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Aula 4 Diabetes 2017

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Terapia Nutricional no 
Centro Universitário Estácio do Ceará 
Unidade: Via Corpvs
Disciplina: Fisiopatologia da nutrição e Dietoterapia II
Profª Me Christielle Félix Barroso
Nutricionista – UECE
Especialista em Fitoterapia em Nutrição Clínica Funcional – VP consultoria
Mestre em Nutrição e Saúde – CMANS
DIRETRIZES
DITEN (2011)
• Excesso de 
glicose no 
sangue que pode 
evoluir para 
complicações 
oculares, renais, 
vasculares e 
neurológicas
CUPPARI (2014)
• Síndrome 
etiológica 
múltipla 
decorrente da 
falta e/ou 
incapacidade da 
Insulina exercer 
adequadamente 
seus efeitos.
SBD (2014-2015)
• Diabetes mellitus 
(DM) não é uma 
única doença, mas 
um grupo 
heterogêneo de 
distúrbios 
metabólicos que 
apresenta em 
comum a 
hiperglicemia, 
resultante de 
defeitos na ação da 
insulina, na secreção 
de insulina ou em 
ambas.
CONCEITO
EPIDEMIOLOGIA
387 milhões
2016
471 milhões
2035
EPIDEMIOLOGIA
387 milhões
2016
80% - em países em desenvolvimento
Grupos etários mais jovens
Prevalência progressiva da obesidade e sedentarismo
Crescimento e envelhecimento populacional
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015-2016
EPIDEMIOLOGIA
11,9 
milhões 
(20 a 79 anos)
2014
19,2 
milhões 
(20 a 79 anos)
2035
ADULTOS
Mulheres com 
maior 
predisposição
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015-2016
 CEARÁ
EPIDEMIOLOGIA
VIGITEL, 2010 
DIABETES TIPO 1 e 2
• Predominantemente em crianças e adultos jovens
• Relação auto-imune – células beta pancreáticas
• Predisposição genética – Fatores ambientais
• Variação geográfica (norte da Europa)
• “lua de mel”
TIPO 1
• Maior ocorrência em países emergentes e baixo nível 
socieconômico
• Predisposição genética – Fatores ambientais
• Obesidade
• Resistência a insulina
TIPO 2
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015-2016
• Marcadores da autoimunidade que podem 
ser verificados no período pré-clínico.
• Condições poligênicas (genética + 
aspectos nutricionais)
DM tipo 1A
(autoimune)
• Ausência de marcadores de imunidade
• Cetoacidose 
• Graus variáveis de deficiência insulínica 
DM tipo 1B
(idiopática)
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015-2016
• Acomete 90-95% dos casos 
• Genética + Fatores ambientais (sedentarismo, 
dietas ricas em gorduras e envelhecimento)
• Obesidade ou sobrepeso
DM tipo 2
• Trata-se de qualquer intolerância à glicose, de 
magnitude variável, com início ou diagnóstico 
durante a gestação
• Alto-risco: já classificadas
• resistência à
• insulina quanto à diminuição da função das células 
beta
DM 
gestacional
Causa
IDIOPÁTICA
Fisiopatologia
Sintomas:
Hiperglicemia
Sede Excessiva
Micção Frequente
Perda de peso
Distúrbio eletrolítico
Cetoacidose
Doenças Macrovasculares
Cerobravasculares
Microvasculares
Neuropatia
AUTO-IMUNE
AUTO-ANTICORPOS 
circulantes
Terapia NutricionalTratamento clínico
 Intensivo
 Tradicional
 Bombas
Monitorização
Glicemia capilar
+
HbA1C
Ingestão Alimentar
+
Insulinização
Ingestão balanceada
=
Crescimento
DM 1
DIABETES TIPO 1
Causa
FATORES 
GENÉTICOS
Fisiopatologia
Sintomas:
Hiperglicemia
Sede Excessiva
Micção Frequente
Perda de peso
Distúrbio eletrolítico
Padrão anormal de secreção 
ou diminuição da captação de 
insulina
Aumento da glicose
Pós-prandial
Gligenólise (manhã) 
Ingestão Excessiva de 
calorias
Terapia NutricionalTratamento clínico
Medicação antidiabética 
oral
+
Insulina e exercício físico
Restrição Alimentar 
para perda de peso
Ingestão alimentar ao 
longo do dia
DM 2
FATORES DE 
RISCO
FATORES 
AMBIENTAIS
Monitorização
Glicemia capilar
+
HbA1C
DIABETES TIPO 1I
DIAGNÓSTICO
SINAIS E SINTOMAS 
SEVEROS
CETOACIDOSE DIABÉTICA
FADIGA
CONFUSÃO 
MENTAL
VÔMITOS E 
DOR 
ABDOMINAL
SINAIS E SINTOMAS 
LEVES
ASSINTOMÁTICA
POLIDIPSIA POLIÚRIA
NOCTÚRIA
RETINOPATIA
NEFROPATIA
DOENÇA 
VASCULAR
DIAGNÓSTICO
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015-2016
DIAGNÓSTICO “pré-diabetes”
ADA, 2015; Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015-2016
DIAGNÓSTICO
ADA, 2015; Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015-2016
COMPLICAÇÕS RELACIONADAS À DIABETES
Por que as complicações acontecem?
