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Apostila avaliação fisioterapeutica

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DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOS DE MINAS 
2015 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
UNIPAM 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DEMINAS 
Estágio Supervisionado em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia 
 
AVALIAÇÃO FÍSICO-FUNCIONAL EM ORTOPEDIA 
 
Data da Avaliação: ____/____/____ 
 
1) Dados Pessoais: 
Nome:______________________________________________________________
Data de Nascimento: ___________ Idade: _____________ Profissão:___________ 
Peso: _______________ Altura_________________ Estado civil: _______________ 
Sexo ( ) masculino ( ) feminino 
 
2) Dados Clínicos 
D. C. : ______________________________________________________________ 
Sinais Vitais: PA _________ FC_______________FR____________T0__________ 
Médico:_____________________________________________________________ 
Exames:____________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
Medicamentos:_______________________________________________________
___________________________________________________________________ 
Patologias Associadas: ________________________________________________ 
 
3) Anamnese 
Q. P. : ______________________________________________________________ 
HMP/HMA: 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
4) Histórico da dor 
Local: ______________________________________________________________ 
Início dos sintomas: ___________________________________________________ 
Sintomas constantes ( ) Sintomas intermitentes ( ) 
Posições ou movimentos que pioram a dor: ________________________________ 
Posições ou movimentos que melhoram a dor: ______________________________ 
 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
5) Exame Físico 
 
Inspeção (local): 
 
 
 
 
 
Palpação: 
Temperatura ( ) normal ( ) aumento ( ) diminuição Local:______ 
Edema ( ) presente ( ) ausente Local: _____ 
Pontos dolorosos ( ) presente ( ) ausente Local: _____ 
Cicatriz ( ) ausente ( ) boas condições ( ) deiscência Local: _____ 
Sensibilidade ( ) diminuída ( ) pouco alterada ( ) normal Local: _____ 
Crepitações ( ) presente ( ) ausente Local: _____ 
Espasmo ( ) presente ( ) ausente Local: _____ 
Outros: _____________________________________________________________ 
 
Exame Postural: 
 
Cabeça: ( ) alinhada ( ) inclinada D ( ) inclinada E ( ) rodada D ( ) rodada E 
 
Escápulas: ( ) simétricas ( ) D mais elevada ( ) E mais elevada ( ) aladas 
 
Ombros: ( ) Simétricos ( ) E mais alto ( ) D mais alto ( ) protusão de ombros 
 
Coluna: Cervical ( ) fisiológica ( ) hiperlordose ( ) retificação 
 Torácica ( ) fisiológica ( ) hipercifose ( ) retificação 
 Lombar ( ) fisiológica ( ) hiperlordose ( ) retificação 
 Escoliose ( ) ausente ( ) cervical ( ) torácica ( ) lombar 
 ( ) tóraco-lombar ( ) cérvico-torácica 
 ( ) convexidade esquerda ( ) convexidade direita 
 
Pelve: vista lateral ( ) anteversão ( ) retroversão 
 vista anterior ( ) simétrica ( ) D mais elevada ( ) E mais elevada 
 
Joelhos: ( ) alinhado ( ) genovaro ( ) geno valgo 
 ( ) alinhado ( ) genoflexum ( ) genorecurvatum 
Pés: Direito: ( ) Valgo ( ) Varo ( ) neutro 
 Esquerdo: ( ) Valgo ( ) Varo ( ) neutro 
 
 
Flexibilidade da cadeia posterior: 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
Marcha: 
 
 
 
 
 
 
Goniometria: 
 
 
 
 
 
Testes de Força Muscular Manual: 
 
 
 
 
 
 
Testes especiais: 
 
 
 
 
 
Diagnóstico Fisioterapêutico/Funcional: 
 
 
 
 
 
 
Objetivos de tratamento: Plano de tratamento 
 
 
 
 
 
 
__________________________ ______________________ 
 Estagiário Orientador de Estágio 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
 
1 Aspectos Éticos 
Comportamento e postura profissional do fisioterapeuta. 
 
2 Aspectos Procedimentais 
Posicionamento do terapeuta: em pé, sentado, agachado? Em quais situações? 
Posicionamento do paciente: em pé, sentado ou deitado? Em quais situações? 
 
3 Anamnese 
Interesse Anatômico: Onde está a lesão? 
Interesse Etiológico: Qual é causa da lesão? 
Interesse Funcional: Quais são as limitações funcionais? 
 Identificação 
 Queixa Principal 
 História da Moléstia Atual 
 História da Moléstia Pregressa 
 Dados clínicos 
 Exames complementares 
 Medicamentos 
 Histórico da Dor 
 
4 Inspeção 
 Avaliação Postural 
 
Ato de observar o paciente detalhadamente. Deve ser realizada bilateralmente de 
forma comparativa, a área a ser avaliada deve estar despida, o ambiente deve ser 
adequado e todo o procedimento bem esclarecido ao paciente, ou ao responsável 
pelo mesmo. O paciente deve ser observado detalhadamente. Os principais itens a 
serem inspecionados são: 
 Face: expressões, assimetrias; 
 Pele: aspecto, sinais de inflamação, cicatrizes, dermatites, deformidades; 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
 Marcha: tipo de marcha, uso de auxílio para locomoção; 
 Musculatura - Tônus: hipertonia, hipotonia; 
 Trofismo: hipertrofismo, hipotrofismo; 
 Movimentos involuntários; edema. 
 
5 Palpação 
Na palpação devemos palpar todos os segmentos a serem avaliados. Iremos 
também realizar os testes de força muscular para observar atrofias, hipertrofias e 
miofasciculações. 
 
Objetivos 
 Avaliar a simetria da posição das estruturas; 
 Perceber alterações na texturae elasticidade tecidual; 
 Perceber alterações nos contornos ósseos e musculares; 
 Perceber alterações na tensão tecidual; 
 Temperatura, umidade, movimento, tumefação, dor e crepitação. 
 
O que perguntar antes da palpação? 
 O que é esta estrutura? 
 Que aspecto ela representa? 
 Qual a função da mesma? 
 Até onde pode ser modificada? 
 
6 Avaliação Articular 
Mobilização Passiva; Mobilização Ativa; Goniometria. 
 Durante a realização de um movimento articular, A posição do paciente pode 
influenciar a coleta dos dados da avaliação fisioterapêutica? 
 O que posso inferir com a simples solicitação da verificação da amplitude de 
movimento? Se estiver completa o que pode significar? Se tiver diminuída o 
que pode significar? 
 Como deve ser mensurada a amplitude de movimento? Instrumentos? 
Cuidados? Prática. 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
 Medidas devem ser sempre comparadas com o lado contralateral, se esse 
estiver saudável, assim estabelecendo um parâmetro de normalidade. 
 
7 Teste Manual Muscular 
 Avaliar o grupo muscular ou o músculo específico? 
 A posição do paciente vai influenciar? Como devo realizar o teste? 
 Quanto de resistência devo colocar? 
 A relação com a ação da gravidade vai influenciar no arco de movimento e na 
força que o indivíduo demonstra? 
 Voz de comando do terapeuta vai influenciar? 
 
8 Avaliação funcional 
Grau de independência para realização das atividades: 
 Carregar sacola; 
 Pentear os cabelos; 
 Amarrar os sapatos. 
 
9 Perimetria 
Com essa técnica o volume do membro é inferencialmente avaliado pela medida da 
circunferência do segmento analisado feita a partir de um ponto anatômico 
previamente estabelecido. 
 
10 Medidas de comprimento (medida real e aparente) 
 Medida real: distância entre as espinhas ilíacas anterossuperiores até o 
maléolo medial sendo considerada discrepância entre os membros uma 
diferença acima de 1 cm, entre um membro e o outro. 
 
 Medida aparente: distância entre a cicatriz umbilical até o maléolo medial. 
(obliquidade pélvica). 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO COMPLEXO DO OMBRO 
 
1 ANAMNESE 
Na anamnese deve-se dirigir o interrogatório com base nos sintomas mais 
frequentes, dor, instabilidade e limitação da mobilidade. 
 
 Dor: Início, rápido nas doenças inflamatórias ou agudização de doença 
degenerativa e insidioso nas doenças degenerativas; localização difusa ou 
bem definida. Notar que a dor do ombro pode estar associada na região 
cervical ou no cotovelo. Relação da dor com os movimentos do ombro. O arco 
doloroso do ombro é um caso típico de relação com o movimento. 
 Instabilidade: Segunda queixa mais frequente na patologia do ombro. Deve-
se anotar quando surgiu o primeiro episódio, se este foi traumático e a idade 
em que surgiu. No caso de uma luxação do ombro, surgida num jovem, a 
probabilidade de uma instabilidade recorrente é elevada. Pesquisar a relação 
entre os episódios de instabilidade e os movimentos ou gestos desportivos, 
bem como a interferência que estes fatos têm no doente. 
 Limitação da mobilidade: Um número significativo de afecções do ombro 
cursa com limitação dos movimentos. Procurar relacionar a limitação do 
movimento com a dor (comum nas causas inflamatórias e traumáticas), a 
diminuição da força muscular (presente nas doenças neuromusculares) e a 
limitação de causa mecânica (como nos casos de ombro congelado, artroses 
ou sequelas de fraturas com consolidação viciosa). 
 
