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Diabetes Mellitus

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DIABETES MELLITUS 
♥ Não é uma única doença, mas grupo 
heterogêneo de distúrbios metabólicos 
que apresenta em comum a hiperglicemia, 
a qual é resultado de defeitos da ação de 
insulina, na secreção de insulina ou em 
ambas. 
↳
↳ Informações necessárias: 
• HIPERGLICEMIA: excesso de glicose na 
corrente sanguínea. 
• IDIOPATICO: etiologia desconhecida, 
suspeitas, não tem uma causa. 
• ACANTOSE NIGRICANS: pode suspeitar/ 
identificar resistência insulina. 
• FATORES DE RISCO: SOP, SEDENTARISMO, 
ANCANTOSE NIGRICANS. 
DIABETES TIPO 1: 
➝ É uma doença autoimune, poligênica, 
decorrente de destruição das células beta 
pancreáticas, ocasionando deficiência 
completa na produção de insulina; 
➝ Redução da produção de insulina; 
➝ Diminuição de receptores celulares para 
insulina; 
➝ 4 P’s: Polifagia, Poliúria, Polidipsia, Perda 
involuntária de peso. 
DIABETES TIPO 2: 
➝ 90 a 95% de todos os casos de DM; 
➝ Costuma acometer indivíduos a partir 
dos 40; 
➝ Forte associação com fatores dietéticos, 
sedentarismo, obesidade; 
➝ Na maioria das vezes é assintomática; 
➝ Os sintomas mais clássicos são mais 
comuns na DM tipo 1. 
SINTOMAS – DIABETES TIPO 2: 
➝ Cansaço, maior frequência para urinar, 
perda de peso, má cicatrização, 
problemas sexuais, fome, visão turva, 
formigamento, muito sede, infecções 
vaginais. 
➝ Carboidratos fermentáveis e açúcares – 
deixa propicio para infecções vaginais. 
EPIDEMIOLOGIA: 
➝ 8,8% da população entre 20-79 vive com 
diabetes; 
➝ Projeção: em 2040, mais de 642 milhões; 
➝ 75% dos casos em países em 
desenvolvimento; 
➝ Rápida urbanização, transição 
epidemiológica, transição nutricional, 
sedentarismo, excesso de peso, 
envelhecimento populacional, maior 
sobrevida dos indivíduos com diabetes. 
➝ Glicemia elevada é o terceiro fator de 
causa de mortalidade prematura (depois 
da HAS e tabaco); 
➝ Baixo desempenho dos sintomas de 
saúde em diagnosticar e tratar; 
➝ Custo importante para os familiares e 
para o Sistema de Saúde. 
SÍNDROME METABÓLICA: 
“ Um conjunto de fatores de risco que se 
manifestam num indivíduo e aumentam as 
chances de desenvolver doenças 
cardíacas, derrames e diabetes” 
➝ Tem como base a resistência à ação da 
insulina – hiper-insulinemia, hiperglicemia; 
➝ Fatores: CC elevada, baixo HDL, TGL 
elevados, HAS, Glicose elevada; 
 
➝ Ter três ou mais dos fatores acima é um 
sinal da presença da resistência insulínica. 
NÍVEIS GLICÊMICOS: 
 
➝ Pacientes com sintomas clássicos de 
hiperglicemia, tais como poliúria, 
polidipsia, polifagia e emagrecimento, 
devem ser submetidos à dosagem de 
glicemia ao acaso e independente do 
jejum, não havendo necessidade de 
confirmação por meio de segunda 
dosagem caso se verifique glicemia 
aleatória > 200 mg/dL. 
ESQUEMAS DE INSULINIZAÇÃO: 
➝ Objetivos: mimetizar a secreção 
endógena de insulina da célula beta e 
manter a glicemia dentro dos limites de 
normalidade; 
➝ O tratamento deve incluir reposição de: 
• Insulina basal (evitando lipólise e 
glicogenólise nos períodos Inter 
alimentares) 
• Insulina prandia (correção alimentar)l; 
• Doses complementares (corrigir 
hiperglicemia pré-pradial e/ou Inter 
alimentar). 
➝ A insulina utilizada é ultrarrápida e 
libera de 2 formas: 
• Infusão basal – 40 a 60%; 
• Bolos: 
• Bolo de refeição – próprio PCT libera de 
acordo com a quantidade de carboidrato 
ingerido 
• Bolo corretivo – corrigir hipoglicemias; 
- Mais eficientes em PCTS com 
hipoglicemias frequente e nas gestantes. 
 
