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Bullying: Violência nas Escolas

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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO MADRE MADALENA
PROJETO INTERDISCIPLINAR: “TEMPO DE ENSINAR – ATITUDE DE APRENDER”
VIOLÊNCIA ESCOLAR - BULLYING
ALUNAS: DAIANI CARINI ROHR,
LUIZA OTILHA AUTH,
MICHELE CARINE STEPANIENCO,
PATRICIA CRISTINA REIDEL,
RAMONA FRANCIÉLI PERTILE,
TATAIANE ISOLDE SCHWAN.
TURMA: 201
SÃO JOSÉ DO INHACORÁ, 30 DE JUNHO DE 2010.
SUMÁRIO
INTRUDUÇÃO
	No presente trabalho iremos abordar um dos problemas que vem se agravando cada vez mais na sociedade, o Bullying. Sendo ele uma violência que afeta pessoas de todas as classes sociais, idades, raças, entre outros. O Bullying é praticado de várias formas, afetando as pessoas fisicamente e psicologicamente.
	O Bullying é praticado principalmente nas escolas, mas ocorre também em outros ambientes. Onde uma pessoa ou um grupo de indivíduos agride, persegue ou intimida outra pessoa ou grupo de indivíduos.	
	
	 
	
	
BULLYING
	2.1 O que é bullying?
	Bullying é um termo de origem inglesa utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou por um grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo ou outro grupo de indivíduos incapazes de se proteger.
A palavra “Bully”, por sua vez, significa valentão, o autor das agressões.
A vítima, ou alvo, é a que sofre os efeitos delas. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.
	É um conjunto de atitudes agressivas sem razões aparentes, decorrentes ou recorrentes, que causam angústia e sofrimento. 
As brincadeiras de mau gosto, disfarçadas por um duvidoso senso de humor, é bullying, mas é usado quando crianças e adolescentes recebem apelidos que os ridicularizam e sofrem humilhações, ameaças, intimidação, roubo e agressão moral e física por parte dos colegas.
Portanto, os actos repetidos entre elementos da mesma comunidade(colegas) e o desequilibro de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima. Em princípio, pode parecer uma simples brincadeira mas não deve ser visto desta forma. A agressão moral, verbal e até corporal sofrida pelos alunos, provocando sofrimento na vítima da “brincadeira”, esta pode entrar em depressão.
2.2 Tipos de bullying?
Bullying pode ser dividido em dois conjuntos maiores:
Contato direto: pode ser definido como o mais violento. As vítimas muitas vezes sofrem violência física por parte dos bullies.
Contato indireto: pode parecer a menos violenta, no entanto não deixa de ser. Causado por forçar a vítima ao isolamento social, pode ser definida como violência psicológica.
O Bullying ocorre de várias formas, como: 
Verbal: chamar nomes, ser sarcástico, lançar calúnias ou gozar com alguma característica particular do outro.
Físico: puxar, bater, beliscar ou outro tipo de violência física..
Moral: difamar, caluniar, discriminar, tiranizar. 
Sexual: abusar, assediar, insinuar, violar sexualmente. 
Psicológico: intimidar, ameaçar, perseguir, ignorar, aterrorizar, excluir, humilhar, atormentar, manipular, chantagear, ridicularizar.
Material: roubar, destruir pertences materiais e pessoais.
Racista: toda a ofensa que resulte da cor da pele, de diferenças culturais, étnicas ou religiosas. 
Cyberbullying: utilizar tecnologias de informação e comunicação (internet) para hostilizar, deliberada e repetidamente, uma pessoa com o intuito de magoá-la. A principal diferença do “bullying” para o Cyberbullying está nos métodos e ferramentas utilizadas pelo praticante.
Enquanto o bullying ocorre no mundo real, o Cyberbullying ocorre no mundo virtual.
2.3 Onde ocorre o bullying? 
O Bullying é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. 
