Buscar

Artigo Importância do Marketing Sustentável para Micro e Pequenas Empresas


Continue navegando


Prévia do material em texto

A importância do marketing sustentável para micro e pequenas 
empresas (MPEs) 
 
 
Natanny Simões Rosa - FATEC JAHU – natanny_simoes@hotmail.com 
 
 
RESUMO 
 
Assim como qualquer outra corporação, as Micro e Pequenas Empresas tem como principal objetivo 
obter altos lucros por meio de suas atividades comerciais. Seguindo esta lógica capitalista, esse 
modelo de desenvolvimento, ao longo dos anos, mostrou-se nocivo ao meio ambiente. Além do mais, 
as questões ambientais se tornaram alvo de discussões devido aos desastres ambientais e o 
aumento da temperatura global. Sendo assim, coagindo moralmente as MPEs e consumidores a 
terem uma nova forma de pensar as suas relações comerciais que, hoje, devem ser pautadas para o 
desenvolvimento sustentável. O objetivo desta pesquisa é verificar a importância do marketing 
sustentável para as MPEs. O estudo do tema é importante, pois o marketing sustentável as auxilia na 
competitividade e as tornam mais fortes no mercado onde a concorrência é cada vez mais acirrada. 
Para a elaboração deste artigo foi utilizado o método hipotético-dedutivo que, neste contexto, oferece 
meios de construir, metodologicamente, a análise do tema da pesquisa e a formação de uma 
conjectura para responder ao problema inicialmente posto. A problemática que esta pesquisa propõe 
é a de compreender: qual a importância do marketing sustentável para as Micro e Pequenas 
Empresas. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Micro e Pequenas Empresas. Marketing. Marketing Sustentável. 
 
 
ABSTRACT 
 
As well as any other corporation, the Micro and Small Enterprises has as main objective to obtain high 
profits by means of its commercial activities. Following this logic, this model of capitalist development, 
over the years, has proved to be harmful to the environment. In addition, environmental issues have 
become the target of discussions due to environmental disasters and the increase in global 
temperature. Thus, coercing morally the MSEs and consumers have a new way of thinking their trade 
relations that, today, should be guided toward sustainable development. The objective of this research 
is to verify the importance of sustained marketing for the MSEs. The study of the topic is important, 
because the sustainable marketing assists in competitiveness and become stronger in the market 
where the competition is increasingly fierce. For the preparation of this article was used the 
hypothetical-deductive method that, in this context, provides the means to build, methodologically, the 
analysis of the topic of research and the formation of a conjecture to respond to the problem initially 
tour. The problem that this research proposes is to understand: What is the importance of sustained 
marketing for Micro and Small Enterprises. 
 
Keywords: Micro and Small Business. Marketing. Sustainable Marketing. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Introdução 
 
Uma das principais características do sistema capitalista é a competitividade 
entre as Micro e Pequenas Empresas (MPEs). Segundo Silva (2001, p. 36), a 
competição econômica existe em um ambiente que se denomina sistema 
concorrencial, no qual duas ou mais firmas disputam mais pela sobrevivência no 
mercado que pela própria busca do maior lucro possível. 
No universo neoliberal, elas, atualmente, têm ganhado importância na 
economia brasileira. Neste sentido, o governo federal, analisando esse crescimento 
implementou medidas que facilitassem a abertura e beneficiassem a saúde 
financeira dessas MPEs. Segundo Aguiar (2013, p. 3), as microempresas e 
empresas de pequeno porte optante pelo Simples foram, em geral, contempladas 
nos seguintes aspectos: facilitação do cálculo e desoneração quanto ao pagamento 
dos tributos. 
Devido às pressões que as MPEs sofrem por causa da competitividade 
inerente à economia capitalista, se faz necessário utilizar o marketing sustentável 
para que este auxilie as Micro e Pequenas Empresas e as torne mais competitivas e 
lucrativas na economia de mercado. 
O objetivo desta pesquisa é de verificar a importância do marketing sustentável 
para as MPEs. O estudo do tema é importante, pois o marketing sustentável as 
auxilia na competitividade e as tornam mais fortes no mercado onde a concorrência 
é cada vez mais acirrada. 
O método hipotético-dedutivo, neste contexto, oferece os meios de construir, 
metodologicamente, a análise do tema desta pesquisa e a formação de uma 
conjectura para responder ao problema inicialmente posto. A problemática que esta 
pesquisa propõe é o de compreender a importância do Marketing sustentável para 
as MPEs. 
 