♥ INSULINOTERAPIA: 
➝ Ultra-rápida; 
➝ Rápida; 
➝ Ação Intermediária; 
➝ Longa Duração; 
➝ Insulina Pré Misturada; 
➝ Regular ou Análoga. 
 
♥ TIPOS DE VIAS DA INSULINA: 
• Subcutânea; 
• Intramuscular; 
• Intravenosa; 
• Inalável. 
♥ TRATAMENTO EM DM2: 
➝ Uso de medicamentos: glibenclamida, 
clorpropamida, metformina, acarbose; 
➝ Modificações no estilo de vida; 
➝ Insulinoterapia: 
• Capacidade residual de produção 
endógena de insulina; 
• Grau de sucesso do tratamento 
combinado com antidiabéticos. 
TERAPIA NUTRICIONAL: 
➝ Avaliação do diagnóstico nutricional: 
anamnese detalhada, exame físico, exame 
bioquímico, consumo alimentar, 
antropometria, indicadores subjetivos. 
➝ Intervenção dietética. 
♥ DIETOTERAPIA: 
➝ Manter o mais próximo possível do 
normal, a glicemia, balanceando a 
ingestão de alimentos com insulina ou 
agente oral; 
➝ Atingir níveis adequados de LIP séricos; 
➝ Prover quantidade suficiente de energia 
para atingir o peso corpóreo adequado; 
➝ Prevenir e tratar complicações agudas; 
➝ Melhorar a saúde a partir de uma 
nutrição equilibrada. 
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS: 
♥ ENERGIA: 
➝ De acordo com as necessidades do PCT; 
➝ Dietas hipocalóricas melhoram o 
controle metabólico a longo prazo; 
➝ Sugere-se uma restrição de 250 a 500 
kcal menos do que a dieta usual; 
➝ Para pacientes com excesso de peso: 
proporcionar um déficit energético de 500 
a 750kcal/dia ou proporcionam 1.200 a 
1.500kcal/dia para mulheres e 1.500 a 1.800 
kcal/dia para homens. 
♥ PROTEINAS: 
➝ Dados fracos; aconselha-se 10-20% de 
PTN; atenção a nefropatia* 
♥ LIPIDEOS: 
➝ Individualizado; 
➝ LDL elevado: < 7% de gordura saturada 
e CT < 200 mg/dia; 
➝ Sem alterações lipídicas: < 10% de 
gordura saturada e CT < 300mg/dia. 
♥ CARBOIDRATOS: 
➝ Carboidratos total: 45-60%, não inferior 
a 130g/dia. 
➝ Individualizado; 
➝ As frutas e os leites têm mostrado 
possuir uma melhor resposta glicêmica do 
que os amidos; 
➝ Contagem de CHO* 
♥ FIBRAS: 
➝ Fibras solúveis podem ter efeito 
benéfico em relação aos LIP séricos; 
➝ 25-30 G/dia mix de fibras. 
♥ SÓDIO: 
➝ HAS: < 2,4 g/dia. 
♥ ÁLCOOL: 
➝ Com insulina: limitar a 2 doses/dia 
(350ml de cerveja ou duas latas); 
➝ Usar apenas com ingestão 
concomitante de alimentos; 
➝ Sem insulina: restringir para promover 
PP; 
➝ Limitar na hipertrigliceridemia. 
♥ MICRONUTRIENTES: 
➝ Sem necessidade de SNO; 
➝ Avaliação individualizada. 
HIPOGLICEMIA: 
♥ SINTOMAS: 
➝ Leve e moderada: tema, palpitação e 
fome. 
➝ Grave: mudanças de comportamentos, 
confusão mental, convulsões e como. 
♥ HIPOGLICEMIA LEVE (50 a 70mg/dL): 
➝ 15g de carboidratos; 
➝ 150mL de suco comum/refrigerante 
comum ou 1 colher de sopa de açúcar. 
♥ HIPOGLICEMIAS GRAVES (abaixo de 
50mg/dL): 
➝ 30 g de carboidratos, se consciente. 
♥ CONTAGEM DE CARBOIDRATOS: 
Índice Glicêmico X Carga Glicêmica 
➝ Índice Glicêmico (IG): é a capacidade que 
50g de carboidrato de algum alimento têm 
de elevar a glicemia. 
➝ Carga Glicêmica (CG): representa uma 
porção de algum alimento altera a 
glicemia. 
ANOTAÇÕES EXTRAS:

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