Outros dados a pesquisar e importantes no diagnóstico diferencial são: 
- Qual é a idade do doente? 
- Se houve um traumatismo, qual foi o seu mecanismo? 
- Qual a lateralidade? 
 
2 INSPEÇÃO 
 No momento da entrada do paciente, observar: 
 Uniformidade e simetria; 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
 Dissociação de cinturas escapular e pélvica; 
 Vesículas; Descolorações; Escaras; Edema; Deformidades; 
 Posicionamento antálgico; 
 Utilização de meios auxiliares (por exemplo: tipóia, tala em mão, 
enfaixamento em 8). 
 
2.1 Muscular/óssea 
 Trofismo muscular e contorno da anatomia; 
 Avaliar a cabeça e o pescoço, observar se estão alinhados em relação ao 
ombro; 
 Ver alinhamento dos ombros (plano frontal); 
 Observar posicionamento do ombro no plano sagital (protração, retração ou 
normal); 
 Verificar o osso esterno; 
 Verificar escápula (ângulo inferior, abdução, fixação no tórax – escápula 
alada); 
 Clavícula (simetria, alinhamento), sinal de tecla de piano: luxação 
acromioclavicular; 
 A inspeção deve ser realizada na vista anterior, posterior, lateral direita e 
esquerda. 
 
3 PALPAÇÃO (BILATERAL) 
Paciente sentado e o fisioterapeuta atrás dele. Palpar: 
 
3.1 Óssea 
 Face Anterior: Articulação esternoclavicular; clavícula; processo coracóide; 
articulação acromioclavicular; acrômio; tubérculo maior do úmero; tubérculo 
menor do úmero; sulco intertubercular; 
 Face Posterior: Espinha da escápula, escápula (borda medial, lateral e 
superior e ângulo superior e inferior). 
 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
3.2 Tecidos Moles 
 Observar tônus, consistência, tamanho e contorno de cada músculo ou 
grupos musculares; 
 A dor deve ser localizada precisamente e sua causa investigada; 
 Na presença de aumento de volume, a perimetria deve ser realizada: usar 
ponto de referência ósseo (ex: epicôndilo) de 5 em 5 cm acima da marca 
inicial; 
 Observar temperatura; 
 
 Manguito rotador; 
 Músculos da cintura escapular: 
 Esternocleidomastóideo; 
 Peitoral maior; 
 Bíceps braquial; 
 Tendão da cabeça longa do bíceps; 
 Deltóide; 
 Trapézio descendente, médio e ascendente; 
 Rombóide maior e menor. 
 
4 MOBILIDADE ARTICULAR (BILATERAL) 
 
4.1 Mobilização ativa / mobilização passiva – goniometria 
 Flexão: 0-180° 
 Extensão: 0°-45° 
 Abdução: 0°-180° 
 Adução: 0°-40° 
 Rotação medial: 0°-90° 
 Rotação lateral: 0°-90° 
 
 Avaliar ritmo escapulo-umeral; 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
 Movimentos escapulares (passivamente): elevação, depressão, adução e 
abdução e rotação superior e inferior. 
 
4.2 Encurtamento Muscular/Flexibilidade 
 Extensores do ombro: grande dorsal, redondo menor, peitoral maior; 
 Flexores do ombro: peitoral maior; 
 Rotadores mediais e laterais do ombro. 
 
4.3 Teste Muscular Manual (TMM) 
 Bíceps braquial (ombro e cotovelo); 
 Serrátil anterior; 
 Peitoral maior (fibras superiores e fibras inferiores); 
 Deltóide (porção anterior, média e posterior); 
 Grande dorsal; 
 Rotadores laterais do ombro; 
 Rotadores mediais do ombro; 
 Supraespinhal. 
 
4.4 Avaliação Funcional 
 Mão/nádega oposta: pedir ao doente que leve a mão à nádega contralateral; 
 Mão/costas: colocar o dorso da mão na região dorsal pedindo para tocar com 
a ponta do dedo polegar no vértice inferior da escápula; 
 Mão/ombro oposto: Pedir ao doente que coloque a palma da mão na região 
deltoidea oposta; 
 Mão/nuca: Solicitar a colocação da palma da mão na nuca; 
 A avaliação comparativa fornece indicações funcionais preciosas. Caso o 
doentenão evidencie qualquer dificuldade o exame mostra habitualmente 
normalidade de movimentos. A positividade de qualquer uma destas 
manobras implica a exploração mais exaustiva e circunstanciada da 
mobilidade articular. 
 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
5 EXAMES ÁREAS REFERIDAS 
Sintomas relatados, porém não é onde se encontra a origem da patologia; 
Sintomas relatados na região do complexo do ombro: coração, vísceras ou cotovelo; 
Ex: dor cardíaca (angina)  dor no ombro esquerdo (realiza todos os testes e não 
se encontra nenhum resultado positivo). 
 
6 TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS 
 
6.1 TESTES PARA SÍNDROME DO IMPACTO 
 
 Teste de Impacto de Neer 
O examinador estabilizará a escápula do paciente e elevará rapidamente o membro 
superior em rotação interna. O estresse passivo provoca um “esmagamento” do 
tubérculo maior contra a borda anteroinferior do acrômio. O teste é positivo quanto o 
paciente sentir dor na região anterior do ombro e/ou demonstrando dor por meio de 
expressões faciais. Teste é indicativo de uma lesão por uso excessivo do 
supraespinhal e, algumas vezes, do tendão do bíceps. 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Hawkins /Kennedy 
Examinador posiciona o membro superior avaliado em abdução de ombro a 90°, 
flexão de cotovelo a 90º e adução de ombro a 30º. Em seguida, sustenta o membro 
pelo cotovelo e roda internamente. Este movimento empurra o tendão do 
supraespinhal contra a superfície anterior do ligamento coracoacromial e do 
processo coracóide. A dor indica um teste positivo para paratendinite/tendinose do 
manguito rotador ou impacto secundário. 
 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Yocum 
O paciente deve colocar a mão sobre o ombro oposto ao que está sendo 
examinado. Em seguida, o examinador posiciona a mão no cotovelo do paciente e 
faz uma elevação superior do membro em direção à testa. O movimento pode gerar 
impacto do tubérculo maior contra o arco coracoacromial e produzir dor, o que 
sugere compressão do manguito rotador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.2 TESTE PARA A INSTABILIDADE 
 
 Teste de Apreensão Anterior do Ombro 
Paciente sentado, em pé, ou DD. Consiste em reproduzir uma posição em que o 
braço poderá luxar com mais facilidade. Com o ombro em abdução e rotação lateral, 
o examinador pressiona com o polegar, a cabeça do úmero, no sentido de produzir 
um deslocamento anterior. Nesse momento, o paciente deverá demonstrar 
insegurança e até desconforto, impedindo a progressão do movimento, o que 
caracteriza sinal da apreensão positiva. 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
 Teste de Apreensão Posterior do Ombro 
Paciente sentado, em pé, ou DD. O examinador realiza uma adução em rotação 
medial do ombro, com o braço elevado a aproximadamente 90o, enquanto a 
estabiliza a escápula com a outra mão. Em seguida, é aplicada uma força posterior 
sobre o cotovelo do paciente. Enquanto aplica a carga axial, o examinador aduz 
horizontalmente e roda internamente o membro superior avaliado. Teste 
considerado positivo: paciente apresenta uma expressão de apreensão ou de 
alarme, apresentando resistência em aumentar a amplitude de movimento podendo 
ser acompanhado de dor. 
 
 
 
 
 
 
 Teste para Instabilidade Inferior de Ombro (Sinal do Sulco) 
Paciente sentado, ou em posição ortostática com o braço ao lado do corpo. O 
examinador com a mão no cotovelo exerce uma tração caudal e com a outra mão 
examina se há um aumento do espaço entre a cabeça do úmero e o acrômio. Se 
houver um sulco, ou deslocamento, de até 1 cm é normal, mais do que isso indica 
instabilidade inferior ou frouxidão glenoumeral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste da Gaveta Anterior e Posterior 
Paciente em postura ortostática com o membro superior relaxado. Examinador 
posiciona-se atrás do paciente posicionando uma das mãos na cintura escapular e a 
outra mão fixa no úmero proximal. Inicialmente o úmero é empurrado para frente 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
para determinar a quantidade de deslocamento anterior em relação à escápula 
(gaveta anterior). Em seguida, o úmero é recolocado na posição neutra e o úmero é 
deslocado posteriormente em relação à escápula (gaveta posterior). O teste é 
considerado positivo quando há excesso de movimento em relação ao membro 
sadio. 
 
