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2018 Sumário Sumário Introdução.......................................................................................... 6 1º Ferramenta: Diagrama de Ishikawa ........................................... 7 2ª Ferramenta: Técnica dos Cinco Porquês ..................................... 8 3ª Ferramenta: Método FMEA .......................................................... 9 4º Ferramenta: Matriz GUT .............................................................. 9 5ª Ferramenta: Matriz B.A.S.I.C.O ................................................. 11 6ª Ferramenta: Diagrama de Pareto .............................................. 11 7ª Ferramenta: Método MASP ........................................................ 13 8ª Ferramenta: Ciclo PDCA ............................................................. 15 9º Ferramenta: Árvore de problemas e oportunidades ................ 15 10ª Ferramenta: Programa 5S ....................................................... 17 11ª Ferramenta: Método DMAIC .................................................... 18 12ª Ferramenta: SIPOC .................................................................. 19 13ª Ferramenta: Ficha Técnica de Produtos ................................. 21 15ª Ferramenta: POP – Procedimento Operacional Padronizado 23 16ª Ferramenta: Metas SMART ...................................................... 25 17ª Ferramenta: Benchmarking ..................................................... 26 18ª Ferramenta: Gráfico de Gantt ................................................. 27 19ª Ferramenta: Matriz Trade-Off ................................................. 29 20ª Ferramenta: Método PDCP ...................................................... 30 21ª Ferramenta: Diagrama de dispersão ...................................... 31 22ª Ferramenta: Carta de Tendência ............................................. 32 23ª Ferramenta: Q de Yule ............................................................. 33 24ª Ferramenta: DRE – Demonstração de Resultado do Exercício .............................................................................................. 34 25ª Ferramenta: Matriz BCG .......................................................... 35 26ª Ferramenta: SERVQUAL ........................................................... 37 27ª Ferramenta: Model Business Canvas ...................................... 39 28ª Ferramenta: Análise SWOT...................................................... 40 29ª Ferramenta: 5 Forças de Porter .............................................. 42 30ª Ferramenta: 5W2H................................................................... 43 31ª Ferramenta: Kanban ................................................................ 44 32ª Ferramenta: Diagrama de Setas ............................................. 45 33ª Ferramenta: Organograma ...................................................... 47 34ª Ferramenta: Fluxograma ......................................................... 47 35ª Ferramenta: Diagrama de Afinidades ..................................... 49 36ª Ferramenta: PCO – Pesquisa de Clima Organizacional ......... 49 37ª Ferramenta: Jobe to be done .................................................. 51 38ª Ferramenta: Missão, Visão e Valores ...................................... 52 39ª Ferramenta: Design Thinking .................................................. 54 40ª Ferramenta: Effectuation ........................................................ 55 41ª Ferramenta: Brainstorming ..................................................... 57 42ª Ferramenta: CEP – Controle Estatístico de Processo ............. 58 43ª Ferramenta: KPI – Key Performance Indicator ..................... 59 44ª Ferramenta: BSC – Balanced Score Card ................................ 60 45ª Ferramenta: Folha de Verificação ........................................... 62 46ª Ferramenta: Histograma ......................................................... 63 47ª Ferramenta: Checklist.............................................................. 64 48ª Ferramenta: Mapa da Empatia ................................................ 66 49ª Ferramenta: AIDALA ................................................................ 68 50ª Ferramenta: Funil de Vendas .................................................. 68 +1 Ferramenta: Diagnóstico de Gestão Empresarial .................... 71 Sobre o Autor .................................................................................. 75 Mini Currículo .................................................................................. 77 Introdução Com as ferramentas certas em mãos você será capaz de reduzir custos operacionais, diagnosticar e resolver problemas. Quando você precisa colocar um prego, você utiliza um martelo ou uma chave de fenda? Cada situação exige uma ferramenta específica, portanto reuni no curso: 50 Ferramentas de gestão, uma caixa de ferramentas que todo empreendedor, empresário e profissional de gestão precisam ter. Ao final da leitura você será capaz de: • Conhecer o contexto de aplicação das ferramentas; • Utilizá-las na prática no seu dia a dia; • Reduzir custos utilizando ferramentas gerenciais; • Aumentar a produtividade; e • Mais assertividade na resolução de problemas simples e complexos. Este E-book é prático, portanto, você terá acesso às ferramentas em cada tópico específico. Este livro digital servirá também como manual de utilização prévia das ferramentas. Aproveite sua caixa de ferramentas com 50 Ferramentas de Gestão +1 Diagnóstico de Gestão Empresarial. Se você gostou deste e-book, também irá gostar do meu curso na Udemy. 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Existem vários modelos, o mais tradicional agrupa os efeitos em 6 grupos, também chamados de 6Ms: 1. Meio Ambiente, 2. Material, 3. Matéria Prima, 4. Mão-de-obra, 5. Método e 6. Máquina. Essas causas primárias são analisadas para se chegar a causa-raiz de determinado problema. Observe que nem sempre o problema central é Figura 1: Planilha Diagrama de Ishikawa. identificado no início, quando temos um problema, via de regra, percebemos antes de qualquer coisa o efeito que esse problema produz, portanto necessitamos de uma ferramenta visual como o diagrama de Ishikawa para facilitar o diagnóstico. A etapa final é a criação de um plano de ação corretivo que possa sanar o problema, ora, identificado. Isso é importante para evitar retrabalhos que são gerados pela resolução dos efeitos superficiais do problema em questão. Vejamos um exemplo prático: Se você gostou das ferramentas apresentadas neste curso, você também pode adquirir a versão completa deste E-book. 2ª Ferramenta: Técnica dos Cinco Porquês Uma das ferramentas mais simples usadas na resolução de problemas é a técnica dos 5 porquês, essa foi desenvolvida por Taiichi Ohno, arquiteto do sistema Toyota de produção nosanos 1950. Ela consiste na repetição da pergunta “Por quê?” diante da questão a ser aprofundada na organização e, com ela, torna-se ainda mais fácil chegar à causa-raiz do problema com mais clareza. Quando se tem um problema é comum querermos resolvê-lo de imediato. No entanto, muitas vezes não conseguimos por falta de informações, por isso, é preciso utilizar uma ferramenta capaz de levar o problema até o quinto nível de profundidade e, sendo assim, descobrir a causa primária ou originária também chamada de causa-raiz. https://www.amazon.com.br/dp/B07PNS4QS4 Observe que o primeiro “por quê?” é o mais superficial, à medida que vamos aplicando os “porquês?” nas respostas anteriores vamos mais perto da causa principal ou elementar do problema... Se você gostou das ferramentas apresentadas neste curso, você também pode adquirir a versão completa deste E-book. 3ª Ferramenta: Método FMEA Identificar possíveis falhas em processos e corrigi-las é a principal função do método de análise de modo de falha e efeito. A princípio, se faz necessário construir duas escalas de 0 a 10. Uma para qualificar a ocorrência da causa, ou seja, a probabilidade de uma causa vir a existir e provocar uma determinada falha no processo e outra para avaliar a gravidade do efeito, que diz respeito a probabilidade em que o cliente identifica e, também, é prejudicado pela falha. Essa escala, no primeiro caso, qualifica a ocorrência da causa (O) de 1 a 10 em: muito baixa, baixa, moderada para baixa, moderada, moderada para alta, alta, muito alta e sempre... Se você gostou das ferramentas apresentadas neste curso, você também pode adquirir a versão completa deste E-book. 4º Ferramenta: Matriz GUT https://www.amazon.com.br/dp/B07PNS4QS4 https://www.amazon.com.br/dp/B07PNS4QS4 A matriz GUT é a ferramenta adequada para priorizar problemas. É sabido que recursos são limitados e boas escolhas implicam em racionalidade. Nessa perspectiva boas escolhas estão atreladas a certos padrões ou parâmetros, destarte, a matriz GUT cumpre bem esse papel. As palavras Gravidade, Urgência e Tendência dessa matriz nos ajuda a enxergar os problemas com intuito de hierarquizá-los, pois, dada as circunstâncias, via de regra, os recursos tangíveis (dinheiro, maquinas, mão de obra etc.) e intangíveis (tempo, motivação etc.) são limitados. Diante disso, vamos entender o que cada palavra representa no contexto de resolução de problemas. Mas antes, é preciso lembrar que essa ferramenta possui uma aplicação subjetiva. Dessa forma, usamos uma escala de 1 a 5 para determinar o quão grave, urgente e tendencioso é um determinado problema. Feito isso, vamos às palavras! Primeiro, a gravidade diz respeito à capacidade que determinado problema tem de produzir maiores efeitos negativos. Quanto mais grave, maiores consequências ele produz. A urgência classifica aqueles problemas que precisam de atenção imediata e exigem uma resposta mais ágil. Por fim, a tendência representa a consequência da falta de ação sobre determinados problemas, pois, classifica-os como aqueles que tendem a piorar com o tempo. Utilizando a matriz é possível hierarquizar os problemas elencados com base nas suas três características básicas supracitadas. Essa ferramenta, por Figura 2: Matriz GUT si só, não resolve os problemas. No entanto, demonstra caminhos mais racionais que auxiliam à tomada de decisão sobre quais problemas exigem maior cuidado e precisam ser priorizados para resolvê-los. Outra informação importante por se tratar de uma ferramenta de análise qualitativa, além de estar atrelada a percepção pessoal do indivíduo sobre questões envolvendo Gravidade, Urgência e Tendência, é ideal utilizá-la em grupo. 