NEFROPATIA DIABÉTICA
COMPLICAÇÕES
RETINOPATIA
COMPLICAÇÕES
NEUROPATIA DIABÉTICA
COMPLICAÇÕES
NEUROPATIA DIABÉTICA
COMPLICAÇÕES
COMPLICAÇÕES
MACROVASCULARES
COMO TRATAR?
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Insulina Início de ação Pico Máximo Duração
Regular Humana 30 min a 1h 2 a 4h 7h
NPH humana 1 a 3h 8 a 12h 24h
Ultralenta 
humana
4 a 6h 12 a 16h >24h
 Insulina
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Medicamento Mecanismo de ação Redução da 
glicemia de jejum 
(mg/dL)
Sulfoniluréias
(Glimepirida, Glicazida)
Aumento da secreção de insulina 60 a 70
Metiglinidas
(Repaglinida, Netglinida)
Aumento da secreção de insulina.
Menor tempo de ação pós-prandial
20 a 30
Biguanidas
(Metformina)
Reduz a produção hepática de glicose 
com maior sensibilidade de insulina
60 a 70
Inibidores da alfaglicosidase
(Acarbose)
Retardo da absorção de CHO 20 a 30
Glitazonas Sensinibilizadores de insulina em 
músculo, adipócito e hepático.
35 a 65
 Antidiabéticos orais
Identificação dos problemas nutricionais presentes e potenciais. 
Correção e acompanhamento (fases de crescimento e 
desenvolvimento de crianças e jovens) e evolução.
Anamnese nutricional: 
Local, número de refeições, horário, preferências, aversões, tabus, 
intolerâncias e alergias alimentares. Ingestão hídrica frequência de bebida 
alcoolica, nível de fome e apetite
1
Avaliação da ingestão alimentar: 
Deve ser realizada a partir de métodos para frequência de consumo e 
aspectos qualitativos e quantitativos.
2
Antropometria: 
Crianças e Jovens (Curvas de crescimento mesma que não-diabéticos) e 
Adultos.
3
SEMIOLOGIA NUTRICIONAL
Identificação dos problemas nutricionais presentes e potenciais. 
Correção e acompanhamento (fases de crescimento e 
desenvolvimento de crianças e jovens) e evolução.
Dados clínicos: 
Nível de controle de glicemia – Jejum e Pós-prandial, hemoglobina glicada4
Diagnóstico e conduta nutricional: 
Traçado a partir de todos os dados coletados.
5
SEMIOLOGIA NUTRICIONAL
Restabelecer as funções metabólicas;
Evitar complicações agudas;
Manter a glicemia o mais próximo da normalidade;
Controlar fatores de risco;
Retardar ou evitar complicações crônicas
Melhorar qualidade de vida.