 
 
 
 
 
 
6.3 TESTES PARA PATOLOGIAS MUSCULARES OU TENDINOSAS 
 
 Teste de Coçar de Apley 
Avalia a mobilidade da cintura escapular, permitindo observar a extensão de 
movimentação do paciente (arco de movimento para cintura escapular, glenoumeral 
e cotovelo). Combina rotação medial com a adução de um membro superior e 
rotação lateral com a abdução do outro membro superior. Esta manobra coloca em 
tensão os músculos do manguito e quando há limitação de movimento, sugere 
tendinite degenerativa do manguito rotador. 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Speed (Palm-up test) 
O paciente deve elevar o braço em supinação e no plano da escápula, com o 
cotovelo estendido, enquanto o examinador exerce resistência contra a elevação do 
braço. Quando houver dor na região do sulco interturbercular do úmero, pode 
significar alterações no cabo longo do bíceps braquial. 
 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Yergason 
Avalia a capacidade do ligamento umeral transverso em manter o tendão do bíceps 
no sulco bicipital. Com o cotovelo do paciente flexionado a 90o e estabilizado contra 
o tórax e com antebraço em pronação, o examinador resiste a supinação enquanto o 
paciente roda o membro superior externamente contra resistência. Um resultado 
positivo de dor a palpação no sulco bicipital sem luxação, pode indicar 
paratendinite/tendinose bicipital. 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Jobe ou da Lata Vazia (Teste do Supraespinhoso) 
O ombro do paciente é abduzido a 90°, no plano da escápula (30° de flexão) e 
rodado medialmente (de modo que o polegar fique direcionado para o solo). 
Examinador impõe resistência à abdução. A presença de fraqueza ou dor em manter 
a resistência indica teste positivo para tendinite ou até ruptura do supraespinhoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
 Teste da Queda do Braço 
O examinador abduz o ombro do paciente a 90° e, a seguir, solicita que ele o abaixe 
lentamente em direção à lateral do corpo no mesmo arco de movimento ou realiza 
uma discreta pressão sobre o braço do paciente. Teste positivo quando o paciente é 
incapaz de retornar o MS lentamente para a lateral do corpo, quando ele sente uma 
dor intensa ao tentar fazê-lo, ou quando não consegue sustentar o braço. Detecta a 
presença de rupturas no manguito rotador (supraespinhoso). 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Guerber (Lift-off test) 
Em pé, o paciente coloca o dorso da mão em nível de L5 e procura afastá-la 
ativamente das costas rodando internamente o braço ou contra a resistência do 
examinador. A incapacidade de fazê-lo ou de manter o afastamento, se feito 
passivamente pelo examinador, indica fraqueza/lesão do músculo subescapular. Teste de Patte 
Paciente com o ombro abduzido em 90o e cotovelo fletido a 90o realiza um 
movimento de rotação lateral contra a resistência do examinador. A incapacidade de 
executar a rotação lateral significa insuficiência do músculo infraespinhal e do 
redondo menor. 
 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste de O’Brien 
Pede-se ao paciente que eleve o braço em rotação medial e pronação do antebraço 
(com o polegar para em direção ao solo) até aproximadamente 90o. Após uma 
adução de cerca de 20o, o examinador deve aplicar uma força em direção vertical e 
para baixo, que deverá ser resistido pelo paciente. Em um segundo tempo, esse 
mesmo movimento deverá ser feito pelo paciente e pelo examinador, porém com o 
braço em rotação lateral e supinação. Teste será considerado positivo quando o 
paciente relatar desconforto ou estalido sentido na primeira fase do exame e for 
aliviado na segunda fase da manobra. Teste positivo sugere lesão do complexo 
bíceps-labral superior (SLAP). Se a dor persistir nos dois momentos do exame, 
suspeitar de lesão na articulação acromioclavicular. 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste de lesão do Biceps (Sinal do Popeye) 
Realizar flexão de cotovelo contra resistência. Quando o teste é positivo, sugere 
sinal de ruptura da cabeça longa do bíceps. 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
 Teste do Botão para Bursite 
Com o paciente sentado, realizar extensão e rotação lateral do ombro, e em seguida 
aplicar uma pressão sobre a bursa. O teste é considerado positivo quando o 
paciente apresenta dor, sendo indicativo de bursite. 
 
 
 
 
 
 
 
6.4 TESTE PARA A FUNÇÃO NEUROLÓGICA 
 
 Teste de Roos 
O paciente posiciona-se em pé e abduz os membros superiores a 90o, roda os 
ombros externamente e flexiona os cotovelos a 90o, de modo que os cotovelos 
permaneçam ligeiramente atrás do plano frontal. A seguir, o paciente abre e fecha 
as mãos lentamente durante 3 minutos. O teste é considerado positivo quando o 
paciente não consegue manter os MMSS na posição inicial por 3 minutos ou quando 
sente dor isquêmica, sente sensação de peso ou de fraqueza profunda no membro 
ou hipoestesia e formigamento na mão durante o teste. 
 
 
 
 
 
 
 
 Manobra de Adson 
Método mais comum de teste da síndrome do desfiladeiro cervicotorácico. O 
examinador localiza o pulso radial. A cabeça do paciente é rodada, ficando de frente 
para o ombro que está sendo testado. Em seguida, o paciente estende a cabeça 
 
 
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enquanto o examinador abduz, roda lateralmente e estende o ombro do paciente. O 
paciente é orientado a inspirar profundamente e sustentar a inspiração. O teste é 
considerado positivo quando o pulso desaparece. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO COTOVELO 
 
1 ANAMNESE 
Na anamnese, para além da avaliação ortopédica, é importante saber a idade, o 
tempo de duração dos sintomas no cotovelo. 
 Dor é o sintoma mais frequente. Deve-se apreciar a intensidade da dor, local 
focando a região predominante (lateral, medial). 
 Outros sintomas a valorizar são o bloqueio e a instabilidade. O interrogatório tem 
pesquisar a presença/ausência de sintomas de bloqueio articular, ou 
instabilidade que são mais frequentes sobretudo no movimento de lançar 
objetos. 
 Devido à particularidade de ter uma íntima relação com o nervo ulnar, questões 
sobre parestesias ou outras alterações da sensibilidade devem ser efetuadas na 
rotina. 
 Como se trata de uma articulação superficial, é fácil perceber a existência de 
edema por derrame, espessamento sinovial e outras causas que devem ser 
interrogadas. 
 
2 INSPEÇÃO (BILATERAL) 
 Observar a postura corporal, especialmente à área do pescoço e ombro, 
quanto a uma possível referência dos sintomas (exploração das articulações 
periféricas do membro superior); 
 Avaliar se existe uma postura antálgica ou utilização de meios auxiliares (tala, 
tipóia...). 
 
2.1 Muscular/Óssea: (vista anterior, lateral e posterior) 
 Trofismo, contorno muscular; 
 Observar a articulação úmeroulnar, úmerorradial e a articulação radioulnar 
proximal; 
 Edema, Coloração, Cicatrizes, alterações vasomotoras, sudomotoras, 
pilomotoras; 
 Ângulo de Carregamento do Cotovelo. 
 
 
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3 PALPAÇÃO (BILATERAL) 
 
3.1 Óssea: epicôndilo medial, olécrano, epicôndilo lateral, cabeça do rádio. 
 
3.2 Tecidos Moles 
Face Medial: 
1) nervo ulnar (situa-se entre o epicôndilo medial e o processo olecraniano); 
2) ligamento colateral medial; 
3) m. tríceps braquial. 
 
Face Lateral: 
1) extensores do punho (mm. braquiorradial, extensor radial longo e o extensor 
radial curto); 
2) ligamento colateral lateral. 
 
Face Anterior: 
1) tendão do bíceps; 
2) artéria braquial (o pulso pode ser sentido medialmente ao tendão do bíceps); 
3) nervo mediano (medial à artéria braquial); 
4) nervo músculo-cutâneo (face lateral do tendão do bíceps). 
 
4. MOBILIDADE ARTICULAR (BILATERAL) 
 
4.1 Mobilização Ativa / Mobilização Passiva – Goniometria 
 Flexão do cotovelo: 0-145° 
 Extensão do cotovelo: 145º-0o 
 Supinação do antebraço: 0°-90° 
 Pronação do antebraço: 0°-90° 
 
4.2 Encurtamentos Musculares / Testes Musculares Manuais (prova de função 
muscular) 
 Músculos Flexores do Cotovelo: Bíceps Braquial e Braquial; 
 
 
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 Músculos Extensores do Cotovelo: Tríceps Braquial e Ancôneo. 
 
4.3 Reflexos: Estilorradial, Bicipital, Tricipital 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS (BILATERAL) 
 
5.1 TESTE DE ESTABILIDADE LIGAMENTAR 
É utilizado para assegurar a estabilidade dos ligamentos colateral medial e lateral do 
cotovelo. Devem ser comparativo ao membro superior sadio. 
 
 Estresse em valgo 
O examinador posiciona o cotovelo do paciente em 20-30o de flexão e em seguida, 
realiza um esforço em valgo na face medial do cotovelo, testando o ligamento 
colateral medial. O teste é considerado positivo se houver excesso de movimento 
medialmente. 
 
