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TRABALHO CONSUMIDOR DIREITOS COLETIVOS

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ANA CAROLINE GUIMARÃES
EDUARDO HENRIQUE BARRETO NASCIMENTO
FABRÍCIO LIMA DA SILVA
LARISSA ALMEIDA SOUZA
LUCIANNY RODRIGUES DA SILVA
TATIANE SANTOS DA BOA MORTE
THIAGO ARAÚJO
DIREITOS COLETIVOS
SALVADOR/BA
 2015.2
ANA CAROLINE GUIMARÃES
EDUARDO 
FABRÍCIO LIMA DA SILVA
LARISSA ALMEIDA SOUZA
LUCIANNY RODRIGUES DA SILVA
TATIANE SANTOS DA BOA MORTE
THIAGO ARAÚJO
DIREITOS COLETIVOS
 Trabalho apresentado à professora Patrícia Najar, da disciplina Direito do Consumidor, do curso de Direito, referente à avaliação parcial da nota da segunda unidade. 
 
Salvador 
 2015.2
DIREITOS COLETIVOS.
SÍNTESE
 Os setores da economia, em especial, o setor de serviço, sofrem mudanças graduais a cada dia em função do nível de competitividade imposto pela reestruturação tecnológica e impulsionado pelas organizações produtivas que, por seu turno, visam à manutenção de liderança de mercado, o qual exerce pressão através dos stakeholders, especialmente, pelas exigências dos clientes sobre as organizações. 
Nesse âmbito, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) evoluiu da nossa carta magna medidas protetivas em relação aos direitos de terceira geração denominados difusos e coletivos. Nessa perspectiva, o desafio que o CDC enfrenta é uma reorientação do modelo de proteção do cidadão de maneira a abarcar os abusos de varejo. Para tal, a valorização da coletividade transpassando o modelo de individualização é fundamental para balizar o processo de mudança nesta área, a fim de que os fornecedores assumam uma postura co-responsável pela sua atuação no mercado. Através da ação coletiva ou ação civil pública é possível ingressar sobre os casos manifestamente abusivos de caráter coletivo.
Desta forma, o artigo 81 do CDC retrata do direito coletivo no sentido lato classificando em direitos difusos, direitos coletivos em sentido estrito e direitos individuais homogêneos. A diferença entre esses direitos se dá através de algumas características, como a indivisibilidade e divisibilidade do objeto. A definição de direito coletivo está prevista no artigo 81, inciso II do CDC:
  Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
        Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
  II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
No direito coletivo os titulares do direito são indeterminados, como também determináveis, pois não existe uma necessidade de ter concretamente um titular especifico e real, formando o sujeito ativo da relação. O sujeito passiva refere-se ao fornecedor que se releciona com aquele grupo de consumidores. Vale ressaltar que o objeto da relação jurídica coletiva é indivisível. Segundo Rizzato, o bem jurídico não irá pertencer a nenhum consumidor individual, mas a todos em conjunto e simultaneamente. Assim, o direito é indivisível quando a sua satisfação beneficiar o interesse de todos e não de apenas um indivíduo. Caso beneficie apenas um consumidor não será coletivo, mas sim individual ou individual homogêneo. 
JURISPRUDÊNCIA
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO DO CONSUMIDOR. REVISÃO DO CONTRATO. PLANO DE SAÚDE COLETIVO. REAJUSTE UNILATERAIS. REFORMA. NECESSIDADE DE REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA .SÚMULA 7/STJ. JURISPRUDÊNCIA DO STJ
 ACÓRDÃO : Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da QUARTA Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Raul Araújo (Presidente), Maria Isabel Gallotti e Antonio Carlos Ferreira votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Marco Buzzi.
CONCLUSÃO
Isto posto, cumpre ressaltar que os direitos coletivos caracterizam-se pela sua indeterminabilidade e a indivisibilidade, onde um grupo de pessoas se encontram ligadas entre si ou à parte contrária por uma relação jurídica base, sendo compostas de sujeito ativo e passivo. Os supracitados direitos situam-se entre o interesse público e o interesse privado, atuando como uma categoria intermediária, compreendendo aqueles referentes a toda uma categoria ou grupo de pessoas que possuem algo em comum. Dizem respeito a valores da comunidade como um todo. 
REFERÊNCIAS
SAAD, Eduardo Gabriel.Comentários ao código de defesa do consumidor: lei n° 8.078/90. 5ª ed. – São Paulo, 2002. 
NUNES,Luis Antonio Rizzatto. Curso de direito do consumidor. 4 ª ed. São Paulo, 2009. 
ALMEIDA, João Batista de. A proteção jurídica do consumidor. 6ª ed. São Paulo, 2008. 
PELLEGRINI , Ada. Código brasileiro de defesa do consumidor: comentado. 10ª ed. Rio de Janeiro, 2011.
De Barros, Flávio Monteiro. Manual de Direito do Consumidor. Ed. Radeel, 2010.

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