OBJETIVOS 
METAS GLICÊMICAS - adultos
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015-2016
Glicemia pré-
prandial
(mg/dL)
Glicemia ao 
deitar 
(mg/dL)
HbA1C (%)
Lactentes e pré-
escolares
100 a 180 110 a 200 7,5 a 8,5
Escolares 90 a 180 100 a 180 < 8
Adolescentes 90 a 130 90 a 150 < 7,5
METAS GLICÊMICAS – crianças e adolescentes
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2011
Aspectos Nutricionais Associados
RI – Consequência da obesidade
Glicemia pré-
prandial
(mg/dL)
Glicemia ao 
deitar 
(mg/dL)
HbA1C (%)
Lactentes e pré-
escolares
100 a 180 110 a 200 7,5 a 8,5
Escolares 90 a 180 100 a 180 < 8
Adolescentes 90 a 130 90 a 150 < 7,5
CONTROLE GLICÊMICO crianças e 
adolescentes–
SBD, 2011
DIABETES MELITUS –
Diagnóstico
Pré- DIABETES –
Diagnóstico
METAS – tratamento diabetes
% HbA1C Níveis de glicemia
4 61 mg/dL
5 92 mg/dL6 124 mg/dL
7 156 mg/dL
8 188 mg/dL
9 219 mg/dL
10 251 mg/dL
DIABETES MELITUS –
Diagnóstico
DIABETES GESTACIONAL
DIABETES GESTACIONAL
• Intolerância no início da gestação (magnitude variável)
• Resistência insulina/ diminuição das células B
GESTACIONAL
Reavaliar 6 meses após o 
parto
Risco de desenvolver DM2 
até 16 anos após o parto
Acompanhamento a cada 3 
anos
Investigar desde o 1° pré-
natal de gestantes com algum 
fator de risco
EFEITOS DA GESTAÇÃO SOBRE A SECREÇÃO DE 
INSULINA ESTIMULADA PELA GLICOSE
GRÁVIDAS
NÃO - GRÁVIDAS
DIABETES GESTACIONAL
DIABETES GESTACIONAL –
fatores de risco
Idade > 35 anos IMC PG > 25
Antecedentes 
familiares
Macrossomia
DIABETES GESTACIONAL –
diagnóstico
Jejum
> 95 mg/dL
TOTG
1h: 180 mg/dL
TOTG
2h: 155 mg/dL
APÓS O PARTO
> 6 meses 
reavaliar
ADA/SBD
GLICEMIA EM PACIENTES 
HOSPITALIZADOS
Glicemia e pacientes Hospitalizados
– Críticos e não Críticos
Hiperglicemia de estresse é a elevação da glicose na 
presença de doenças agudas, sendo um fenômeno 
frequente em pacientes internados
FATORES QUE CONTRIBUEM
1. Liberação de hormônios
(epinefrina, glucagon, GH e cortisol)
2. Medicações
3. Citocinas pró-inflamatórias (sepse e trauma cirúrgico)
PREVALÊNCIA
Adaptado de: Inzucchi, SE. N Engl J Med. 2006;355:1903-11.
Doença
Aguda
Aumento Glicemia
Aumento A.G Livres
Hiperglicemia
•Alterações hemodinâmicas
•Distúrbio eletrolítico e 
desidratação
• Estresse oxidativo
•Aum. Fatores inflamatórios
•Hipercoagulabilidade
• Piora de isquemia miocárdica e 
cerebral
•Alteração de imunidade
• Menor Cicatrização
•Menor Função endotelial
•Maior Inflamação
MECANISMOS DE FORMAÇÃO DO ESTRESSE 
HIPERGLICÊMICO EM PACIENTES CRÍTICOS
MECANISMOS DE FORMAÇÃO DO ESTRESSE 
HIPERGLICÊMICO EM PACIENTES CRÍTICOS
1
Inibição da liberação e a ação da insulina, e,
portanto (neoglicogênese e a glicogenólise).
3
2 Dificuldade na captação periférica de glicose.
Influência das soluções de glicose intravenosas
GLICEMIA EM UTI
A incapacidade do doente crítico em 
utilizar mecanismos de defesa contra 
hipoglicemia, já foi apontada como motivo 
suficiente para não usar metas glicêmicas 
muito rígidas.
FONTE: AACE (American Association of Clinical Endocrinologists) e ADA
GLICEMIA EM UTI - Parâmetros
< 140mg/dL – Acima: Hiperglicemia hospitalar
(ADA, 2010)
Insulinização para valores >180mg/dL.