2.4 Quem são as vítimas do Bullying?
São pessoas mais tímidas e retraídas, pouco sociáveis e geralmente não dispõem de recursos ou habilidades para se impor. Não conseguem reagir, são inseguras e têm dificuldades de relacionamento. Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda. 
As vitimas, são pessoas que não conseguem se adequar ao grupo. A baixa auto-estima é agravada por intervenções críticas ou pela indiferença dos adultos sobre seu sofrimento. Têm poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos de agressividade que sofrem.
São também muito afetadas pelo bullying as pessoas que são consideradas diferentes na sociedade, como por exemplo, os gordinhos, pobres, os muito magros, os nerds, aqueles que usam óculos, pessoas com algum tipo de deficiência, entre outros.
2.5 Quem são os autores do Bullying?
São pessoas que freqüentemente pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros. Seus pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos o comportamento agressivo ou explosivo. Admite-se que os que praticam o Bullying têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais ou violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinqüentes ou criminosas.
São geralmente os líderes da turma, ou mais populares, aqueles que gostam de colocar apelidos e fazer gozações com os colegas mais frágeis. Aqueles que não respeitam as diferenças alheias e se aproveitam da fragilidade do colega para excluí-lo do grupo e executar as gozações e humilhações.
2.6 Quem são as testemunhas do Bullying?
São pessoas representadas pela grande maioria dos alunos, convivem com a violência e se calam em razão do temor de se tornarem as próximas vítimas. Apesar de não sofrerem as agressões diretamente, muitas delas podem se sentir incomodadas com o que vêem e inseguras sobre o que fazer. Algumas reagem negativamente diante da violação de seu direito a aprender em um ambiente seguro, solidário e sem temores. Tudo isso pode influenciar negativamente sobre sua capacidade de progredir acadêmica e socialmente.
2.7 As conseqüências do Bullying?
Devido à enorme pressão que o bullying provoca ao indivíduo, ele se torna frágil. Uma vez fragilizada, a vítima apresenta dificuldades de comunicação com os outros, o que influencia negativamente a sua capacidade de desenvolvimento em termos sociais, profissionais e emocionais.
As conseqüências do Bullying sobre as vítimas são: baixa auto-estima, medo, angústia, pesadelos, falta de vontade de ir à escola, ansiedade, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de concentração, diminuição do rendimento escolar, dores de cabeça, mudanças de humor súbito, vômitos, urinar na cama, falta de apetite, choro, insônias, medo do escuro, ataques de pânico sem motivo, sensação de aperto no coração, aumento do pedido de dinheiro aos pais e familiares, furto de objetos em casa, surgimento de material escolar e pessoal danificado, desaparecimento de material escolar, abuso de álcool, automutilação, stress, suicídio. 
	Com o passar do tempo, as vítimas de bullying podem se recuperar destes traumas sofridos durante o período escolar, como podem desenvolvê-los cada vez mais, até entrarem num ponto irreversível, como é o caso do desespero levado ao extremo, e a pessoa comete o suicídio. A superação, ou não, destes traumas passa pelo tipo de família da vítima, assim como pelo meio onde vive, pelas suas relações sociais e pela sua própria personalidade.
Os agressores, longe de não se verem afetados pelas conseqüências dos seus atos, desenvolvem ao longo dos anos, várias tendências, que podemos caracterizar como comportamentos de risco.
As conseqüências do Bullying sobre os agressores são: consumo de álcool;fraco envolvimento escolar e familiar; abandono escolar; comportamentos que coloquem a sua integridade física em risco e a dos outros, podem até cometer o suicídio.
Além destas conseqüências, os agressores tendem, igualmente, a desenvolver comportamentos anti-sociais e a praticar violência doméstica, ou mesmo bullying no trabalho. Normalmente, o agressor se comporta de uma forma irritada, impulsiva e intolerante. Não sabem perder, necessitam impor-se através do poder, da força e ameaça, metem-se em discussões, pegam o material do seu colega sem o seu consentimento.