2. Breve análise histórica a respeito das micro e pequenas empresas (mpes) 
 
O governo federal, em 1960, após perceber o potencial econômico das micro e 
pequenas empresas, criou o Grupo Executivo de Assistência à Média e Pequena 
Empresa Industrial, que Segundo o SEBRAE (2015) tinha o objetivo de melhorar a 
produtividade e fortalecer a estrutura econômica e financeira das empresas 
industriais. 
Nesse mesmo ano também foi criado o Programa de Financiamento à Pequena 
e Microempresa que, segundo o SEBRAE (2014), eram as linhas de créditos de 
instituições financeiras oficiais como: Banco do Brasil, CAIXA, Banco da Amazônia e 
Agência de Fomento do Amapá. E ainda, orientações sobre o acesso do cartão de 
credito do BNDES com a finalidade de orientar os empresários e instrumentalizar os 
técnicos do SEBRAE de informações sobre as linhas de crédito disponíveis para os 
pequenos negócios na hora de buscar financiamento. 
Em 27/11/1984, foi sancionada a lei 7.256/84, que regulamentaria o Estatuto da 
Microempresa que, segundo a Câmara dos Deputados (2012, p.9), veio responder a 
determinações de nossa lei maior, equilibrando múltiplos interesses e necessidades 
que constituem a sociedade brasileira, ao instituir um regime jurídico, tributário e 
administrativo caracterizado, sobretudo pela simplicidade e propício ao 
desenvolvimento, à produção, à distribuição, à inclusão social e à cidadania. 
Em 1988 foi criado o art.179 da Constituição Federal sinalizando que a União, 
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensariam às microempresas e às 
empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, 
visando incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, 
tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por 
meio de lei. 
Posteriormente, em 5 de dezembro de 1996, foi criada a lei 9.317/96, que 
criava o Sistema Integrado de Pagamento de Imposto e Contribuições (SIMPLES), 
que tem como objetivo, segundo Coelho e Domingos (2014, p.4), reduzir a 
complexidade do sistema tributário, facilitar o acesso ao crédito e ao mercado das 
MPEs. Segundo o Art.3º desta lei, implicam no recolhimento mensal, mediante 
documento único de arrecadação: 
 
Do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); Imposto sobre 
Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 
(CSLL); Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social 
(COFINS), Contribuição para o PIS/Pasep, Contribuição Patronal 
Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica; 
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre 
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de 
Comunicação (ICMS); Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). 
 
