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DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA PATOS DE MINAS 2015 DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA UNIPAM CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DEMINAS Estágio Supervisionado em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia AVALIAÇÃO FÍSICO-FUNCIONAL EM ORTOPEDIA Data da Avaliação: ____/____/____ 1) Dados Pessoais: Nome:______________________________________________________________ Data de Nascimento: ___________ Idade: _____________ Profissão:___________ Peso: _______________ Altura_________________ Estado civil: _______________ Sexo ( ) masculino ( ) feminino 2) Dados Clínicos D. C. : ______________________________________________________________ Sinais Vitais: PA _________ FC_______________FR____________T0__________ Médico:_____________________________________________________________ Exames:____________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Medicamentos:_______________________________________________________ ___________________________________________________________________ Patologias Associadas: ________________________________________________ 3) Anamnese Q. P. : ______________________________________________________________ HMP/HMA: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 4) Histórico da dor Local: ______________________________________________________________ Início dos sintomas: ___________________________________________________ Sintomas constantes ( ) Sintomas intermitentes ( ) Posições ou movimentos que pioram a dor: ________________________________ Posições ou movimentos que melhoram a dor: ______________________________ DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 5) Exame Físico Inspeção (local): Palpação: Temperatura ( ) normal ( ) aumento ( ) diminuição Local:______ Edema ( ) presente ( ) ausente Local: _____ Pontos dolorosos ( ) presente ( ) ausente Local: _____ Cicatriz ( ) ausente ( ) boas condições ( ) deiscência Local: _____ Sensibilidade ( ) diminuída ( ) pouco alterada ( ) normal Local: _____ Crepitações ( ) presente ( ) ausente Local: _____ Espasmo ( ) presente ( ) ausente Local: _____ Outros: _____________________________________________________________ Exame Postural: Cabeça: ( ) alinhada ( ) inclinada D ( ) inclinada E ( ) rodada D ( ) rodada E Escápulas: ( ) simétricas ( ) D mais elevada ( ) E mais elevada ( ) aladas Ombros: ( ) Simétricos ( ) E mais alto ( ) D mais alto ( ) protusão de ombros Coluna: Cervical ( ) fisiológica ( ) hiperlordose ( ) retificação Torácica ( ) fisiológica ( ) hipercifose ( ) retificação Lombar ( ) fisiológica ( ) hiperlordose ( ) retificação Escoliose ( ) ausente ( ) cervical ( ) torácica ( ) lombar ( ) tóraco-lombar ( ) cérvico-torácica ( ) convexidade esquerda ( ) convexidade direita Pelve: vista lateral ( ) anteversão ( ) retroversão vista anterior ( ) simétrica ( ) D mais elevada ( ) E mais elevada Joelhos: ( ) alinhado ( ) genovaro ( ) geno valgo ( ) alinhado ( ) genoflexum ( ) genorecurvatum Pés: Direito: ( ) Valgo ( ) Varo ( ) neutro Esquerdo: ( ) Valgo ( ) Varo ( ) neutro Flexibilidade da cadeia posterior: DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Marcha: Goniometria: Testes de Força Muscular Manual: Testes especiais: Diagnóstico Fisioterapêutico/Funcional: Objetivos de tratamento: Plano de tratamento __________________________ ______________________ Estagiário Orientador de Estágio DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 1 Aspectos Éticos Comportamento e postura profissional do fisioterapeuta. 2 Aspectos Procedimentais Posicionamento do terapeuta: em pé, sentado, agachado? Em quais situações? Posicionamento do paciente: em pé, sentado ou deitado? Em quais situações? 3 Anamnese Interesse Anatômico: Onde está a lesão? Interesse Etiológico: Qual é causa da lesão? Interesse Funcional: Quais são as limitações funcionais? Identificação Queixa Principal História da Moléstia Atual História da Moléstia Pregressa Dados clínicos Exames complementares Medicamentos Histórico da Dor 4 Inspeção Avaliação Postural Ato de observar o paciente detalhadamente. Deve ser realizada bilateralmente de forma comparativa, a área a ser avaliada deve estar despida, o ambiente deve ser adequado e todo o procedimento bem esclarecido ao paciente, ou ao responsável pelo mesmo. O paciente deve ser observado detalhadamente. Os principais itens a serem inspecionados são: Face: expressões, assimetrias; Pele: aspecto, sinais de inflamação, cicatrizes, dermatites, deformidades; DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Marcha: tipo de marcha, uso de auxílio para locomoção; Musculatura - Tônus: hipertonia, hipotonia; Trofismo: hipertrofismo, hipotrofismo; Movimentos involuntários; edema. 5 Palpação Na palpação devemos palpar todos os segmentos a serem avaliados. Iremos também realizar os testes de força muscular para observar atrofias, hipertrofias e miofasciculações. Objetivos Avaliar a simetria da posição das estruturas; Perceber alterações na texturae elasticidade tecidual; Perceber alterações nos contornos ósseos e musculares; Perceber alterações na tensão tecidual; Temperatura, umidade, movimento, tumefação, dor e crepitação. O que perguntar antes da palpação? O que é esta estrutura? Que aspecto ela representa? Qual a função da mesma? Até onde pode ser modificada? 6 Avaliação Articular Mobilização Passiva; Mobilização Ativa; Goniometria. Durante a realização de um movimento articular, A posição do paciente pode influenciar a coleta dos dados da avaliação fisioterapêutica? O que posso inferir com a simples solicitação da verificação da amplitude de movimento? Se estiver completa o que pode significar? Se tiver diminuída o que pode significar? Como deve ser mensurada a amplitude de movimento? Instrumentos? Cuidados? Prática. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Medidas devem ser sempre comparadas com o lado contralateral, se esse estiver saudável, assim estabelecendo um parâmetro de normalidade. 7 Teste Manual Muscular Avaliar o grupo muscular ou o músculo específico? A posição do paciente vai influenciar? Como devo realizar o teste? Quanto de resistência devo colocar? A relação com a ação da gravidade vai influenciar no arco de movimento e na força que o indivíduo demonstra? Voz de comando do terapeuta vai influenciar? 8 Avaliação funcional Grau de independência para realização das atividades: Carregar sacola; Pentear os cabelos; Amarrar os sapatos. 9 Perimetria Com essa técnica o volume do membro é inferencialmente avaliado pela medida da circunferência do segmento analisado feita a partir de um ponto anatômico previamente estabelecido. 10 Medidas de comprimento (medida real e aparente) Medida real: distância entre as espinhas ilíacas anterossuperiores até o maléolo medial sendo considerada discrepância entre os membros uma diferença acima de 1 cm, entre um membro e o outro. Medida aparente: distância entre a cicatriz umbilical até o maléolo medial. (obliquidade pélvica). DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO COMPLEXO DO OMBRO 1 ANAMNESE Na anamnese deve-se dirigir o interrogatório com base nos sintomas mais frequentes, dor, instabilidade e limitação da mobilidade. Dor: Início, rápido nas doenças inflamatórias ou agudização de doença degenerativa e insidioso nas doenças degenerativas; localização difusa ou bem definida. Notar que a dor do ombro pode estar associada na região cervical ou no cotovelo. Relação da dor com os movimentos do ombro. O arco doloroso do ombro é um caso típico de relação com o movimento. Instabilidade: Segunda queixa mais frequente na patologia do ombro. Deve- se anotar quando surgiu o primeiro episódio, se este foi traumático e a idade em que surgiu. No caso de uma luxação do ombro, surgida num jovem, a probabilidade de uma instabilidade recorrente é elevada. Pesquisar a relação entre os episódios de instabilidade e os movimentos ou gestos desportivos, bem como a interferência que estes fatos têm no doente. Limitação da mobilidade: Um número significativo de afecções do ombro cursa com limitação dos movimentos. Procurar relacionar a limitação do movimento com a dor (comum nas causas inflamatórias e traumáticas), a diminuição da força muscular (presente nas doenças neuromusculares) e a limitação de causa mecânica (como nos casos de ombro congelado, artroses ou sequelas de fraturas com consolidação viciosa). Outros dados a pesquisar e importantes no diagnóstico diferencial são: - Qual é a idade do doente? - Se houve um traumatismo, qual foi o seu mecanismo? - Qual a lateralidade? 