Metas entre 140 e 180 mg/dL.
Não abaixo de 100mg/dL
Hipoglicemia <70mg/dL
Hipoglicemia grave <40mg/dL
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Semiologia Nutricional
Identificação dos problemas nutricionais presentes e potenciais. 
Correção e acompanhamento (fases de crescimento e 
desenvolvimento de crianças e jovens) e evolução.
Anamnese nutricional: 
Local, número de refeições, horário, preferências, aversões, tabus, 
intolerâncias e alergias alimentares. Ingestão hídrica frequência de bebida 
alcoolica, nível de fome e apetite
1
Avaliação da ingestão alimentar: 
Deve ser realizada a partir de métodos para frequência de consumo e 
aspectos qualitativos e quantitativos.
2
Antropometria: 
Crianças e Jovens (Curvas de crescimento mesma que não-diabéticos) e 
Adultos.
3
Semiologia Nutricional
Identificação dos problemas nutricionais presentes e potenciais. 
Correção e acompanhamento (fases de crescimento e 
desenvolvimento de crianças e jovens) e evolução.
Dados clínicos: 
Nível de controle de glicemia – Jejum e Pós-prandial, hemoglobina glicada4
Diagnóstico e conduta nutricional: 
Traçado a partir de todos os dados coletados.
5
TERAPIA NUTRICIONAL
Objetivos do tratamento
Restabelecer as funções metabólicas;
Evitar complicações agudas;
Manter a glicemia o mais próximo da normalidade;
Controlar fatores de risco;
Retardar ou evitar complicações crônicas
Melhorar qualidade de vida.
Índice glicêmico
Reduz o GET e 
LEPTINA
CUPPARI, 2014
Alto Índice 
Glicêmico (AIG) –
Efeito positivo no apetite e 
adiposidade
Alto Índice 
Glicêmico (AIG) –
Leva a hiperglicemia e a 
hiperinsulinemia pós-
prandial
Oxidação de CHO e 
baixa de LIP
TERAPIA NUTRICIONAL
ÍNDICE GLICÊMICO X CARGA GLICÊMICA
CLASSIFICAÇÃO IG
ALTO ≥ 70
MÉDIO 56 – 69
BAIXO < 55
CLASSIFICAÇÃO CG
ALTO ≥ 20
BAIXO < 10
EQUAÇÃO CG
IG x teor CHO na Porção
100
 Fibras
TERAPIA NUTRICIONAL
CUPPARI, 2014
TERAPIA NUTRICIONAL
Energia
Estado 
Nutricional
Promover 
perda de peso 
em Sob/Obes
CHO
45-60%
Qualidade!
Sacarose <10% 
Frutose <12%
FIBRAS
30 – 50g/dia
14g/1000kcal
Atenção especial 
as fbras solúveis: 
aveia, feijões, 
cevada, psyllium
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015-2016
 Quanto a FRUTOSE
 Pode resultar em um melhor controle glicêmico se comparada a 
sacarose.
 Não deve ultrapassar 12% do VCT para não favorecer efeitos 
prejudiciais aos TGL.
TERAPIA NUTRICIONAL
TERAPIA NUTRICIONAL
PTN
15-20%
0,8 – 1g por kg de 
peso 
(FR normal)
Boa biodisponibilidade, 
baixo teor de gordura e 
incluir fontes vegetais
LIP
25-35%
Qualidade!
Colesterol <300mg
Saturado <7%
Poli até 10%
Mono 5 a 15%
Ômega 3: 4 a 10 g/dia
Micronutrientes
Atendem a DRI 
saudáveis
Inclusão de 
alimentos funcionais.
