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Projeto de Pedagogia Curso: Pedagogia Tema: Alunos: Ananindeua 2017 Trabalho apresentado como requisito para obtenção de aprovação nas disciplinas norteadoras: História Da Educação e da Pedagogia, Didática da Alfabetização e do Letramento, Aprendizagem e desenvolvimento Social da criança, Introdução a Educação Virtual, Direitos Humanos na Universidade Anhanguera, pólo em Ananindeua pela Tutora EAD. Ananindeua 2017 Alfabetização de crianças do 1º ao 3º ano. É possível observar, nas escolas, o quanto é importante o trabalho do supervisor escolar, ou coordenador pedagógico, no apoio pedagógico aos professores, referentes aos desafios que emanam diariamente do trabalho com os alunos, desafios que exigem diálogo, reflexões, trocas e formação continuada. As relações entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, os conceitos de alfabetização e letramento, alfabetização na Educação Infantil e no Ensino Fundamental que inclui a criança: deve se alfabetizar as crianças nesse período. Finalmente, ha que se pensar em metodologias de ensino que articulem a alfabetização e o letramento dos alunos. Isso porque os procedimentos metodológicos precisam assegurar resultados positivos para a aprendizagem das crianças, sempre considerando as especificidades do desenvolvimento infantil nessa faixa etária. Nessa perspectiva, a questão metodológica passa a ter um peso importante nas praticas de alfabetização, no sentido de se buscar um equilíbrio entre as diferentes perspectivas teórico metodológico que informam o processo de aquisição da leitura e da escrita, articuladas aos conhecimentos e capacidades que se pretende ensinar. Possibilidades de aprendizagem das crianças. Pretende-se abordar as capacidades lingüísticas que devem ser ensinadas aos alunos em processo inicial de aprendizagem da leitura e da escrita: a compreensão e a valorização da cultura escrita, a apropriação do sistema de escrita, a leitura, a produção de textos e o desenvolvimento da oralidade. As capacidades lingüísticas e a educação integral da criança. O projeto visa debater a organização de atividades de alfabetização e letramento, considerando o contexto de significação e temas de interesses dos alunos: jogos e desafios, unidades com temáticas do universo infantil, rotinas no cotidiano, espaços de leitura e de escrita e uso do livro didático. O direito de brincar. Desde a mudança do ensino fundamental, diversos estudos têm sido realizados, no sentido de discutir a implantação desta política de ampliação do ensino nas escolas. O presente projeto tem como objetivo analisar como o brincar e a brincadeira têm sido tratados pelo currículo prescrito e planejado do primeiro ano do ensino fundamental, visto que, as crianças, antes da alteração da lei em 2006, freqüentavam a educação infantil. Esta, temática trata da ampliação do ensino fundamental. É relevante considerarmos, que concebemos currículo prescrito, planejado e em ação. Diversas aprendizagens ocorrem com o brincar, a brincadeira cria “uma zona de desenvolvimento proximal, permitindo que as ações da criança ultrapassem o desenvolvimento já alcançado (desenvolvimento real) impulsionando-a a conquistar novas possibilidades”. Através do distanciamento da realidade que a brincadeira proporciona, ou seja, apesar da criança referenciar a realidade nas situações de brincadeira, ela sabe que é “brincadeira” e não realidade. “As brincadeiras de imaginação/fantasia, por exemplo, exigem que seus participantes compreendam que o que está se fazendo não é o que aparenta serem” elas “fingem” imitam a vida real e os comportamentos existentes nela. Podemos observar este aspecto nos momentos de faz de conta. Apesar de também criticarem a falta de espaço, de mais materiais e a inexistência de um parque adequado para as crianças, dentro de suas possibilidades os professores procuram garantir que o brincar aconteça com alguma qualidade. Inclusive ressaltou a sua resistência ao brincar quando iniciou como professora do primeiro ano, pois sua experiência era como alfabetizadora no segundo ano, onde o brincar não tinha espaço, no entanto conforme as trocas com a colega e o desenvolvimento dos alunos foram acontecendo ela resolveu investir e planejar o brincar assim como planeja a alfabetização, a matemática e as demais áreas e tem obtido avanços positivos com os alunos. O uso das tecnologias na alfabetização. A escola deve incorporar cada vez mais o uso das tecnologias digitais para que os alunos e os educadores possam aprender a ler, escrever e expressar-se por meio delas. Embora o termo letramento apresente o prefixo "letra" e tenha sido cunhado no contexto do processo de leitura e escrita, ele tem sido utilizado para designar o processo de aquisição de outros conhecimentos, como, por exemplo, o digital. Por isso, é comum encontrarmos a expressão letramento digital designando o domínio das tecnologias digitais, no sentido de alguém não ser um mero apertador de botões (alfabetizado digital), mas sim ser capaz de usar. A