2 INSPEÇÃO No momento da entrada do paciente, observar: Uniformidade e simetria; DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Dissociação de cinturas escapular e pélvica; Vesículas; Descolorações; Escaras; Edema; Deformidades; Posicionamento antálgico; Utilização de meios auxiliares (por exemplo: tipóia, tala em mão, enfaixamento em 8). 2.1 Muscular/óssea Trofismo muscular e contorno da anatomia; Avaliar a cabeça e o pescoço, observar se estão alinhados em relação ao ombro; Ver alinhamento dos ombros (plano frontal); Observar posicionamento do ombro no plano sagital (protração, retração ou normal); Verificar o osso esterno; Verificar escápula (ângulo inferior, abdução, fixação no tórax – escápula alada); Clavícula (simetria, alinhamento), sinal de tecla de piano: luxação acromioclavicular; A inspeção deve ser realizada na vista anterior, posterior, lateral direita e esquerda. 3 PALPAÇÃO (BILATERAL) Paciente sentado e o fisioterapeuta atrás dele. Palpar: 3.1 Óssea Face Anterior: Articulação esternoclavicular; clavícula; processo coracóide; articulação acromioclavicular; acrômio; tubérculo maior do úmero; tubérculo menor do úmero; sulco intertubercular; Face Posterior: Espinha da escápula, escápula (borda medial, lateral e superior e ângulo superior e inferior). DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 3.2 Tecidos Moles Observar tônus, consistência, tamanho e contorno de cada músculo ou grupos musculares; A dor deve ser localizada precisamente e sua causa investigada; Na presença de aumento de volume, a perimetria deve ser realizada: usar ponto de referência ósseo (ex: epicôndilo) de 5 em 5 cm acima da marca inicial; Observar temperatura; Manguito rotador; Músculos da cintura escapular: Esternocleidomastóideo; Peitoral maior; Bíceps braquial; Tendão da cabeça longa do bíceps; Deltóide; Trapézio descendente, médio e ascendente; Rombóide maior e menor. 4 MOBILIDADE ARTICULAR (BILATERAL) 4.1 Mobilização ativa / mobilização passiva – goniometria Flexão: 0-180° Extensão: 0°-45° Abdução: 0°-180° Adução: 0°-40° Rotação medial: 0°-90° Rotação lateral: 0°-90° Avaliar ritmo escapulo-umeral; DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Movimentos escapulares (passivamente): elevação, depressão, adução e abdução e rotação superior e inferior. 4.2 Encurtamento Muscular/Flexibilidade Extensores do ombro: grande dorsal, redondo menor, peitoral maior; Flexores do ombro: peitoral maior; Rotadores mediais e laterais do ombro. 4.3 Teste Muscular Manual (TMM) Bíceps braquial (ombro e cotovelo); Serrátil anterior; Peitoral maior (fibras superiores e fibras inferiores); Deltóide (porção anterior, média e posterior); Grande dorsal; Rotadores laterais do ombro; Rotadores mediais do ombro; Supraespinhal. 4.4 Avaliação Funcional Mão/nádega oposta: pedir ao doente que leve a mão à nádega contralateral; Mão/costas: colocar o dorso da mão na região dorsal pedindo para tocar com a ponta do dedo polegar no vértice inferior da escápula; Mão/ombro oposto: Pedir ao doente que coloque a palma da mão na região deltoidea oposta; Mão/nuca: Solicitar a colocação da palma da mão na nuca; A avaliação comparativa fornece indicações funcionais preciosas. Caso o doentenão evidencie qualquer dificuldade o exame mostra habitualmente normalidade de movimentos. A positividade de qualquer uma destas manobras implica a exploração mais exaustiva e circunstanciada da mobilidade articular. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 5 EXAMES ÁREAS REFERIDAS Sintomas relatados, porém não é onde se encontra a origem da patologia; Sintomas relatados na região do complexo do ombro: coração, vísceras ou cotovelo; Ex: dor cardíaca (angina) dor no ombro esquerdo (realiza todos os testes e não se encontra nenhum resultado positivo). 6 TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS 6.1 TESTES PARA SÍNDROME DO IMPACTO Teste de Impacto de Neer O examinador estabilizará a escápula do paciente e elevará rapidamente o membro superior em rotação interna. O estresse passivo provoca um “esmagamento” do tubérculo maior contra a borda anteroinferior do acrômio. O teste é positivo quanto o paciente sentir dor na região anterior do ombro e/ou demonstrando dor por meio de expressões faciais. Teste é indicativo de uma lesão por uso excessivo do supraespinhal e, algumas vezes, do tendão do bíceps. Teste de Hawkins /Kennedy Examinador posiciona o membro superior avaliado em abdução de ombro a 90°, flexão de cotovelo a 90º e adução de ombro a 30º. Em seguida, sustenta o membro pelo cotovelo e roda internamente. Este movimento empurra o tendão do supraespinhal contra a superfície anterior do ligamento coracoacromial e do processo coracóide. A dor indica um teste positivo para paratendinite/tendinose do manguito rotador ou impacto secundário. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Teste de Yocum O paciente deve colocar a mão sobre o ombro oposto ao que está sendo examinado. Em seguida, o examinador posiciona a mão no cotovelo do paciente e faz uma elevação superior do membro em direção à testa. O movimento pode gerar impacto do tubérculo maior contra o arco coracoacromial e produzir dor, o que sugere compressão do manguito rotador. 6.2 TESTE PARA A INSTABILIDADE Teste de Apreensão Anterior do Ombro Paciente sentado, em pé, ou DD. Consiste em reproduzir uma posição em que o braço poderá luxar com mais facilidade. Com o ombro em abdução e rotação lateral, o examinador pressiona com o polegar, a cabeça do úmero, no sentido de produzir um deslocamento anterior. Nesse momento, o paciente deverá demonstrar insegurança e até desconforto, impedindo a progressão do movimento, o que caracteriza sinal da apreensão positiva. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Teste de Apreensão Posterior do Ombro Paciente sentado, em pé, ou DD. O examinador realiza uma adução em rotação medial do ombro, com o braço elevado a aproximadamente 90o, enquanto a estabiliza a escápula com a outra mão. Em seguida, é aplicada uma força posterior sobre o cotovelo do paciente. Enquanto aplica a carga axial, o examinador aduz horizontalmente e roda internamente o membro superior avaliado. Teste considerado positivo: paciente apresenta uma expressão de apreensão ou de alarme, apresentando resistência em aumentar a amplitude de movimento podendo ser acompanhado de dor. Teste para Instabilidade Inferior de Ombro (Sinal do Sulco) Paciente sentado, ou em posição ortostática com o braço ao lado do corpo. O examinador com a mão no cotovelo exerce uma tração caudal e com a outra mão examina se há um aumento do espaço entre a cabeça do úmero e o acrômio. Se houver um sulco, ou deslocamento, de até 1 cm é normal, mais do que isso indica instabilidade inferior ou frouxidão glenoumeral. Teste da Gaveta Anterior e Posterior Paciente em postura ortostática com o membro superior relaxado. Examinador posiciona-se atrás do paciente posicionando uma das mãos na cintura escapular e a outra mão fixa no úmero proximal. Inicialmente o úmero é empurrado para frente DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA para determinar a quantidade de deslocamento anterior em relação à escápula (gaveta anterior). Em seguida, o úmero é recolocado na posição neutra e o úmero é deslocado posteriormente em relação à escápula (gaveta posterior). O teste é considerado positivo quando há excesso de movimento em relação ao membro sadio. 