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Avaliação Psicopatológica Rosemeri Covre(Baseado em Dalgalarrondo, cap. 7 e 8) *A avaliação do paciente, em psicopatologia, é feita principalmente por meio da entrevista. Não é um simples perguntar ao paciente sobre alguns aspectos de sua vida. A entrevista, juntamente com a observação cuidadosa do paciente, é o principal instrumento de conhecimento da psicopatologia. Por meio de uma entrevista realizada com arte e técnica, o profissional pode obter informações valiosas para o diagnóstico clínico, para o conhecimento da dinâmica afetiva do paciente e para a prática terapêutica. Aspectos da Avaliação: 1. A anamnese, ou seja o histórico dos sinais e dos sintomas que o paciente apresenta ao longo de sua vida, seus antecedentes pessoais e familiares, assim como de sua família e meio social. 2. O exame psíquico, também chamado de exame do estado mental atual. Avaliação Física: • Os pacientes com transtornos psiquiátricos apresentam morbidade física mais frequente que a população em geral. • Apesar disso, os distúrbios e doenças físicas são “subdiagnosticados”, não adequadamente reconhecidos e tratados nos pacientes ditos psiquiátricos. • O exame físico do paciente com transtornos mentais, quando realizado de forma adequada, pode ser um excelente “instrumento” de aproximação afetiva. Avaliação Neurológica: A avaliação neurológica depende de anamnese bem-colhida e de exame neurológico objetivo que visa identificar uma possível lesão ou disfunção no sistema nervoso central e/ou periférico com a presença de sinais neurológicos claramente patológicos. O médico sempre deve estar atento à assimetria da força muscular nos membros, pesquisar igualmente, de forma cuidadosa, as diversas alterações sensitivas (tátil, dolorosa, vibratória, térmica etc). Psicodiagnóstico: É um auxílio para o diagnóstico psicopatológico. Os testes projetivos, “abertos”, mais utilizados são: o teste de Rorschach; o TAT(Teste de Apercepção Temática, de Murray);o Teste de Relações Objetais – TRO de Phillipson; o Teste das Pirâmides, de Pfister; e o HTP-F (teste de desenho casa-árvore-pessoa-família), de Buck(2003). Dependem muito da habilidade, doconhecimento e da experiência interpretativa do psicólogo clínico que os utiliza.Os testes de personalidade estruturadosmais difundidos são o MMPI, o 16-PF e, apartir dos anos 1990, o “modelo dos cinco fatores – the big five model” de McCrae e John (1992). São testes mais objetivos em sua interpretação, com melhor confiabilidade e, por isso, mais empregados em pesquisa. Exames Complementares: • Os exames complementares laboratoriais, neurofisiológicos e de neuroimagem também são um auxílio fundamental ao diagnóstico psicopatológico, particularmente na detecção de disfunções e patologia neurológicas e sistêmicas que produzem síndromes e sintomas psiquiátricos. A Entrevista: A habilidade do entrevistador se revela pelas perguntas que formula, por aquelas que evita formular e pela decisão de quando e como falar ou se calar. É fundamental que o profissional possa estar em condições de acolher o paciente em seu sofrimento, de ouvi-lo realmente, escutando-o em suas dificuldades e idiossincrasias. Além de paciência, respeito e empatia, o profissional necessita de certa têmpera e habilidade para estabelecer limites aos pacientes invasivos ou agressivos, e, assim, proteger-se e assegurar o contexto da entrevista. A Entrevista varia em função: 1- Do paciente; 2- Do contexto institucional; 3- Dos objetivos da entrevista; 4- Do entrevistador. O Entrevistador deve evitar: 1. Posturas rígidas, estereotipadas; 2. Atitude excessivamente neutra ou fria; 3. Reações exageradamente emotivas; 4. Comentários valorativos ou emitir julgamentos; 5. Reações emocionais intensas de pena ou compaixão; 6. Responder com hostilidade ou agressão; 7. Entrevistas excessivamente prolixas; 8. Fazer muitas anotações durante a