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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
CURSO DE PSICOLOGIA
RELATÓRIO
ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
PÂMELA RODRIGUES GONÇALVES
ORIENTADORA: ANELISE LUSSER TEIXEIRA
RIO DE JANEIRO, 02 DE MAIO DE 2018.
1. INTRODUÇÃO
A psicologia experimental tem como objetivo de estudo o comportamento, tendo como método a observação meticulosa ou rigorosa. A análise experimental do comportamento e seus conceitos de condicionamento baseiam-se em teorias Behavioristas, como as dos teóricos John Watson e B.F.Skinner. 
O trabalho se resume a uma pesquisa de observação de um programa de computador cujo se simula a observação do estímulo de um rato (Sniffy).
O programa é utilizado para observamos às reações do rato, diante de estímulos e respostas que são baseados no condicionamento clássico e operante.
Diante disso, foi observado nas aulas o Sniffy e realizado alguns estímulos como luz, choque e som, para que fosse analisado seus movimentos, ações e reações.
2. METODOLOGIA
O Sniffy Pro utiliza um rato virtual que é capaz de fazer com que fenômenos de condicionamento clássico e operante se tornem realidade. 
Este material foi desenvolvido por Greg Wilson, sob a orientação de três psicólogos (Tom Alloway, Jeff Graham e Lester Kramer), na Universidade de Toronto – EUA, em 2000 e que tem como proposta ser utilizado como recurso didático, substituindo o sujeito experimental vivo e a caixa de Skinner, apresentando uma economia de tempo, custo, além da facilidade do manuseio da nova tecnologia (Tomanari e Eckerman, 2002).
3. JUSTIFICATIVA
O programa Sniffy Pro permite que o pesquisador prepare e execute uma grande variedade de experimentos de condicionamentos clássico e operante, e lhe permite colher e dispor dados de uma maneira que simula o modo como os psicólogos trabalham em seus laboratórios.
 Além disso, em razão de programa simular e mostrar simultaneamente alguns dos processos psicológicos que os psicólogos acreditam ser empregados pelos animais (e pelas pessoas), o Sniffy Pro apresenta alguns aspectos da aprendizagem que o pesquisador não poderia observar caso estivesse trabalhando com um animal vivo.
Em termos de possibilidades apresentadas pelo programa, o Sniffy pode simular os seguintes tipos de aprendizagem:
A) Condicionamento Clássico e Operante;
B) Aquisição, extinção, recuperação espontânea;
C) Habituação, condicionamento de primeira e segundas ordens; 
D) Reforço, modelagem, punição.
A experimentação é um modo fundamental de produzir conhecimento e ela tem três objetivos: estabelecimento de relações causais, compreensão de fenômenos e promoção de aplicações práticas. O objetivo essencial de um experimento é estabelecer relações entre eventos, de forma a podermos prever o surgimento dos mesmos no futuro. Na experimentação podemos utilizar tanto sujeitos humanos como animais para criar modelos teóricos de compreensão do comportamento.
4. OBJETIVO 
Observar no laboratório as reações do Sniffy aos estímulos provocados e seus movimentos, para saber como o rato se comporta diante de alguns estímulos e respostas, e como são as suas reações diante delas.
5. EMBASAMENTO TEÓRICO
Para Skinner, um evento do comportamento é um conjunto da história de aprendizagem do sujeito (Snnify). Assim, pode-se dizer que o ambiente, selecionando grandes classes de comportamento.
O comportamento respondente ou reflexo é o que usualmente chamamos de “não voluntário” e inclui e exclui respostas que são eliciadas (ou produzidas) por estímulos antecedentes ao ambiente. Como pôr exemplo, podemos citar a salivação provocada por uma gota de limão colocada na ponta da língua, o arrepio da pele quando recebe um ar frio etc. Esses comportamentos reflexos ourespondentes são interações estímulo-resposta(ambiente–sujeito) incondicionadas nas quais certos eventos ambientais eliciam uma resposta do organismo independe de “aprendizagem”. 
6. PROCEDIMENTOS
Em nossa primeira aula foi apresentado o programa Sniff y, onde se ressaltou a importância sobre o uso do programa pro para a análise do comportamento comportamental. 
Foram abordados temas como o Behaviorismo, assim como as teorias que usaremos em laboratório para o condicionamento clássico e operante. 
Assim foi enfatizada a forma como é a análise experimental do comportamento em Psicologia; ajudar a produzir o conhecimento através da observação e experimentação que serão feitos em laboratório.
1º EXPERIMENTO (AQUISIÇÃO)
- 28/02/2018:
Foram apresentados os seguintes comandos: um choque a cada dois minutos, totalizando 10 choques, sendo que alguns segundos antes de cada choque eram apresentados uma luz vermelha.
O rato faz uma ligação da luz ao choque, e no momento em que a luz não foi acesa o sniffy não apresentou nenhuma sensação de medo. No entanto, quando a luz vermelha foi acessa, percebeu uma variação no nível de medo do rato. 