6.3 TESTES PARA PATOLOGIAS MUSCULARES OU TENDINOSAS Teste de Coçar de Apley Avalia a mobilidade da cintura escapular, permitindo observar a extensão de movimentação do paciente (arco de movimento para cintura escapular, glenoumeral e cotovelo). Combina rotação medial com a adução de um membro superior e rotação lateral com a abdução do outro membro superior. Esta manobra coloca em tensão os músculos do manguito e quando há limitação de movimento, sugere tendinite degenerativa do manguito rotador. Teste de Speed (Palm-up test) O paciente deve elevar o braço em supinação e no plano da escápula, com o cotovelo estendido, enquanto o examinador exerce resistência contra a elevação do braço. Quando houver dor na região do sulco interturbercular do úmero, pode significar alterações no cabo longo do bíceps braquial. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Teste de Yergason Avalia a capacidade do ligamento umeral transverso em manter o tendão do bíceps no sulco bicipital. Com o cotovelo do paciente flexionado a 90o e estabilizado contra o tórax e com antebraço em pronação, o examinador resiste a supinação enquanto o paciente roda o membro superior externamente contra resistência. Um resultado positivo de dor a palpação no sulco bicipital sem luxação, pode indicar paratendinite/tendinose bicipital. Teste de Jobe ou da Lata Vazia (Teste do Supraespinhoso) O ombro do paciente é abduzido a 90°, no plano da escápula (30° de flexão) e rodado medialmente (de modo que o polegar fique direcionado para o solo). Examinador impõe resistência à abdução. A presença de fraqueza ou dor em manter a resistência indica teste positivo para tendinite ou até ruptura do supraespinhoso. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Teste da Queda do Braço O examinador abduz o ombro do paciente a 90° e, a seguir, solicita que ele o abaixe lentamente em direção à lateral do corpo no mesmo arco de movimento ou realiza uma discreta pressão sobre o braço do paciente. Teste positivo quando o paciente é incapaz de retornar o MS lentamente para a lateral do corpo, quando ele sente uma dor intensa ao tentar fazê-lo, ou quando não consegue sustentar o braço. Detecta a presença de rupturas no manguito rotador (supraespinhoso). Teste de Guerber (Lift-off test) Em pé, o paciente coloca o dorso da mão em nível de L5 e procura afastá-la ativamente das costas rodando internamente o braço ou contra a resistência do examinador. A incapacidade de fazê-lo ou de manter o afastamento, se feito passivamente pelo examinador, indica fraqueza/lesão do músculo subescapular. Teste de Patte Paciente com o ombro abduzido em 90o e cotovelo fletido a 90o realiza um movimento de rotação lateral contra a resistência do examinador. A incapacidade de executar a rotação lateral significa insuficiência do músculo infraespinhal e do redondo menor. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Teste de O’Brien Pede-se ao paciente que eleve o braço em rotação medial e pronação do antebraço (com o polegar para em direção ao solo) até aproximadamente 90o. Após uma adução de cerca de 20o, o examinador deve aplicar uma força em direção vertical e para baixo, que deverá ser resistido pelo paciente. Em um segundo tempo, esse mesmo movimento deverá ser feito pelo paciente e pelo examinador, porém com o braço em rotação lateral e supinação. Teste será considerado positivo quando o paciente relatar desconforto ou estalido sentido na primeira fase do exame e for aliviado na segunda fase da manobra. Teste positivo sugere lesão do complexo bíceps-labral superior (SLAP). Se a dor persistir nos dois momentos do exame, suspeitar de lesão na articulação acromioclavicular. Teste de lesão do Biceps (Sinal do Popeye) Realizar flexão de cotovelo contra resistência. Quando o teste é positivo, sugere sinal de ruptura da cabeça longa do bíceps. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Teste do Botão para Bursite Com o paciente sentado, realizar extensão e rotação lateral do ombro, e em seguida aplicar uma pressão sobre a bursa. O teste é considerado positivo quando o paciente apresenta dor, sendo indicativo de bursite. 6.4 TESTE PARA A FUNÇÃO NEUROLÓGICA Teste de Roos O paciente posiciona-se em pé e abduz os membros superiores a 90o, roda os ombros externamente e flexiona os cotovelos a 90o, de modo que os cotovelos permaneçam ligeiramente atrás do plano frontal. A seguir, o paciente abre e fecha as mãos lentamente durante 3 minutos. O teste é considerado positivo quando o paciente não consegue manter os MMSS na posição inicial por 3 minutos ou quando sente dor isquêmica, sente sensação de peso ou de fraqueza profunda no membro ou hipoestesia e formigamento na mão durante o teste. Manobra de Adson Método mais comum de teste da síndrome do desfiladeiro cervicotorácico. O examinador localiza o pulso radial. A cabeça do paciente é rodada, ficando de frente para o ombro que está sendo testado. Em seguida, o paciente estende a cabeça DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA enquanto o examinador abduz, roda lateralmente e estende o ombro do paciente. O paciente é orientado a inspirar profundamente e sustentar a inspiração. O teste é considerado positivo quando o pulso desaparece. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO COTOVELO 1 ANAMNESE Na anamnese, para além da avaliação ortopédica, é importante saber a idade, o tempo de duração dos sintomas no cotovelo. Dor é o sintoma mais frequente. Deve-se apreciar a intensidade da dor, local focando a região predominante (lateral, medial). Outros sintomas a valorizar são o bloqueio e a instabilidade. O interrogatório tem pesquisar a presença/ausência de sintomas de bloqueio articular, ou instabilidade que são mais frequentes sobretudo no movimento de lançar objetos. Devido à particularidade de ter uma íntima relação com o nervo ulnar, questões sobre parestesias ou outras alterações da sensibilidade devem ser efetuadas na rotina. Como se trata de uma articulação superficial, é fácil perceber a existência de edema por derrame, espessamento sinovial e outras causas que devem ser interrogadas. 2 INSPEÇÃO (BILATERAL) Observar a postura corporal, especialmente à área do pescoço e ombro, quanto a uma possível referência dos sintomas (exploração das articulações periféricas do membro superior); Avaliar se existe uma postura antálgica ou utilização de meios auxiliares (tala, tipóia...). 2.1 Muscular/Óssea: (vista anterior, lateral e posterior) Trofismo, contorno muscular; Observar a articulação úmeroulnar, úmerorradial e a articulação radioulnar proximal; Edema, Coloração, Cicatrizes, alterações vasomotoras, sudomotoras, pilomotoras; Ângulo de Carregamento do Cotovelo. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 3 PALPAÇÃO (BILATERAL) 3.1 Óssea: epicôndilo medial, olécrano, epicôndilo lateral, cabeça do rádio. 3.2 Tecidos Moles Face Medial: 1) nervo ulnar (situa-se entre o epicôndilo medial e o processo olecraniano); 2) ligamento colateral medial; 3) m. tríceps braquial. Face Lateral: 1) extensores do punho (mm. braquiorradial, extensor radial longo e o extensor radial curto); 2) ligamento colateral lateral. Face Anterior: 1) tendão do bíceps; 2) artéria braquial (o pulso pode ser sentido medialmente ao tendão do bíceps); 3) nervo mediano (medial à artéria braquial); 4) nervo músculo-cutâneo (face lateral do tendão do bíceps). 4. MOBILIDADE ARTICULAR (BILATERAL) 4.1 Mobilização Ativa / Mobilização Passiva – Goniometria Flexão do cotovelo: 0-145° Extensão do cotovelo: 145º-0o Supinação do antebraço: 0°-90° Pronação do antebraço: 0°-90° 4.2 Encurtamentos Musculares / Testes Musculares Manuais (prova de função muscular) Músculos Flexores do Cotovelo: Bíceps Braquial e Braquial; DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Músculos Extensores do Cotovelo: Tríceps Braquial e Ancôneo. 4.3 Reflexos: Estilorradial, Bicipital, Tricipital 5. TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS (BILATERAL) 5.1 TESTE DE ESTABILIDADE LIGAMENTAR É utilizado para assegurar a estabilidade dos ligamentos colateral medial e lateral do cotovelo. Devem ser comparativo ao membro superior sadio. Estresse em valgo O examinador posiciona o cotovelo do paciente em 20-30o de flexão e em seguida, realiza um esforço em valgo na face medial do cotovelo, testando o ligamento colateral medial. O teste é considerado positivo se houver excesso de movimento medialmente. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Estresse em varo O examinador posiciona o cotovelo do paciente em 20-30o de flexão e realizando um esforço, em sentido varo, sobre a face lateral do cotovelo, testa o ligamento colateral lateral. O teste é considerado positivo se houver excesso de movimento lateralmente. 5.2 TESTE PARA EPICONDILITE MEDIAL/COTOVELO DE GOLFISTA Enquanto palpa o epicôndilo medial do paciente, o examinador coloca passivamente o antebraço do paciente em supinação e o cotovelo e o punho em extensão. O teste é considerado positivo quando o paciente refere dor no epicôndilo medial do úmero.5.3 TESTE PARA EPICONDILITE LATERAL/COTOVELO DE TENISTA Teste de Cozen (Método 1) Paciente sentado com o cotovelo em 90º e punho cerrado e pronado. O examinador com uma mão impõe resistência sobre o punho do paciente, que realiza uma extensão contra a resistência do terapeuta. O teste é considerado positivo se o paciente apresenta dor na região do epicôndilo lateral. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Teste de Mill (Método 2) Enquanto palpa o epicôndilo lateral, o examinador realiza a pronação passiva do antebraço do paciente, flexão total do punho e extensão do cotovelo. O teste é considerado positivo quando o paciente refere dor sobre o epicôndilo lateral do úmero. Teste para a Epicondilite Lateral (Método 3) O examinador aplica uma resistência contra a extensão do terceiro dedo, distal à articulação interfalângica proximal, impondo um estresse sobre o músculo e o tendão extensor do dedo. O teste é considerado positivo quando o paciente refere dor sobre o epicôndilo lateral do úmero. 5.4 TESTE PARA A FUNÇÃO NEUROLÓGICA Sinal do Tinel Área do nervo ulnar no sulco (entre o olécrano e o epicôndilo medial) é percutida (dedo ou martelinho). O teste é considerado positivo quando há sensação de dor DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA e/ou formigamento na distribuição ulnar do antebraço e porção distal da mão (IV e V dedos). O teste quando positivo é indicativo de lesão do nervo ulnar na região do cotovelo. Teste de Watenberg Verificar neurite ou paralisia do nervo ulnar. Paciente estende a palma da mão sobre uma superfície plana e lisa e é solicitado que ele realize a abdução do 5º dedo e em seguida a adução. Se o paciente não consegue aduzir do 5º dedo, o teste é considerado positivo para lesão do nervo ulnar. 5.5 NEUROPATIAS Nervo Ulnar Flexão máxima do cotovelo com o punho em extensão. Essa manobra tensiona a aponeurose posterior do tríceps e o ligamento epicôndilo-olecraneano, comprimindo assim o túnel cubital. Tal posição causa também alongamento no nervo ulnar de até 4,7mm e o tensiona no assoalho da fossa cubital que é formado pela porção posterior do ligamento colateral medial. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Nervo Mediano Comprimir a aponeurose dos músculos flexores superficiais dos dedos realizando a flexão da interfalangeana proximal do dedo médio. Compressão do nervo mediano no nível do cotovelo causa formigamento em seu território na palma da mão e nos dedos, porque o ramo que inerva essa região, sai, em geral, antes do túnel do carpo, enquanto a síndrome do túnel do carpo gera o formigamento apenas nos dedos. Nervo Interósseo Anterior Teste de Kiloh-Niven: visa a formar um círculo com o contato do polegar com o dedo indicador. Para tanto, o paciente deve fletir a intergalangeana do polegar e a articulação interfalângica distal do dedo indicador, movimentos realizados respectivamente pelos músculos flexor longo do polegar e flexor longo do dedo indicador, inervados pelo interósseo anterior. Na alteração funcional desse nervo, paciente é incapaz de formar o círculo. Nervo Interósseo Posterior Dor à extensão do terceiro dedo com cotovelo em extensão total e punho em posição neutra: a técnica é usada para diferenciar compressão do interósseo posterior da epicondilite lateral. Há presença de dor na compressão do nervo. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO PUNHO E MÃO 1 ANAMNESE Punho e mão devem ser considerados em conjunto como uma unidade funcional e não de forma isolada. Na anamnese não deve faltar informação relativa à idade, tipo de atividade física (profissional, doméstica e de lazer), queixas e suas localizações, as mais precisas possíveis, dominância, tempo de início dos sintomas, agente causador (se possível). Observar também o estado psicológico do doente. Dor: causa comum na patologia da mão, que tanto pode ser de causa local como à distância. É importante caracterizar alguns fatores associados, como a presença de traumatismo prévio. No punho em doentes com menos de 30 anos a dor mais frequente é de origem traumática. A melhor forma de identificar a localização da dor consiste em pedir ao doente que aponte com um dedo a localização exata do local onde tem a maior intensidade da dor. A localização da dor pode ser distribuída por regiões anatômicas (radial, ulnar, dorsal e palmar). Na zona radial a dor ou seu equivalente deve levar a pensar em fratura da extremidade distal do rádio ou do escafóide cárpico, mesmo que não visualizada radiograficamente. Na ausência de traumatismos a presença de dor na zona da estilóide radial sugere a possibilidade de doença de De Quervain, ou dos tendões extensores do punho. Na região ulnar a presença de dor após traumatismo pode ser provocada por fratura da estilóide ulnar. Na ausência de traumatismo a presença de dor e eventualmente tumefação sugere a eventual presença de tendinopatia dos extensores ulnares do punho. Dor na zona dorsal, frequentemente associada a desconforto local pode ser causada por osteoartrose do punho. Outra causa é a doença de Kienböck (osteonecrose do semi-lunar). Devido à rica inervação, deve-se conhecer bem o trajeto e inervação dos principais nervos da mão (radial, ulnar e mediano). Na face palmar entre as causas mais frequentes de dor encontram-se a síndrome do túnel cárpico, ou DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA eventualmente tendinopatia dos flexores dos dedos. Outros sintomas comuns são a rigidez, a presença de tumefações e as alterações da sensibilidade. 2 INSPEÇÃO (BILATERAL) Observar posição funcional da mão (pregas, eminência tênar e hipotênar); Aspecto das unhas; Presença de deformidades (nódulos). 2.1 Muscular/óssea: (Vista dorsal e palmar) Edema, coloração, cicatrizes, alterações vasomotoras, sudomotoras, pilomotoras; Durante a inspeção do punho e da mão deve ser dada atenção especial a qualquer lesão, intumescência ou cicatriz. 3 PALPAÇÃO (BILATERAL) 3.1 Óssea Fileira carpal proximal (no sentido do rádio à ulna): escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme; Fileira carpal distal: trapézio, trapezóide, capitato e hamato; Processo Estilóide do Rádio; DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Tabaqueira Anatômica (depressão localizada imediata e distalmente ao processo estilóide do rádio na face dorsal da mão. É facilmente palpável quando o paciente estende o polegar lateralmente em oposição aos outros dedos, formado pelos tendões dos músculos abdutor longo do polegar, extensor curto e extensor longo do polegar); Metacarpos, articulações metacarpofalangeanas, falanges. 3.2 Palpação dos Tecidos Moles A palpação deve estabelecer as relações normais entre os tecidos frouxos do punho e da mão e detectarqualquer variação da anatomia normal. Durante a palpação, observar tônus, consistência, tamanho e contorno de cada músculo (trofismo). A dor também deve ser localizada precisamente e sua causa investigada; Artéria Ulnar: é palpável proximalmente ao osso pisiforme; Túnel Carpal: localiza-se abaixo do palmar longo, e é definido por quatro proeminências ósseas: proximalmente, pelo pisiforme e pelo tubérculo do escafóide; distalmente, pelo hamato e pelo tubérculo do trápezio. Ele transporta o nervo mediano e os tendões flexores dos dedos; Eminência Tenar: localiza-se na base do polegar e compõe-se de três músculos: o abdutor curto do polegar, o oponente do polegar e o flexor curto do polegar; Eminência Hipotenar: localiza-se imediata e proximalmente ao dedo mínimo e compõe-se de três músculos: o abdutor do dedo mínimo, o oponente do dedo mínimo e o flexor do dedo mínimo. 