entrevista. A(s) Primeira(s) Entrevista(s): A entrevista inicial é considerada um momento crucial no diagnóstico e no tratamento em saúde mental. Esse primeiro contato, sendo bem-conduzido, deve produzir no paciente uma sensação de confiança e de esperança em relação ao alívio do sofrimento. Um fator importante nas fases iniciais é notar e descrever o aspecto global do paciente, expressopelo corpo e pela postura corporal, pela indumentária (roupas, sapatos, etc.), pelos acessórios (colares, brincos, piercing etc.), por detalhes como maquiagem, perfumes, odores, marcas corporais (tatuagens, queimaduras etc.), porte e atitudes psicológicas específicas e globais do paciente. A aparência do paciente, suas vestes, seu olhar, sua postura, revela muito de seu estado mental interior. É conveniente que o profissional se apresente, se necessário, sua profissão e especialidade e, se for o caso, a razão da entrevista. A confidencialidade, a privacidade e o sigilo poderão ser explicitamente garantidos caso se note o paciente tímido ou desconfiado ou se o contexto da entrevista assim o exigir. Afetividade e Vontade: Rosemeri Covre(Baseado em Dalgalarrondo, cap. 16 e 17) AFETIVIDADE: Definições: *A vida afetiva é a dimensão psíquica que dá cor, brilho e calor a todas as vivências humanas. Sem afetividade, a vida mental torna-se vazia, sem sabor. Afetividade é um termo genérico, que compreende várias modalidades de vivências afetivas, como o humor, as emoções e os sentimentos. O humor, ou estado de ânimo, é definido como o tônus afetivo do indivíduo, o estado emocional basal e difuso em que se encontra a pessoa em determinado momento. As emoções podem ser definidas como reações afetivas agudas, momentâneas, desencadeadas por estímulos significativos. Assim, a emoção é um estado afetivo intenso, de curta duração, originado geralmente como a reação do indivíduo a certas excitações internas ou externas, conscientes ou inconscientes. Os sentimentos são estados e configurações afetivas estáveis; em relação às emoções, são mais atenuados em sua intensidade e menos reativos a estímulos passageiros. Os sentimentos estão comumente associados a conteúdos intelectuais, valores, representações. Constituem fenômeno muito mais mental que somático. CATATIMIA: Bleuler (1942) denominou de catatimia a importante influência que a vida afetiva, o estado de humor, as emoções, os sentimentos e as paixões exercem sobre as demais funções psíquicas. A pesquisa psicopatológica tem identificado historicamente quão penetrante é a influência da afetividade sobre toda a vida mental. A atenção é captada, dirigida, desviada ou concentrada em função do valor afetivo de determinado estímulo; a memória é altamente detalhada ou muito pobre dependendo do significado afetivo dos fatos ocorridos, a sensopercepção pode se alterar em função de estados afetivos intensos, e assim por diante. ASPECTOS CEREBRAIS E NEUROPSICOLÓGICOS DAS EMOÇÕES: ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA AFETIVIDADE *Alterações do humor: Em psicopatologia geral, é o termo que designa a alteração básica do humor, tanto no sentido da inibição como no sentido da exaltação. Diz respeito à distimia acompanhada de uma tonalidade afetiva desagradável, mal-humorada. Quando se fala em depressão disfórica ou mania disfórica, está sendo designado um quadro de depressão ou de mania acompanhado de forte componente de irritação, amargura, desgosto ou agressividade. Os dois pólos básicos das alterações do humor, ou timopatias, são o pólo depressivo, ou hipotímico, e o pólo maníaco, ou hipertímico. A ansiedade é definida como estado de humor desconfortável,apreensão negativa em relação ao futuro, inquietação interna desagradável. Inclui manifestações somáticas e fisiológicas (dispnéia, taquicardia, vasoconstrição ou dilatação, tensão muscular, parestesias, tremores, sudorese, tontura etc.) e manifestações psíquicas (inquietação interna, apreensão, desconforto mental, etc.). O termo angústia relaciona-se diretamente à sensação de aperto no peito e na garganta, de compressão, sufocamento. Assemelha-se muito à ansiedade, mas tem conotação mais corporal e mais relacionada ao passado. Cabe ressaltar que o medo é caracterizado por referir-se a um objeto mais ou menos preciso. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES E DOS SENTIMENTOS: Apatia: É a diminuição da excitabilidade emotiva e afetiva. Os pacientes queixam-se de não poderem sentir nem alegria, nem tristeza nem raiva, nem nada... Hipomodulação do afeto: Incapacidade do paciente de modular a resposta afetiva de acordo com a situação existencial, indicando rigidez na sua relação com o mundo. Inadequação do afeto ou paratimia: Reação completamente incongruente a situações existenciais ou a determinados conteúdos ideativos, revelando desarmonia profunda da vida psíquica (ataxia intrapsíquica), contradição profunda entre a esfera ideativa e a afetiva. Pobreza de sentimentos e distanciamento afetivo: Perda progressiva e patológica das vivências afetivas. Há o empobrecimento relativo à possibilidade de vivenciar alternâncias e variações sutis na esfera afetiva. Embotamento afetivo e devastação afetiva: Perda profunda de todo tipo de vivência afetiva. Ao contrário da apatia, que é basicamente subjetiva, o embotamento afetivo é observável, constatável por meio da mímica, da postura e da atitude do paciente. Ocorre tipicamente nas formas negativas, deficitárias de esquizofrenia. Sentimento de falta de sentimento: É a vivência de incapacidade para sentir emoções, experimentada de forma muito penosa pelo paciente. É percebido claramente pelo doente, que se queixa de sentir-se intimamente morto ou em estado de vazio afetivo.É vivenciado com muito sofrimento, como uma tortura. Pode ocorrer em quadros depressivos graves. Anedonia: É a incapacidade total ou parcial de obter e sentir prazer com determinadas atividades e experiências da vida. O paciente relata que, diferentemente do que ocorria antes de adoecer, agora não consegue mais sentir prazer sexual, não consegue desfrutar de um bom papo com os amigos etc. É um sintoma central das síndromes depressivas, podendo ocorrer também nos quadros esquizofrênicos crônicos, em transtornos da personalidade e em formas graves de neuroses. A apatia (incapacidade de sentir afetos) e a anedonia (incapacidade de sentir prazer) são fenômenos muito próximos que ocorrem, na maioria das vezes, de forma simultânea. Labilidade afetiva e incontinência afetiva: São os estados nos quais ocorrem mudanças súbitas e imotivadas de humor, sentimentos ou emoções. O indivíduo oscila de forma abrupta, rápida e inesperada de um estado afetivo para outro. Podem ocorrer em quadros de depressão ou mania, estados graves de ansiedade e esquizofrenia. Ambivalência afetiva: É o termo cunhado por Bleuler para descrever sentimentos opostos em relação a um mesmo estímulo ou objeto, sentimentos que ocorrem de modo absolutamente simultâneo. Assim, o indivíduo sente, ao mesmo tempo, ódio e amor, rancor e carinho por alguém. Caracteriza um aspecto importante da experiência afetiva de pacientes esquizofrênicos. Neotimia: É a designação para sentimentos e experiências afetivas inteiramente novos vivenciados por pacientes em estado psicótico. São afetos muito estranhos e bizarros para a própria pessoa que os experimenta. Faz parte da experiência peculiar e radicalmente diferente da esquizofrenia. VONTADE: Definições: *A vontade é uma dimensão complexa da vida mental, relacionada intimamente com as esferas instintiva, afetiva e intelectiva (que envolve avaliar, julgar, analisar, decidir), bem como com o conjunto de valores, princípios, hábitos e normas socioculturais do indivíduo. O ato volitivo se dá, de forma geral, como um processo, o chamado processo volitivo, no qual se distinguem quatro etapas ou momentos fundamentais e, em geral, cronologicamente seguidos. PROCESSO VOLITIVO: 1. A fase de intenção ou propósito, na qual se esboçam as tendências básicas do indivíduo, suas inclinações e interesses. 