Atenção: Zinco, 
Magnésio
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015-2016
TERAPIA NUTRICIONAL
2000mg/dia ou 5g 
de sal
Estratégia: 3g de 
sal + intrínseco
1 dose –
mulheres
2 doses – homem
15g de etanol
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015-2016
 Edulcorantes
TERAPIA NUTRICIONAL
Não essenciais
acessulfame K, 
aspartame, 
sacarina sódica, 
estévia e 
sucralose
(FDA)
sorbitol, manitol, 
isomaltitol, 
sacarina, 
ciclamato, 
aspartame, 
estévia, 
acessulfame de 
potássio, 
sucralose, xilitol 
e outros
(ANVISA)
 Outras estratégias nutricionais importantes
TERAPIA NUTRICIONAL
Fracionado 5-6 
refeições
Preferência 
grelhados, 
assados, 
cozidos no 
vapor, crus
Diet, light ou 
zero podem 
ser indicados 
no contexto 
alimentar
ATENÇÃO!!!
Produtos no 
Mercado
Produtos no 
Mercado
Produtos no 
Mercado
– Hipoglicemia: a glicose não é metabolizada, inibe a gliconeogênese
– Hiperglicemia: 1 dose de álcool equivale a 2 grupos de gordura
Abstenção de álcool: para alcoólatras, gravidez, pancreatites,
dislipidemia ou nefropatia
 Ingestão >30g etanol/dia está associada a alteração da homeostase 
glicêmica, elevação da RI e PA, podendo ser FR para AVE e aumento 
na incidência de DM em 43%.
 Para diabéticos adultos a ingestão diária de etanol deve ser limitada 
a uma dose ou menos para mulheres e duas doses ou menos para 
homens.
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2009
ÁLCOOL x DIABETES
HIPOGLICEMIA
 É a diminuição da glicose no sangue para menos de 50mg/dl,
sendo a complicação aguda mais comum no DM. As causas
mais comuns que favorecem a hipoglicemia são: Atraso em se
alimentar, muito exercício físico sem monitorar a glicemia, erro
na administração da medicação (hipoglicemiante ou insulina)
 SINTOMAS: sensação de fome importante, o raciocínio
lento, sensação de fraqueza, suor exagerado, tremores nas
extremidades (mãos e pernas), bocejos, coração
acelerado, visão dupla, podendo haver perda total da
consciência. E
DEFINIÇÃO
 precisa ser monitorizada e a glicemia capilar (ponta de dedo) deve ser realizada
após 15 minutos da administração da sacarose ou similar. Caso a glicemia não
tenha voltadoa meta do tratamento, deve-se voltar a oferecer 15g de
carboidrato e antecipar a refeição.
 EVITAR: biscoitos e chocolates ou outros alimentos ricos em gorduras, pois são
absorvidos mais lentamente provocando demora no aumento da glicemia e um
aumento excessivo na glicemia horas após a sua administração.
 Não havendo melhora: EMERGÊNCIA HOSPITALAR
Terapia Nutricional em Pacientes 
DM em NE
Supressão do apetite induzida pela doença
 Fatores que podem interferir na manutenção do estado 
nutricional do paciente, como: 
 Assim, a terapia nutricional deve ser ajustada sempre que o 
paciente não conseguir atingir seus objetivos nutricionais.
Terapia Nutricional em Pacientes DM em NE
aumento das necessidades nutricionais pelo estresse catabólico1
Uso de medicações que interferem na glicemia e no controle 
glicêmico
2
3
DITEN, 2011
 manter níveis adequados de lípideos plasmáticos e de pressão
sanguínea, com oferta adequada de energia, com intuito de
melhorar e acelerar a recuperação;
 utilizar terapias que tratem as doenças associadas ao DM, como
hipertensão arterial, doença cardiovascular, dislipidemia e
nefropatia;
 utilizar plano alimentar nutricionalmente adequado, visando à
melhora da saúde;
 oferecer tratamento ao paciente para controle da glicemia e das
complicações do DM.
DITEN, 2011
Terapia Nutricional em Pacientes DM em NE
 Individualizada: <35kcal/kg ou abaixo de 25kcal/kg/dia
 Permitidas fórmulas-padrão (50% de CHO) ou Especializadas 
33% a 40% de CHO.
 ácidos graxos monoinsaturados devem ser os lipídeos 
preferencialmente utilizados.
 Fibras = 50g/dia
DITEN, 2011
Terapia Nutricional em Pacientes DM em NE
 Fórmulas enterais especializadas para pacientes diabéticos. 
Utilizar?
 SIM!