 
 
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 Estresse em varo 
O examinador posiciona o cotovelo do paciente em 20-30o de flexão e realizando um 
esforço, em sentido varo, sobre a face lateral do cotovelo, testa o ligamento colateral 
lateral. O teste é considerado positivo se houver excesso de movimento 
lateralmente. 
 
 
 
 
 
 
 
5.2 TESTE PARA EPICONDILITE MEDIAL/COTOVELO DE GOLFISTA 
Enquanto palpa o epicôndilo medial do paciente, o examinador coloca passivamente 
o antebraço do paciente em supinação e o cotovelo e o punho em extensão. O teste 
é considerado positivo quando o paciente refere dor no epicôndilo medial do úmero.5.3 TESTE PARA EPICONDILITE LATERAL/COTOVELO DE TENISTA 
 
 Teste de Cozen (Método 1) 
Paciente sentado com o cotovelo em 90º e punho cerrado e pronado. O examinador 
com uma mão impõe resistência sobre o punho do paciente, que realiza uma 
extensão contra a resistência do terapeuta. O teste é considerado positivo se o 
paciente apresenta dor na região do epicôndilo lateral. 
 
 
 
 
 
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 Teste de Mill (Método 2) 
Enquanto palpa o epicôndilo lateral, o examinador realiza a pronação passiva do 
antebraço do paciente, flexão total do punho e extensão do cotovelo. O teste é 
considerado positivo quando o paciente refere dor sobre o epicôndilo lateral do 
úmero. 
 
 
 
 
 
 Teste para a Epicondilite Lateral (Método 3) 
O examinador aplica uma resistência contra a extensão do terceiro dedo, distal à 
articulação interfalângica proximal, impondo um estresse sobre o músculo e o 
tendão extensor do dedo. O teste é considerado positivo quando o paciente refere 
dor sobre o epicôndilo lateral do úmero. 
 
 
 
 
 
 
5.4 TESTE PARA A FUNÇÃO NEUROLÓGICA 
 
 Sinal do Tinel 
Área do nervo ulnar no sulco (entre o olécrano e o epicôndilo medial) é percutida 
(dedo ou martelinho). O teste é considerado positivo quando há sensação de dor 
 
 
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e/ou formigamento na distribuição ulnar do antebraço e porção distal da mão (IV e V 
dedos). O teste quando positivo é indicativo de lesão do nervo ulnar na região do 
cotovelo. 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Watenberg 
Verificar neurite ou paralisia do nervo ulnar. Paciente estende a palma da mão sobre 
uma superfície plana e lisa e é solicitado que ele realize a abdução do 5º dedo e em 
seguida a adução. Se o paciente não consegue aduzir do 5º dedo, o teste é 
considerado positivo para lesão do nervo ulnar. 
 
 
 
 
 
5.5 NEUROPATIAS 
 
 Nervo Ulnar 
Flexão máxima do cotovelo com o punho em extensão. Essa manobra tensiona a 
aponeurose posterior do tríceps e o ligamento epicôndilo-olecraneano, comprimindo 
assim o túnel cubital. Tal posição causa também alongamento no nervo ulnar de até 
4,7mm e o tensiona no assoalho da fossa cubital que é formado pela porção 
posterior do ligamento colateral medial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Nervo Mediano 
Comprimir a aponeurose dos músculos flexores superficiais dos dedos realizando a 
flexão da interfalangeana proximal do dedo médio. Compressão do nervo mediano 
no nível do cotovelo causa formigamento em seu território na palma da mão e nos 
dedos, porque o ramo que inerva essa região, sai, em geral, antes do túnel do carpo, 
enquanto a síndrome do túnel do carpo gera o formigamento apenas nos dedos. 
 
 
 
 
 
 Nervo Interósseo Anterior 
Teste de Kiloh-Niven: visa a formar um círculo com o contato do polegar com o dedo 
indicador. Para tanto, o paciente deve fletir a intergalangeana do polegar e a 
articulação interfalângica distal do dedo indicador, movimentos realizados 
respectivamente pelos músculos flexor longo do polegar e flexor longo do dedo 
indicador, inervados pelo interósseo anterior. Na alteração funcional desse nervo, 
paciente é incapaz de formar o círculo. 
 
 
 
 
 
 
 Nervo Interósseo Posterior 
Dor à extensão do terceiro dedo com cotovelo em extensão total e punho em 
posição neutra: a técnica é usada para diferenciar compressão do interósseo 
posterior da epicondilite lateral. Há presença de dor na compressão do nervo. 
 
 
 
 
 
 
 
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AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO PUNHO E MÃO 
 
1 ANAMNESE 
 Punho e mão devem ser considerados em conjunto como uma unidade 
funcional e não de forma isolada. Na anamnese não deve faltar informação 
relativa à idade, tipo de atividade física (profissional, doméstica e de lazer), 
queixas e suas localizações, as mais precisas possíveis, dominância, tempo 
de início dos sintomas, agente causador (se possível). Observar também o 
estado psicológico do doente. 
 Dor: causa comum na patologia da mão, que tanto pode ser de causa local 
como à distância. É importante caracterizar alguns fatores associados, como 
a presença de traumatismo prévio. No punho em doentes com menos de 30 
anos a dor mais frequente é de origem traumática. A melhor forma de 
identificar a localização da dor consiste em pedir ao doente que aponte com 
um dedo a localização exata do local onde tem a maior intensidade da dor. 
 A localização da dor pode ser distribuída por regiões anatômicas (radial, 
ulnar, dorsal e palmar). 
 Na zona radial a dor ou seu equivalente deve levar a pensar em fratura da 
extremidade distal do rádio ou do escafóide cárpico, mesmo que não 
visualizada radiograficamente. Na ausência de traumatismos a presença de 
dor na zona da estilóide radial sugere a possibilidade de doença de De 
Quervain, ou dos tendões extensores do punho. 
 Na região ulnar a presença de dor após traumatismo pode ser provocada por 
fratura da estilóide ulnar. Na ausência de traumatismo a presença de dor e 
eventualmente tumefação sugere a eventual presença de tendinopatia dos 
extensores ulnares do punho. 
 Dor na zona dorsal, frequentemente associada a desconforto local pode ser 
causada por osteoartrose do punho. Outra causa é a doença de Kienböck 
(osteonecrose do semi-lunar). 
 Devido à rica inervação, deve-se conhecer bem o trajeto e inervação dos 
principais nervos da mão (radial, ulnar e mediano). Na face palmar entre as 
causas mais frequentes de dor encontram-se a síndrome do túnel cárpico, ou 
 
 
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eventualmente tendinopatia dos flexores dos dedos. 
 Outros sintomas comuns são a rigidez, a presença de tumefações e as 
alterações da sensibilidade. 
 
2 INSPEÇÃO (BILATERAL) 
 Observar posição funcional da mão (pregas, eminência tênar e hipotênar); 
 Aspecto das unhas; 
 Presença de deformidades (nódulos). 
 
2.1 Muscular/óssea: (Vista dorsal e palmar) 
 Edema, coloração, cicatrizes, alterações vasomotoras, sudomotoras, 
pilomotoras; 
 Durante a inspeção do punho e da mão deve ser dada atenção especial a 
qualquer lesão, intumescência ou cicatriz. 
 
3 PALPAÇÃO (BILATERAL) 
3.1 Óssea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fileira carpal proximal (no sentido do rádio à ulna): escafóide, semilunar, 
piramidal e pisiforme; 
 Fileira carpal distal: trapézio, trapezóide, capitato e hamato; 
 Processo Estilóide do Rádio; 
 
 
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 Tabaqueira Anatômica (depressão localizada imediata e distalmente ao 
processo estilóide do rádio na face dorsal da mão. É facilmente palpável 
quando o paciente estende o polegar lateralmente em oposição aos outros 
dedos, formado pelos tendões dos músculos abdutor longo do polegar, 
extensor curto e extensor longo do polegar); 
 Metacarpos, articulações metacarpofalangeanas, falanges. 
 
3.2 Palpação dos Tecidos Moles 
 A palpação deve estabelecer as relações normais entre os tecidos frouxos do 
punho e da mão e detectarqualquer variação da anatomia normal. Durante a 
palpação, observar tônus, consistência, tamanho e contorno de cada músculo 
(trofismo). A dor também deve ser localizada precisamente e sua causa 
investigada; 
 Artéria Ulnar: é palpável proximalmente ao osso pisiforme; 
 Túnel Carpal: localiza-se abaixo do palmar longo, e é definido por quatro 
proeminências ósseas: proximalmente, pelo pisiforme e pelo tubérculo do 
escafóide; distalmente, pelo hamato e pelo tubérculo do trápezio. Ele 
transporta o nervo mediano e os tendões flexores dos dedos; 
 Eminência Tenar: localiza-se na base do polegar e compõe-se de três 
músculos: o abdutor curto do polegar, o oponente do polegar e o flexor curto 
do polegar; 
 Eminência Hipotenar: localiza-se imediata e proximalmente ao dedo mínimo e 
compõe-se de três músculos: o abdutor do dedo mínimo, o oponente do dedo 
mínimo e o flexor do dedo mínimo. 
 
