Orçamento Participativo, Receitas e Despesas Públicas

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O orçamento participativo começou a ser implantado no Brasil em 1989, na prefeitura de Porto Alegre - desde aquela época muitas cidades começaram a utilizá-lo. Porém, algumas prefeituras utilizaram por pouco tempo.
Em 2003 o Governo Federal começou a utilizar o Orçamento Participativo. 
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Após as manifestações ocorridas em meados de 2013, começou-se um planejamento para aumentar a participação da população na elaboração do projeto de lei orçamentária. 
A implementação da política do Orçamento Participativo permite aos cidadãos discutir com a Administração Pública as prioridades de aplicação e distribuição dos recursos públicos (CARVALHO, 2010).
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Conforme JESUS (2011), o Governo “inspirado nos princípios democráticos e no postulado da cidadania participativa, ouve a sociedade por meio de conselhos, associações, etc., quando da definição de metas e dos programas prioritários do governo”.
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Receita é tudo que se recebe, seja proveniente de rendas, seja de depósitos, produtos de operações de créditos ou remessa por movimentação de fundos.
Receita Pública é o conjunto de recursos que o governo tem por direito arrecadar em virtude de leis, de contratos e de quaisquer outros títulos
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Classificada quanto à natureza é dividida em :
Orçamentária ( efeitiva e por mutação)
Extra-orçamentária.
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Aquela que integra o orçamento e de que o Estado pode dispor como propriedade sua.
 
Pode ser:
efetiva e 
por mutação patrimonial
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São aquelas orçamentárias, realmente arrecadadas no exercício financeiro para as quais não ocorreu um aumento do passivo ou uma diminuição do ativo.
Contribuem, portanto, para o aumento efetivo do patrimônio. Exemplo: cobrança de Impostos. 
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São aquelas orçamentárias decorrentes de uma arrecadação oriunda da saída de bens ou direitos do ativo ou do acréscimo das obrigações para com terceiros.
Ocasionam apenas um efeito permutativo. Exemplo: alienação de bens, operações de créditos (financiamento)
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São aquelas que não integram o orçamento fiscal. 
Estas receitas são constituídas de valores pertencentes a terceiros, cuja devolução deve ser realizada em até 12 meses, e o Estado faz apenas o papel de depositário desses valores.
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As receitas orçamentárias são ainda classificadas, segundo a categoria econômica, em :
1-Receitas Correntes 
2-Receitas de Capital
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A receita pública orçamentária, em sua trajetória, percorre alguns estágios que identificam a sua origem e resulta no seu recolhimento. 
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1)Lançamento, 
2)Arrecadação e 
3)Recolhimento. 
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É um ato administrativo da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal. 
O lançamento identifica, por exemplo, a origem do crédito, o nome do contribuinte, a data do vencimento, o valor do tributo, a base de cálculo.
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 São três os tipos de lançamento:
A) Lançamento direto
B) Lançamento por declaração ou misto
C)Lançamento por homologação ou autolançamento 
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É aquele feito unilateralmente pela autoridade administrativa, sem a intervenção do contribuinte. 
Ex.: IPTU.
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É aquele feito pela autoridade administrativa com a participação do próprio contribuinte, que é obrigado por lei a prestar informações sobre a matéria. 
Ex.: Declaração de Imposto de Renda PF
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É aquele feito pelo próprio contribuinte, apenas posteriormente verificado pela autoridade competente. 
Ex.: ICMS, IPI. (livros de apuração)
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É o pagamento pelo contribuinte aos cofres público através dos agentes arrecadadores:
Agentes públicos, que são as Coletorias, Tesourarias, Delegacias e Postos Fiscais.
Agentes privados, que são os bancos autorizados, as casas lotéricas etc.
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É o último estágio da receita pública. É quando o agente arrecadador coloca os numerários arrecadados à disposição dos cofres públicos. 
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São aquelas que não integram o orçamento fiscal. 
Estas receitas são constituídas de valores pertencentes a terceiros, cuja devolução deve ser realizada em até 12 meses, e o Estado faz apenas o papel de depositário desses valores.
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Constitui Dívida Ativa da fazenda pública um conjunto de créditos líquidos e certos .
A Dívida Ativa são as receitas devidamente lançadas ou reconhecidas, e não arrecadadas dentro do próprio exercício.
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O Artigo 39 da Lei 4.320/64 classifica a Dívida Ativa em dois grupos:
Dívida Ativa Tributária (Aquela proveniente de obrigações legais relativas a tributo e os respectivos adicionais)
Dívida Ativa não Tributária (São as demais obrigações, podendo estas ainda se classificar como contratuais)
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São classificadas quanto a sua natureza em: 
Orçamentária e Extra-orçamentária.