presença das tecnologias digitais em nossa escola cria novas possibilidades de expressão e comunicação. Cada vez mais elas estão fazendo parte do nosso cotidiano e, assim como a tecnologia da escrita, também devem ser adquiridas. Além disso, as tecnologias digitais estão introduzindo novos modos de comunicação, como a criação e o uso de imagens, de som, de animação e a combinação dessas modalidades. Tais facilidades passam a exigir o desenvolvimento de diferentes habilidades, de acordo com as diferentes modalidades utilizadas, criando uma nova área de estudo, relacionada com os diferentes tipos de letramento - digital (uso das tecnologias digitais), visual (uso das imagens), sonoro (uso de sons), informacional (busca crítica da informação) - ou os múltiplos letramentos, como têm sido tratados na literatura. Projeto. Introdução. O momento crucial de toda a seqüência da vida escolar é o momento da ALFABETIZAÇÃO, que requer de todos nós um olhar especial na busca de estratégias de ensino que promovam os alunos, garantindo o seu desenvolvimento e participação na construção do conhecimento. A alfabetização é um processo de representação, ou seja, e o domínio da codificação e decodificação do alfabeto para aprender a ler e escrever, a criança precisa construir um conhecimento de natureza conceitual, precisa aprender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela representa, graficamente a linguagem na aprendizagem da leitura e da escrita, a criança percorre longo caminho, passando por estágios evolutivos de elaboração, descritos por Emília Ferreiro e Ana Tebenosky. O mundo atual se acha cada vez centrado na escrita o apelo informativo a nossa volta é grande. Múltiplos códigos se articulam com as diversas linguagens e seus sistemas, exigindo reflexões e práticas relacionadas à comunicação, que possibilitem uma participação social maior do indivíduo e um melhor atendimento as demandas sociais para isso, hoje, não basta apenas saber ler e escrever é preciso ser letrado o letramento exprime um nível maior de compreensão das palavras, símbolos e códigos necessários para interpretar e usar os instrumentos da linguagem e da comunicação é preciso saber usar a leitura e a escrita nas práticas sociais que as demandam, sofrendo modificações cognitivas, lingüísticas, culturais, políticas econômicas e sociais quem aprende a ler e a escrever e passa a usar a leitura e a escrita, envolvendo-se com esta prática torna-se uma pessoa diferente, muda o seu modo de viver sua relação com os outros e com a sua cultura uma pessoa letrada muda sua maneira de pensar, de falar, de participar da vida e da comunidade. Referenciais teóricos. Finalmente, ha que se pensar em metodologias de ensino que articulem a alfabetização e o letramento dos alunos. Isso porque os procedimentos metodológicos precisam assegurar resultadospositivos para a aprendizagem das crianças, sempre considerando as especificidades do desenvolvimento infantil nessa faixa etária. Nessa perspectiva, a questão metodológica passa a ter um peso importante nas praticas de alfabetização, no sentido de se buscar um equilíbrio entre as diferentes perspectivas teóricas metodológicas que informam o processo de aquisição da leitura e da escrita, articuladas aos conhecimentos e capacidades que se pretende ensinar. Procuramos apresentar alguns indicadores para a organização do trabalho de alfabetização e letramento com crianças do ensino Fundamental. A necessidade de se criar contextos significativos, trabalhando com temas de interesse e com o amplo mundo da escrita, que desafia as crianças a lidar com a diversidade de textos que elas já conhecem e outros que precisam conhecer sem perder de vista os conteúdos propostos. O texto também aborda a questão metodológica do letramento, problematizando a escolarização da literatura e as relações possíveis entre a literatura e o leitor criança ou o leitor em formação. A autora ira defender que e possível, desde o inicio da formação escolar, fazer um trabalho que respeite a relação artística que o texto literário pede ao leitor. Justificativa. O processo de alfabetização ocorre de forma diferente em cada indivíduo e, cada um, alcança determinados níveis também em momentos diferentes, dentro do seu próprio ritmo e motivação. O alfabetizar, leva em conta os usos sociais e as funções da escrita na sociedade, as interações e as interlocuções do indivíduo com o outro e com o objeto do conhecimento e enfatiza as relações sociais, nos quais o conhecimento é produzido, vivenciado e apropriado pelo aluno. Considerando as dificuldades dos alunos desse Estabelecimento de Ensino, referentes à leitura, escrita e interpretação de textos, propomos esse Projeto de Alfabetização e Letramento, proporcionando a estes, uma metodologia diferenciada, que redimensione o fazer pedagógico, assegurando a aprendizagem dos sistemas lingüísticos, melhorando assim, o desempenho escolar dos alunos. Objetivos. 