4 MOBILIDADE ARTICULAR (BILATERAL) 
 Articulação do Punho 
o Flexão: 0-90º 
o Extensão: 0-70º 
o Desvio radial: 0-20º 
o Desvio ulnar: 0-45º 
 
 
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 Articulação Carpometarcapal do Polegar 
o Flexão: 0-15º 
o Extensão: 0-70º 
o Abdução: 0-70º 
 
 Articulação Metacarpofalangeana 
o Flexão: 0-90º 
o Extensão: 0-30º 
o Abdução: 0-20º 
o Adução: 0-20º 
 
 Articulação Interfalangena 
o Flexão: 0-110o 
o Extensão: 0-10º 
 
5. ENCURTAMENTOS MUSCULARES E TESTES MUSCULARES MANUAIS 
(BILATERAL) 
 Oponente do polegar; 
 Flexor curto do polegar; extensor longo do polegar; 
 Abdutor longo do polegar; abutdor curto; adutor do polegar; 
 Lumbricais e Interósseos; 
 Extensor dos dedos; 
 
 
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 Flexor superficial dos dedos; flexor profundo dos dedos; 
 Flexor radial do carpo; flexor ulnar do carpo; 
 Extensor ulnar do carpo; 
 Pronador redondo e quadrado; 
 Supinador; 
 Palmar longo; 
 
6 TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS 
 
 Teste de Phalen (flexão do punho) 
O examinador flexiona os punhos do paciente ao máximo e mantém a posição 
durante 1 minuto, aproximando-os. O teste é considerado positivo pela ocorrência de 
formigamento nos dedos polegar, indicador, médio e na porção lateral do anular, e é 
indicativo da síndrome do túnel do carpo causada por compressão do nervo 
mediano. 
 
 
 
 
 Teste de Phalen Invertido 
O examinador posiciona o punho do paciente em extensão, encostando as palmas 
das mãos (“posição de rezar”) durante 1 minuto. O teste é considerado positivo pela 
ocorrência de formigamento nos dedos polegar, indicador, médio e na porção lateral 
do anular, e é indicativo da síndrome do túnel do carpo causada por compressão do 
nervo mediano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Teste de Allen 
Determina se a artéria radial e a ulnar estão suprindo adequadamente a mão. 
Solicite ao paciente para abrir e fechar a mão várias vezes rapidamente, e então 
comprima o punho do paciente retendo na palma a circulação venosa. Coloque seu 
polegar sobre a artéria radial e os dedos indicador e médio sobre a artéria ulnar de 
maneira a ocluí-las. Com os vasos ocluídos peça o paciente para abrir a mão. A 
palma da mão deve se mostrar pálida, com a manutenção da pressão sobre as 
artérias. Uma artéria é retesada removendo-se a pressão sobre a mesma e 
observando-se se ocorre hiperemia. A seguir, a outra artéria é testada de modo 
semelhante. 
 
 
 
 
 
 Sinal de Tinel (punho) 
Avalia a integridade do nervo mediano. Examinador realiza a percussão sobre o 
túnel do carpo no punho. Teste positivo quando desencadeia formigamento ou 
parestesia nos dedos polegar, indicador e médio e na porção lateral do anular 
(distribuição do nervo mediano). Indica síndrome do túnel do carpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Finkelstain 
É usado para diagnosticar a Tenossinovite Estenosante de De Quervain 
(tenossinovite dos tendões do abdutor longo e extensor curto do polegar). O 
paciente cerra o punho com o polegar no interior. O examinador estabiliza o 
 
 
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antebraço do paciente e desvia o punho passivamente para a face ulnar. O teste 
será considerado positivo se o paciente referir dor sobre os tendões abdutor longo 
do polegar e extensor curto do polegar no nível do punho indicando uma 
paratendinite destes dois tendões. 
 
 
 
 
 
 Sinal de Froment 
O examinador solicita ao paciente que prenda uma folha de papel entre o seu 
polegar e o seu dedo indicador, durante adução do polegar, enquanto o examinador 
traciona o mesmo. O teste é considerado positivo quando o paciente não consegue 
sustentar a folha, indicando lesão do nervo ulnar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO QUADRIL 
 
1 ANAMNESE 
 Atenção especial deve ser dada ao sexo e a idade do paciente, pois 
determinadas lesões e patologias aparecem somente em faixas etárias 
específicas, como, por exemplo, as fraturas avulsões das espinhas ilíacas, 
que ocorrem por volta dos 13 anos no sexo feminino e em torno dos 15 anos 
no sexo masculino. 
 As patologias do quadril têm como principais queixas: 
o dor na raiz do membro inferior (tipicamente na região inguinal); pode 
ser intermitente ou contínua, devendo sua duração, irradiação e 
intensidade determinadas. 
o alteração da marcha e/ou a limitação dos movimentos. 
 A história do paciente deve ser rica em detalhes deve ser rica em detalhes 
quanto ao evento que desencadeou a queixa e quais movimentos que 
produzem desconforto. 
 Patologias do quadril podem frequentemente ter for irradiada para face 
interna da coxa até o joelho. 
 
2 INSPEÇÃO (BILATERAL) 
 Entrada na sala: observar a dissociação cintura pélvica e escapular; 
 Observar como paciente se despe; 
 Altura das cristas ilíacas; 
 Observar se a coluna apresenta desvio lateral (escoliose); 
 Trofismo muscular; 
 Contornos ósseos e tecidos moles; 
 Triagem: avaliação de triagem rápida do paciente, fornecendo uma idéia do 
estado do paciente; 
 Observar a postura corporal especialmente à área da coluna lombar, quadril e 
joelho; 
 Avaliar a marcha (geral): claudicação, se utiliza auxílio ou não; 
 Simetria de sustentação de peso; 
 
 
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 Verificar presença de vesículas, descolorações, escaras, trofismo de pele, 
edemas, traumas, etc. 
 
3 PALPAÇÃO (BILATERAL) 
 
3.1 Palpação óssea 
Face anterior 
 Espinha ilíaca ântero-superior (EIAS): palpar de frente para o paciente, com 
as mãos rodeando-lhe a cintura; 
 Crista ilíaca: a crista ilíaca: a crista é subcutânea servindo como fonte de 
inserção e origem de vários músculos; 
 Trocânter maior: mantenha os polegares sobre a EIAS, mova seus dedos 
para o trocânter maior do fêmur, a borda posterior é geralmente evidente, 
sendo fácil sua palpação. Caso esteja com dificuldades peça ao paciente que 
rode o quadril lateral e medialmente. 
 
Face posterior Espinha ilíaca póstero-superiores (EIPS): as espinhas repousam 
imediatamente abaixo das depressões circulares encontradas acima das 
nádegas; 
 Túber isquiático: localiza-se na linha média das nádegas. A região deve ser 
palpada com o quadril fletido. 
 
3.2 Palpação dos tecidos moles 
 Região do trocânter maior: para palpar a região do trocânter maior, o paciente 
dever estar em decúbito lateral e pode ser palpado o músculo glúteo médio 
(insere-se na porção lateral superior do trocânter); 
 Nervo ciático: localiza-se no ponto médio entre o trocânter maior e a 
tuberosidade isquiática. Palpa-se o nervo com o quadril fletido; 
 Músculos do quadril/pelve: grupamento flexor (quadrante anterior) 
representados pelos músculos iliopsoas, sartório, reto femoral, grupamento 
extensor (quadrante posterior) representados pelos músculos glúteo máximo 
e isquiotibiais, grupamento adutor (quadrante medial) representados pelos 
 
 
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músculos pectíneo, grácil, adutor longo, adutor curto e adutor magno e 
grupamento abdutor (quadrante lateral) representado pelo músculo glúteo 
médio. 
 
4 MOBILIDADE ARTICULAR (BILATERAL) 
 
4.1 Mobilização Ativa/ Mobilização Passiva – Goniometria 
 Flexão: 0-125º (joelho flexionado) 
 Extensão: 0-10º 
 Abdução: 0-45º 
 Adução: 0-15º 
 Rotação medial: 0-45º 
 Rotação lateral: 0-45º 
 
4.2 Encurtamentos Musculares 
Músculos flexores da articulação do quadril: 
 Iliopsoas; 
 Adutor longo e pectíneo; 
 Sartório; 
 Tensor da fáscia lata; 
 Reto femoral. 
 
Músculos extensores do quadril: 
 Glúteo máximo; 
 Semitendíneo; 
 Semimembranáceo; 
 
4.3 Testes Musculares manuais 
 Flexores do quadril; 
 Rotadores mediais; 
 Rotadores laterais; 
 Glúteo máximo; 
 
 
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 Glúteo médio. 
 