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Integra o orçamento, ou seja, aquela que deriva da Lei Orçamentária ou de Créditos Adicionais, e por isso sofre rigorosa disciplina da Lei 4.320/64 através dos Artigos 12 e 13.
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Efetiva - é aquela orçamentária que não contribui simultaneamente para elevar o patrimônio com novos bens, ou com diminuição de obrigações de longo prazo.
Por mutação patrimonial - é aquela orçamentária decorrente de um gasto oriundo do ingresso no ativo ou de um gasto oriundo da diminuição do passivo .
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As despesas públicas orçamentárias são também classificadas segundo a categoria econômica em: Despesa Corrente e Despesa de Capital
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Gastos de natureza operacionais, realizados pela administração pública, para a manutenção e o funcionamento dos seus órgãos. E de acordo com a Portaria 163 são divididas em: 
Pessoal e Encargos sociais, 
Juros e Encargos da Divida e 
Outras Despesas Correntes
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Despesa de Custeio - são as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
Transferências Correntes - são as dotações para atender despesas às quais não correspondam contraprestação direta de bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender a manutenção de outras entidades de Direito Público ou Privado.
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As que constituem desembolso ou aplicação e resultam em mutação compensatória nos elementos do patrimônio. As despesas de capital são divididas em: 
Investimentos , 
Inversões Financeiras e 
Transferências de Capital.
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São dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamento e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro
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São as dotações destinadas a:
I - Aquisição de Imóveis ou bens de capital já em utilização;
II - Aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie já constituídas quando a operação não importe em aumento de capital.
III - Constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
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São as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de Direito Público ou Privado devem realizar, independentemente de contraprestação direta de bens ou serviços, constituindo essas transferências como auxílio ou contribuições, segundo derive da Lei do Orçamento ou de lei especial anterior, bem como as dotações para amortização da Dívida Pública.
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Constituem despesa extra-orçamentária os pagamentos que não dependem de autorização legislativa, ou seja, não integram o orçamento público. 
Se resumem a devolução de valores arrecadados sob título de receitas extra-orçamentárias.*
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1)Empenho, 
2)Liquidação e 
3)Pagamento
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A compatibilização da previsão de gastos com o ingresso de receitas e sistematização de normas organizacionais entre os diversos tipos de gastos.
 É traçado um programa de utilização dos créditos orçamentários aprovados para o exercício.
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Consulta obrigatória e prévia aos candidatos para fornecimento de materiais e/ou serviços cujo valor seja considerado expressivo. 
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Segundo o artigo 58 da Lei nº 4.320/64, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.
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O empenho é prévio, ou seja , precede à realização da despesa e tem que respeitar o limite do crédito orçamentário.
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 Existem três modalidades de empenho:
Ordinário, 
Por estimativa e 
Global.
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Aquele para despesa cujo pagamento se processa de uma só vez e cujo o valor exato seja definido. Esse tipo de empenho é usado para a quase totalidade dos gastos públicos.
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Empenho destinado ao atendimento de despesas dos quais não se possa previamente determinar o montante exato. 
Nesse tipo de empenho o pagamento pode ser de forma parcelada ou não. Exemplo: despesas com aluguéis, energia elétrica, etc. O uso de empenhos por estimativa torna necessárias as notas de subempenho 
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Empenho destinado a atender despesas contratuais ou outras sujeitas a parcelamento cujo montante exato possa ser determinado.
 Também para esse tipo de empenho são necessárias as notas de subempenho.
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Um documento também emanado da autoridade competente, e serve para reduzir o valor do empenho por estimativa ou global no momento em que se efetua o pagamento de forma parcelada
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Conforme dispõe o artigo 63 da Lei nº 4.320/1964 liquidação é o segundo estágio da despesa pública, e consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tomando por base títulos, documentos comprobatórios do respectivo crédito.
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Tem por objetivo apurar:
 I – A origem e o objeto do que se deve pagar;
 II – A importância exata a pagar; 
e III – A quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação. 
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As despesas com fornecimento ou com serviços prestados terão por base:
 I – O contrato, ajuste ou acordo respectivo;
 II – A nota de empenho; 
e III – Os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva dos serviços.
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A identificação da origem e do objeto que se deve pagar será realizada mediante verificação objetiva do cumprimento contratual, consistindo na verificação in loco, pelo contratante, da obrigação executada pelo contratado. 
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Com isso, observa-se, por exemplo: 
a) se a obra foi construída dentro das especificações contratadas; 
b) se o material foi entregue dentro das especificações descritas no contrato; 
c) se o serviço foi executado conforme as especificações contratadas.
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Repasse efetuado pelo Tesouro Público para os agentes pagadores. 
São os meios de pagamento para liquidação dos compromissos financeiros marcados para um determinado período. 
Compõem-se de uma única fase: entrega de meios de pagamento aos agentes pagadores. 
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Só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.