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Direito do Trabalho II - Caso 01 a 09

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Caso 01
Resposta:
Tendo em vista que ela gozou férias após o período concessivo, ou seja, os 12 meses após ao período aquisitivo, ela terá direito ao pagamento das férias em dobro, conforme determina o artigo 137 da CLT com acréscimo de 1/3 constitucional conforme estabelece o artigo 7 XVIII da CF/88. Além do mais as férias deveriam ser pagas dois dias antes do início das mesmas, conforme determina o artigo 145 da CLT. 
Objetiva: B
Caso 02
Resposta: 
Sim, conforme disposto artigo 3, parágrafo único da Lei 7064/82 deve ser aplicada a legislação brasileira sobre previdência social, FGTS e programa de integração social PIS/PASEP para todos os trabalhadores contratados e transferidos para a o exterior
Objetiva: E
Caso 03
Aula 03
Afastamento superior a 15 dias e a consequente percepção do auxilio doença acidentário, salvo se constatado após a despedida doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução com o contrato de trabalho nos termos da Súmula 378 do TST.Súmula nº 378 do TST
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991. (inserido item III) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012  
I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. (ex-OJ nº 105 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997)
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. (primeira parte - ex-OJ nº 230 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)  
III – III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza 
 da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista n no art. 118 da Lei nº 8.213/91.
Garantia de emprego é assegurada pelo prazo mínimo de 12 meses contados da cessação do auxílio doença acidentária. Conforme artigo 118 da Lei 8.213/91.
Obs.: Aposentadoria por tempo de serviço não tem o condão de romper o contrato de trabalho, consoante a interpretação do STF pela ADIN 1721 do parágrafo segundo do artigo 453 da CLT ao declarar a inconstitucionalidade do mencionado parágrafo. Assim, o empregado que continuar trabalhando e sofrer acidente de trabalho não receberá o auxílio doença acidentário, mas terá direito a estabilidade provisória se afastado por mais de 15 dias conforme entendimento da doutrina e jurisprudências dos tribunais.
 Não, pois a incapacidade para o trabalho não ultrapassou 15 dias, assim não tem assegurada estabilidade decorrente do acidente de trabalho. Não tem respaldo na lei mencionada anteriormente.
Doença ocupacional se equiparada ao acidente de trabalho => ambos tem estabilidade.
 