Em 05/10/1999 foi aprovada a Lei nº 9.841/99, mais conhecida por Estatuto da 
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte que, segundo Mídia Contábil (2015), 
estabeleceu as normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser 
dispensado às microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) no âmbito 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Por fim, no dia 14 de dezembrode 2006, foi aprovada a Lei Complementar 
nº123, conhecida por Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas que, segundo o 
SEBRAE (2016), tem como objetivo a desburocratização do processo de legalização 
de empresas; o incentivo à participação das micro e pequenas empresas nas 
licitações municipais; o fortalecimento da atuação do agente de desenvolvimento 
local e o estímulo à formalização do Microempreendedor Individual. 
As medidas politico-jurídicas tomadas pelo governo federal, neste contexto, 
possibilitaram que as MPEs se tornassem parte da realidade socioeconômica do 
país e aumentassem a sua participação na estrutura ocupacional do mercado 
brasileiro. 
3. A inserção das micro e pequenas empresas (mpes) na realidade 
socioeconômica nacional 
Não há unanimidade acerca da conceituação das micro e pequenas empresas, 
cada nação adota formas particulares de acordo com suas realidades de mercado.. 
Contudo, na legislação nacional as mesmas são definidas no artigo 3º da lei 
123/2006, como toda a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa 
individual de responsabilidade limitada e o empresário, devidamente registrados no 
Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, 
conforme o caso, desde que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou 
inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). 
Nos últimos anos, as MPEs alcançaram alto nível de importância na economia 
brasileira. Segundo o SEBRAE (2016), os pequenos negócios respondem por mais 
de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Juntas, as cerca de 9 milhões 
de micro e pequenas empresas no país representam 27% do PIB, resultado que vem 
crescendo nos últimos anos. Neste sentido, elas são um dos principais símbolos do 
capitalismo e elementos expressivos da realidade econômica nacional. 
As MPEs, neste contexto, produzem bens ou serviços que vão ser 
demandados pelos consumidores durante o processo de satisfação de suas 
necessidades. Segundo Miranda (2009, p.3), sua atividade econômica é organizada 
para a produção ou circulação de bens ou serviços. Agora, no que se refere à 
produção de bens, estas dependem da disponibilidade dos seus recursos produtivos 
que, segundo Nogami (2012, p.28) são a capacidade empresarial, capital, mão de 
obra ou trabalho e recursos naturais ou terra. 
A principal atividade destas é a produção e seu principal objetivo é a 
maximização de lucros. Segundo Santos (2007, p.19), na visão neoclássica, a firma 
é tida como um agente que toma decisões de produção e de tamanho da planta, 
motivada por uma lógica maximizadora, visando obter a maior lucratividade no 
âmbito das opões tecnológicas existentes. 
Assim as MPEs, devem buscar maximizar a produção a um determinado custo 
total ou minimizar o custo total para certo nível de produção com o intuito de obter 
resultados satisfatórios e alcançar o chamado equilíbrio da firma que, segundo 
Cavalcante e Zeppeline (2012, p.9), ocorrem quando o nível de operação das micro 
e pequenas no qual as receitas cobrem os gastos variáveis mais fixos e deixam o 
lucro mínimo esperado pelos acionistas e que pode ser calculado de 2 maneiras: 1) 
em quantidade, e 2) em receita. 
Um fato importante analisado ao longo desses anos é que as MPEs 
aumentaram a sua participação na estrutura ocupacional do mercado brasileiro. 
Neste tocante, CESIT (2005, p.4) explica que um componente importante desse 
aumento de participação na estrutura ocupacional deveu-se às estratégias de 
sobrevivência diante da explosão do desemprego, da falta de oportunidades de 
ocupação em estruturas mais organizadas, que levaram milhões de pessoas a 
buscarem a abertura de um pequeno negócio, em meio ao reduzido ritmo de 
crescimento econômico brasileiro dos últimos 25 anos. 
A importância delas para o desenvolvimento nacional no âmbito da geração de 
empregos e renda é inegável. Conforme explicam Cezarino e Campomar (2004), no 
Brasil, elas representavam 70% da força de trabalho, 21% do PIB nacional e 98% do 
total de estabelecimentos em 1994. No país, entre 1995 e 2000 a diferença de 
contratações e demissões nas MPEs foi de mais de 1.400.000, enquanto nas 
grandes empresas foi de 29.652 novos postos de trabalho. Em 2000, havia 
