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Direito Penal IV – Atividade 6 Aluna: Lais Fernandes Pereira CASO CONCRETO LEONARDO foi surpreendido por policiais militares, na noite de sábado, 11 de janeiro de 2014, às 00h30min, próximo a um bar localizado na Asa Norte de Brasília, trazendo consigo uma porção de cocaína totalizando massa líquida de 26,45g. No carro em que ele estava foi encontrada a droga em um saco plástico e dinheiro. Dos fatos restou denunciado e condenado pelo delito de tráfico de drogas, previsto no art.33, caput,da Lei n.11343/2006. Em sede de apelação criminal suscitou sucessivamente: (i) atipicidade material da conduta pelo princípio da insignificância; (ii) desclassificação para o delito de porte de drogas para uso Ante o exposto, sendo certo que no momento da abordagem, seus atos não poderiam qualificar sua conduta como sendo a de vendedor de drogas, analise a possibilidade de aplicação das teses defensivas. Responda de forma objetiva e fundamentada. Não se aplica o principio da bagatela (insignificância), pois o artigo 28 da lei n° 11343/06 impede a aplicação deste principio em crimes de trafico de drogas. A quantidade pode no máximo classificar um usuário de traficante, que já dá uma certa “vantagem” pro condenado, pois a pena de um usuário é restritivas de direitos e trafico de drogas se tem como incialmente o cumprimento da pena no regime fechado. Aproveito pra expor um pensamento, pois acho um absurdo o usuário não ter prisão e, do jeito que está hoje, praticamente não tem pena. E para o traficante há uma pena altíssima, dai eu indago o seguinte questionamento, pra se existir trafico, venda, é necessário clientes correto? Então por que acabar só com os traficantes e os usuários não? JURISPRUDENCIA DOUTRINA Dispõe Capez sobre os crimes hediondos : Progressão de regime nos crimes previstos na Lei n. 8.072/90: o Poder Constituinte de 1988, ao promulgar o Texto Constitucional, determinou que os delitos considerados de maior temibilidade social deveriam receber tratamento mais rigoroso. É o que se infere do disposto no art. 5º, XLIII, da CF, o qual dispõe que: “a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá- los, se omitirem”. Nessa esteira, adveio a Lei dos Crimes Hediondos, que, originalmente, dispunha, em seu art. 2º, que os crimes hediondos e equiparados (tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e terrorismo) seriam insuscetíveis de liberdade provisória e a pena deveria ser cumprida integralmente em regime fechado. Uma das consequências dessa previsão é que era, assim, vedada a progressão de regimes por força da necessidade do integral cumprimento da pena em regime de total segregação. Assim, não tinham direito a passagem para a colônia penal agrícola ou a liberdade plena (caso do regime aberto, na forma como se processa na prática) os homicidas, os sequestradores, os estupradores, os traficantes de drogas etc QUESTÃO OBJETIVA Se determinada pessoa, maior e capaz, estiver portando certa quantidade de droga para consumo pessoal e for abordada por um agente de polícia, ela a) estará sujeita à pena privativa de liberdade, se for reincidente por este mesmo fato. b) estará sujeita à pena privativa de liberdade, se for condenada a prestar serviços à comunidade e, injustificadamente, recusar a cumprir a referida medida educativa. c) estará sujeita à pena, imprescritível, de comparecimento a programa ou curso educativo. d) poderá ser submetida à pena de advertência sobre os efeitos da droga, de prestação de serviço à comunidade ou de medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. e) deverá ser presa em flagrante pela autoridade policial.
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