 Não existe consenso quanto à utilização de formulações 
enterais especializadas em longo prazo para todos os 
pacientes diabéticos.
Geralmente, possuem >40% 
de LIP - AGMI
DITEN, 2011
Terapia Nutricional em Pacientes DM em NE
CHO – glicose e dextrose (Infusão de 4mg/Kg/min)1
Emulsões lipídicas – 0,11g/kg/h2
LIP mistas – AGPI + MI (mais eficazes que as que contém somente 
AGPI – Efeito benéfico do MI no perfil lipídico)
3
Insulina – uso de forma contínua, embora possa ser aplicada na 
emulsão parenteral. Entretanto, administração endovenosa parece 
ser mais eficaz e permite individualização. 
4
DITEN, 2011
Terapia Nutricional em Pacientes DM em NP
 Insulina?
TERAPIA NUTRICIONAL
Contagem de Carboidratos
 Utilizada desde 1930, recomendada pela ADA em 1994 -
melhorar o controle glicêmico com menor variações de
glicemias pós-prandiais
 Pode ser utilizada 
 diabéticos tipo 1 
 diabéticos tipo 2 (insulinodependente) 
 Tem como objetivo otimizar o controle glicêmico em função
das menores variações das glicemias pós-prandiais, através
de noções básicas sobre os alimentos e a sua relação com
os níveis de glicemia no sangue.
Contagem de Carboidratos
Entre os métodos de contagem de carboidratos existem dois
que são mais amplamente utilizados.
1- Lista de equivalentes ou substituições
No método 1, os alimentos são agrupados de tal forma que
cada porção de alimento escolhido pelo paciente corresponde
a 15g de carboidratos, classificando-os em categorias (grupo
de alimentos) e porções de uso habitual de nossa realidade.
Os grupos são formados com base na função nutricional e na
composição química.
Contagem de Carboidratos - Aplicação
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009
Método 1 – Lista de substituições
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009
 Contagem de CHO –ADULTO
 1 Unidade de insulina rápida ou ultra-rápida: cobre 15g 
ou uma substituição de carboidrato. 
 Pode-se também utilizar o peso corporal para estimar a 
relação insulina:CHO
Contagem de Carboidratos –
Lista de substituição
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009
Contagem de Carboidratos –
Lista de substituição
 Exemplo
 um adulto com diabetes tipo 1;
 calcula-se o VET de 2.500kcal; consideram-se 60% de CHO –
isto se traduz em 375g de CHO a serem distribuídos no dia 
todo; de acordo com a anamnese, define-se a quantidade de 
carboidratos/refeição (ex: Tabela 4 é apresentada apenas uma 
refeição: café da manhã).
 5 substituições (aproximadamente a 15g de CHO cada)
Contagem de Carboidratos –
Lista de substituição
5 unidades de insulina 
rápida ou Ultra-rápida
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009
Método 1 – Lista de substituições
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009
2- gramas de carboidratos
No método 2, o carboidrato é medido em gramas
contidos em cada porção de alimento a ser ingerido.
Para orientar e auxiliar nesse processo é necessária a
consulta em tabelas de composição de alimentos,
preferencialmente aquelas que contêm alimentos
nacionais ou rótulos de alimentos.
Contagem de Carboidratos –
Gramas de CHO
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009
 Exemplo: 
 Paciente em DM tipo II calcula-se oVET de 1.800kcal;
 consideram-se 60% de CHO – isto se traduz em 270g de
CHO a serem distribuídos no dia todo;
 de acordo com a anamnese, define-se a quantidade de
carboidrato/refeição (Ex: Tabela 3 é apresentada apenas uma
refeição: café da manhã).
Contagem de Carboidratos –
Gramas de CHO
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009
Contagem de Carboidratos –
Gramas de CHO
 51 gramas de CHO / 15 = 3,4 unidades de INSULINA: 
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009
 INSULINA RÁPIDA – 30 minutos a uma hora antes das
refeições;
 INSULINA ULTRA-RÁPIDA – 15 minutos ou
imediatamente antes das refeições.