5 TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS (BILATERAL) 
 
5.1 TESTE PARA COMPROMETIMENTO DA ARTICULAÇÃO SACROÍLICA 
 
 Teste de Gillet 
Paciente em posição ortostática. Com um polegar, o examinador palpa uma das 
espinhas ilíacas póstero-posteriores (direita ou esquerda) e posiciona o outro 
polegar mediamente no sacro paralelamente a espinha ilíaca póstero-superior 
(Vértebra S2). A seguir, é solicitado ao paciente que flexione o quadril e joelho 
homolateral. Se o polegar que se encontra sobre a espinha ilíaca póstero-superior 
não se move para baixo ou move-se para cima, diz-se que a articulação é 
“hipomóvel” ou “bloqueada”, indicando um teste positivo. No lado sadio, a espinha 
ilíaca póstero-superior move-se inferiormente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Gaenslen 
O paciente posiciona-se em decúbito dorsal, de modo que o quadril testado estenda-
se além da borda da mesa. Em seguida, o examinador flexiona o quadril oposto em 
direção ao abdômen e aplica uma pressão sobre o joelho do lado afetado, levando a 
articulação sacroilíaca à extensão. O teste é considerado positivo quando ocorre dor 
na articulação sacroilíaca. 
 
 
 
 
 
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5.2 TESTE PARA COMPROMETIMENTO DO QUADRIL 
 
 Teste de Patrick (Teste de Faber ou Teste da Figura do Quatro) 
Paciente em decúbito dorsal, o examinador realiza uma flexão de quadril e joelho, e 
abdução e rotação externa de quadril, do membro afetado, até o maléolo lateral se 
apoiar no joelho oposto logo acima da patela. Nesta posição o joelho do lado a ser 
testado é levemente forçado para baixo; se ocorrer dor, o teste é positivo. Se a dor 
for referida na região inguinal pode haver patologia na articulação do quadril; caso a 
dor seja referida na região posterior, pode haver patologia na articulação sacro-
ilíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Trendelenburg 
Avalia a estabilidade do quadril e a capacidade dos abdutores de quadril de 
estabilizar a pelve sobre o fêmur. É solicitado ao paciente que fique em pé apoiado 
sobre um membro inferior, com o joelho flexionado. Normalmente, a pelve do lado 
oposto deve subir; Se a pelve no lado oposto abaixar quando o paciente fica em pé 
sobre o membro inferior afetado, o teste é considerado positivo. Sempre realizar o 
 
 
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teste do lado sadio primeiro. Teste positivo é indicativo de fraqueza ou de 
instabilidade dos músculos abdutores de quadril (glúteo médio). 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Thomas (Iliopsoas) 
Avalia contratura em flexão de quadril. Paciente posiciona-se em decúbito dorsal e o 
examinador verifica se existe uma lordose excessiva, que está geralmente presente 
no caso de encurtamento dos flexores de quadril. O examinador flexiona um dos 
quadris do paciente, levando o joelho até o tórax para retificar a coluna lombar e 
estabilizar a pelve. O paciente mantém o quadril flexionado contra o tórax. Quando 
não há contratura em flexão, o quadril testado (do membro inferior estendido) 
permanece em contato com a maca. Quando existe contratura, o membro inferior 
estendido do paciente eleva-se da maca, considerando-se o teste como positivo. 
Observar a distância da fossa poplítea até a maca e mensurar com a fita métrica). 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Ely (Reto Femoral) 
O paciente posiciona-se em decúbito ventral e o examinador flexiona passivamente 
o joelho do paciente. Na flexão de joelho, o quadril ipsilateral do paciente flexiona 
espontaneamente (quadril sobe) indicando que o músculo reto femoral está 
 
 
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encurtado desse lado e o teste é considerado positivo. Os dois lados devem ser 
testados e comparados. 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Ober 
Avalia contratura do tensor da fáscia lata (trato iliotibial). O paciente posiciona-se em 
decúbito lateral com o membro inferior situado por baixo flexionado no quadril e no 
joelho para fornecer estabilidade. Em seguida, o examinador abduz e estende 
passivamente o membro inferior posicionado superiormente com o joelho estendido 
ou flexionado a 90o. O examinador solta lentamente o membro posicionado 
superiormente e quando existe encurtamento do trato iliotibial, o membro permanece 
abduzido e não desce em direção à mesa. Se ocorrerem sinais neurológicos (dor, 
parestesia), verificar a possibilidade de uma patologia afetando nervo femoral. A 
existência de sensibilidade sobre o trocânter maior deve levar ao examinador a 
considerar a possibilidade de uma bursite trocantérica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste para o Piriforme 
Em aproximadamente 15% da população, o nervo isquiático (inteiro ou parcialmente) 
passa através do piriforme e não abaixo do mesmo. 
 
 
 
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Teste 1: Paciente é posicionado em decúbito lateral, com o membro inferior testado 
situado superiormente. O paciente flexiona o quadril testado a 60o com o joelho 
flexionado. O examinador estabiliza o quadril com uma mão e aplica uma pressão 
descendente sobre o joelho. Quando o piriforme está tenso é desencadeada dor no 
músculo. Quando o músculo piriforme pinça o nervo isquiático, a dor localiza-se na 
nádega e o paciente pode apresentar ciatalgia, ou quando é realizadauma rotação 
externa resistida com o músculo distendido. Teste é indicativo de rigidez do 
piriforme. 
 
 
 
 
 
 
Teste 2: Paciente posicionado em decúbito ventral com flexão de joelho a 90º. 
Examinador solicita ao paciente que deixe as pernas pender para os lados e observa 
a diferença de mobilidade. O teste é considerado positivo quando um dos membros 
pender mais para o lado do que a outra, sendo indicativo de encurtamento do 
músculo piriforme. 
 
 
 
 
 
Teste 3: Paciente posicionado em decúbito ventral, examinador faz um quadrante 
sobre o glúteo máximo do paciente e com o polegar ou cotovelo realiza uma pressão 
no meio do quadrante. Teste é considerado positivo quando o paciente relata dor a 
compressão do músculo. 
 
 
 
 
 
 
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 Teste do Flamingo 
Paciente em posição ortostática é instruído a apoiado apenas sobre um membro 
inferior. Em seguida, o examinador solicita ao paciente para saltar com um pé só. 
Este teste aumenta a pressão na articulação do quadril, sacroilíaca e sínfise púbica. 
Teste é considerado positivo quanto o paciente relata dor, sendo indicativo de lesões 
da sínfise púbica ou articulação sacroilíaca. 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Craig 
Utilizado para verificar o grau de anteroversão femoral. Paciente posiciona-se em 
decúbito ventral, com joelho flexionado a 90º. O examinador palpa a face posterior 
do trocânter maior do fêmur. Em seguida, o quadril é rodado passivamente na 
direção interna e externa até o trocânter maior ficar paralelo à maca ou atingir sua 
posição mais lateral. O grau de anteversão pode, então, ser estimado tomando-se 
como base o ângulo formado pelo membro inferior com a vertical. Acima de 25º - 
anterversão/ Abaixo de 25º - retroversão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Teste de discrepância real e aparente do comprimento dos membros 
inferiores; 
Medida real: distância entre as espinhas ilíacas anterossuperiores até o maléolo 
medial sendo considerada discrepância entre os membros uma diferença acima de 1 
cm, entre um membro e o outro. 
 
Medida aparente: distância entre a cicatriz umbilical até o maléolo medial. 
(obliquidade pélvica) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO JOELHO 
 
1 ANAMNESE 
 Pesquisar sobre: 
o Nível de atividade física exercida pelo paciente; 
o Características da dor (local, tempo e atividade relacionada a seu 
aparecimento; 
o Presença de mecanismo de trauma envolvido; 
o Cirurgias prévias; 
o Instabilidade ligamentar. 
 
2 INSPEÇÃO (BILATERAL) 
 Analisar movimento para retirar os sapatos; 
 Descarga de peso; 
 Intumescências localizadas generalizadas; 
 Joelho: valgo, varo ou alinhado; 
 Patela: alta ou baixa, medializadas ou lateralizadas, inclinada lateral ou 
medial, rotação lateral e medial do pólo inferior; 
 Observar se o joelho apresenta-se recurvado (hiperestendidos); 
 Observar a torção tibial. 
 
3 PALPAÇÃO (BILATERAL) 
 
3.1 Palpação óssea 
 Tuberosidade da tíbia: é o local onde se insere o tendão infrapatelar. 
 Platô tibial medial: é palpável posterior à junção do platô com o côndilo 
femoral e anteriormente ao tendão infrapatelar; 
 Platô tibial lateral: palpe-o ao longo da linha articular lateral em direção à 
junção da tíbia com o fêmur; 
 Côndilo femoral medial: é palpável distalmente à junção do fêmur e tíbia; 
 Côndilo femoral lateral: mova seu polegar por sobre a borda aguda do 
côndilo, é palpável ao longo de toda sua superfície regular até a junção da 
tíbia com o fêmur; 
 
 
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 Cabeça da fíbula: partindo do epicôndilo lateral do fêmur, mova seu polegar 
inferior em sentido posterior, atravessando a linha articular; 
 Patela: durante a extensão, a patela se fixa ao sulco troclear, mas em flexão 
ela é móvel. As porções lateral e medial da face articular da patela são mais 
facilmente palpadas quando o joelho se acha em extensão. 
 