4.1- OBJETIVOS GERAIS Promover o desenvolvimento das competências e potencialidades do aluno, visando sua formação integral (sujeito-aluno). Possibilitar a aprendizagem da leitura e da escrita pelo aluno, tornando-o usuário do código lingüístico. 4.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS Resgatar a auto-estima através de um relacionamento interativo com o aluno, elevando-lhe o auto conceito e a compreensão de que ele é portador de habilidades necessárias ao desenvolvimento da aprendizagem. Propiciar a construção e apropriação do conhecimento pelo aluno. Promover atividades de intervenção que levem o aluno a avançar no nível cognitivo e no letramento. Sensibilizar os pais para a importância da sua participação e acompanhamento dos filhos para vencer as dificuldades de alfabetização e letramento desses. Propiciar ao professor alfabetizador momentos de estudos reflexões e troca de experiências. Metodologia. Diagnóstico de alfabetização para adoção de medidas eficientes. - Aplicação de teste diagnóstico de alfabetização para os alunos do Ensino Fundamental. - Correção e tabulação dos testes. - Preenchimento de fichas de análise e acompanhamento de leitura e escrita, supervisionado por Pedagogo e Professores. Adoção de medidas de intervenção para alunos diagnosticados: - Reestruturar os alunos diagnosticados como não-alfabetizados e, ou com defasagem de aprendizagem em horário contra turno e, ou extraclasse. - Criação de ambiente alfabetizador com diferentes portadores de texto. - Escolha do professor com perfil alfabetizador. Responsáveis Supervisor Pedagógico e Professores e apoio pedagógico. Planejamento, acompanhamento e desenvolvimento do trabalho: - Planejamento Mensal. - Acompanhamento quinzenal dos resultados para revisão de estratégias. - Disponibilização de materiais necessários ao professor alfabetizador, para desenvolvimento do seu trabalho. Responsáveis Supervisor Pedagógico, Direção, professores e Direção. Garantia da freqüência dos alunos evoluídos: - Reuniões com pais para sensibilização e comprometimento dos mesmos. - Visitas às famílias dos alunos faltosos. Responsáveis Direção, Supervisor Pedagógico e Professores. Utilização de metodologia e atividades diferenciadas: - Desenvolvimento de metodologias diversificadas. - Desenvolvimento de atividades relacionadas a cada nível conceitual. - Utilização de jogos variados, músicas, cantigas folclóricas etc. - Desenvolvimento de atividades teatrais usa de fantoches. - Realização de varal poético, concurso de leitura. Responsáveis Apoio pedagógico, professores, professor de Uso de Biblioteca, Supervisor Pedagógico e Direção. Cronograma. ETAPAS JAN FER MAR ABR MAI Elaboração do projeto X Leitura e fechamento da obra X Coleta de dados X Analise de dados X Redação do trabalho X Revisão final X Entrega do trabalho X Conclusão Podemos avaliar que a avaliação deve ser dar de forma sistemática e continua ao longo de todo processo de aprendizagem no projeto em estudo. Os instrumentos utilizados para avaliação do projeto terão a observação e o registro diário das atividades aplicadas em sala de aula, permitindo observar o desenvolvimento individual, interesse a participação do tema abordado (dado). Como foi observado através dos dados obtidos foi permitido verificar certas características evolutivas do aprendizado da leitura e escrita. Embora esses dados nos forneçam alguns dados globais, não nos dão muitos subsídios para analisar de forma profunda as relações de causa e efeito. O estudo dessas relações causais, e das condutas gerais implicadas, bem como os estímulos que as controlam é tarefa posterior. Os dados aqui analisados e suas características atendem neste momento à sucessão de condutas de leitura e escrita global. De qualquer forma, alguma conclusão evolutiva gerais sobre os alunos estudados nos foi possível saber o quanto aprenderam durante o trabalho realizado havendo um significativo avanço no que nos propomos atingir. Referências CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. São Paulo: Scipione, 1997. CÓCCO, Maria Fernandes. HAILER, Marco Antônio. Didática da Alfabetização – Decifrar o mundo: Alfabetização e Sócio-Construtivismo. São Paulo: FTD, 1996. FERREIRO, Emília. A Representação da linguagem e o Processo de Alfabetização, Cadernos de Pesquisa, São Paulo: 1985. GROSSI, Ester Pillar. Didática do Nível Alfabético – Paz e Terra, São Paulo: 1990. LEMLE, Mirian. Guia Técnico do Alfabetizador – 11ª edição. São Paulo: Ática, 1995. BRASIL, Ministério da Educação e Desporto. Referencial Nacional para a Educação Infantil – Brasília: MEC/SEE, 1998. RIBEIRO, Lourdes Eustáquio Pinto. Para Casa ou Para Sala? São Paulo: Didática Paulista, 1999. JOLIBERT, Josette. Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Arte Medica 1994. NEMIROVSKY, Myriam. O ensino da linguagem escrita. Porto Alegre: Artmed, 2002. TEBEROSKY, Ana. Aprendendo a escrever; perspectivas psicológicas e implicações educacionais. São Paulo: Ática, 1992. TEBEROSKY, Ana e COLOMER, Teresa. Aprender a ler e a escrever; uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2003.
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