time
Engineer-to-Order – Significa que as especificações do cliente requerem um projeto de engenharia único ou uma personalização/customização significativa. Em geral, o cliente é altamente envolvido no projeto do produto. O estoque de materiais normalmente não será adquirido até que a produção necessite dele. O lead time de entrega é longo porque inclui não apenas o lead time de compra, mas também o de projeto.
Make-to-Order – Significa que o fabricante não começa a fabricar o produto até que a encomenda do cliente seja recebida. O produto final é normalmente feito com itens padronizados, mas pode incluir também componentes feitos sob medida. O lead time de entrega é reduzido porque se requer pouco tempo de projeto e o estoque é tratado como matéria-prima.
Assemble-to-Order – Significa que o produto é feito com componentes padronizados que o fabricante pode estocar e montar de acordo com a encomenda do cliente. O lead time de entrega é, ainda, mais reduzido porque o tempo de projeto não é necessário e o estoque de materiais está pronto para a montagem. O envolvimento do cliente no projeto é limitado à seleção do conjunto de componentes necessários.
Make-to-Stock – Significa que o fornecedor produz os bens e os vende com base em um estoque de produtos acabados. O lead time de entrega é o menor de todos. O cliente possui pequeno envolvimento direto no projeto do produto.
Referências Bibliográficas
ARNOLD, J. R. Tony. Administração de Materiais. São Paulo: Atlas, 1999.
PAOLESCHI,Bruno. Logística industrial integrada. São Paulo: Érica, 2009.
Lei de Pareto
Diagrama de Pareto é um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma ordenação nas causas de perdas que devem ser sanadas.
Este esquema foi criado por um economista e sociólogo italiano, Vilfredo Pareto, que nasceu em Paris, e morreu em 1923, em Genebra.
O Diagrama de Pareto tem o objetivo de compreender a relação ação - benefício, ou seja, prioriza a ação que trará o melhor resultado. O diagrama é composto por um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências em ordem decrescente, e permite a localização de problemas vitais e a eliminação de futuras perdas. O diagrama é uma das sete ferramentas básicas da qualidade e baseia-se no princípio de que a maioria das perdas tem poucas causas, ou que poucas causas são vitais, sendo a maioria trivial. Muitas vezes, no Diagrama de Pareto são incluídos valores em porcentagem e o valor acumulado das ocorrências. A partir desta forma é possível avaliar o efeito acumulado dos itens pesquisados.
O Diagrama de Pareto é uma ferramenta muito importante porque através dele é possível identificar pequenos problemas que são críticos e causam grandes perdas.
Para o Diagrama ser aplicado, é importante seguir seis passos básicos:
Determinar o objetivo do diagrama, ou seja, que tipo de perda será investigado;
Definir o aspecto do tipo de perda, ou seja, como os dados serão classificados;
Em uma tabela, ou folha de verificação, organizar os dados com as categorias do aspecto definido;
Fazer os cálculos de frequência e agrupar as categorias que ocorrem com baixa frequência sob a denominação “outros”;
Calcular também o total e a porcentagem de cada item sobre o total e o acumulado;
Traçar o diagrama.
C.H.A
 
O C significa conhecimento sobre um determinado assunto. Diz respeito à pessoa dominar um determinado Know-how a respeito de algo que tenha valor para empresa e para ela mesma. É o saber.
O H significa habilidade para produzir resultados com o conhecimento que se possui. Diz respeito à pessoa conseguir fazer algum uso real do conhecimento que têm, produzindo algo efetivamente. É o saber fazer.
O A significa atitude assertiva e pró ativam – iniciativa. Diz respeito ao indivíduo não esperar as coisas acontecerem ou alguém ter que dar ordens, e fazer o que percebe que deve ser feito por conta própria. É o querer fazer.
A grande diferença desta visão, é que antes, a noção de competência era associada principalmente ao domínio de um determinado conhecimento. Logo, segundo esta noção, alguém que dominava muito bem algum assunto era chamado de competente. Então quem saía da universidade “sabendo” muita coisa, ou era um profissional “muito estudioso” era considerada uma pessoa de muita competência. Era... Porque hoje não é mais.
Segundo a concepção atual, alguém pode ser considerado bastante incompetente mesmo que domine muito bem um assunto, se não tiver a habilidade e a atitude para produzir resultados com isso. É o caso daquele leu mil livros, mas não consegue realizar um trabalho sequer.
Da mesma forma, alguém entusiasmado e cheio de atitude pode ser um grande incompetente se não dominar os conhecimentos necessários e a habilidade a um bom desempenho de seu trabalho. É aquele indivíduo cheio de planos e energia, que acaba se dando mal por não saber muito bem “o que” e “como fazer”.
Como vemos, este é um conceito muito mais “completo”, que envolve- como já disse Eugênio Mussak, em seu ótimo livro “Metacompetência” - saber, saber fazer, e querer fazer. E é a partir deste novo referencial que tanto as empresas quanto o mercado de trabalho em geral estarão avaliando a competência dos profissionais neste início de século.
A maior dificuldade das organizações, no entanto, tem sido em relação à “atitude”. Isso porque não se pode ensinar alguém a ter atitude através da transmissão de informações simplesmente. É preciso criar todo um contexto motivacional que envolva as pessoas e faça com que realmente se empenhem nas tarefas que tem a realizar. O que se constitui num dos principais desafios da gestão de pessoas na atualidade.
E quanto ao profissional, considero importante levar em conta que, mesmo que não esteja (ou não pretenda estar), em alguma empresa, como empregado - no caso de preferir atuar como autônomo- é imprescindível entender este conceito e, na medida do possível, balizar sua atuação em relação a ele. 
Tenha em mente que você apenas será competente em alguma coisa a partir do momento em que dominar bem o conhecimento a respeito dela, for capaz de aplicar este conhecimento para produzir algum resultado, e principalmente, tiver a atitude necessária para realmente fazer isso acontecer.
É isso que o mercado busca hoje- dentro ou fora das empresas.
Aluno: João Victor Rodrigues Bueno
Matrícula: 201502089777
Disciplina: Gestão da cadeia de suprimentos