2.161.783 MPE representando 93% do total de estabelecimentos empregadores 
proporcionando emprego a 26% dos trabalhadores formais. 
O segmento de MPEs apresenta participação expressiva em setores 
importantes da economia brasileira como comércio, indústrias e serviços. Segundo 
SEBRAE (2014, p.6), as Micro e Pequenas Empresas já são as principais geradoras 
de riqueza no comércio no Brasil (53,4% do PIB deste setor). No PIB da indústria, a 
participação delas (22,5%), aproxima-se das médias empresas (24,5%). Além disso, 
no setor de Serviços, mais de um terço da produção nacional (36,3%) tem origem 
nos pequenos negócios. 
Em relação aos postos de trabalho criados pelas MPEs, nota-se expressivo 
crescimento no período de 2000 a 2010. Segundo SEBRAE (2011, p. 2), nesse 
período as micro e pequenas empresas criaram 6,1 milhões de empregos com 
carteira assinada, elevando o total de empregos nessas empresas de 8,6 milhões de 
postos de trabalho, em 2000, para 14,7 milhões, em 2010 e em toda a década, o 
crescimento médio do número de empregados nas MPE foi de 5,5% a.a. 
Ao analisar o perfil social dos empresários do segmento de MPEs, verificamos 
que os empregadores estão inseridos na classe alta e média. Segundo Almeida e 
Benevides (2005, p. 10), esse pequeno e micro empresário, apresenta maior 
concentração na faixa etária compreendida entre 18 e 28 anos, com pequena 
prevalência do sexo feminino. Além disso, sua faixa de renda familiar encontra-se no 
patamar compreendido entre 0 e 5 salários mínimos, com nível de escolaridade 
majoritariamente formado por superior completo. 
Há indícios, contudo, de que os funcionários das MPEs recebam remuneração 
média real inferior às ocupadas nas grandes empresas em todas as regiões do país. 
Segundo Duarte (2013, p.39), essas dificuldades se devem à falta de dinheiro na 
empresa para conseguir pagar alto salário aos profissionais que já possuem 
experiência, para gerenciar pessoas e manter comunicação constante entre eles. 
 Além disso, há a rotatividade do emprego neste segmento que, segundo 
Borges (2011, p.36), tem causas múltiplas como: “a insatisfação quanto à política 
salarial da organização; ofertas mais atraente por outras empresas; 
descontentamento quanto ao local de trabalho (distância, estrutura física, ambiente 
em geral); insatisfação quanto à política de benefícios; problemas de relacionamento 
com os colegas; insatisfação quanto à função exercida pelo colaborador; política 
inadequada de desenvolvimento e crescimento profissional; critérios de avaliação de 
desempenho”. 
A rotatividade pode atrapalhar a produtividade das MPEs, pois um novo 
integrante da equipe precisa de tempo para adaptação as novas funções. Isso 
significa tempo e dinheiro gastos com a entrada de um substituto, segundo IPEA 
(2012, p.24), uma empresa onde a troca de funcionários é muito grande, só tem a 
perder porque há sempre aquele novo funcionário que precisa de uma atenção 
maior e acaba por atrapalhar o rendimento dos outros. 
Enfim, mesmo com os avanços alcançados pelo segmento das MPEs nas 
últimas décadas, o IPEA (2012, p.113) explana que é onde se concentra maior 
informalidade, empregos mais precários e de curta duração, os menores salários e 
os maiores índices de acidentes de trabalho e de ilegalidades, contando com 
acentuada ausência de proteção social. 
4. A importância do marketing sustentável para as micro e pequenas empresas 
A partir do século XX, com a Revolução Industrial, começaram a surgir às 
primeiras preocupações com as questões ambientais, devido ao aumento da 
temperatura no planeta causado pela emissãode co2 na atmosfera. Segundo Silva e 
Paula (2009, p. 43), O aquecimento global é um fenômeno climático de larga 
extensão, é o aumento da temperatura média superficial global, provocado por 
fatores internos e/ou externos. 
As potências econômicas, passaram a desenvolver mecanismos políticos, 
econômicos e sociais em escala global, que propunham a discussão, análise e 
tentativa de solução destes problemas. Acerca dessa crescente preocupação como 
as questões ambientais no âmbito das Relações Internacionais Duarte (2004, p.4) 
afirma que 
[a] partir do século XIX, e sob o impacto da Revolução Industrial, 
sociedades européias, notadamente a inglesa, demonstram preocupação 
crescente com os efeitos da poluição e degradação urbana na qualidade de 
vida dos cidadãos; além disso, tratados visando á exploração de recursos 
transfronteiriços começam a se multiplicar. É na segunda metade do século 
XX, porém, que os problemas ambientais se tornam efetivamente globais, e 
passam a suscitar medidas governamentais e não governamentais, 
politicas, jurídicas, econômicas e educacionais em escala mundial”. 
 