5ª Ferramenta: Matriz B.A.S.I.C.O A matriz BASICO é uma ferramenta para priorizar alternativas com base na relação Custo X Benefício X Exequibilidade. Através dessa ferramenta é possível priorizar investimentos em projetos, visto que, se faz necessário uma análise bem assertiva em função da limitação dos recursos tangíveis (Ex.: Dinheiro) e intangíveis (Ex.: Tempo). O índice de priorização é o critério utilizado para ranquear os projetos com base nessa ferramenta. Esse índice é composto por seis elementos, que podem receber notas de 1 a 5 ou 1, 3 e 5. Compomos a matriz BASICO, assim: “B” (Benefício); “A” (Abrangência); “S” (Satisfação); “I” (Investimento); “C” (Clientes); e “O” (Operacionalização)... Se você gostou das ferramentas apresentadas neste curso, você também pode adquirir a versão completa deste E-book. 6ª Ferramenta: Diagrama de Pareto A ferramenta diagrama de Pareto tem por finalidade demonstrar como priorizar a resolução de problemas. Com base no princípio de Pareto, ou seja, https://www.amazon.com.br/dp/B07PNS4QS4 a regra 80/20. Essa regra diz que "80% dos problemas são provenientes de apenas 20% das causas." O primeiro passo para construir um gráfico de Pareto é definir o problema a ser analisado. Crie uma lista de problemas e insira a quantidade de ocorrência em números desses. Feito isto, calcule o valor acumulado e o percentual de representação do item em função da lista. Os valores são melhor observados no gráfico de colunas. A partir do gráfico podemos analisar quais itens representam maiores ocorrência, isso é importante, pois, é provável que você descubra que 80% dos resultados são gerados por apenas 20% dos esforços, ou que 80% dos problemas são decorre de aproximadamente 20% das causas. Nessa perspectiva, percebemos que a resolução de problemas deve se dá em função do assertivo direcionamento do foco e esforços em cerca de 20% das causas, ora conhecidas. Fazendo isso é possível maximizar os esforços nas coisas que realmente importam. Como exemplo, observe o processo de atendimento ao usuário, a medida que os feedbacks vão surgindo a empresa registra um padrão de reclamações recorrentes, que precisam ser resolvidas. No entanto, o que resolver primeiro? Como priorizar os problemas para saná-los com eficiência? Uma vez que a empresa pode investir tempo e dinheiro naquilo que não resolve nem 50%, além disso devemos ter em mente que os recursos sempre são limitados. Figura 3: Gráfico de Pareto Portanto, busca-se com a análise de Pareto determinar quais reclamações, conforme exemplo anterior, são as que produzem maiores efeitos e, consequentemente, são mais recorrentes. Visto que a atenção voltada aos 20% das causas que geram 80% das reclamações promovem maiores resultados. Então, ao aplicar a análise de Pareto descobrimos onde aplicar de maneira eficiente a energia necessária para gerar maiores resultados. 7ª Ferramenta: Método MASP O MASP é um método de análise e solução de problemas. Esse possui sete etapas, quais sejam: notificação do problema, identificação do problema, contenção, análise de modo de falha, análise da causa-raiz, escolha e implementação de ações corretivas, controle e padronização. Vejamos cada uma delas: A primeira etapa diz respeito a notificação do problema por meio do recebimento de feedback de clientes, fornecedores e funcionários. Logo após, passamos para etapa de identificação do problema, nesta é necessário coletar informações mais detalhadas. Utiliza-se algumas ferramentas para maximizar os resultados da coleta como, por exemplo, diagrama de Pareto, matriz GUT, folha de verificação, diagrama de causa-efeito e/ou árvore de problemas e oportunidades. A terceira etapa consiste em fazer a contenção do problema com intuito de reduzir seus efeitos. Nessa etapa, os responsáveis pela contenção do problema são acionados. Chegamos na etapa, anterior a de resolução de problemas, onde utilizamos o método FMEA – análise de modo de falha. Algumas ferramentas servem de base com,por exemplo, brainstorming, diagrama de dispersão, fluxograma, histograma e análise dos 5 porquês. Ainda dentro do processo de análise de falhas deve-se identificar a causa- raiz em três partes: causa-raiz do processo, controle e sistema. Nessa etapa sugere-se que sejam implementadas ferramentas, tais como: análise de árvore de falhas, caminho crítico, análise de fluxo de trabalho, benchmarking e diagrama de causa-efeito. Após identificar as causas principais, é hora de implementar ações corretivas com base na correção do processo, do controle e do sistema. Sugere-se algumas ferramentas de apoio como, por exemplo, matriz de decisão, gráfico de Gantt, benchmarking, DMAIC, carta de tendência etc. Enfim, chegamos a etapa final onde é necessário padronizar as ações que forem implementadas. Feito isto, basta monitorar a continuidade do processo, remover as ações de contenção e validar as ações corretivas. É necessário que você saiba como utilizar pelo menos 80% das ferramentas apresentadas neste artigo para que você possa implementar o MASP de forma assertiva. Figura 4: Processo MASP 8ª Ferramenta: Ciclo PDCA O método de gestão de processos conhecido por Ciclo PDCA propiciar uma forma fácil e intuitiva a melhoria contínua de processos e produtos ou serviços. Esse método sugere um ciclo contínuo em quatro etapas: Planejar, Fazer, Verificar e Agir. Na primeira etapa planejamento (Plan), fazemos a identificação do problema no processo, analisamos suas causas e elaboramos antídotos para as não conformidades. Então, giramos o ciclo. Na etapa seguinte, executamos (Do) os planos de ação outrora planejados. Mais um giro. Na etapa três, controlamos (Check) a eficácia dos planos de ações executados comparando os dois cenários: realizado x planejado. Após mais um giro, na última etapa do primeiro ciclo agimos (Act) corretivamente. Nessa, estabelecemos padrões, caso resultado seja positivo. Todavia, agimos corretivamente sempre que necessário... Se você gostou das ferramentas apresentadas neste curso, você também pode adquirir a versão completa deste E-book. 9º Ferramenta: Árvore de problemas e oportunidades A ferramenta árvore de problemas e oportunidades tem por finalidade converter os problemas identificados em oportunidades de melhorias. Através dela é fácil criar ações corretivas ou oportunidades de melhorias para cada problema encontrado. Esta ferramenta é bastante utilizada na etapa de correção "Act" do PDCA. https://www.amazon.com.br/dp/B07PNS4QS4 Para utilizar a árvore é necessário entender a simbologia por trás da mesma, a saber: os galhos, neles estão os problemas que são consequência do problema central. Chamamo-los de efeitos. Em geral, são esses problemas que nós sentimos ou percebemos mais facilmente. O tronco, nele está o problema central. É o que mais está relacionado com os outros problemas, seja como causa ou como consequência. RAIZ: É A CAUSA PRIMÁRIA DO PROBLEMA Agora transforme os efeitos (galhos) do seu problema em ações corretivas. De igual modo, com a causa secundária do seu problema, transforme-a em oportunidade de melhoria. Por fim, transforme a raiz do seu problema em solução. Feito todo processo de identificar problemas, causa e consequência depois transformá-los em oportunidades e soluções, é hora de colocar o plano de melhorias em ação. Escolha as oportunidades de melhorias que foram geradas na segunda etapa do processo e crie um cronograma. Faça um comparativo entre os efeitos percebidos na etapa 1, ou seja, análise dos problemas e as ações mitigadoras dos efeitos conforme elaborados na etapa 2, isto é, oportunidades de melhorias geradas a partir dos problemas identificados. Portanto, essa poderosa ferramenta pode auxiliar na tomada de decisão, análise e resolução de problema de forma simples. Figura 5: Árvore de problemas na prática A grande sacada dessa ferramenta é identificar problemas e transformá- los em oportunidades de melhorias. 