A partir da terceira vez em que a luz acendeu, constatou-se que o nível de agitação do rato ficou bastante elevado, pois foi o momento em que ele começou a condicionar a luz ao choque.
O rato, por sua vez, aprendeu que cada vez que a luz acendia ele tomava um choque e seu nível de medo se elevava, bem como pode aprender que quando a luz apagava, o choque cessava e no intervalo de uma luz para outra ele não precisava ter medo.
2º EXPERIMENTO (EXTINÇÃO)
- 07/03/2018:
Foram apresentados os seguintes comandos: a luz acende a cada dois minutos, num total de 30 tentativas.
No início do experimento o nível de stress era alto, pois a luz era acessa e ele não tomava choque.
A partir da segunda tentativa em que não recebeu o choque quando a luz era acessa, percebeu que o nível de medo do rato diminuiu com isso ele passou a não sentir tanto medo quando a luz era acesa.
Concluímos que o sniffy a princípio aguarda um choque que não ocorreu e o seu nível de stress fica muito alto, mas como nada acontecia na segunda vez que a luz foi acesa ele sentiu um pouco de medo e como nada acontecia na sequência o nível de medo passou a ser baixo.
3º EXPERIMENTO (A VARIAÇÃO DA FORÇA DO ESTÍMULO CONDICIONADO)
- 14/03/2018:
Foram apresentados os seguintes comandos: um choque a cada dois minutos, num total de 10 choques, com a intensidade em nível alto, e a intensidade do som em nível médio.
Percebeu-se que quanto mais intenso era o som, mais rapidamente ocorria o condicionamento.
Observamos também que ele sempre faz uma resposta falsa no geral e também congela quando atinge um nível de stress pós-traumático. Além disso, quando o medo é exagerado ocorre à sensibilização para melhorar e usamos processos de acomodação ao estímulo (habituação para baixar o nível do medo). Cada um tem o seu limiar, sensibilidade e valores.
4º EXPERIMENTO (VARIAÇÃO DA FORÇA DO CONDICIONAMENTO)
- 21/03/2018:
Foram apresentados os seguintes comandos: um choque a cada dois minutos, num total de 10 choques.
No primeiro experimento abaixamos a intensidade da luz e a intensidade do som. 
Notou-se que quando o som e a luz são mais baixos o Sniffy demora mais ou menos 5 choques para fazer a associação. 
No segundo experimento aumentamos a intensidade da luz e do som. E concluímos que quando a intensidade dos mesmos aumenta o Sniffy faz a associação mais ou menos no segundo choque. 
A força do estimulo condicionado é determinante devido a intensidade com que ocorre a aquisição no condicionamento clássico (você condiciona mais rápido se a intensidade for mais alta); porém, ao longo prazo não faz diferença nenhuma. 
A intensidade do primeiro estímulo influencia a velocidade do comportamento. Todos reagem da mesma maneira ao choque, o que muda é intensidade da luz e do som.
5º EXPERIMENTO (VARIAÇÃO DO ESTIMULO INCONDICIONADO)
- 21/03/2018: 
Experimento de aquisição utilizando o som com estimulo condicionado e o choque como estimulo incondicionado com variação da intensidade do choque na medida baixa e alta. 
No primeiro experimento com baixa intensidade do estimulo choque podemos perceber que houve umagrande variação no comportamento de Sniffy que se desestabilizou ao decorrer dos estágios. 
O que podemos observar neste primeiro experimento foi o processo de habituação da intensidade da resposta de Sniffy ao estímulo.
 
No segundo experimento com alta intensidade do estimulo choque observamos uma grande alteração no seu comportamento físico e emocional, a intensidade do estímulo aumentou a magnitude da resposta causando um processo que chamamos de sensibilização.
6º EXPERIMENTO (TREINAMENTO COM SNIFFY PARA USO DO COMEDOURO)
- 11/04/2018:
Neste experimento queremos ensinar o Sniff y a associar o som da barra ao local do comedouro. 
Este experimento depende da nossa interação com Sniffy.
Assim operamos o alimentador pressionando a barra e gratificando Sniffy com o alimento, até que ele faça a associação do som ao comedouro onde ele encontrará o alimento.
O alimento tem que ser apresentado de forma rápida, assim que Sniffy chegar próximo ao comedouro, para que ele associe de forma mais rápida o som da barra ao alimento. 
7. REFERÊNCIAS 
SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo, SP: Martins Fontes, 1953. Editado em 2000.
GRAHAM, Jeff; WILSON, GREG; ALLOWAY, Tom. Sniffy: o Rato Virtual, Versão Pro 2.0. Thomson Learning, 2006.
RODRIGUES, Denise Amorim. Análise Experimental do Comportamento. Rio de Janeiro, RJ: SESES, 2017.
Artigo extraído do site <http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2009/anais/arquivos/0257_0038_01.pdf> Acesso em 30/04/2018.