3.2 Palpação dos tecidos moles 
 Tendão infrapatelar: este tendão vai da borda inferior da patela sendo 
palpável até sua inserção no tubérculo tibial; 
 Menisco medial: liga-se à borda superior do platô tibial medial, com a tíbia 
rodada medialmente, seu bordo medial é palpado; 
 Menisco lateral: é palpado quando o joelho se acha levemente fletido; está 
ligado ao músculo poplíteo e é mais móvel do que o menisco medial; 
 Ligamento colateral tibial (medial): liga o epicôndilo medial do fêmur e a tíbia; 
não pode ser palpado, ele faz parte da cápsula articular; 
 Ligamento colateral fibular lateral: une o epicôndilo lateral do fêmur à cabeça 
da fíbula, atua independente da cápsula articular. 
 
4 MOBILIDADE ARTICULAR (BILATERAL) 
 
4.1 Mobilização Ativa/ Mobilização Passiva – Goniometria 
 Flexão: 0-140o 
 Extensão: 140-0o 
 
4 ENCURTAMENTOS MUSCULARES 
 Flexores do joelho (bíceps femoral, poplíteo, semitendinoso e 
semimenbranoso); 
 Extensores do joelho (vasto lateral, vasto medial, vasto intermédio e reto 
femoral). 
 
6 TESTES MUSCULARES MANUAIS 
 Quadríceps femoral; 
 Bíceps femoral; 
 
 
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 Semitendinoso e semimenbranoso; 
 Poplíteo; 
 Gastrocnêmio. 
 
7 TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS (BILATERAL) 
 
7.1 TESTES PARA INSTABILIDADE LIGAMENTAR 
 
 Teste de Estresse em Valgo 
Examinador aplica um estresse valgo no joelho do paciente enquanto o tornozelo 
está estabilizado. O teste é feito com o joelho estendido ou flexionado de 20o a 30o. 
O movimento excessivo medialmente da tíbia distanciando-se do fêmur indica um 
teste positivo, sendo indicativo de lesão do ligamento colateral medial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Estresse em Varo 
Examinador aplica um estresse varo no joelho do paciente enquanto o tornozelo 
está estabilizado. O teste é feito com o joelho estendido ou flexionado de 20o a 30o. 
O teste é positivo quando houver excesso de movimento lateralmente, sendo 
indicativo de lesão de ligamento colateral lateral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Sinal da Gaveta 
Detecta instabilidade anterior do joelho. O paciente posiciona-se em decúbito dorsal 
com o joelho flexionado a 90º e o quadril a 45º. O pé do paciente é mantido sobre a 
mesa pelo corpo do examinador o qual senta sobre o antepé e o pé do paciente que 
se encontra em rotação neutra. O examinador coloca suas mãos em torno da tíbia 
para certificar-se de que os músculos posteriores da coxa estão relaxados com os 
polegares sobre a tuberosidade da tíbia.. 
 
 Gaveta anterior 
A tíbia é tracionada para frente sobre o fêmur. Se o teste for positivo a tíbia desloca-
se anteriormente mais de 6mm sobre o fêmur e é indicativo de lesão do ligamento 
cruzando anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Slocum (ântero-medial): Em rotação lateral, o examinador também traciona 
anteriormente à tíbia observando se o lado externo do platô tibial torna-se mais 
anteriorizado, issosignifica lesão do LCA e lesão periférica associada envolvendo 
principalmente a cápsula ântero-medial. 
 
Slocum (ântero-lateral): Em rotação interna, o examinador também traciona 
anteriormente à tíbia observado a integridade do LCA e lesão periférica que envolve 
principalmente a cápsula ântero-lateral e o ligamento colateral lateral. 
 
 Gaveta posterior 
A tíbia é tracionada para trás sobre o fêmur. Se o teste for positivo a tíbia desloca-se 
posteriormente sobre o fêmur e é indicativo de lesão do ligamento cruzado posterior. 
 
 
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 Teste de Lachman 
Identifica lesão no ligamento cruzado anterior (LCA) (especialmente na faixa 
póstero-lateral). O paciente posiciona-se em decúbito dorsal com o membro inferior 
afetado ao lado do examinador. O examinador mantém o joelho do paciente 
posicionado entre a extensão completa e 30º de flexão. Esta posição é próxima da 
posição funcional do joelho, na qual o ligamento cruzando anterior tem um papel 
importante. Com uma das mãos, o examinador estabiliza o fêmur do paciente, 
enquanto que, com a outra mão move a face proximal da tíbia para frente. O teste é 
positivo quando há uma sensação final macia e um movimento excessivo da tíbia. 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Tração de Apley 
Detecta lesão ligamentar. O paciente posiciona-se em decúbito ventral com o joelho 
flexionado a 90º, sendo que a coxa do paciente é fixada à mesa do exame pelo 
joelho do examinador com rotação interna (ligamento colateral lateral) e rotação 
externa (ligamento colateral medial) só que se fazendo uma tração no lugar de uma 
compressão. O teste dará positivo se o paciente relatar dor e desconforto ou for 
observado movimento excessivo. 
 
 
 
 
 
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7.2 TESTES PARA LESÃO MENISCAL 
 
 Teste de Compressão de Apley 
Detecta lesões meniscais. O paciente posiciona-se em decúbito ventral com o joelho 
flexionado a 90º. O examinador executa uma rotação externa (menisco medial) e 
interna da tíbia (menisco lateral), combinada com uma força compressora na planta 
do pé. O teste é positivo se o paciente relata dor em qualquer lado do joelho, sendo 
indicador de lesão meniscal do respectivo lado. 
 
 
 
 
 
 
 Teste de McMurray 
Identifica lesões meniscais. O paciente posiciona-se em decúbito dorsal com o 
joelho totalmente flexionado (calcanhar na nádega). Em seguida o examinador roda 
a tíbia internamente. Quando existe um fragmento livre do menisco lateral, esta ação 
produz um estalido que é frequentemente acompanhado de dor. Com a mudança 
repetida de magnitude da flexão e com a aplicação da rotação interna da tíbia 
seguida por extensão, o examinador pode testar toda a área posterior do menisco, 
do corno posterior até o segmento médio. A metade anterior do menisco não é 
testada tão facilmente, pois a pressão sobre o menisco não é tão grande. Para testar 
o menisco medial, o examinador realiza o mesmo procedimento com o joelho rodado 
externamente. 
 
 
 
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7.3 TESTE PARA INSTABILIDADE PATELAR 
 
 Teste de Apreensão Patelar 
Identifica luxação da patela. O paciente posiciona-se em decúbito dorsal, com o 
quadríceps relaxado e o joelho flexionado a 30º. O examinador empurra cuidadosa e 
lentamente a patela lateralmente. Quando o paciente sente que a patela vai 
deslocar, ele contrai o quadríceps para trazê-la de volta “para a linha” Esta ação 
indica um teste positivo. O paciente também demonstra apreensão no olhar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.4 TESTE PARA PLICA 
PLICA: São remanescentes embriológicos que permanecem em alguns indivíduos 
após o nascimento. 
 
 Teste da Plica de Hughston 
Identifica uma plica suprapatelar anormal. O paciente posiciona-se em decúbito 
dorsal e o examinador flexiona o joelho e roda medialmente a tíbia com braço e uma 
das mãos enquanto pressiona a patela medialmente com a base da outra mão, e 
com os dedos, palpa o côndilo femoral medial. O joelho do paciente é flexionado e 
 
 
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estendido passivamente enquanto o examinador palpa tentando sentir “um estouro” 
da faixa plical sob os dedos. O estouro indica um teste positivo. 
 
 
 
 
 
 
7.5 TESTE PARA DERRAME ARTICULAR 
 
 Teste de Flutuação 
O examinador coloca a palma de uma das mãos sobre o recesso suprapatelar e a 
palma da outra na frente da articulação, com os dedos polegar e indicador 
imediatamente além das bordas da patela. Pressionado para baixo com uma das 
mãos, em seguida, com a outra, ele pode sentir o líquido sinovial flutuar sob as 
mãos e mover-se de uma à outra mão, indicando a presença de um derrame 
articular. 
 
7.6 TESTE PARA DISFUNÇÃO PATELOFEMORAL 
 
 McConnel 
Identifica disfunção patelofemoral. Examinador posiciona o paciente sentado e 
posiciona uma mão acima do joelho (na coxa) e a outra mão acima do tornozelo 
para impedir o movimento da extensão. Em seguida solicita contrações isométricas 
do quadríceps em vários ângulos (90º, 60º, 45º e 0o). O teste é positivo quando em 
qualquer das angulações o paciente faz relato de dor na região do joelho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Sinal de Clarke (Teste da Compressão Patelar) 
Identifica a presença de condromalácia da patela. Com o paciente em decúbito 
dorsal, relaxado e com o joelho estendido, o examinador pressiona para baixo, 
próximo ao polo superior ou da base da patela e em seguida é diretamente 
empurrada para baixo. A seguir, é solicitado ao paciente que contraia o quadríceps 
enquanto o examinador mantém-se empurrado a patela para baixo. Quando o 
paciente consegue completar e mantiver a contração sem dor, o teste é considerado 
negativo. O teste é considerado positivo se o paciente não consegue completar a 
contração sem dor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 REFLEXOS 
8.1 Reflexo patelar (abaixo da patela – integração L2 e S4, nervo femoral); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO TORNOZELO E PÉ 
 
1 ANAMNESE 
 Investigar: 
o Distúrbios sensitivos (alterações de sensibilidade na planta dos pés); 
De que maneira se iniciaram (insidiosa ou abruptamente) e há quanto 
tempo; 
o Calosidades e úlceras plantares; 
o Alterações na marcha; 
o Dor e edema no tornozelo e pé (problemas circulatórios). 
 