10ª Ferramenta: Programa 5S A “ferramenta Programa 5S” tem por finalidade propiciar uma revolução cultural no que tange a mudanças de comportamentos em relação a qualidade. É muito mais que uma técnica ou método, trata-se de uma filosofia de vida. Com ela é possível desenvolver um ambiente propício a alta produtividade através de ações que visam melhorar o ambiente de trabalho. Bastante utilizada por grandes corporações e muitos países em todo mundo. O Japão adotou-a como filosofia de vida. Originalmente, o programa 5S foi utilizado no período de reconstrução do Japão pós-Guerra. Mas, atualmente, é utilizada para melhorar clima, cultura e processos organizacionais. Diante disso, vamos conhecer os fundamentos teóricos dessa ferramenta. Como próprio nome denuncia, os 5’s (cinco eses) são cinco palavras da língua Japonesa - Seiri, Seisou, Seiton, Seiketsu e Shitsuke - Cada qual com significado completo, ora vejamos: Seiri, significa “senso de utilização” encontre-o respondendo a seguinte pergunta: Você precisa muito de todas estas coisas que estão ao seu redor? Seisou, significa “senso de limpeza” encontre-o a partir do seguinte questionamento: O seu ambiente de trabalho está limpo? Sim! Então, não o suje mais. Figura 6: Significado das palavras (5 Sensos) Seiton, significa “senso de organização” pergunta-se: O local onde você guarda as coisas é apropriado? Seiketsu, significa “Senso de saúde” questiona-se: Como anda sua saúde física e mental? Por fim, o Shitsuke: “Senso de disciplina” que é a base para todos os outros: você está desenvolvendo o hábito de manter as melhorias alcançadas? Entendido os sensos e, respectivamente, seus significados elabora-se um plano de ação com o que deve ser feito no dia seguinte para manutenção da melhoria contínua, ou seja, o que deve ser feito para que o programa possa continuar funcionando. 11ª Ferramenta: Método DMAIC O DMAIC é na verdade um método. Entenda-o como sendo uma ferramenta utilizada para melhorar processos e, também, bastante utilizada na implementação de projetos. Recebe o nome de DMAIC por se tratar de uma sequência, a saber: Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar. As palavras, nesse caso, aparecem em inglês. Isso explica o porquê a sigla. Assim como o método FMEA – Análise e Modo de Falhas. O DMAIC, possui uma sequência que exige uso de outras ferramentas de apoio. Portanto, devemos analisar, a princípio, os elementos que compõe cada etapa. Vejamos: Definir: nessa etapa, vamos identificar as oportunidades de melhorias que podem ser implementadas. Tratamos ela como sendo o escopo do projeto, por isso, os objetivos e participantes são definidos. Para tanto, utilizamos a ferramenta de geração de ideias chamada “Brainstorming”. Na etapa seguinte, medir, coletamos informações e fazemos comparações entre o estado atual e o resultado alcançado. Algumas ferramentas de apoio nesta etapa são: Análise SWOT, KPI etc. Na próxima etapa, analisar, avaliamos as oportunidades de melhorias e combatemos a causa-raiz do problema, ora, identificada no processo. Para tanto, fazemos uso de duas ferramentas de apoio: técnica dos 5 porquês e diagrama de Ishikawa. Continuando a girar o ciclo, agora, na etapa melhorar criamos soluções, protótipos e fazemos testes. Isso tudo com base em um plano de ação bem consolidado pelas etapas anteriores. Por fim, na última etapa, controlar, criamos métodos de controle. Aqui, pode-se utilizar a ferramenta KPI da etapa de medição. Mas, também, as seguintes ferramentas: checklist e meta SMART para verificar e refinar o plano de ação, respectivamente. Feito isto, basta apenas continuar girando o ciclo e, similarmente, ao PDCA melhorar continuamente o processo. 12ª Ferramenta: SIPOC Você precisa visualizar o processo como um todo paratomar decisões mais assertivas. Então, você precisa conhecer o método SIPOC. Com essa ferramenta é possível mapear processos e visualizar de forma macro as entradas, o processamento e as saídas. Figura 7: Ciclo DMAIC A ferramenta recebe este nome por ser um acrônimo das palavras: SUPPLIER, INPUT, PROCESS, OUTPUT e CUSTUMER. Onde, respectivamente, representam: fornecedores, entradas, processamento, saída e clientes. Portanto, de forma bem visual, é fácil analisar o processo como um todo. Quem são os fornecedores para determinado processo? O que fornecem, como é processado? Qual resultado do processamento? Quem são os clientes? Através do SIPOC temos as respostas para todas essas perguntas anteriores. Observe que ao avaliar o processo do início ao fim é possível detectar os gargalos, ou seja, os pontos críticos do processo. Então, fica mais fácil corrigi-los. O SIPOC é a forma mais eficiente de avaliar o processo de ponta-a-ponta, todavia essa ferramenta não dispensa o auxílio de outras como, por exemplo, um 5W2H para criar planos de contingência ou a ferramenta DMAIC para melhorar processos. Figura 8: Sequência SIPOC Portanto, analisar os principais eixos do processo nos permite tomar decisões pontuais, sem correr o risco de não avaliar bem a origem do problema e errar na resolução do mesmo. O SIPOC evita o surgimento de retrabalho, além de ser muito útil no controle e execução dos processos. 13ª Ferramenta: Ficha Técnica de Produtos Esta ferramenta objetiva demonstrar custos e modo de produção tornando a comunicação gerencial e operacional mais efetiva, pois, além de definir custos de produção obtêm-se também o valor agregado por cada item compondo assim uma tabela de precificação que auxilia tanto a quem desenvolve o produto final, quanto a quem gerencia as finanças auxiliando a definição de margens de lucro. O executor “dono da ficha” terá à disposição tanto informações de ordem de “como fazer” quanto informações financeiras para auxiliar na redução de custos diretos e indiretos, ligados à produção. Por exemplo: um chefe de cozinha terá à disposição informações técnicas acerca de determinado produto em relação à quantidade das partes que compõem o valor do prato pronto entre outros dados pertinentes. Figura 9: Modelo de Ficha Técnica Esse tipo de ferramenta auxilia na composição da tabela de preços (precificação) e no acompanhamento de outras informações importantes como, por exemplo, margem de lucro, custo de mercadoria vendida, total de gastos com insumos, perda de produção, percentual de aproveitamento do insumo processado, além de outras informações financeiras como, por exemplo, impostos, taxas e tarifas. A consciência sobre “os gastos do processo produtivo” ajuda a organização a desenvolver uma cultura de economia sustentável. Portanto, a ficha técnica é a ferramenta adequada para comunicar características dos produtos produzidos. Essas informações, por sua vez, auxiliam a tomada de decisão. No entanto, não basta apenas conhecer a composição dos custos e características dos produtos, faz-se necessário também acompanhar todos os indicadores financeiros e os procedimentos operacionais padronizados, para isso, indico duas ferramentas ótimas e mais abrangentes: O DRE – Demonstração de Resultado do Exercício e o POP – Procedimento Operacional Padronizado. 14ª Ferramenta: Contrato de Posicionamento O contrato de posicionamento é um documento utilizado para adequar funções e responsabilidades que são delimitadas pelo organograma. Este é imprescindível para organização de qualquer empresa de qualquer tamanho. O contrato de posicionamento tem valor institucional e suas diretrizes devem ser obedecidas por todos. Para criar um contrato de posicionamento é necessário, antes de qualquer coisa, conhecer bem o cargo que será objeto do contrato. Nesse documento será detalhada as atribuições do colaborador e os resultados esperados pela organização que o contratou... Se você gostou das ferramentas apresentadas neste curso, você também pode adquirir a versão completa deste E-book. 15ª Ferramenta: POP – Procedimento Operacional Padronizado Nos meus artigos, comumente, costumo trazer temas relevantes sobre gestão e coaching empresarial. Dessa forma, falarei sobre um tema bastante Figura 10: Modelo de Contrato https://www.amazon.com.br/dp/B07PNS4QS4 prático dentro dessa área: os manuais operacionais. Esses são procedimentos padronizados que explicam, metodicamente, como executar determinada tarefa. O trabalho é em suma objetivos diários, semanais e mensais que precisam ser alcançados. Esse, como bem sabemos, é dividido em atividades e tarefas, essas últimas são divididas em ações, porém tudo se intercala para convergir em resultados que, por sua vez, ocorrem em função do alcançar das metas e objetivos propostos. Tudo isso só é possível porque existe uma forma certa de fazer as coisas, o que podemos chamar de métodos de trabalho. A padronização do trabalho é algo que acelera a execução do mesmo promovendo mais eficiência. Nesse ponto podemos voltar no tempo e visitar o período da revolução industrial. Veremos o quanto a padronização foi positiva para as fábricas, a qual nos dias atuais continua sendo. Os procedimentos operacionais são em termos leigos aquela boa e velha “receita de como fazer” determinada coisa... Os procedimentos operacionais padronizados – POP’s são instrumentos de padronização, como próprio nome já anuncia, para todas as atividades operacionais da empresa. Esses, portanto, fazem com que a empresa possa funcionar sem depender daquele indivíduo “detentor de toda técnica”, ou seja, aquele indivíduo que por conhecer como se faz determinada tarefa coloca a empresa como “refém” dele, onde sem ele o negócio não funciona... Se você gostou das ferramentas apresentadas neste curso, você também pode adquirir a versão completa deste E-book. https://www.amazon.com.br/dp/B07PNS4QS4 16ª Ferramenta: Metas SMART O método SMART é a ferramenta utilizada para refinar metas e torná-las mais factíveis de sua realização. Com esse dispositivo é fácil criar metas mais realistas com base em uma série de fatores que agem no refinamento da mesma, adequando-a conforme a realidade pessoal ou empresarial dos