Contagem de Carboidratos –
Aplicação de insulina
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009
 Relação insulina:carboidrato (Resposta individual) :
Razão insulina/carboidrato deve ser determinada
individualmente, pois pode modificar entre uma pessoa e
outra ou na mesma pessoa dependendo do tempo –
avaliada pela equipe e pelo “diário” produzido pelo
paciente.
Contagem de Carboidratos
REGRA DOS 500 – Utiliza 
15UI/dia –
500/15UI= 33g de CHO
Crianças
1 unidade de insulina cobre 30g de 
CHO
Monitorização diária das glicemias pré
e pós-prandiais
CUPPARI, 2009 (Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis)
 FATOR DE SENSIBILIDADE (FS):
Quanto que uma unidade de insulina é capaz de
reduzir da glicemia
Contagem de Carboidratos
REGRA DOS 1800 – Insulina Ultra-rápida: 
Exemplo: NPH (30 U/dia) + Ultra-rápida (6U/dia) = 36UI
1800 / 36 UI = 50. 
Ou seja, 1 U de insulina reduz 50mg/dL da glicemia
CUPPARI, 2009 (Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis)
REGRA DOS 1500 – Insulina rápida ou regular: 
Exemplo: NPH (40 U/dia) + rápida (10U/dia) = 50UI
1500 / 50 UI = 30. 
Ou seja, 1 U de insulina reduz 30mg/dL da glicemia
 METAS GLICÊMICAS:
Contagem de Carboidratos
CUPPARI, 2009 (Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis)
Nível de 
controle
Bom Aceitável Ruim
Jejum 70 – 110 111 – 140 > 140
Pós-prandial 70 - 140 141 - 160 > 160
 BOLO DE CORREÇÃO ou FATOR de CORREÇÃO
(FC):
Permite a melhora do controle glicêmico por meio da dose
ajustada individualmente. Forma mais precisa para corrigir a
glicemia.
Necessário:
Fator de Sensibilidade (FS)
Metas Glicêmicas
FC = glicemia do momento – meta de glicemia
FS
Contagemde Carboidratos
CUPPARI, 2009 (Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis)
 BOLO DE CORREÇÃO ou FATOR de CORREÇÃO
(FC):
 Total de CHO para refeição = 50g
 2U: insulina ultra-rápida já pré-determinada pela quantidade de 
CHO
 Glicemia de Jejum = 170mg/dL
 Meta de glicemia de jejum = 110mg/dL
 FS: 60
FC = glicemia do momento – meta de glicemia
FS
1 unidade de insulina para correção + 2 U para os CHO
Contagem de Carboidratos
CUPPARI, 2009 (Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis)
Indicador de qualidade e quantidade de carboidrato, a
partir de uma determinada porção consumida desse
nutriente pela dieta. A CG fornece o resultado do efeito
glicêmico da dieta como um todo porque avalia a porção
de carboidrato disponível dos alimentos e o IG.
Dessa maneira, a fórmula utilizada seria a seguinte:
CG = porção do carboidrato disponível x IG/100.
Carga Glicêmica (CG)
O IG da banana (tendo como controle a glicose)
é de em média 52. Porém, sua carga glicêmica
é de 12, referente a uma porção de 120g,
contendo 24g de carboidrato. Então, a banana
possui valor médio de IG, mas baixa CG.
Considera-se baixa carga glicêmica 
alimentos com CG < 20
Índice Glicêmico x Carga Glicêmica
Estudo de Caso em SALA
 J.A.L., 14 anos, diabético em uso de insulinoterapia. O 
mesmo possui necessidade energética de 1650kcal e pesa 
63kg. A partir do recordatório, foi possível estipular a 
necessidade média fixa de 60g de CHO no desjejum.
a) Determine a quantidade total de CHO, sendo a meta de 60% 
do VCT.
b) Determine a quantidade de UI pela gramatura de CHO 
baseado na média e peso do paciente (são 2 recomendações 
diferentes)
Estudo de Caso em SALA
 G.S.L., 34 anos, diabético em uso de insulinoterapia. O 
mesmo possui necessidade energética de 1800kcal. 