4 MOBILIDADE ARTICULAR (BILATERAL) Articulação do Punho o Flexão: 0-90º o Extensão: 0-70º o Desvio radial: 0-20º o Desvio ulnar: 0-45º DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Articulação Carpometarcapal do Polegar o Flexão: 0-15º o Extensão: 0-70º o Abdução: 0-70º Articulação Metacarpofalangeana o Flexão: 0-90º o Extensão: 0-30º o Abdução: 0-20º o Adução: 0-20º Articulação Interfalangena o Flexão: 0-110o o Extensão: 0-10º 5. ENCURTAMENTOS MUSCULARES E TESTES MUSCULARES MANUAIS (BILATERAL) Oponente do polegar; Flexor curto do polegar; extensor longo do polegar; Abdutor longo do polegar; abutdor curto; adutor do polegar; Lumbricais e Interósseos; Extensor dos dedos; DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Flexor superficial dos dedos; flexor profundo dos dedos; Flexor radial do carpo; flexor ulnar do carpo; Extensor ulnar do carpo; Pronador redondo e quadrado; Supinador; Palmar longo; 6 TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS Teste de Phalen (flexão do punho) O examinador flexiona os punhos do paciente ao máximo e mantém a posição durante 1 minuto, aproximando-os. O teste é considerado positivo pela ocorrência de formigamento nos dedos polegar, indicador, médio e na porção lateral do anular, e é indicativo da síndrome do túnel do carpo causada por compressão do nervo mediano. Teste de Phalen Invertido O examinador posiciona o punho do paciente em extensão, encostando as palmas das mãos (“posição de rezar”) durante 1 minuto. O teste é considerado positivo pela ocorrência de formigamento nos dedos polegar, indicador, médio e na porção lateral do anular, e é indicativo da síndrome do túnel do carpo causada por compressão do nervo mediano. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Teste de Allen Determina se a artéria radial e a ulnar estão suprindo adequadamente a mão. Solicite ao paciente para abrir e fechar a mão várias vezes rapidamente, e então comprima o punho do paciente retendo na palma a circulação venosa. Coloque seu polegar sobre a artéria radial e os dedos indicador e médio sobre a artéria ulnar de maneira a ocluí-las. Com os vasos ocluídos peça o paciente para abrir a mão. A palma da mão deve se mostrar pálida, com a manutenção da pressão sobre as artérias. Uma artéria é retesada removendo-se a pressão sobre a mesma e observando-se se ocorre hiperemia. A seguir, a outra artéria é testada de modo semelhante. Sinal de Tinel (punho) Avalia a integridade do nervo mediano. Examinador realiza a percussão sobre o túnel do carpo no punho. Teste positivo quando desencadeia formigamento ou parestesia nos dedos polegar, indicador e médio e na porção lateral do anular (distribuição do nervo mediano). Indica síndrome do túnel do carpo. Teste de Finkelstain É usado para diagnosticar a Tenossinovite Estenosante de De Quervain (tenossinovite dos tendões do abdutor longo e extensor curto do polegar). O paciente cerra o punho com o polegar no interior. O examinador estabiliza o DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA antebraço do paciente e desvia o punho passivamente para a face ulnar. O teste será considerado positivo se o paciente referir dor sobre os tendões abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar no nível do punho indicando uma paratendinite destes dois tendões. Sinal de Froment O examinador solicita ao paciente que prenda uma folha de papel entre o seu polegar e o seu dedo indicador, durante adução do polegar, enquanto o examinador traciona o mesmo. O teste é considerado positivo quando o paciente não consegue sustentar a folha, indicando lesão do nervo ulnar. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO QUADRIL 1 ANAMNESE Atenção especial deve ser dada ao sexo e a idade do paciente, pois determinadas lesões e patologias aparecem somente em faixas etárias específicas, como, por exemplo, as fraturas avulsões das espinhas ilíacas, que ocorrem por volta dos 13 anos no sexo feminino e em torno dos 15 anos no sexo masculino. As patologias do quadril têm como principais queixas: o dor na raiz do membro inferior (tipicamente na região inguinal); pode ser intermitente ou contínua, devendo sua duração, irradiação e intensidade determinadas. o alteração da marcha e/ou a limitação dos movimentos. A história do paciente deve ser rica em detalhes deve ser rica em detalhes quanto ao evento que desencadeou a queixa e quais movimentos que produzem desconforto. Patologias do quadril podem frequentemente ter for irradiada para face interna da coxa até o joelho. 2 INSPEÇÃO (BILATERAL) Entrada na sala: observar a dissociação cintura pélvica e escapular; Observar como paciente se despe; Altura das cristas ilíacas; Observar se a coluna apresenta desvio lateral (escoliose); Trofismo muscular; Contornos ósseos e tecidos moles; Triagem: avaliação de triagem rápida do paciente, fornecendo uma idéia do estado do paciente; Observar a postura corporal especialmente à área da coluna lombar, quadril e joelho; Avaliar a marcha (geral): claudicação, se utiliza auxílio ou não; Simetria de sustentação de peso; DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Verificar presença de vesículas, descolorações, escaras, trofismo de pele, edemas, traumas, etc. 3 PALPAÇÃO (BILATERAL) 3.1 Palpação óssea Face anterior Espinha ilíaca ântero-superior (EIAS): palpar de frente para o paciente, com as mãos rodeando-lhe a cintura; Crista ilíaca: a crista ilíaca: a crista é subcutânea servindo como fonte de inserção e origem de vários músculos; Trocânter maior: mantenha os polegares sobre a EIAS, mova seus dedos para o trocânter maior do fêmur, a borda posterior é geralmente evidente, sendo fácil sua palpação. Caso esteja com dificuldades peça ao paciente que rode o quadril lateral e medialmente. Face posterior Espinha ilíaca póstero-superiores (EIPS): as espinhas repousam imediatamente abaixo das depressões circulares encontradas acima das nádegas; Túber isquiático: localiza-se na linha média das nádegas. A região deve ser palpada com o quadril fletido. 3.2 Palpação dos tecidos moles Região do trocânter maior: para palpar a região do trocânter maior, o paciente dever estar em decúbito lateral e pode ser palpado o músculo glúteo médio (insere-se na porção lateral superior do trocânter); Nervo ciático: localiza-se no ponto médio entre o trocânter maior e a tuberosidade isquiática. Palpa-se o nervo com o quadril fletido; Músculos do quadril/pelve: grupamento flexor (quadrante anterior) representados pelos músculos iliopsoas, sartório, reto femoral, grupamento extensor (quadrante posterior) representados pelos músculos glúteo máximo e isquiotibiais, grupamento adutor (quadrante medial) representados pelos DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA músculos pectíneo, grácil, adutor longo, adutor curto e adutor magno e grupamento abdutor (quadrante lateral) representado pelo músculo glúteo médio. 4 MOBILIDADE ARTICULAR (BILATERAL) 4.1 Mobilização Ativa/ Mobilização Passiva – Goniometria Flexão: 0-125º (joelho flexionado) Extensão: 0-10º Abdução: 0-45º Adução: 0-15º Rotação medial: 0-45º Rotação lateral: 0-45º 4.2 Encurtamentos Musculares Músculos flexores da articulação do quadril: Iliopsoas; Adutor longo e pectíneo; Sartório; Tensor da fáscia lata; Reto femoral. Músculos extensores do quadril: Glúteo máximo; Semitendíneo; Semimembranáceo; 4.3 Testes Musculares manuais Flexores do quadril; Rotadores mediais; Rotadores laterais; Glúteo máximo; DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Glúteo médio. 5 TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS (BILATERAL) 5.1 TESTE PARA COMPROMETIMENTO DA ARTICULAÇÃO SACROÍLICA Teste de Gillet Paciente em posição ortostática. Com um polegar, o examinador palpa uma das espinhas ilíacas póstero-posteriores (direita ou esquerda) e posiciona o outro polegar mediamente no sacro paralelamente a espinha ilíaca póstero-superior (Vértebra S2). A seguir, é solicitado ao paciente que flexione o quadril e joelho homolateral. Se o polegar que se encontra sobre a espinha ilíaca póstero-superior não se move para baixo ou move-se para cima, diz-se que a articulação é “hipomóvel” ou “bloqueada”, indicando um teste positivo. No lado sadio, a espinha ilíaca póstero-superior move-se inferiormente. Teste de Gaenslen O paciente posiciona-se em decúbito dorsal, de modo que o quadril testado estenda- se além da borda da mesa. Em seguida, o examinador flexiona o quadril oposto em direção ao abdômen e aplica uma pressão sobre o joelho do lado afetado, levando a articulação sacroilíaca à extensão. O teste é considerado positivo quando ocorre dor na articulação sacroilíaca. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 5.2 TESTE PARA COMPROMETIMENTO DO QUADRIL Teste de Patrick (Teste de Faber ou Teste da Figura do Quatro) Paciente em decúbito dorsal, o examinador realiza uma flexão de quadril e joelho, e abdução e rotação externa de quadril, do membro afetado, até o maléolo lateral se apoiar no joelho oposto logo acima da patela. Nesta posição o joelho do lado a ser testado é levemente forçado para baixo; se ocorrer dor, o teste é positivo. Se a dor for referida na região inguinal pode haver patologia na articulação do quadril; caso a dor seja referida na região posterior, pode haver patologia na articulação sacro- ilíaca. Teste de Trendelenburg Avalia a estabilidade do quadril e a capacidade dos abdutores de quadril de estabilizar a pelve sobre o fêmur. É solicitado ao paciente que fique em pé apoiado sobre um membro inferior, com o joelho flexionado. Normalmente, a pelve do lado oposto deve subir; Se a pelve no lado oposto abaixar quando o paciente fica em pé sobre o membro inferior afetado, o teste é considerado positivo. Sempre realizar o DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA teste do lado sadio primeiro. Teste positivo é indicativo de fraqueza ou de instabilidade dos músculos abdutores de quadril (glúteo médio). Teste de Thomas (Iliopsoas) Avalia contratura em flexão de quadril. Paciente posiciona-se em decúbito dorsal e o examinador verifica se existe uma lordose excessiva, que está geralmente presente no caso de encurtamento dos flexores de quadril. O examinador flexiona um dos quadris do paciente, levando o joelho até o tórax para retificar a coluna lombar e estabilizar a pelve. O paciente mantém o quadril flexionado contra o tórax. Quando não há contratura em flexão, o quadril testado (do membro inferior estendido) permanece em contato com a maca. Quando existe contratura, o membro inferior estendido do paciente eleva-se da maca, considerando-se o teste como positivo. Observar a distância da fossa poplítea até a maca e mensurar com a fita métrica). Teste de Ely (Reto Femoral) O paciente posiciona-se em decúbito ventral e o examinador flexiona passivamente o joelho do paciente. Na flexão de joelho, o quadril ipsilateral do paciente flexiona espontaneamente (quadril sobe) indicando que o músculo reto femoral está DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA encurtado desse lado e o teste é considerado positivo. Os dois lados devem ser testados e comparados. Teste de Ober Avalia contratura do tensor da fáscia lata (trato iliotibial). O paciente posiciona-se em decúbito lateral com o membro inferior situado por baixo flexionado no quadril e no joelho para fornecer estabilidade. Em seguida, o examinador abduz e estende passivamente o membro inferior posicionado superiormente com o joelho estendido ou flexionado a 90o. O examinador solta lentamente o membro posicionado superiormente e quando existe encurtamento do trato iliotibial, o membro permanece abduzido e não desce em direção à mesa. Se ocorrerem sinais neurológicos (dor, parestesia), verificar a possibilidade de uma patologia afetando nervo femoral. A existência de sensibilidade sobre o trocânter maior deve levar ao examinador a considerar a possibilidade de uma bursite trocantérica. Teste para o Piriforme Em aproximadamente 15% da população, o nervo isquiático (inteiro ou parcialmente) passa através do piriforme e não abaixo do mesmo. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Teste 1: Paciente é posicionado em decúbito lateral, com o membro inferior testado situado superiormente. O paciente flexiona o quadril testado a 60o com o joelho flexionado. O examinador estabiliza o quadril com uma mão e aplica uma pressão descendente sobre o joelho. Quando o piriforme está tenso é desencadeada dor no músculo. Quando o músculo piriforme pinça o nervo isquiático, a dor localiza-se na nádega e o paciente pode apresentar ciatalgia, ou quando é realizadauma rotação externa resistida com o músculo distendido. Teste é indicativo de rigidez do piriforme. Teste 2: Paciente posicionado em decúbito ventral com flexão de joelho a 90º. Examinador solicita ao paciente que deixe as pernas pender para os lados e observa a diferença de mobilidade. O teste é considerado positivo quando um dos membros pender mais para o lado do que a outra, sendo indicativo de encurtamento do músculo piriforme. Teste 3: Paciente posicionado em decúbito ventral, examinador faz um quadrante sobre o glúteo máximo do paciente e com o polegar ou cotovelo realiza uma pressão no meio do quadrante. Teste é considerado positivo quando o paciente relata dor a compressão do músculo. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Teste do Flamingo Paciente em posição ortostática é instruído a apoiado apenas sobre um membro inferior. Em seguida, o examinador solicita ao paciente para saltar com um pé só. Este teste aumenta a pressão na articulação do quadril, sacroilíaca e sínfise púbica. Teste é considerado positivo quanto o paciente relata dor, sendo indicativo de lesões da sínfise púbica ou articulação sacroilíaca. Teste de Craig Utilizado para verificar o grau de anteroversão femoral. Paciente posiciona-se em decúbito ventral, com joelho flexionado a 90º. O examinador palpa a face posterior do trocânter maior do fêmur. Em seguida, o quadril é rodado passivamente na direção interna e externa até o trocânter maior ficar paralelo à maca ou atingir sua posição mais lateral. O grau de anteversão pode, então, ser estimado tomando-se como base o ângulo formado pelo membro inferior com a vertical. Acima de 25º - anterversão/ Abaixo de 25º - retroversão. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Teste de discrepância real e aparente do comprimento dos membros inferiores; Medida real: distância entre as espinhas ilíacas anterossuperiores até o maléolo medial sendo considerada discrepância entre os membros uma diferença acima de 1 cm, entre um membro e o outro. Medida aparente: distância entre a cicatriz umbilical até o maléolo medial. (obliquidade pélvica) DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO JOELHO 1 ANAMNESE Pesquisar sobre: o Nível de atividade física exercida pelo paciente; o Características da dor (local, tempo e atividade relacionada a seu aparecimento; o Presença de mecanismo de trauma envolvido; o Cirurgias prévias; o Instabilidade ligamentar. 2 INSPEÇÃO (BILATERAL) Analisar movimento para retirar os sapatos; Descarga de peso; Intumescências localizadas generalizadas; Joelho: valgo, varo ou alinhado; Patela: alta ou baixa, medializadas ou lateralizadas, inclinada lateral ou medial, rotação lateral e medial do pólo inferior; Observar se o joelho apresenta-se recurvado (hiperestendidos); Observar a torção tibial. 3 PALPAÇÃO (BILATERAL) 3.1 Palpação óssea Tuberosidade da tíbia: é o local onde se insere o tendão infrapatelar. Platô tibial medial: é palpável posterior à junção do platô com o côndilo femoral e anteriormente ao tendão infrapatelar; Platô tibial lateral: palpe-o ao longo da linha articular lateral em direção à junção da tíbia com o fêmur; Côndilo femoral medial: é palpável distalmente à junção do fêmur e tíbia; Côndilo femoral lateral: mova seu polegar por sobre a borda aguda do côndilo, é palpável ao longo de toda sua superfície regular até a junção da tíbia com o fêmur; DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Cabeça da fíbula: partindo do epicôndilo lateral do fêmur, mova seu polegar inferior em sentido posterior, atravessando a linha articular; Patela: durante a extensão, a patela se fixa ao sulco troclear, mas em flexão ela é móvel. As porções lateral e medial da face articular da patela são mais facilmente palpadas quando o joelho se acha em extensão. 