objetivos. Diante disso, a ferramenta funciona da seguinte forma: a meta precisa ser específica, portanto, alguns questionamentos como, por exemplo, o quê? Por quê? Quem? Onde? Como? São pertinentes. Ao responder essas perguntas teremos refinado a meta em 20% e agora saberemos o que realmente queremos, quem são os envolvidos e como será feito, entre outros fatores. A meta, também, precisa ser mensurável. Dessa forma, quanto custará a sua implementação dentro do projeto? Quanto tempo será gasto? Qual percentual de retorno? Quanto será o resultado em porcentagem? Etc. A meta, por conseguinte, precisa ser atingível ou alcançável. Para tanto, basta saber se meta semelhante a esta já foi alcançada, com base nisso responder, se os recursos serão suficientes e se o tempo é adequado. Figura 11: Meta SMART No entanto, não adianta em nada ter uma meta específica, mensurável e alcançável se ela não fizer sentido para a organização, ou seja, tem que ser relevante. Uma meta relevante é aquela que traz resultados como, por exemplo, diminuição de custos, aumento de lucros para empresa. Por fim, a última característica de uma meta bem refinada diz respeito a sua temporalidade, isto é, qual prazo que a meta possui? É de curto, médio ou longo prazo? Fazendo toda essa análise é possível elaborar metas mais claras. Quanto mais clareza em relação às metas, melhor o resultado. Isso ajuda até mesmo no engajamento da equipe. Lembre-seque após refinar as metas você ainda vai precisar de um plano de ação, por isso, é necessário entender como utilizar a ferramenta 5W2H para maximizar, ainda mais, os seus resultados. 17ª Ferramenta: Benchmarking A competitividade nos obriga a pensar novas formas, desconstruir preconceitos e quebrar paradigmas. Portanto, o modelo adequado, mais eficiente e qualitativo pode estar mais perto do que imaginamos, ora, utilizado por nossos concorrentes. O benchmarking nos ajuda a reconhecer que não sabemos tudo e que “a grama do vizinho realmente pode ser mais verde.” Benchmarking é um processo contínuo e sistemático para avaliar produtos e processos de trabalho de organizações que são reconhecidas como representantes das melhores práticas, com a finalidade de melhoria organizacional. (Spendolini, 1992). O processo de benchmarking é composto por seis etapas segundo modelo que apresento. Isso porque a ferramenta é basicamente adaptável ao seu processo, então fique à vontade para adaptá-la aos seus propósitos. Dito isto, vejamos cada etapa. Na 1ª Etapa temos o planejamento, onde é possível definir pontos de melhorias, definir indicadores e escolher a organização objeto de análise. Na 2ª Etapa tratamos de escolher a ferramenta para captação de dados. Nessa etapa recomendo, por exemplo, a folha de verificação. Na 3ª Etapa são criados meios de sistematização das informações e análises acerca da empresa objeto de avaliação... Se você gostou das ferramentas apresentadas neste curso, você também pode adquirir a versão completa deste E-book. 18ª Ferramenta: Gráfico de Gantt O Gráfico de Gantt é uma ferramenta útil para planejamento de tarefas e gestão de tempo em projetos. Com ele você tem uma poderosa ferramenta para auxiliá-lo na execução do seu projeto. Para utilizar o Gráfico de Gantt necessariamente você precisa ter passado pela etapa de planejamento e possuir um projeto no ponto de execução, ou seja, com as tarefas bem definidas. Nesse contexto, você precisa listar as tarefas que devem ser executadas. Não esqueça de calcular a duração dessas Figura 12: Processo de Benchmarking https://www.amazon.com.br/dp/B07PNS4QS4 tarefas, ora, prevista. Além disso, lembre-se de apontar os responsáveis por cada tarefa. Observe que o modelo é bem simples. Um plano de ação formado por uma lista de tarefas pendentes que possui prazo de duração, conforme a data de início e a data de fim. Nesse interim, calculamos o período de execução das tarefas e como elas se entrelaçam umas às outras. O gráfico, surge para demonstrar, visualmente, como as tarefas se comportam no decorrer do tempo. Além dessa informação, que é a mais importante, também temos outros dados pertinentes como, por exemplo, o mês de referência, o número total de responsáveis envolvidos no projeto, a menor duração em dias corridos ou horas, o número de atividades listadas, o número de maior duração em dias ou horas entre outras informações. Algo muito importante na gestão de qualquer projeto é o cuidado com o tempo, pois, este é um recurso escasso. Muitos projetos são abandonados porque tornam-se inviáveis, a maioria deles por causa do não cumprimento dos prazos. No entanto, estar atento ao gráfico é apenas um requisito, o resultado depende da execução das tarefas em si. Portanto, a execução das tarefas é o ponto chave para que o projeto possa avançar. Nesse caso, uma ferramenta muito boa é o 5W2H, bastante Figura 13: Gráfico de Gantt recomendada em diversos artigos. Essa também é uma ferramenta muito poderosa para auxiliá-lo no planejamento e execução de qualquer tarefa, seja ela simples ou complexa. 19ª Ferramenta: Matriz Trade-Off A matriz trade-off pode representar uma decisão entre custo x benefício ou entre investimento x risco, entre outras. É uma ferramenta que auxilia a tomada de decisão com base na melhor escolha racional. Uma forma simples de utilizar a matriz trade-off é escolher os elementos que se deseja comparar com base em vários critérios de valor, por exemplo. Antes de iniciar com a matriz trade-off, costumamos fazer uma análise de perdas e ganhos. Essa por sua vez é bem simples. Observe que pode ser feita até mesmo em uma folha de papel comum. Traceje uma linha vertical dividindo pela metade os dois lados do papel. Após, basta escrever de um lado: “o que eu ganho com isso?” e do outro “o que eu perco com isso?”. Então, é só listar. Esse foi o momento de preparação para o trade-off, agora é a hora de pontuar os critérios observados na etapa anterior em fatores positivos e negativos. Com base nesse entendimento podemos analisar quaisquer “trade-offs” que nos forem dados... Se você gostou das ferramentas apresentadas neste curso, você também pode adquirir a versão completa deste E-book. https://www.amazon.com.br/dp/B07PNS4QS4 20ª Ferramenta: Método PDCP A ferramenta chamada método PDCP (Gráfico de Processo Decisório) auxilia na identificação de falhas e ajuda a corrigi-las. Essa ferramenta serve para demonstrar o caminho a ser seguido e as consequências, a priori, em cada ação realizada. Para tanto, é preciso analisar o problema de forma conceitual. Isso pode ser feito da seguinte forma: Primeiro, pergunta-se: o que pode dar errado nesta etapa do processo? As respostas para tal indagação são na verdade hipóteses de possíveis falhas que podem ser materializadas, o que também chamamos de consequências. Dessa forma, o mapeamento de todas as possíveis decisões para uma ação específica com intuito de demonstrar, graficamente, o melhor caminho a ser seguido, é importante, pois, existem consequências mais graves em detrimento de outras que são menos agravantes. Em si tratando do mundo empresarial, que envolve uma complexidade maior, onde nossas escolhas atinge vários stakeholders, precisamos ser mais assertivos ao escolher entre as ações A e B. Diante disso, o gráfico de processo decisório assume vários caminhos, ou seja, uma espécie de capilarização ou enraizamento como se fosse uma Figura 14: Método PDCP árvore e seus galhos, onde uma decisão abre um leque de opções, concomitantemente, em relação a outras opções e consequências contrárias ou adversas entre si. Isso proporciona uma visão geral das causas e consequências de determinada decisão. Com base nesse processo, é possível tomar decisões melhores. Tendo em vista a escolha daquelas que sendo negativas produzem menos impacto ou sendo positivas produzam mais valor. Utilizar uma ferramenta como o PDCP é importante porque nosso julgamento analítico é limitado e não nos permite analisar vários níveis e implicações de variados cenários de forma rápida, por isso, necessitamos de uma ferramenta visual que nos proporcione essa análise geral do problema, pois, se não podemos prever o futuro com exatidão pelo menos devemos saber quais as possíveis consequências das decisões que tomamos. 