Os Estados, no século XX, com o intuito de cooperarem internacionalmente, 
procuraram desenvolver políticas globais com vistas a resolver os problemas 
ambientais, entre estes: o aumento da temperatura global e a questão das chuvas 
ácidas que começavam a influenciar o modo de vida das sociedades. Sobre este 
comportamento cooperativo dos Estados, Lima (2012) explana que, 
 
[foi] a partir da segunda metade do século XX que os Estados passaram a 
considerar mais seriamente a aplicação do dever da cooperação, 
notadamente no âmbito do meio ambiente, em suas políticas globais e em 
suas relações internacionais com vistas a resolver questões internacionais 
de caráter comum. 
Observa-se que há uma primazia em relação às questões da economia em 
detrimento aos problemas ambientais. Os interesses econômicos dos Estados 
fizeram com que a situação do espaço natural chegasse a esse ponto deplorável, a 
priori, motivados pelas ideologias neoliberais que alavancam o consumismo 
desmedido conforme explica Queiroz (2010, p.118): 
 
A corrente ambientalista tem chamado a atenção acerca dos níveis 
insustentáveis de consumo e da crescente demanda dos países 
desenvolvidos por recursos naturais que, exacerbados pelas políticas de 
liberalização comercial, dentre outras consequências, afetam a integridade 
da diversidade biológica e dos ecossistemas dos países menos 
desenvolvidos constituindo, então, um entrave à adoção de práticas 
sustentáveis. 
 
Apesar de todos os esforços para que as normas e regimes ambientais 
internacionais sejam cumpridos, eles não são considerados fortes quando 
comparados aos regimes comerciais. A Organização Mundial do Comércio, por 
exemplo, possui normas mais claras, aceitas e observadas pelos atores da política 
internacional, o que não ocorre com os demais regimes de caráter ambiental. Neste 
sentido comenta Barros-platiauet AL (2007, p. 25): 
 
Na questão da interface entre o regime comercial da OMC e os regimes 
ambientais, é preciso enfatizar que mesmo tendo sido construídos com 
lógicas distintas e sem uma hierarquia no direito internacional, o primeiro 
tende a prevalecer, por ter mostrado, em menos de 10 anos e existência, 
que na regulação por meios multilaterais institucionalizados é desejável. A 
clareza (precisão) das normas estabelecidas, e a sua observância, bem 
como o nível de delegação por parte dos membros são suficientemente 
assegurados para que o regime seja forte, o que não ocorre na maioria dos 
regimes internacionais ambientais. 
 