2. A fase de deliberação, que diz respeito à ponderação consciente. O indivíduo faz uma análise básica do que seria positivo ou negativo, favorável ou desfavorável em sua decisão. É um momento de apreciação, consideração dos vários aspectos e das implicações de determinada decisão. 3. A fase de decisão propriamente dita é o momento culminante do processo volitivo, instante que demarca o começo da ação. 4. A fase de execução constitui a etapa final do processo volitivo, a fim de realizar e consumar aquilo que mentalmente foi decidido e aprovado pelo indivíduo. ALTERAÇÃO DA VONTADE: Hipobulia/abulia: Diminuição ou até abolição da atividade volitiva. O indivíduo refere que não tem vontade para nada, sente-se muito desanimado, sem forças, sem “pique”. Características típicas em depressivos graves. ATOS IMPULSIVOS X ATOS COMPULSIVOS: *ATOS IMPULSIVOS: Em oposição à ação voluntária, há os atos impulsivos, que são uma espécie de curto circuito do ato voluntário, da fase de intenção à fase de execução. O ato impulsivo abole abruptamente as fases de intenção, deliberação e decisão, em função tanto da intensidade dos desejos ou temores inconscientes como da fragilidade das instâncias psíquicas implicadas na reflexão, na análise, na ponderação e na contenção dos impulsos e dos desejos. O ato impulsivo apresenta as seguintes características: 1. É realizado sem fase prévia de intenção, deliberação e decisão. 2. É realizado, de modo geral, de forma egossintônica. O indivíduo não percebe tal ato como inadequado, não tenta evitá-lo ou adiá-lo. O ato impulsivo frequentemente não é contrário aos valores morais e desejos de quem o pratica. 3. É geralmente associado a impulsos patológicos, de natureza inconsciente, ou à incapacidade de tolerância à frustração e necessária adaptação à realidade objetiva. Da mesma forma, o indivíduo dominado pelo ato impulsivo tende a desconsiderar os desejos e as necessidades das outras pessoas. *ATOS COMPULSIVOS: ou compulsão,difere do ato impulsivo por ser reconhecido pelo indivíduo como indesejável e inadequado, assim como pela tentativa de refreá-lo ou adiá-lo. A compulsão é geralmente uma ação motora complexa que pode envolver desde atos compulsivos relativamente simples, como coçar-se, picar-se, arranhar-se, até rituais compulsivos complexos, como tomar banho de forma repetida e muito ritualizada, lavar as mãos e secar-se de modo estereotipado, por inúmeras vezes seguidas etc Os atos e os rituais compulsivos apresentam as seguintes características: 1. Há a vivência frequente de desconforto subjetivo por parte do indivíduo que realiza o ato compulsivo. 2. São egodistônicos, isto é, experienciados como indesejáveis, contrários aos valores morais e anseios de quem os sofre. 3. Há a tentativa de resistir (ou pelo menos adiar) à realização do ato compulsivo. 4. Há a sensação de alívio ao realizar o ato compulsivo, logo é substituído pelo retorno do desconforto subjetivo e pela urgência em realizar novamente o ato compulsivo. 5. Ocorrem frequentemente associados a ideias obsessivas muito desagradáveis, representando, muitas vezes, tentativas de neutralizar tais pensamentos. Tipos de impulsos e compulsões patológicas: Impulsos/Compulsõesagressivas auto ou heterodestrutivas • Automutilação. É o impulso (ou compulsão) seguido de comportamento de autolesão voluntária. São pacientes que produzem escoriações na pele e nas mucosas, furam os braços com pregos e pedaços de vidro, arrancam os cabelos (tricotilomania) etc. As automutilações leves e moderadas são observadas em indivíduos com transtorno da personalidade Borderline, naqueles com transtorno obsessivo-compulsivo e em alguns deficientes mentais. • Frangofilia. Impulso patológico de destruir os objetos que circundam o indivíduo. Está associado