21ª Ferramenta: Diagrama de dispersão O diagrama de dispersão é uma ferramenta visual capaz de demonstrar a relação existente entre duas variáveis no que se refere à causa e efeito, ou seja, é possível demonstrar como a variável X se comporta em relação a variável Y. A aplicação da ferramenta do âmbito da administração/gestão tornou-se bastante corriqueira, uma vez que, um problema (objeto de estudo) pode estar relacionado a outro em uma relação de causa-efeito que precisa ser testada para dirimir quaisquer tipos de dúvidas. Para utilizar a ferramenta, a priori, é necessário criar uma tabela onde serão inseridos dados em duas colunas X e Y, por exemplo. A coluna X pode ser a causa e a Y o efeito. Vamos observar a seguinte situação: Qual a relação existente entre a aplicação das ferramentas de gestão da qualidade apresentadas neste livro e a qualidade dos produtos/serviços na empresa?Partindo desse questionamento vamos pensar objetivamente em números inteiros que sirvam de nota para classificar tanto o percentual de uso das ferramentas, quanto a qualidade observada. No entanto, esses dados advêm de fontes de coletas de dados que devem ser planejados previamente como, por exemplo, da folha de verificação... Se você gostou das ferramentas apresentadas neste curso, você também pode adquirir a versão completa deste E-book. 22ª Ferramenta: Carta de Tendência É um gráfico de linhas que permite a representação visual de dados, descrevendo o comportamento de uma variável ao longo do tempo ou em função de outra variável de referência. Portanto o gráfico de tendência é muito importante para avaliar como um determinado elemento se comporta ao longo do tempo. Como exemplo podemos imaginar a seguinte situação: Imagine que a quantidade de serviços prestados aumenta ou diminui em função do tempo. Como avaliar a tendência de ocorrer um aumento ou diminuição? Isso é possível por meio do gráfico de tendência. Então, observe a tabela abaixo e, por conseguinte, o gráfico propriamente dito. SERVIÇOS PRESTADOS ANO 22 1990 30 1994 46 1997 https://www.amazon.com.br/dp/B07PNS4QS4 Agora observe o gráfico: De acordo com o gráfico apresentado é nítido notar que a quantidade de serviços prestado tende (tendência) a aumentar em função do tempo. Isso é importante, pois, seguindo a tendência, com base no exemplo citado, podemos inferir que em 2019 a quantidade de atendimentos poderá ser superior à 2018, dessa forma, um planejamento focado nesse dado seria essencial e, também, necessário. Porquanto, isso poderia implicar em investimentos em uma estrutura mais adequada para novas demandas que tendem a surgir com tempo. 23ª Ferramenta: Q de Yule A ferramenta Q de Yule tem por finalidade propiciar uma forma fácil e intuitiva para analisar duas variáveis dicotômicas ou binárias. Suponha que pretendemos averiguar se a estratégia de longo prazo contribui para o 65 1998 55 1999 66 2000 77 2017 88 2018 Figura 15: Gráfico de Tendência sucesso da empresa. Com base nessa ferramenta, é possível analisar se uma variável interfere em outra através do seu grau de correlação. A variável X (Sucesso) e a Y (Estratégia) podem serem correlacionadas à medida que uma possui influência sobre a outra. Mas como saber se essa influência realmente ocorre? Nesse contexto precisamos avaliar o comportamento de X em função de Y, ou vice-versa. Feito isso, basta verificar com base em um histórico (Banco de dados) os registros que confirmam que em um dado conjunto amostral a variável X (sucesso) recebe influência de Y (estratégia) isso é feito analisando, por exemplo, uma certa quantidade de empresas que ao aplicar determinada estratégia comum obtiveram sucesso. Para facilitar esse entendimento construí uma matriz para cruzar as informações (Sucesso/Estratégia) conforme a imagem abaixo: A correlação entre Sucesso-SIM, Estratégia-SIM, Sucesso-NÃO e Estratégia-NÃO é definida por meio da constante de Yule, ou Q de Yule. Essa constante é um número entre 1 positivo e 1 negativo. Se a correlação for maior que 1, existe uma associação positiva, isso significa dizer, com base no exemplo anterior, que a estratégia influencia positivamente no sucesso organizacional ou não, o que depende apenas do número chamado Q de Yule, resultante da correlação calculada. 24ª Ferramenta: DRE – Demonstração de Resultado do Exercício Ao apresentar a ferramenta DRE – Demonstração de Resultado do Exercício, não vou me prender a explicar termos técnicos, nem muito menos SUCESSO SIM NÃO ESTRATÉGIA NÃO 2 12 SIM 18 4 fazer qualquer tipo de cálculo, não é esse meu objetivo. Minha intenção aqui não é lhe ensinar a calcular um CMV, ponto de equilíbrio, margem de contribuição etc. Meu objetivo é chamar sua atenção ao que é elementar, isto é, seu comportamento em relação aos números e a importância deles para gestão de sua empresa. Partindo do pressuposto de que você sabe a necessidade de controlar os números do seu negócio, quero lhe perguntar: você conhece os números do seu negócio ou terceiriza essa função? Conhecer os números significa saber o que eles dizem sobre sua empresa. Os números falam. Há quem diga que as pessoas mentem, os números não. Portanto, conhecer os números do seu negócio nada mais é do que conhecer seu negócio em si. Se você gostou das ferramentas apresentadas neste curso, você também pode adquirir a versão completa deste E-book. 25ª Ferramenta: Matriz BCG A matriz BCG é uma ferramenta para análise de portfólio de produtos e/ou serviços. Essa serve para analisar portfólio para, por conseguinte, decidir sobre atualização, investimentos ou exclusão de produtos/serviços do mix com base em alguns critérios de valor. Os critérios dizem respeito a quatro classes em que os produtos se encaixam no seu ciclo de vida. Note que a matriz BCG é apenas uma ferramenta visual, ou seja, ao classificar os produtos a ação sobre eles exigem um processo mais acurado envolvendo o cálculo de perda de oportunidade, análise contextual e sazonal, por exemplo. https://www.amazon.com.br/dp/B07PNS4QS4 Para utilizar, a Matriz BCG, basta entender os símbolos que fundamentam a ferramenta, vejamos: A matriz utiliza quatro símbolos para classificar produtos e serviços conforme elencados abaixo: O símbolo “vaca leiteira” representa aqueles produtos que geram muito lucro para a empresa sem que seja necessário muito investimento, pois, esses já estão consolidados no mercado. O segundo símbolo “estrela” diz respeito aos produtos ou serviços que geram muito lucro, isto é, possuem boa margem, mas também exigem muitos investimentos para obter um bom desempenho em vendas. O símbolo “ponto de interrogação” representa aqueles produtos que ainda não geram muitos lucros. Em geral, são produtos inovadores ou recém- lançados, que parecem ter bom potencial de geração de lucros, mas ainda exigem altos investimentos em marketing e vendas. Por fim, o símbolo “abacaxi” representa todos os produtos que não vendem bem, não têm boa margem de lucro e contribuem pouco para os resultados da empresa. Nem mereciam aumentos de investimentos, já que o mercado para esses produtos não aponta crescimento ou tende a diminuir nos próximos anos. Com base nessa classificação é possível identificar os produtos que mais participam na geração de lucro da empresa, aqueles que mais possuem necessidade de investimento e alavancagem, aqueles que estão estáveis Figura 16: Matriz BCG entre outros. A partir dessa análise é possível tomar decisões para melhorar a gestão do mix ou portfólio de produtos e serviços com intuito de aumentar os lucros da empresa. 26ª Ferramenta: SERVQUAL Melhorar a qualidade dos serviços é algo extremamente necessário tendo em vista a competição natural entre empresas desse setor. Mas como melhorar sem saber em que pontos precisam ser melhorados? Antes de querer mudar alguma coisa é necessário saber onde aplicar tal mudança. É aí que surge a ferramenta SERVQUAL para avaliar a qualidade dos serviços prestados. A ferramenta se baseia em dois questionários distintos. O primeiro diz respeito ao cenário ideal, que podemos chamar de expectativa. O segundo, por sua vez, refere-se à realidade observada pelo entrevistado. Ambos (expectativa X realidade) podem ser apresentados por meio de gráficos do tipo radial para facilitar a visualização dos aspectos observados. Os aspectos correspondem as diversas áreas como, por exemplo, as características concernentes à tangibilidade, à confiabilidade, e aos resultados, garantias e empatia. Podendo, sem nenhum prejuízo, ser acrescidos com outras áreas da percepção objetiva ousubjetiva em relacionadas à qualidade. Abaixo apresento como seriam formuladas questões para um formulário SERVQUAL: Questionário Aspectos relacionado a qualidade Condições das instalações físicas? Tangibilidade O questionário é respondido de forma objetiva conforme a escala a seguir. Após responder ao questionário é possível avaliar por meio de um gráfico quais aspectos estão dentro da expectativa da organização em termos de qualidade esperada, e quais precisam ser melhorados. O SERVQUAL por si só não garante a qualidade dos serviços. Ele serve apenas como um instrumento de avaliação e controle que auxilia os planos de ação para o efetivo investimento em programas de qualidade, métodos e melhores práticas de gestão. Por fim, aproveitando o ensejo, indico outra ferramenta conhecida como programa 5s que pode consequentemente melhorar também os serviços. A empresa cumpre com seus compromissos dentro do prazo? Confiabilidade O cliente recebe o serviço correto? Resultados Os colaboradores são confiáveis? Garantias A empresa dá atenção personalizada a cada cliente? Empatia ESCALA NADA SATISFEITO 1 POUCO SATISFEITO 2 MUITO SATISFEITO 3 PLENAMENTE SATISFEITO 4 27ª Ferramenta: Model Business Canvas O Model Business Canvas é a ferramenta utilizada para a criação de um modelo de negócios através de um planejamento estratégico simples e intuitivo adequando a realidade empresarial moderna. O Canvas é composto por nove partes. Cada qual representa uma área de atuação empresarial. Existem vários modelos em relação a como se inicia o preenchimento do canvas, mas isso é apenas questão de praxe, não influencia no resultado final. Então, podemos iniciar o preenchimento do canvas por qualquer parte, desde que façamos com bastante atenção. Os pontos a serem tratados são: Parceiros, Clientes, Relacionamento, Comunicação, Propósito, Fontes de receitas, Despesas, Processos e Recursos. No preenchimento do modelo, note que todo processo é simples. Nada comparado com o modelo linear de plano de negócios, que eu também recomendo, mas que exige mais tempo e pesquisa. Dessa forma, pergunta-se: “quem são nossos parceiros?” Quais parcerias B2B podem ser realizadas? Descrevemos quem são os nossos clientes e como nos relacionamos com eles. Quais são os canais de comunicação entre um e outro? Qual é a razão de ser da empresa? O porquê fazemos, o que fazemos? Essa etapa, envolve o que chamamos de propósito. Figura 17: Model Business Canvas Logo após, falamos sobre os principais recursos que existem para o funcionamento da empresa, além das despesas que a empresa possui, custos para que ela possa funcionar. Por fim, ainda descrevemos no Model Business Canvas, os processos que a empresa executa e o recursos necessários para entregar o produto/serviço que ela anuncia. Feito isso, concluímos todo planejamento do modelo de negócios e estamos aptos a melhorar áreas específicas tendo em vista a visão geral da organização em uma única ferramenta. 