2 INSPEÇÃO (BILATERAL) 
 Trofismo muscular; 
 Contornos ósseos: 
o Articulação Tibiofibular inferior (distal); 
o Articulação Talocrural (tornozelo); 
o Articulação Subtalar (talocalcânea); 
 
 Triagem: avaliação de triagem rápida do paciente, fornecendo uma idéia do 
estado do paciente. Observar a postura corporal especialmente à área do 
tornozelo, joelho e pés; 
 Avaliar aparência externa do sapato e do pé; 
 Observar arco longitudinal medial: o pé é normal, plano ou cavo? (FAZER A 
IMPRESSÃO PLANTAR E CLASSIFICAR O TIPO DO PÉ) 
 Maneira como o paciente fica de pé e sua marcha: se faz uso de auxílios, se 
está claudicando? Verificar presença de vesículas, descolorações, escaras, trofismo de pele, 
edemas, traumas, problemas cardíacos, linfáticos, etc; 
 Verificar alteração vasomotora, incluindo perda de pêlos no pé, alterações 
nas unhas do pé; 
 Observar a postura dos pés e tornozelo com e sem descarga de peso; 
 
 
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 Observar se os artelhos apresentam-se normais, em garra ou em martelo. 
 
3 PALPAÇÃO (BILATERAL) 
 
3.1 Palpação Óssea 
 Primeira articulação metatarsofalângica e cabeça do primeiro metatarso: 
essas estruturas são palpáveis próximas ao arco do pé; 
 Cabeça dos metatarsos: mova seus dedos lateralmente e palpe cada cabeça 
metatársica, colocando seu polegar na superfície plantar e o indicador na 
superfície dorsal; 
 Primeiro metatarso-cuneiforme: os metatarsos alargam-se nas bases, 
encontrando-se com o primeiro osso cuneiforme para formar a primeira 
articulação metatarso-cuneiforme; 
 Tubérculo-escafóide: o escafóide ou navicular articula-se com outros cinco 
ossos. Proximalmente com cabeça do talo, distalmente com os três 
cuneiformes e lateralmente com o osso cubóide; 
 Cabeça do tálus: pode ser localizada traçando-se uma linha entre o maléolo 
medial e o tubérculo do escafóide; a cabeça do tálus situa-se na metade da 
linha; palpar através da inversão e eversão da porção anterior do pé; 
 Maléolo medial: partindo do tálus, palpar proximalmente até alcançar a 
saliência do maléolo medial (extremidade distal da tíbia); 
 Maléolo lateral: localiza-se na extremidade distal da fíbula, estendendo-se 
mais distal e posteriormente do que o maléolo medial; 
 Quinto metatarso/ quinta articulação metatarsofalângica: situa-se na face 
lateral do pé; 
 Calcâneo: prossiga a palpação da face lateral do pé até o calcâneo; 
 Ossos sesamóides: partindo do tubérculo medial ao calcâneo, palpar 
distalmente ao longo do arco longitudinal medial, que passa na base do 1º 
metatarso e da 1ª articulação metatarsofalângica. 
 
 
 
 
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3.2 Palpação dos Tecidos Moles 
 Ligamento deltóide: o ligamento colateral medial da articulação do tornozelo é 
palpável imediatamente abaixo do maléolo medial; 
 Tendão do músculo tibial posterior: esse tendão fica mais evidente quando o 
paciente inverte e flexiona o pé. O tendão é palpável e visível no local em que 
passa, logo atrás e baixo do maléolo medial; 
 Artéria tibial posterior: essa artéria repousa entre os tendões dos músculos 
flexor longo dos dedos e do flexor longo do hálux. Sua palpação deve ser 
realizada sem suporte de peso pelo membro; 
 Tendão do músculo tibial anterior: é o tendão mais saliente e o mais medial 
dos três tendões dorsiflexores do pé. Ele pode ser palpado pedindo-se ao 
paciente para dorsifletir e inverte o pé. O tendão deve ser palpado distalmente 
até sua inserção na face medial da base do primeiro metatarso e dos 
primeiros ossos cuneiformes e proximamente ao longo do tendão até o corpo 
muscular na face lateral da crista tibial; 
 Ligamento talofibular anterior: esse ligamento vai da porção anterior do 
maléolo lateral até a face lateral do colo do tálus. O ligamento por si não é 
palpável, mas a sua projeção. É o primeiro dos três ligamentos colaterais 
laterais a ser submetido a esforço quando o tornozelo é invertido em flexão 
plantar; 
 Ligamento calcaneofibular: o ligamento se estira em direção plantar até sua 
inserção na parede lateral do calcâneo; 
 Ligamento talofibular posterior: esse ligamento origina-se na borda posterior 
do maléolo lateral e passa posteriormente ao pequeno tubérculo lateral da 
face posterior do tálus; 
 Tendão do calcâneo: os músculos gastrocnêmio e sóleo formam um tendão 
comum, o tendão de Aquiles, que se insere no calcâneo; 
 Aponeurose plantar (fáscia plantar): essas faixas de fáscia se originam na 
tuberosidade medial do calcâneo, ampliando-se ao longo da sola do pé, indo 
inserir-se nas estruturas ligamentares próximas as cabeças dos metatarsos, 
na porção anterior do pé; 
 
 
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 Músculos gastrocnêmio e sóleo: para se testar a continuidade desses 
músculos o paciente deve ficar em decúbito ventral e o fisioterapeuta 
comprimir sua panturrilha. O tendão pode desenvolver tenossinovite e a 
palpação pode provocar dor e crepitação. 
 
4 MOBILIDADE ARTICULAR (BILATERAL) 
 
4.1 Mobilização Ativa/ Mobilização Passiva – Goniometria 
 Flexão ou dorsiflexão do tornozelo: 0-20º 
 Extensão ou flexão plantar do tornozelo: 0-45º 
 Inversão: 0-40o 
 Eversão: 0-20o 
 
5 ENCURTAMENTO MUSCULARES / TESTES MUSCULARES MANUAIS 
Tornozelo: 
 Gastrocnêmio e plantar; 
 Flexores Plantares do Tornozelo; 
 Tibial anterior; 
 Tibial posterior; 
 Fibular Anterior; 
 Músculos fibular longo e curto. 
 
Dedos: 
 Flexor longo do hálux; 
 Flexor curto dos dedos; 
 Extensor curto dos dedos; 
 Extensor longo dos dedos. 
 
6 REFLEXOS 
 
 
 
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6.1 Teste do Reflexo Aquileu: com o paciente sentado e ajoelhado na cadeira, 
percutir o tendão de Aquiles e a resposta será a flexão plantar 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.2 Sinal de Babinski: testa o neurônio motor superior, aplicar o estimulo tátil na 
sola lateral do pé e a resposta será extensão do hálux com abertura dos outros 
dedos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS (BILATERAL) 
 
7.1 TESTE PARA INSTABILIDADE LIGAMENTAR 
 
 Teste da Gaveta Anterior do Tornozelo 
Testa o ligamento talofibular anterior (ligamento mais frequentemente lesado). 
Paciente em decúbito dorsal com o pé relaxado, o examinador estabiliza a tíbia e 
fíbula e segura o pé do paciente em 20º de flexão plantar e traciona o tálus para 
frente da articulação talocrural. Se houver ruptura do ligamento, há translação 
anterior. 
 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Kleiger 
Paciente posiciona-se na posição sentada com o joelho flexionado a 90º e o pé 
relaxado e sem sustentação de peso. O examinador segura delicadamente o pé e o 
roda lateralmente. O teste de Kleiger é considerado positivo quando o paciente 
apresenta dor interna e externamente e o examinador consegue sentir que o tálus 
desloca do maléolo medial, indicando uma laceração do ligamento deltóide. 
 
 
 
 
 
 
8 OUTROS TESTES 
 
 Teste de Thompson 
Paciente em decúbito ventral, com as pernas estendidas pendentes pata fora da 
maca.. Examinador comprime os músculos da panturillha. Teste é considerado 
positivo pela ausência de flexão plantar quando o músculo é comprimido e é 
indicativo de uma ruptura do tendão do calcâneo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 
PROF
A
. RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 
 
 Sinal de Homans 
Realiza-se passivamente uma dorsiflexão do tornozelo com o joelho estendido. O 
sinal de homans é considerado positivo para a tromboflebite profunda quando o 
paciente queixa-se de dor na panturillha. A sensibilidade também é evocada pela 
palpação da panturrilha. Além desses achados, o examinador pode observar palidez 
e aumento de volume na perna e ausência de pulso da artéria

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