geralmente a estados de excitação impulsiva intensa e agressiva. Ocorre nas psicoses (principalmente esquizofrenia e mania), em alguns quadros de intoxicação por psicotrópicos, em indivíduos com transtornos da personalidade (explosiva, borderline, sociopática etc.) e em alguns deficientes mentais. • Piromania. É o impulso de atear fogo a objetos, prédios, lugares etc. Ocorre principalmente em indivíduos com transtornos da personalidade. O impulso e o ato suicida parecem ocorrer em todas as culturas. Há, em muitos pacientes ansiosos e deprimidos, o desejo de morrer e de desaparecer (“Gostaria de dormir ou apagar por um tempo”). Tal impulso ocorre quase sempre associado a outros sintomas mentais e condições gerais como humor depressivo, desesperança, ansiedade intensa, desmoralização crônica, dor ou disfunções orgânicas crônicas. Impulsos e compulsões relacionados à ingestão de substâncias ou alimentos • Dipsomania. Ocorre como impulso ou compulsão periódica para ingestão de grandes quantidades de álcool. O indivíduo bebe seguidamente até ficar inconsciente; a crise é superada, voltando o paciente à situação anterior, havendo geralmente amnésia retrógrada para o ocorrido. • Bulimia. É o impulso irresistível de ingerir rapidamente grande quantidade de alimentos. Após a ingestão rápida, o paciente bulímico sente-se culpado, com medo de engordar, e induz vômitos ou toma laxativos. • Potomania. É a compulsão de beber água ou outros líquidos sem que haja sede exagerada. Difere da polidipsia, pois, nesta, o indivíduo sente sede exagerada, geralmente devido a alterações metabólicas em seu organismo. Observada em esquizofrênicos crônicos. Atos e compulsões relacionados ao desejo e comportamento sexual • O fetichismo é o impulso e o desejo sexual concentrado em (ou exclusivamente relacionado a) partes da vestimenta ou do corpo da pessoa desejada. • O exibicionismo é o impulso de mostrar os órgãos genitais, geralmente contra a vontade da pessoa que observa. O ato de mostrar já é suficiente para o indivíduo obter prazer; ele não busca contato sexual direto com a pessoa para a qual se exibe. • O voyeurismo é o impulso de obter prazer pela observação visual de uma pessoa que está tendo relação sexual, ou simplesmente está nua ou se despindo. • A pedofilia é odesejo sexual por crianças ou púberes do sexo oposto. • A pederastia é o desejo sexual por crianças ou adolescentes do mesmo sexo; • A gerontofilia é o desejo sexual por pessoas consideravelmente mais velhas que o indivíduo. • A zoofilia(ou bestialismo) é o desejo sexual dirigido a animais; • A necrofilia (ou vampirismo), a cadáveres; • A coprofilia é a busca do prazer com o uso de excrementos no ato sexual. • A ninfomania é o desejo sexual quantitativamente muito aumentado na mulher, e a satiríase, em nível muito aumentado no homem. Esses aumentos patológicos do desejo sexual ocorrem principalmente em indivíduos em fase maníaca do transtorno bipolar. Não é rara acompulsão à masturbação, vivenciada como intensa necessidade de realizar atividade masturbatória repetitiva, até mesmo praticada com desprazer. Outros impulsos e compulsões • Poriomania. É o impulso e o comportamento de andar a esmo, via jar, “desaparecer de casa”, “ganhar o mundo”, como se diz na linguagem popular. Ocorre em pacientes esquizofrênicos (às vezes, por imaginar que está sendo perseguido e precisar “sumir do mapa”), em pessoas com quadros psico-orgânicos e nos deficientes mentais etc. • Cleptomania ou roubo patológico. É o ato impulsivo ou compulsivo de roubar, precedido geralmente de intensa ansiedade e apreensão, que apenas se alivia quando o indivíduo realiza o roubo. O valor econômico do objeto roubado não é o mais importante. O fundamental é o ato de roubar e a excitação e o prazer que isso produz no indivíduo. • Jogo Patológico. • Compulsão por comprar. • Compulsão por internet e videogames.
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