3.2 Palpação dos tecidos moles Tendão infrapatelar: este tendão vai da borda inferior da patela sendo palpável até sua inserção no tubérculo tibial; Menisco medial: liga-se à borda superior do platô tibial medial, com a tíbia rodada medialmente, seu bordo medial é palpado; Menisco lateral: é palpado quando o joelho se acha levemente fletido; está ligado ao músculo poplíteo e é mais móvel do que o menisco medial; Ligamento colateral tibial (medial): liga o epicôndilo medial do fêmur e a tíbia; não pode ser palpado, ele faz parte da cápsula articular; Ligamento colateral fibular lateral: une o epicôndilo lateral do fêmur à cabeça da fíbula, atua independente da cápsula articular. 4 MOBILIDADE ARTICULAR (BILATERAL) 4.1 Mobilização Ativa/ Mobilização Passiva – Goniometria Flexão: 0-140o Extensão: 140-0o 4 ENCURTAMENTOS MUSCULARES Flexores do joelho (bíceps femoral, poplíteo, semitendinoso e semimenbranoso); Extensores do joelho (vasto lateral, vasto medial, vasto intermédio e reto femoral). 6 TESTES MUSCULARES MANUAIS Quadríceps femoral; Bíceps femoral; DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Semitendinoso e semimenbranoso; Poplíteo; Gastrocnêmio. 7 TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS (BILATERAL) 7.1 TESTES PARA INSTABILIDADE LIGAMENTAR Teste de Estresse em Valgo Examinador aplica um estresse valgo no joelho do paciente enquanto o tornozelo está estabilizado. O teste é feito com o joelho estendido ou flexionado de 20o a 30o. O movimento excessivo medialmente da tíbia distanciando-se do fêmur indica um teste positivo, sendo indicativo de lesão do ligamento colateral medial. Teste de Estresse em Varo Examinador aplica um estresse varo no joelho do paciente enquanto o tornozelo está estabilizado. O teste é feito com o joelho estendido ou flexionado de 20o a 30o. O teste é positivo quando houver excesso de movimento lateralmente, sendo indicativo de lesão de ligamento colateral lateral. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Sinal da Gaveta Detecta instabilidade anterior do joelho. O paciente posiciona-se em decúbito dorsal com o joelho flexionado a 90º e o quadril a 45º. O pé do paciente é mantido sobre a mesa pelo corpo do examinador o qual senta sobre o antepé e o pé do paciente que se encontra em rotação neutra. O examinador coloca suas mãos em torno da tíbia para certificar-se de que os músculos posteriores da coxa estão relaxados com os polegares sobre a tuberosidade da tíbia.. Gaveta anterior A tíbia é tracionada para frente sobre o fêmur. Se o teste for positivo a tíbia desloca- se anteriormente mais de 6mm sobre o fêmur e é indicativo de lesão do ligamento cruzando anterior. Slocum (ântero-medial): Em rotação lateral, o examinador também traciona anteriormente à tíbia observando se o lado externo do platô tibial torna-se mais anteriorizado, issosignifica lesão do LCA e lesão periférica associada envolvendo principalmente a cápsula ântero-medial. Slocum (ântero-lateral): Em rotação interna, o examinador também traciona anteriormente à tíbia observado a integridade do LCA e lesão periférica que envolve principalmente a cápsula ântero-lateral e o ligamento colateral lateral. Gaveta posterior A tíbia é tracionada para trás sobre o fêmur. Se o teste for positivo a tíbia desloca-se posteriormente sobre o fêmur e é indicativo de lesão do ligamento cruzado posterior. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Teste de Lachman Identifica lesão no ligamento cruzado anterior (LCA) (especialmente na faixa póstero-lateral). O paciente posiciona-se em decúbito dorsal com o membro inferior afetado ao lado do examinador. O examinador mantém o joelho do paciente posicionado entre a extensão completa e 30º de flexão. Esta posição é próxima da posição funcional do joelho, na qual o ligamento cruzando anterior tem um papel importante. Com uma das mãos, o examinador estabiliza o fêmur do paciente, enquanto que, com a outra mão move a face proximal da tíbia para frente. O teste é positivo quando há uma sensação final macia e um movimento excessivo da tíbia. Teste de Tração de Apley Detecta lesão ligamentar. O paciente posiciona-se em decúbito ventral com o joelho flexionado a 90º, sendo que a coxa do paciente é fixada à mesa do exame pelo joelho do examinador com rotação interna (ligamento colateral lateral) e rotação externa (ligamento colateral medial) só que se fazendo uma tração no lugar de uma compressão. O teste dará positivo se o paciente relatar dor e desconforto ou for observado movimento excessivo. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 7.2 TESTES PARA LESÃO MENISCAL Teste de Compressão de Apley Detecta lesões meniscais. O paciente posiciona-se em decúbito ventral com o joelho flexionado a 90º. O examinador executa uma rotação externa (menisco medial) e interna da tíbia (menisco lateral), combinada com uma força compressora na planta do pé. O teste é positivo se o paciente relata dor em qualquer lado do joelho, sendo indicador de lesão meniscal do respectivo lado. Teste de McMurray Identifica lesões meniscais. O paciente posiciona-se em decúbito dorsal com o joelho totalmente flexionado (calcanhar na nádega). Em seguida o examinador roda a tíbia internamente. Quando existe um fragmento livre do menisco lateral, esta ação produz um estalido que é frequentemente acompanhado de dor. Com a mudança repetida de magnitude da flexão e com a aplicação da rotação interna da tíbia seguida por extensão, o examinador pode testar toda a área posterior do menisco, do corno posterior até o segmento médio. A metade anterior do menisco não é testada tão facilmente, pois a pressão sobre o menisco não é tão grande. Para testar o menisco medial, o examinador realiza o mesmo procedimento com o joelho rodado externamente. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 7.3 TESTE PARA INSTABILIDADE PATELAR Teste de Apreensão Patelar Identifica luxação da patela. O paciente posiciona-se em decúbito dorsal, com o quadríceps relaxado e o joelho flexionado a 30º. O examinador empurra cuidadosa e lentamente a patela lateralmente. Quando o paciente sente que a patela vai deslocar, ele contrai o quadríceps para trazê-la de volta “para a linha” Esta ação indica um teste positivo. O paciente também demonstra apreensão no olhar. 7.4 TESTE PARA PLICA PLICA: São remanescentes embriológicos que permanecem em alguns indivíduos após o nascimento. Teste da Plica de Hughston Identifica uma plica suprapatelar anormal. O paciente posiciona-se em decúbito dorsal e o examinador flexiona o joelho e roda medialmente a tíbia com braço e uma das mãos enquanto pressiona a patela medialmente com a base da outra mão, e com os dedos, palpa o côndilo femoral medial. O joelho do paciente é flexionado e DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA estendido passivamente enquanto o examinador palpa tentando sentir “um estouro” da faixa plical sob os dedos. O estouro indica um teste positivo. 7.5 TESTE PARA DERRAME ARTICULAR Teste de Flutuação O examinador coloca a palma de uma das mãos sobre o recesso suprapatelar e a palma da outra na frente da articulação, com os dedos polegar e indicador imediatamente além das bordas da patela. Pressionado para baixo com uma das mãos, em seguida, com a outra, ele pode sentir o líquido sinovial flutuar sob as mãos e mover-se de uma à outra mão, indicando a presença de um derrame articular. 7.6 TESTE PARA DISFUNÇÃO PATELOFEMORAL McConnel Identifica disfunção patelofemoral. Examinador posiciona o paciente sentado e posiciona uma mão acima do joelho (na coxa) e a outra mão acima do tornozelo para impedir o movimento da extensão. Em seguida solicita contrações isométricas do quadríceps em vários ângulos (90º, 60º, 45º e 0o). O teste é positivo quando em qualquer das angulações o paciente faz relato de dor na região do joelho. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Sinal de Clarke (Teste da Compressão Patelar) Identifica a presença de condromalácia da patela. Com o paciente em decúbito dorsal, relaxado e com o joelho estendido, o examinador pressiona para baixo, próximo ao polo superior ou da base da patela e em seguida é diretamente empurrada para baixo. A seguir, é solicitado ao paciente que contraia o quadríceps enquanto o examinador mantém-se empurrado a patela para baixo. Quando o paciente consegue completar e mantiver a contração sem dor, o teste é considerado negativo. O teste é considerado positivo se o paciente não consegue completar a contração sem dor. 8 REFLEXOS 8.1 Reflexo patelar (abaixo da patela – integração L2 e S4, nervo femoral); DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO TORNOZELO E PÉ 1 ANAMNESE Investigar: o Distúrbios sensitivos (alterações de sensibilidade na planta dos pés); De que maneira se iniciaram (insidiosa ou abruptamente) e há quanto tempo; o Calosidades e úlceras plantares; o Alterações na marcha; o Dor e edema no tornozelo e pé (problemas circulatórios). 2 INSPEÇÃO (BILATERAL) Trofismo muscular; Contornos ósseos: o Articulação Tibiofibular inferior (distal); o Articulação Talocrural (tornozelo); o Articulação Subtalar (talocalcânea); Triagem: avaliação de triagem rápida do paciente, fornecendo uma idéia do estado do paciente. Observar a postura corporal especialmente à área do tornozelo, joelho e pés; Avaliar aparência externa do sapato e do pé; Observar arco longitudinal medial: o pé é normal, plano ou cavo? (FAZER A IMPRESSÃO PLANTAR E CLASSIFICAR O TIPO DO PÉ) Maneira como o paciente fica de pé e sua marcha: se faz uso de auxílios, se está claudicando? Verificar presença de vesículas, descolorações, escaras, trofismo de pele, edemas, traumas, problemas cardíacos, linfáticos, etc; Verificar alteração vasomotora, incluindo perda de pêlos no pé, alterações nas unhas do pé; Observar a postura dos pés e tornozelo com e sem descarga de peso; DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Observar se os artelhos apresentam-se normais, em garra ou em martelo. 3 PALPAÇÃO (BILATERAL) 3.1 Palpação Óssea Primeira articulação metatarsofalângica e cabeça do primeiro metatarso: essas estruturas são palpáveis próximas ao arco do pé; Cabeça dos metatarsos: mova seus dedos lateralmente e palpe cada cabeça metatársica, colocando seu polegar na superfície plantar e o indicador na superfície dorsal; Primeiro metatarso-cuneiforme: os metatarsos alargam-se nas bases, encontrando-se com o primeiro osso cuneiforme para formar a primeira articulação metatarso-cuneiforme; Tubérculo-escafóide: o escafóide ou navicular articula-se com outros cinco ossos. Proximalmente com cabeça do talo, distalmente com os três cuneiformes e lateralmente com o osso cubóide; Cabeça do tálus: pode ser localizada traçando-se uma linha entre o maléolo medial e o tubérculo do escafóide; a cabeça do tálus situa-se na metade da linha; palpar através da inversão e eversão da porção anterior do pé; Maléolo medial: partindo do tálus, palpar proximalmente até alcançar a saliência do maléolo medial (extremidade distal da tíbia); Maléolo lateral: localiza-se na extremidade distal da fíbula, estendendo-se mais distal e posteriormente do que o maléolo medial; Quinto metatarso/ quinta articulação metatarsofalângica: situa-se na face lateral do pé; Calcâneo: prossiga a palpação da face lateral do pé até o calcâneo; Ossos sesamóides: partindo do tubérculo medial ao calcâneo, palpar distalmente ao longo do arco longitudinal medial, que passa na base do 1º metatarso e da 1ª articulação metatarsofalângica. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 3.2 Palpação dos Tecidos Moles Ligamento deltóide: o ligamento colateral medial da articulação do tornozelo é palpável imediatamente abaixo do maléolo medial; Tendão do músculo tibial posterior: esse tendão fica mais evidente quando o paciente inverte e flexiona o pé. O tendão é palpável e visível no local em que passa, logo atrás e baixo do maléolo medial; Artéria tibial posterior: essa artéria repousa entre os tendões dos músculos flexor longo dos dedos e do flexor longo do hálux. Sua palpação deve ser realizada sem suporte de peso pelo membro; Tendão do músculo tibial anterior: é o tendão mais saliente e o mais medial dos três tendões dorsiflexores do pé. Ele pode ser palpado pedindo-se ao paciente para dorsifletir e inverte o pé. O tendão deve ser palpado distalmente até sua inserção na face medial da base do primeiro metatarso e dos primeiros ossos cuneiformes e proximamente ao longo do tendão até o corpo muscular na face lateral da crista tibial; Ligamento talofibular anterior: esse ligamento vai da porção anterior do maléolo lateral até a face lateral do colo do tálus. O ligamento por si não é palpável, mas a sua projeção. É o primeiro dos três ligamentos colaterais laterais a ser submetido a esforço quando o tornozelo é invertido em flexão plantar; Ligamento calcaneofibular: o ligamento se estira em direção plantar até sua inserção na parede lateral do calcâneo; Ligamento talofibular posterior: esse ligamento origina-se na borda posterior do maléolo lateral e passa posteriormente ao pequeno tubérculo lateral da face posterior do tálus; Tendão do calcâneo: os músculos gastrocnêmio e sóleo formam um tendão comum, o tendão de Aquiles, que se insere no calcâneo; Aponeurose plantar (fáscia plantar): essas faixas de fáscia se originam na tuberosidade medial do calcâneo, ampliando-se ao longo da sola do pé, indo inserir-se nas estruturas ligamentares próximas as cabeças dos metatarsos, na porção anterior do pé; DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Músculos gastrocnêmio e sóleo: para se testar a continuidade desses músculos o paciente deve ficar em decúbito ventral e o fisioterapeuta comprimir sua panturrilha. O tendão pode desenvolver tenossinovite e a palpação pode provocar dor e crepitação. 4 MOBILIDADE ARTICULAR (BILATERAL) 4.1 Mobilização Ativa/ Mobilização Passiva – Goniometria Flexão ou dorsiflexão do tornozelo: 0-20º Extensão ou flexão plantar do tornozelo: 0-45º Inversão: 0-40o Eversão: 0-20o 5 ENCURTAMENTO MUSCULARES / TESTES MUSCULARES MANUAIS Tornozelo: Gastrocnêmio e plantar; Flexores Plantares do Tornozelo; Tibial anterior; Tibial posterior; Fibular Anterior; Músculos fibular longo e curto. Dedos: Flexor longo do hálux; Flexor curto dos dedos; Extensor curto dos dedos; Extensor longo dos dedos. 6 REFLEXOS DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA 6.1 Teste do Reflexo Aquileu: com o paciente sentado e ajoelhado na cadeira, percutir o tendão de Aquiles e a resposta será a flexão plantar 6.2 Sinal de Babinski: testa o neurônio motor superior, aplicar o estimulo tátil na sola lateral do pé e a resposta será extensão do hálux com abertura dos outros dedos. 7 TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS (BILATERAL) 7.1 TESTE PARA INSTABILIDADE LIGAMENTAR Teste da Gaveta Anterior do Tornozelo Testa o ligamento talofibular anterior (ligamento mais frequentemente lesado). Paciente em decúbito dorsal com o pé relaxado, o examinador estabiliza a tíbia e fíbula e segura o pé do paciente em 20º de flexão plantar e traciona o tálus para frente da articulação talocrural. Se houver ruptura do ligamento, há translação anterior. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Teste de Kleiger Paciente posiciona-se na posição sentada com o joelho flexionado a 90º e o pé relaxado e sem sustentação de peso. O examinador segura delicadamente o pé e o roda lateralmente. O teste de Kleiger é considerado positivo quando o paciente apresenta dor interna e externamente e o examinador consegue sentir que o tálus desloca do maléolo medial, indicando uma laceração do ligamento deltóide. 8 OUTROS TESTES Teste de Thompson Paciente em decúbito ventral, com as pernas estendidas pendentes pata fora da maca.. Examinador comprime os músculos da panturillha. Teste é considerado positivo pela ausência de flexão plantar quando o músculo é comprimido e é indicativo de uma ruptura do tendão do calcâneo. DISCIPLINA: BASES DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PROF A . RESPONSÁVEL: CÍNTIA APARECIDA GARCIA Sinal de Homans Realiza-se passivamente uma dorsiflexão do tornozelo com o joelho estendido. O sinal de homans é considerado positivo para a tromboflebite profunda quando o paciente queixa-se de dor na panturillha. A sensibilidade também é evocada pela palpação da panturrilha. Além desses achados, o examinador pode observar palidez e aumento de volume na perna e ausência de pulso da artéria
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