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BLOCO DE QUESTÕES 1 – CONTROLE Jalles Pires – Direito Constitucional Avançado 1) Considerando a Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade, no que tange aos seus pressupostos, assinale a afirmativa que encontra-se errada: a) a rigidez constitucional é tratada como um dos pressupostos para o exercício do controle de constitucionalidade; b) o Princípio da Compatibilidade Vertical define que as normas extraem a sua validade daquela que se encontra inferior a ela no escalonamento feito por Kelsen na hierarquia das normas; c) deve ser reconhecida a supremacia da Constituição sobre as demais normas para que se questione a adequação das normas infraconstitucionais ao seu texto; d) é necessária a existência de um ou mais órgãos competentes para o exercício do controle de constitucionalidade. 2) Sobre objeto do Controle de Constitucionalidade, marque a opção errada: a) podem ser objeto de controle em face da Constituição Federal, as leis municipais que diretamente contrariarem dispositivos desta. b) serão objeto as leis federais que ferirem dispositivos da Constituição Federal. c) podem ser objeto de controle os atos normativos federais que ferirem dispositivos da Constituição Federal. d) leis estaduais que contrariarem dispositivos da Constituição do Estado poderão ser objeto de controle. 3) De maneira geral, as leis e atos normativos do poder público estão sujeitos ao controle de constitucionalidade, no entanto, dentre estes não se encontram, exceto: a) normas editadas pelo Poder Constituinte Originário; b) normas anteriores à Constituição; c) as medidas provisórias; d) as súmulas. 4) Controle de constitucionalidade por via de exceção é o chamado: a) controle misto, adotado no Brasil, onde convivem harmonicamente os controles difuso e abstrato. b) controle abstrato, que tem como característica a discussão da lei em tese e como objeto leis ou atos normativos federais e estaduais. c) controle difuso, que tem como características a existência de um caso concreto e a produção de efeitos erga omnes. d) controle difuso, que tem como características a existência de um caso concreto e a produção de efeitos inter partes. 5) Em regra, as Comissões de Constituição e Justiça estão aptas a exercer o controle: a) repressivo da omissão inconstitucional, pela via concentrada. b) preventivo da constitucionalidade das leis. c) repressivo da constitucionalidade das leis, pela via difusa. d) repressivo da constitucionalidade das leis, pela via concentrada. 6) O veto do Presidente da República, por motivo de inconstitucionalidade, à lei aprovada pelo Congresso Nacional, é forma de: a) controle preventivo da constitucionalidade, podendo, as razões, serem questionadas junto ao Poder Judiciário. b) controle repressivo da constitucionalidade, podendo, as razões, serem questionadas junto ao Poder Judiciário. c) controle preventivo da constitucionalidade, sendo vedado o questionamento de suas razões junto ao Poder Judiciário. d) controle repressivo da constitucionalidade, sendo vedado o questionamento de suas razões junto ao Poder Judiciário. 7) Dentro do tema sobre pressupostos para exercício do controle, podemos afirmar que a supremacia da Constituição independe da rigidez de suas normas. a) correto; b) errado porque a rigidez não pode ser tratada como um dos pressupostos para exercício do controle; c) errado porque depende, já que não sendo rígidas as normas, a Constituição não teria como figurar no ápice do ordenamento jurídico, já que sofreria alteração de seu texto por processo legislativo simples; d) errado porque a supremacia da Constituição emana do exercício do Poder Constituinte. 8) Considerando a disciplina constitucional a respeito do controle de constitucionalidade das leis e atos normativos, é cabível o ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade de lei municipal que contrarie a) lei orgânica municipal, devendo ser julgada pelo Tribunal de Justiça do Estado. b) Constituição Estadual, devendo ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal. c) Constituição Estadual, devendo ser julgada pelo Tribunal de Justiça do Estado. d) lei federal, devendo ser julgada pelo Superior Tribunal de Justiça. 9) Em matéria de ação direta de inconstitucionalidade, é certo que a) o Supremo Tribunal Federal aprecia a validade dos dispositivos legais indicados no pedido formulado pelo autor da ação, porém admite a inconstitucionalidade por “arrastamento” ou por atração. b) a declaração de inconstitucionalidade, de regra, começa a produzir efeitos sempre após o trânsito em julgado da decisão, e excepcionalmente, a partir da publicação do Acórdão na imprensa oficial. c) a decisão que declara a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo em ação direta é recorrível, cabendo também a interposição de embargos declaratórios e de ação rescisória. d) o Supremo Tribunal Federal fica vinculado aos fundamentos apresentados pelo proponente, por ser a causa de pedir restrita ou fechada, vedando-se que a decisão seja assentada em qualquer parâmetro constitucional. 10) Ação direta de inconstitucionalidade proposta por Governador de Estado, tendo por objeto dispositivos de lei federal contrários à Constituição da República, é julgada procedente pelo Supremo Tribunal Federal. Nessa hipótese, a) a decisão é anulável, pois Governador de Estado não tem legitimidade para propor ação tendo por objeto a constitucionalidade de lei federal. b) não é aplicável a regra de participação do Procurador Geral da República, por se tratar de ação de interesse de Estado-membro da Federação. c) o Governador deveria ter demonstrado a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examinasse a admissibilidade da ação. d) a decisão produzirá eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
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