Cardápio desjejum: 1 Pão integral + Queijo Minas 1 fatia 
+ Margarina 1 colher de chá + Café sem açúcar 1 xícara 
+ Leite desnatado ½ xícara + banana 1 unidade
a) Determine a quantidade total de CHO, sendo a meta de 60% 
do VCT.
b) Estipule a quantidade de CHO média fixa no desjejum
c) Determine a quantidade de insulina por substituição
Estudo de Caso
 Paciente, sexo feminino, 45 anos, casada, auxiliar administrativa. Após
realização de exames pré-operatórios para cirurgia de retirada da vesícula, foi
diagnosticada com diabetes mellitus tipo 2 (glicemia de jejum = 300mg/dL).
Após diagnóstico, a paciente foi medicada com hipoglicemiante oral
(Metformina® 500mg às 7 e 19h) consistindo na medicação de uso contínuo
para controle dos níveis glicêmicos. Para submetê-la à cirurgia em tempo
hábil, foi prescrito tratamento com insulina basal NPH = 10U antes de
dormir para redução da glicemia de jejum e insulina regular 6U meia hora
antes do almoço (para manter glicemia pós-prandial <140mg/dL). A mesma
será reavaliada em 30 dias até manutenção dos níveis glicêmicos dentro dos
parâmetros de normalidade, a fim se ser submetida à cirurgia eletiva em
questão. A paciente foi encaminhada para consultório de nutrição para
modificação da dieta habitual, a fim de ajustar sua alimentação ao tratamento
clínico. Ao ser indagada sobre seu estilo de vida, a paciente referiu as
seguintes informações:
 Não pratica atividade física, nega tabagismo, utiliza bebida alcoólica nos finais 
de semana (cerveja– 1 lata). 
 Relata ter histórico de Diabetes na família (pai). 
 Apresenta constipação, cansaço, falta de energia e insônia. 
Estudo de Caso
 Dados antropométricos: 
Peso Atual: 70 kg, Peso habitual há 3 meses: 75kg Altura: 1,65 m 
CB = 36cm PCT = 37mm 
 Exames bioquímicos recentes: 
Glicemia de jejum: 300 mg/dL
Hemoglobina glicada: 8% 
Triglicerídeos: 255 mg/dL
Colesterol total: 270mg/dL
 Ingestão habitual: 
Desjejum: 1 xícara de café (100mL) com leite integral (50mL) c/ açúcar (4 
col de chá) + 1 pão carioca com manteiga (2 col de chá) 
Lanche da manhã: não tem o hábito de comer nada 
Almoço: Salada de tomate com alface (pouca) + 2 colheres de servir de 
arroz branco + 1 concha de feijão + 1 colher de servir de farofa + 
Estudo de Caso
1 pedaço médio de carne de panela + 1 copo de suco artificial (200mL) 
 Lanche da tarde: 1/2 xícara de café preto (100mL) c/ açúcar + 4 bolachas Cream-Cracker 
 Jantar: Não tem o hábito de comer comida, prefere lanche – 1 a 2 pães carioca (depende da fome) com 
manteiga (2 col de chá) + 1 fatia G de queijo coalho + 1 fatia M de presunto+ 1 xícara de café (100mL) 
com leite (50mL) c/ açúcar (4 col de chá)) 
 Ceia: 1 maçã M 
 De acordo com os dados apresentados: 
1. Faça a avaliação do estado nutricional da paciente. 
2. Dê o significado clínico dos exames bioquímicos relacionados com a história clínica da paciente. 
3. Calcule as necessidades nutricionais com base na patologia apresentada. 
4. Comente a dieta habitual correlacionando com a patologia. 
5. Faça cardápio sugerido com ênfase no percentual de macronutrientes, micronutrientes segundo as DRIs, 
atenção especial com o percentual de gorduras saturadas, mono, polinsaturadas, conteúdo de fibras, sódio e 
índice glicêmico. 
6. Calcular a quantidade de carboidratos a ser ingerida durante o almoço (decorrente da utilização de 6U 
de insulina regular) 
7. Orientações nutricionais para melhorar a qualidade de vida da paciente. 
 Observações: 
 Metformina®: aumenta sensibilidade à insulina no músculo e no fígado 
 Insulina NPH: tratamento de manutenção com ação intermediária
 Insulina regular rápida: evita aumento da glicemia pós-prandial 
BONS ESTUDOS!!!

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