28ª Ferramenta: Análise SWOT A análise SWOT é uma poderosa ferramenta que auxilia o planejamento estratégico. Antes de explicar como ela funciona vamos entender o porquê ela tem esse nome. Trata-se de um acrônimo que representa em inglês quatro palavras, traduzidas para português: forças e fraquezas, oportunidades e ameaças. Cada uma dessas compõem um aspecto ambiental da organização seja no âmbito interno ou externo. Dessa forma a Análise SWOT ou Matriz FOFA, como também é bastante conhecida, tem por finalidade explorar o contexto das forças e fraquezas presentes no ambiente organizacional interno. Assim como, as oportunidades e ameaças no ambiente externo. Para ficar mais didático imagine um quadrado que possui uma linha central vertical e outra horizontal. Nesse quadrado, que por intermédio das linhas se transformou em 4 quadrantes, imagine cada elemento da SWOT. Fazendo isso, você acaba de visualizar essa ferramenta, porém a simplicidade não desmerece sua eficácia. Senão, vejamos: Através dessa ferramenta é possível fazer uma autoanálise da organização em relação as forças que ela possui. Essa listagem de forças é determinante para o planejamento estratégico, visto que, o empresário saberá quais são as suas potencialidades, isso é fundamental para alcançar os objetivos organizacionais. Por conseguinte, as fraquezas de igual modo são analisadas através dessa ferramenta. Essas, portanto, são imprescindíveis para demonstrar a deficiência que a organização possui objetivando com isso criar meios para transformá-las em forças. As oportunidades são vantagens que a empresa poderá utilizar. Quando bem aproveitadas melhoram sua performance em detrimento das ações dos seus concorrentes. Transformar as oportunidades em forças é uma estratégia competitiva. Por fim, as ameaças, assim como as oportunidades são elementos fora do controle da empresa, por isso, chamamos de fatores externos. No entanto, assim como as oportunidades as ameaças podem ser gerenciadas. Para tanto, recomenda-se elaborar planos de contingência para possíveis desvios de rotas, causalidades ou qualquer investida contrária aos interesses da organização. Figura 18: Análise SWOT Portanto, a empresa deve conhecer seus pontos fortes e fracos, as oportunidades que dispõe e saber como se prevenir de ameaças, isso tudo é possível com ajuda da análise SWOT. 29ª Ferramenta: 5 Forças de Porter Ser competitivo não é “artigo de luxo”, tampouco uma opção. No mundo atual não há espaços para amadorismos. É possível inovar com pouco e sem gastar nenhum real, mas é necessário conhecer métodos e técnicas que podem levar-lhe aos resultados pretendidos. Michael Porter, professor da Harvard Business School, cunhou, o conceito de forças competitivas em indústrias, ou seja, as cinco forças de Porter. Segundo Porter, existem cinco forças competitivas que determinam a eficiência da estratégia organizacional. A primeira força diz respeito à rivalidade entre os concorrentes. Essa força é composta pelos seus verdadeiros concorrentes. Sun Tzu, no livro, a Arte da Guerra diz que aquele que conhece a si mesmo e ao inimigo não teme o resultado de cem batalhas... Se você gostou das ferramentas apresentadas neste curso, você também pode adquirir a versão completa deste E-book. Figura 19: 5 Forças de Porter https://www.amazon.com.br/dp/B07PNS4QS4 30ª Ferramenta: 5W2H Uma simples ferramenta pode ajudar a tirar suas ideias do papel. São perguntas que direcionam o planejamento e levam à ação. Em um plano de ação não pode faltar: a ação, o agente e os prazos. A ferramenta que indico para organizar esses elementos é o 5W2H. 5W2H é um método para organizar a execução das tarefas com base em um plano respondendo a estas perguntas: o que? como? quando? onde? quem? porquê? e quanto? Observe que a ferramenta é bem simples, chamamo-la de 5W2H por causa das perguntas, supracitadas, que em língua inglesa formam esse acrônimo. Sabendo disso, você necessita agora de apenas um quadro ou tabela para organizar as respostas. Como exemplo de uso dessa ferramenta, digamos que você deseja atualizar os equipamentos de informática da empresa, então decide criar um plano de ação para validar esse propósito. Então, observe como ficaria a tabela abaixo: O que Atualizar equipamentos de informática. Como Contratar fornecedores de hardware e software. Quando No final do último semestre do corrente ano. Onde Empresa X, sediada na rua tal. Quem Diretores de informática, administração e finanças. Porquê Tornar a empresa mais moderna e eficiente. Quanto Valor estimado do projeto é de 50.000,00 reais. Conforme foi possível observar o plano especifica bem os parâmetros iniciaisdo projeto. Vale salientar, que o plano de ação por si só não garante a eficácia do projeto, pois, são necessários outros elementos que auxiliam a obtenção de resultados como, por exemplo, os KPI (Key Performance Indicator). Por ser uma ferramenta prática capaz de ser construída com poucos recursos, o plano de ação (5W2H) ainda é bastante utilizado por empreendedores e empresários que buscam uma maneira eficiente de tirar suas ideias do papel com bastante celeridade. 31ª Ferramenta: Kanban Um quadro e meia dúzia de Post-its podem ajudar a sua empresa. O método Kanban se utiliza de elementos simples do dia a dia nos escritórios para demonstrar visualmente o fluxo de um determinado processo, onde é possível saber a etapa em que ele se encontra e quais são os responsáveis, além de identificar quais atividades são dependentes entre si. Kanban, o nome dado a cartão na língua japonesa, significa cartão ou sinalização. Muito utilizado em processos produtivos que exigem a sequência de etapas em um mesmo projeto. O fluxo de trabalho é o objeto principal do método, através do Kanban é possível enxergar onde as tarefas possuem mais fluidez ou onde estão os gargalos do processo. Utilizamos o Kanban constantemente em processos logísticos por causa desse “dashboard”. Mas seu uso não se restringe apenas à indústria. É possível utilizar o kanban em vários contextos. Partindo do pressuposto que Figura 20: Kanban no Excel esta ferramenta descreve fluxos de trabalho, todo e qualquer processo pode ser “kanbanizado”. Para isso, se faz necessário definir as etapas do kanban. Nesse ponto, você pode utilizar o modelo simples “tradicional”, ou seja, as etapas “fazer, fazendo e feito”. Além de conhecer às etapas é preciso escolher o local onde a ferramenta será de fato utilizada. Muitos preferem utilizar dashboards informatizados, ou planilhas em Excel. Escolha a ferramenta que mais se adeque a sua realidade. No entanto, vale salientar que com apenas um simples quadro e meia dúzia de Post-Its você pode implementar essa poderosa ferramenta na sua empresa. Porém, antes de qualquer coisa, instrua seus colaboradores a utilizarem-na com muita seriedade, pois, ela ajudará você a descobrir como anda seu fluxo do trabalho, em quais etapas mais se utilizam recursos humanos e materiais, quanto tempo médio é gasto em cada etapa, além de organizar seu processo visualmente tendo em vista fortalecer a colaboração entre toda equipe. 32ª Ferramenta: Diagrama de Setas Todo e qualquer projeto possui caminhos críticos, ou seja, caminhos em que a folga planejada é igual a zero. Portanto, o prazo é rígido. Dessa forma, o diagrama utilizado para mostrar o caminho crítico do projeto trata-se de um elemento visual, que auxilia na tomada de decisão, conhecido como Diagrama de Setas. Dos vários caminhos apresentados, dentre eles encontra-se o CC – Caminho Crítico. Assim, para calcular os elementos no diagrama é preciso conhecer os termos que o representa. É sabido que em todo e qualquer projeto existe início, meio e fim. Além disso, temos prazo para cumprimento de tarefas interdependentes. Essa ligação existente entre uma tarefa e outra se dá pelo simples fato de que o projeto nada mais é que um conjunto de ações em um processo. A disposição das tarefas pode nos levar a dois caminhos: o primeiro, que possui folga (tempo livre) em relação aos prazos e o segundo, que não possui. Esse último é aquele que utilizamos para determinar o prazo total do projeto. Diante disso, faz-se necessário utilizar o diagrama de setas para calcular o caminho crítico do projeto. Todavia, faz-se necessário conhecer os termos que lhe são próprios, a saber, em relação ao andamento do projeto pode-se calcular, por exemplo, o início mais cedo, duração e o término mais cedo. Além disso, pode-se ainda calcular o início mais tarde, a folga total e o termino mais tarde. Fazendo isso em cada etapa do processo chegamos à conclusão, pela soma, de que o caminho crítico é aquele que representa a sequência de atividades que leva maior tempo para serem realizadas em um projeto. O método do caminho crítico é importante para identificar