Como se pode constatar, as conseqüências deste fenômeno no meio escolar não afetam somente os alunos, mas todas as entidades presentes nestes locais, desde os professores até aos encarregados de educação, passando pelos auxiliares de ação educativa, etc.
	2.8 Os professores também sofrem Bullying 
 A agressão continuada e sem motivo, está a atingir os professores. Os professores têm dificuldade em controlar os alunos, não conseguem incentivá-los e ficam cada vez mais desmotivados. 
Os alunos que maldosamente agridem e maltratam os colegas no recreio, dentro da sala de aula, ofendem os professores, chamam-lhes nomes e ameaçam-nos, não com agressões físicas, mas com agressões verbais. Os professores são constantemente, rebaixados e humilhados pelos alunos. Em sua defesa, os professores pouco podem fazer. Apresentam queixas contra os estudantes no conselho executivo, as crianças podem ou não ser suspensas, os pais são chamados à escola.
 A solução para reduzir os efeitos das agressões físicas e verbais é, a criação, por parte das escolas, de regras rígidas e de punições para quem não as cumprir. 
2.9 Medidas preventivas para o Bullying 
O envolvimento de professores, funcionários, pais e alunos são fundamentais para a prática de projetos de redução do Bullying. As ações devem priorizar a conscientização geral, o apoio às vítimas de Bullying, fazendo com que se sintam protegidas, a conscientização dos agressores sobre a incorreção de seus atos e a garantia de um ambiente escolar sadio e seguro.
	O fenômeno Bullying é complexo e de difícil solução. As ações são relativamente simples e de baixo custo, podendo ser incluídas no cotidiano das escolas, inserindo-as como temas transversais em todos os momentos da vida escolar.
	Outra estratégia é a formação de grupos de apoio, que protegem os alvos e auxiliam na solução das situações de Bullying.
	Os professores devem lidar e resolver efetivamente os casos de Bullying, enquanto as escolas devem aperfeiçoar suas técnicas de intervenção e buscar a cooperação de outras instituições, como conselhos tutelares e redes de apoio social. 
	Aos alunos autores, devem ser dadas condições para que desenvolvam comportamentos mais amigáveis e sadios, evitando o uso de ações puramente punitivas, como castigos, suspensões ou exclusão do ambiente escolar, que acabam por marginalizá-los.
2.10 O que acontece ao praticante de Bullying?
O Bullying é crime e os bullies são criminosos, uma vez que incorrem em crimes previstos no Código Penal tais como:
Ofensas à Integridade Física Simples/ Grave, Art.º 143.º e 145.º do CP; 
Injúrias / Difamação, Art.º 180.º/ 181 CP; 
Ameaças, Art.º 153.º CP; 
Homicídio simples / qualificado Art.º 131.º e 132.º CP; 
Coação, 154.º CP.
No entanto os menores de 16 anos são inimputáveis, o que não quer dizer que não sejam responsabilizados pelos seus comportamentos, uma vez que a prática de um fato qualificado como crime por um menor entre 12 e 16 anos de idade conduz à aplicação de uma medida tutelar educativa. 
CONCLUSÃO
Encerrando este trabalho notamos que foi importante realizá-lo, pois adquirimos muitos conhecimentos, principalmente em relação aos malefícios do Bullying.
As pessoas que sofrem Bullying podem ficar com seqüelas graves para o resto da vida, pois mexe muito com o psicológico da pessoa. Com isso muitas dessas vítimas se isolam da convivência social, por medo e insegurança.
Nosso maior objetivo é sensibilizar e conscientizar a sociedade para a existência do problema e suas conseqüências, buscando o reconhecimento de que toda criança e adolescente tenham o direito de freqüentar uma escola segura e agradável, capaz de gerar cidadãos conscientes do respeito aos seres humanos e suas diferenças. 	
Deduzimos que é uma violência covarde, do mais forte contra o mais fraco na infância e na adolescência, com punição prevista na Lei e que cabe a todos nós o seu combate, porque pode provocar danos irreversíveis nas vítimas e nos próprios autores.

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