Objetiva: D ( c, item 2, do TST e OJ 399 da SDI1 do TST)Súmula nº 244 do TST
GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item III alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).
 II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.
 III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.
Caso 04
Caso 04
Sim, de acordo com entendimento do Sumula 369 do item 3 do TST o empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só tem direito a estabilidade assegurado no artigo 543, parágrafo 3 da CLT e artigo 8 da CF, se exercer na empresa atividade pertinente a categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente. No caso apresentado Cristovão foi eleito dirigente sindical do sindicado dos advogados, fato que não garante a estabilidade na universidade campo belo na qual exerce a função de professor.
A conduta faltosa deve ser enquadrada como indisciplina, por ser tratar de ordens genéricas, indiretas e impessoais do empregado. Consoante artigo 482, alínea H da CLT.
Caso a desobediência fosse direta ao chefe seria insubordinação.
Objetiva: d (fundamento súmula 379 do TST c/c artigo 543, parágrafo 3 da CLT c/c 474 da CLT, artigo 10 inciso II, alínea A do ADCT e com o artigo 165 da CLT).
Sumula 403 do STF (prazo decadencial).
Caso 05
De acordo com art 481 CLT combinado com a Súmula 163 do TST a Dona Maria terá direito ao aviso prévio mesmo sendo contrato de experiência em virtude da cláusula assecuratória do direito recíproco de recisam antes do termo final.Súmula nº 163 do TST
AVISO PRÉVIO. CONTRATO DE EXPERIÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Cabe aviso prévio nas rescisões antecipadas dos contratos de experiência, na forma do art. 481 da CLT (ex-Prejulgado nº 42).
Trinta dias de aviso prévio em decorrência da Lei 12506/2011
LEI Nº 12.506, DE 11 DE OUTUBRO DE 2011.
Dispõe sobre o aviso prévio e dá outras providências.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1o O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. 
Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias.
QUESTÃO OBJETIVA
1-Depois de concedido o aviso-prévio, o ato poderá ser reconsiderado se a:
a) iniciativa, nesse sentido, for da parte que pré-avisou, independente da outra parte.
b) parte pré-avisada ainda não tiver se manifestado sobre a notificação.
c) outra parte concordar com a reconsideração.
d) parte que concedeu o aviso pagar a indenização legal exigida pela outra parte.
e) reconsideração ocorrer até o 29º dia do curso do pré-aviso.
Caso concreto 06
A aposentadoria espontânea não extingue contrato de trabalho. Conforme entendimento a OJ 361 da SDI1 do TST. Em virtude da declaração de inconstitucionalidade do parágrafo segundo do artigo 453 da CLT, que dizia que a aposentadoria voluntaria acarretava a extinção do contrato de trabalho. ADIN 1721
361. APOSENTADORIA ESPONTÂNEA. UNICIDADE DO CONTRATO DE TRABALHO. MULTA DE 40% DO FGTS SOBRE TODO O PERÍODO  (DJ 20, 21 e 23.05.2008)
A aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato de trabalho se o empregado permanece prestando serviços ao empregador após a jubilação. Assim, por ocasião da sua dispensa imotivada, o empregado tem direito à multa de 40% do FGTS sobre a totalidade dos depósitos efetuados no curso do pacto laboral.
Jurisprudência:
APOSENTADORIA ESPONTÂNEA NÃO-EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. 
Aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato de trabalho se o empregado permanece prestando serviços ao empregador após jubilação, nos moldes da OJ 361/SDI-1 do TST. Recurso conhecido e desprovido.
(TRT-7 RO: 1962007020085070004 CE 01962007020085070004, Relator: EMMANUEL TEÓFILO FURTADO, Data de Julgamento: 15/12/2010, Primeira Turma, Data de Publicação: 07/02/2011 DEJT)
Como a aposentadoria não extingue contrato de trabalho, a indenização de 40% prevista no artigo 10 no ADCT incide sobre todo o período trabalhado, inclusive sobre os saques do FGTS já ocorridos na conta vinculada.
Caso concreto 07
Não agiu de forma correta, pois não foi observadopelo empregador um dos requisitos para a aplicação da justa causa, ou seja, a proibição de dupla penalidade para o mesmo ato faltoso. Princípio do “non bis in idem”, pois para cada falta só pode existir uma punição. No caso concreto, Marco Vinicius havia retornado da pena de suspensão, seria necessário uma nova prática faltosa para ensejar a justa causa. 
Objetiva: B (Artigo 479).
Caso concreto 08
A informação está errada, pois apresentação de atestado médico falso, apesar de configurar-se como justa causa, não pode ser considerado desídia, mas sim, ato de improbidade, conforme artigo 482, “a” da CLT.
Objetiva: Letra A – artigo 482, h da CLT.
Caso concreto 09
Resposta: A tese de defesa para a empregada é dizer que tem direito à multa do artigo 447, parágrafo 8 da CLT pois as verbas da rescisão não foram quitadas no prazo previsto no artigo 477, parágrafo 6 da CLT. O depósito das verbas da rescisão não afasta a multa em exame, pois houve prejuízo ao empregado, já que não recebeu no prazo legal a CTPS com baixa para saque do FGTS e por extensão a indenização de 40% depositada na conta vinculada, além do segur desemprego. 
A tese de defesa para a empresa é dizer que Ana Maria não tem direito a multa do artigo 477, parágrafo 8 da CLT, pois o pagamento das verbas resilitórias foi realizado dentro do prazo de 10 dias previsto no artigo 477, parágrafo 6, por intermédio de depósito na conta salário o que elide a multa, na medida em que a lei fixou o prazo para pagamento. O prazo máximo para quitação das verbas da rescisão foi o dia 20/04/2011, eis que na contagem exclui-se o dia de início e exclui o vencimento (OJ 162 DA SDI-1 DA TST)
Objetiva: B (Artigo 477, parágrafo 2).
b) O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma
de dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao
empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às
mesmas parcelas.

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