os gargalos do projeto, fazendo com que o foco recaia sobre as atividades do caminho crítico. Isso maximiza os resultados em relação a gestão de tempo em projetos que possuem prazos rígidos. Figura 21: Diagrama de Setas 33ª Ferramenta: Organograma O organograma serve para apresentar a estrutura organizacional. Com ele é possível definir como a hierarquia funcionará, como organizar as funções e responsabilidades, além de demonstrar as linhas formas de comunicação, entre outras coisas. No entanto, meu objetivo neste artigo não é explicar com utilizar o organograma, mas questionar como você gestor tem olhado para ele, ou seja, com qual perspectiva. Por isso, a pergunta inicial é: onde você se encontra no seu organograma? Se você for o dono da empresa, teoricamente, você deve estar no topo, não é mesmo? Mas, será que na prática isso tem acontecido?! Acompanho muitos pequenos empresários e vejo onde eles se posicionam em relação a isso, vejo na prática como o desenho e a realidade no dia a dia empresarial não se equiparam. Isso ocorre na maioria das micro e pequenas empresas do nosso país... Se você gostou das ferramentas apresentadas neste curso, você também pode adquirir a versão completa deste E-book. 34ª Ferramenta: Fluxograma O fluxograma é uma ferramenta visual capaz de demonstrar como próprio nome sugere um fluxo! Seja de trabalho, ou de etapas de um sistema. Essa ferramenta é bastante utilizada para imprimir padrões em atividades operacionais diversas. https://www.amazon.com.br/dp/B07PNS4QS4 Para aprender a utilizar um fluxograma, primeiro é necessário entender a simbologia por trás dos elementos que o constitui. Diante disso, não há dispensa de conhecimento prévio, no entanto, o esquema é montado com formas geométricas simples o que auxilia a criação. Sendo assim, figuras como círculo, paralelogramo, losango são comumente utilizadas. O Fluxograma por si só já é algo autoexplicativo. Mas sua correta construção depende de obediência a algumas regras, além do entendimento da representação das formas geométricas. Sendo assim, basta você saber quais as principais representações. Dessa forma, o retângulo representa processo, o círculo pode representar início ou término, o losango, por sua vez, representar tomada de decisão, as linhas representam o sentido do fluxo. Não obstante, cada fluxograma pode representar tarefa, processo ou até mesmo um sistema completo. Se você ainda não criou um fluxograma recomendo que comece utilizando uma ferramenta simples. Recomendo utilizar o PowerPoint ou até mesmo Word, se você tiver mais facilidades com sistemas informatizados específicos Figura 22: Modelo de Fluxograma pode fazer, gratuitamente, um fluxograma mais complexo utilizando o LucidaChart ou a ferramenta de mapeamento de processos Heflo. 35ª Ferramenta: Diagrama de Afinidades Agrupar ideias e informações em grupos afins para facilitar o planejamento de tarefas é a principal função do diagrama de afinidades. Uma ferramenta muito fácil de ser utilizada, onde até mesmo, com uma única folha de papel você pode aplicar todo processo criativo. Os passos para elaboração são poucos, todavia o resultado é bastante proveitoso. Pois bem, reúna informações em torno de um tema qualquer. Observe, porém, a pertinência para resolução do problema ou elaboração de ações. Esse é o primeiro passo. Em seguida, adicione a primeira camada de texto “mais geral”, a qual abrange o problema conhecido. Note que nesse momento as ideias ainda são genéricas e você não possui ainda profundidade em relação ao tema explorado.Mas a medida que você for encaixando uma ideia dentro de outra, você vai perceber que muitas delas se atraem e que uma é consequência da outra e vice-versa, chamamo-las de ideias afins... Se você gostou das ferramentas apresentadas neste curso, você também pode adquirir a versão completa deste E-book. 36ª Ferramenta: PCO – Pesquisa de Clima Organizacional A PCO – Pesquisa de Clima Organizacional é uma ferramenta, comumente, utilizada para avaliar o contexto organizacional no que se refere a perspectiva dos envolvidos diretos no dia a dia da empresa, em todos os âmbitos e níveis, https://www.amazon.com.br/dp/B07PNS4QS4 ou seja, da alta administração, média gerência e, também, no nível operacional. Dessa forma, em uma PCO todos contribuem com suas opiniões em relação a um conjunto de perguntas de análise de clima como, por exemplo, aquelas relacionadas aos salários, à liderança, à comunicação, ao progresso profissional, ao relacionamento interpessoal, ao ambiente de trabalho, ao comprometimento, lealdade, fidelidade entre outros fatores. O questionário acerca do clima é entregue a cada um dos colaboradores sem distinção hierárquica, departamental ou funcional. Numa pesquisa não levamos em conta a hierarquia, pois, a contribuição de todos têm o mesmo valor. A escala de classificação gira em torno das seguintes qualificações “Ótimo, Bom, Regular e Ruim”. Em relação ao salário, por exemplo, poderíamos perguntar se o colaborador concorda que o salário dele é justo, ou se a quantidade de trabalho é justa de acordo com o valor do salário pago. Portanto, o objetivo da pesquisa não é outra, senão saber a opinião dos colaboradores em relação ao contexto organizacional. Outros pontos muito explorados em uma pesquisa de clima são os aspectos relacionais, Figura 23: Modelo questionário PCO principalmente, no âmbito da relação entre colaboradores, o que chamamos no meio empresarial de relacionamento interpessoal. A PCO ainda permite identificar os principais problemas relacionado a liderança e a gestão. É importante destacar que a PCO ajuda a alta administração a entender seus pontos fortes e fracos e assim poder tomar decisões mais assertivas com intuito de melhorar o dia a dia dos colaboradores, bem como a percepção que esses possuem acerca da própria organização. Isso tudo reflete, afinal, em maior produtividade. 37ª Ferramenta: Jobe to be done Jobe to be done é uma ferramenta desenvolvida com vistas a aumentar a percepção de valor do cliente/usuário sobre produtos ou serviços. A ferramenta é simples. Basta entender o fluxo ou processo pela qual ela passa. Por isso, é preciso compreender as etapas que se seguem: Figura 24: Fluxo Jobe to be done A primeira etapa é a definição. Definir o produto ou serviço que será analisado e, consequentemente, melhorado. Logo após essa etapa, é necessário fazer uma análise prévia de quais “jobs” a empresa dispõe. Trata- se do momento de descoberta, nessa etapa muitos produtos podem assumir diversos jobs a depender do âmbito, ou seja, existem “Jobs” social, funcional, etc. Entenda “Jobs” como sendo trabalho ou, mais especificamente, a função que o produto executa, além daquilo que é usualmente percebido pelo cliente, grosso modo, diz respeito ao valor que o cliente percebe em relação a determinado produto. Portanto, é essa percepção que mais à frente deverá ser melhorada. Continuando a terceira etapa é a de segmentar, onde você deve organizar e agrupar os jobs encontrados para depois, na quarta etapa, priorizar aqueles que devem ser melhorados. Nessa etapa, indico a ferramenta Matriz BASICO para te ajudar a escolher o melhor plano de melhoria com base no custo, benefício e exequibilidade. A quinta etapa é “aprender”, trata-se do aprendizado com os concorrentes analisando os jobs que podem ser implementados na organização, vamos chamar esse processo de “benchmarking express.” Na etapa seguinte, “criar”, é necessário pensar meios de elaborar uma experiência inovadora de consumo para o usuário. Feito isso, basta validar aquelas experiências que mais trouxeram resultados, ou seja, os jobs melhorados que mais agradaram os clientes. 38ª Ferramenta: Missão, Visão e Valores Faz sentido para você fazer o que faz? A intenção dessa pergunta é leva-lo a refletir sobre três elementos que moldam as razões da nossa existência: missão, visão e valores. O que é ter sentido na vida? Qual propósito de acordar todos os dias e fazer algo? Como saberei distinguir entre o que faz ou não sentido, entre aquilo que diz respeito a minha missão e o que apenas preenche meu tempo? São questões existenciais e que fez e ainda faz filósofos, gregos, romanos, ocidentais, orientais e qualquer indivíduo em algum momento da vida se questionar sobre missão, visão e valores. A boa notícia: é possível descobrir nosso propósito, além de ser extremamente necessário. Então, devemos começar pelo questionamento principal: Qual é a nossa missão de vida? O que eu devo fazer todos os dias mesmo sem receber nada em troca e que me trará a sensação de dever cumprido, me fará ser uma pessoa melhor, me porá diante de um significado transcendental etc. Em suma, é o que nos motiva a acordar todos os dias algo que poderemos fazer até nosso último dia de vida. A missão dá sentido à visão. Uma visão, não pode em hipótese alguma contrariar sua missão de vida. Haja vista, se deve manter alinhamento entre uma coisa e outra por questões lógicas. A visão de futuro é algo menos subjetivo, pois, trata-se daquilo que nós queremos obter no futuro. Sejam bens materiais, conquistas pessoais, entre outras coisas. Os valores são o sustentáculo da sua missão e visão. Com eles você possui um padrão de comportamentos que te levam a ser quem você é. Cada indivíduo possui um conjunto de valores distintos. Esses vão embasar toda atuação do indivíduo no trato das relações sociais e, também, na forma como interage com o mundo em função daquilo que acredita e recebe como princípios a serem seguidos. Em função do exposto, conhecer a missão, visão e valores fará você tomar decisões mais assertivas. Para tanto, trago algumas dicas práticas: Tire um tempo para refletir sobre qual seu propósito neste mundo; Faça um quadro dos sonhos (visão de futuro), ou seja, com tudo aquilo que você deseja alcançar em curto, médio e longo prazo; e • Liste pelo menos cinco valores que você acredita que são essenciais para sua vida. Fazendo isso você descobrirá que a sua missão de vida está além da sua profissão ou carreira, que sua visão de futuro deverá estar alinhada a missão, e que seus valores são um norte para as escolhas do dia a dia. De igual modo sua empresa, assim como você, deve possuir missão, visão e valores. Mas observe que esses, por sua vez, não se confundem com sua missão, visão e valores pessoais. No entanto, o princípio é o mesmo. Qual a razão de ser da sua empresa? Qual propósito? Qual é a visão de futuro dela? Quais as metas de curto, médio e longo prazo? Por fim, quais valores institucionais guiam a atuação de todos na empresa? Essas questões fomentam o mapa estratégico da sua organização, portanto, trate delas com bastante atenção. 39ª Ferramenta: Design Thinking O Design Thinking é uma abordagem para resolução criativa de problemas, criação de soluções e melhoramento de processos. O DT divide-se em cinco etapas. Em cada etapa temos uma sequência de atividades a serem executadas. Essas, portanto, admitem uso de várias ferramentas. Então, vejamos: A primeira etapa é a “EMPATIA”, nessa há um conjunto de atividades que vai desde a pesquisa até a imersão com intuito de conhecer a solução a ser desenvolvida. A observação e a vivência também são usadas nessa etapa. Recomendoa utilização do Mapa da Empatia nesta etapa. Se você gostou das ferramentas apresentadas neste curso, você também pode adquirir a versão completa deste E-book. 40ª Ferramenta: Effectuation Conheça uma ferramenta útil para geração de ideias e negócios. O Effectuation é uma técnica moderna de geração de ideias e criação de novos negócios de forma rápida. Então, busca-se com a mesma auxiliar empreendedores a tirar suas ideias do papel. Figura 25: Etapas do Design Thinking https://www.amazon.com.br/dp/B07PNS4QS4 Entenda o fluxo: para aplicar o método é preciso entender o fluxo pelo qual precisamos caminhar. A etapa um da jornada de “efetuação” é a mais elementar possível, a saber: conhecer-se. Quem somos? O que sabemos? O que fazemos? Essas três perguntas poderosas podem guia-lo com mais clareza pelo trajeto que se segue. Então, vamos lá! A etapa dois, negócios, diz respeito ao que podemos fazer para gerar valor, ou negócios. Quais as ações necessárias para tal. O próximo passo se chama “interações”, onde é possível descobrir com base na opinião do público-alvo quais ideias são mais aceitas, quais são as necessidades do mercado consumidor etc. Feito isso, partimos para etapa mais sofisticada que se chama “comprometimento”. Nessa, é necessário entender como cada segmento que possui interação com seu negócio vai agir. Portanto, ocorre a formação de parcerias seja no B2C (Negócios para clientes), B2B (Negócios para negócios) e/ou B2G (Negócios para governos). Após essa etapa, entramos na etapa de venda. Aqui é importante criar uma oferta mínima viável - MOV. Não aposte tudo, faça algo e faça rápido. Por fim, o segredo é: a cada nova interação novas ideias vão surgindo, aproveite-as. Repita o ciclo do “effectuation” para cada nova ideia. Esse Figura 26: Processo Effectuation método permite lançar soluções de maneira efetiva no mercado, sem complexidade. 41ª Ferramenta: Brainstorming Brainstorming ou Tempestade de Ideias é uma ferramenta utilizada para encontrar soluções de problemas de forma dinâmica, coletiva e criativa. Utilize o Brainstorming em grupo para geração de ideias de forma simples, espontânea e despretensiosa. Utilize esse método para fomentar a participação de toda a equipe, tendo em vistas, encontrar soluções através de um esforço de pensar, livremente, o problema em grupo, pois, como diz o velho ditado: “duas cabeças pensam mais do que uma”. Para utilizar o brainstorming primeiro defina o problema que merece ser discutido. Depois forme a equipe. Não há um limite de tamanho, mas busque diversificar os participantes. Indique um facilitador, ou seja, alguém que conduzirá a reunião encorajando à participação de todos. O facilitador deve deixar claro que a reunião é algo totalmente livre e toda e qualquer opinião, por mais desconexa que seja, será bem-vinda, pois, o propósito é fomentar a inovação antes de qualquer outra coisa, além disso, uma ideia puxa outra, por isso, a técnica recebe o nome de tempestade de Figura 27: Planilha para organização do Brainstorming ideias, uma vez que o volume de ideias é mais importante do que o tipo ou autor. Convoque o grupo para sugerir aquilo que achar mais pertinente, com base na percepção individual de cada um. Anote toda e qualquer sugestão em um quadro sem excluir nenhuma. Após essa etapa, o grupo escolherá as ideias mais importantes para serem implementadas. As dicas mais importantes, ao fazer uma tempestade de ideias, são: não faça prejulgamentos, não limite a participação de ninguém, ou seja, não subestime ideias e, por fim, utilize também o brainwriting, para incentivar a participação dos mais tímidos, que sem dúvida têm muito com o que contribuir na solução do problema. 42ª Ferramenta: CEP – Controle Estatístico de Processo O Controle Estatístico de Processos - CEP é uma ferramenta utilizada para monitorar processos no que se refere à criação de produtos ou serviços com intuito de diagnosticar falhas e saná-las, prontamente. O CEP, consiste em um processo que vai desde a escolha da ferramenta de coleta de dados até a análise dos resultados obtidos. Assim, dividimos o processo em várias etapas. Porém, vale salientar, há alteração a depender do modelo de CEP utilizado. No exemplo a seguir chamei de etapa zero aquela responsável pela escolha da ferramenta de coleta de dados. Logo após, na etapa um, é a hora de determinar os limites do gráfico, ou seja, o LSC – Limite Superior de Controle, o LIC – Limite Inferior de Controle e o LM – Limite médio. Se você gostou das ferramentas apresentadas neste curso, você também pode adquirir a versão completa deste E-book. https://www.amazon.com.br/dp/B07PNS4QS4 43ª Ferramenta: KPI – Key Performance Indicator Certamente você já ouviu a célebre frase: “se não pode medir, não pode gerenciar”. Concordo com Peter Drucker, autor desse enunciado. Concordo com ele na essência... Essa frase é um alerta, uma provocação e uma chamada para ação. O autor, notável no mundo empresarial, bastante conhecido e também aclamado como o pai da administração moderna foi cirúrgico ao afirmá-la. Destarte, convido você a adentrar nesse tema que nada mais é do que a função administrativa: controlar. Conceito da administração clássica, primeiramente, cunhado por Henry Fayol. No coaching empresarial nós estudamos um tema levantado por outro autor, Michel Garber, esse trata das fases de desenvolvimento de uma empresa, o que chamamos no nosso treinamento de plano de desenvolvimento empresarial. Onde a segunda fase desse plano é a quantificação. Por quantificação é necessário que você entenda que se trata de analisar, medir e avaliar. Diante disso, o empresário, por exemplo, tendo desenvolvido uma inovação, elaborado um novo método ou implementado qualquer outra mudança. Precisa avaliar essa inovação do ponto de vista prático, ou seja, testando seus resultados com base em instrumentos de medição. Para tanto, é preciso implementar indicadores, nesse ponto é que entram os KPI. O Key Performance indicator, sigla que se refere à indicador chave de desempenho serve para avaliar o desempenho de um processo seja ele qual Figura 28: KPI for. É através dos KPI que fazemos o controle dos processos, analisando seus indicadores e tomando decisões racionais com base em números. Existem diferentes tipos de KPIs e todos demonstram resultados, apresentam análises de desempenho e identificam se seus objetivos pretendidos estão sendo alcançados. Isso é fundamental para que o empresário tome decisões mais assertivas com base em análises qualitativas e quantitativas, pois, como diz aquele velho ditado: “as pessoas mentem, os números não”. Por isso que o pai da administração moderna nos alertou. Medir é, por assim dizer, gerenciar. Não se pode gerenciar sem medir. Portanto, neste artigo vou citar dois exemplos de KPI que você pode implementar, imediatamente, na sua empresa. O Primeiro KPI é a contagem de atendimentos, com ele você será capaz de medir quantos atendimentos você faz ao mês, por exemplo, isso é importante para verificar qual dia da semana você possui maior demanda. O segundo KPI é o CMV (Custo de mercadoria vendida) com esse é possível analisar qual seu custo de venda e com isso tomar decisões sobre o controle de insumos, desperdício de produtos e volume de compras para redução de custos. 44ª Ferramenta: BSC – Balanced Score Card O Balanced Score Card é uma ferramenta para definição de indicadores, alcance de objetivos e engajamento da equipe. O BSC nos ajuda a verificar se o planejamento estratégico está sendo posto em prática, portanto com esta ferramenta a organização dispõe de indicadores que avaliam as metas de curto, médio e longo prazo. O BSC se divide em quatro áreas fundamentais da organização. São elas: financeira; clientes; processos;
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