O termo desenvolvimento sustentável surgiu em 1987 no Relatório Brundtland 
que segundo a ONU (1987, p.1), propõe o desenvolvimento sustentável, que é 
aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade 
de as gerações futuras atenderem às suas necessidades. 
 A opinião pública preocupada com as questões de qualidade de vida da 
humanidade passou a apoiar variados grupos de pressão que almejam 
posicionamento efetivo da Organização das Nações Unidas. Segundo Gomes (2009, 
p.5), A opinião pública se volta cada vez mais para problemas ligados à qualidade 
de vida e ao futuro do planeta, dando crescente apoio a grupos ambientais e 
partidos políticos “verdes”. 
O tema tem sido observado pela mídia mundial que cobra dos governantes 
soluções rápidas para o problema que tem ocorrido em velocidade sem precedentes 
na história da humanidade. Segundo Aímola e Dias (2007, p.2), A mídia mundial tem 
chamado o ano de 2007 de “o ano das mudanças climáticas”. Isso se deve, 
primeiramente, ao fato de o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas 
(IPCC) ter publicado neste ano a quarta série de três relatórios de avaliação sobre o 
aquecimento global [...]. 
A preocupação com as questões ambientais tem crescido no decorrer dos 
anos, de modo que, criou-se uma legislação ambiental internacional que exige dos 
países rigor em seu cumprimento, segundo Adame, Gallo e Granziera (2009, p.5), o 
meio ambiente é objeto de interesse universal, sendo insuficiente à proteção 
explicitada nas normas internas. É necessária a aplicação de um Direito 
Internacional Ambiental na proteção de tão valioso bem e, a partir dessa base, 
desenvolver as normas nacionais, adequadas às características e necessidades 
particulares. 
A mídia mundial, a opinião pública e a legislação ambiental internacional têm 
forçado as empresas a repensarem suas estratégias de marketing com o objetivo de 
se encaixarem nessa realidade e levar os consumidores a mudar o modo que 
outrora era direcionado pela sociedade de consumo. 
O conceito de marketing vem ao longo dos anos se adaptando aos contextos 
históricos. De acordo com Kotler (2006, p.9), marketing é um processo social por 
meio do quais pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e 
desejam por meio da criação, oferta e troca de produtos e serviços. 
Na realidade não existe um consenso acerca do conceito de marketing, sendo 
possível notar duas linhas de pensamento distintas. Segundo Larentis e Minuzzi 
(2014, p.82), uma delas aborda principalmente a ideia da satisfação dos clientes. E 
outra linha de pensamento opta por uma via mais gerencial, no sentido de análise de 
mercado, planejamento de estratégias e medição de resultados. 
No Brasil, o conceito de marketing encontra-se, bastante desfocado, 
geralmente está vinculado às questões comerciais sendo associado à venda de 
produtos de qualquer modo, mesmo que as pessoas não os desejem. 
Acredita-se também se tratar de uma maneira de fazer com que os 
consumidores comprem o que não precisam, com um dinheiro que não tem. De 
acordo com o Art. 2º do Código de Defesa do Consumidor (CDC), consumidor é toda 
pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário 
final. 
Relacionar o conceito de marketing apenas às questões mercadológicas é 
compreensível, vivemos na era da globalização onde para ser cidadão é necessário 
ser consumidor. Os indivíduos, atualmente, procuram inserir-se na sociedade de 
consumo. Segundo Barbosa (2004, p. 8), a sociedade de consumo englobaria 
características sociológicas para além da commodity sign, com consumos de 
massas e para massas, alta taxa de consumo e de descarte de mercadorias per 
capita, presença da moda, sociedade de mercado, sentimento permanente de 
insaciabilidade e o consumidor como um de seus principais personagens social. 
O marketing sustentável tem o desafio de fazer com que as MPEs repensem 
seu funcionamento. Segundo Vieira (2012), as empresas que não se modificarem e 
trabalharem suas estratégias e imagem dentro deste contexto, no futuro podem não 
sobreviver no cenário de mercado que está sendo desenhado. Sendo assim, o 
marketing sustentável procura levar as MPEs e consumidoresa se debruçar em uma 
nova consciência voltada a preservação do meio ambiente e sobrevivência das 
gerações futuras. Segundo Vieira (2012), 
O profissional de marketing sustentável desempenha um papel crucial na 
discussão sobre responsabilidade social e sustentabilidade nas 
empresas.Ele deve se preocupar não só em vender o produto de sua 
empresa, mas também vender suas ações sustentáveis. 
Por fim, a MPE que desejar sobreviver no atual mercado de intensa competição 
deve pensar nas questões da sustentabilidade, conscientização de seus clientes e 
na sua inserção neste mercado que tem tendência de crescimento em curto prazo. 
5. Considerações finais 
Analisar a importância do marketing sustentável para as MPEs foi de suma 
importância, pois evidenciou a importância deste para a competitividade destas no 
mercado. Para isso, utilizaram-se as teorias da gestão de empresas, pois nos 
permite investigar o contexto histórico das MPEs; analisar a inserção destas na 
economia brasileira; e verificar a importância do marketing sustentável para as 
MPEs. 
Sendo assim, este tema foi verificado por meio de revisão bibliográfica, do 
tipo exploratório, com abordagem qualitativa, utilizando a técnica de análise de 
conteúdo. A pesquisa bibliográfica é um apanhado geral sobre os principais 
trabalhos já realizados, revestidos de importância, por serem capazes de fornecer 
dados atuais e relevantes relacionados com o tema (LAKATOS; MARCONI, 2003). 
Isto significa que se buscou analisar por fontes primárias referentes aos conteúdos. 
As fontes secundárias, ou seja, a bibliografia especializada no tema de 
marketing sustentável foi analisada por meio de livros, artigos científicos, teses e 
revistas. A interpretação que se buscou, neste sentido, foi importante para evidenciar 
as relações existentes entre as MPEs e o marketing sustentável. 
A revisão bibliográfica oferece a estimativa mais confiável da eficácia de uma 
intervenção específica e pode identificar lacunas em nosso conhecimento que 
requereu mais investigação, também pode nos dar uma noção da força da evidencia 
disponível e da qualidade dos estudos (BOOTH, 2011). A pesquisa bibliográfica, 
sendo assim, não foi uma mera repetição do que foi dito ou escrito sobre certo 
assunto, mas propiciou o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem. 
Esta proposta pretendeu aprofundar o pertinente diálogo com outras ciências, 
como as ciências sociais, geografia humana, ciências econômicas e gestão de 
empresas, com objetivo de ampliar o conhecimento e auxiliar na obtenção das 
respostas aos questionamentos levantados. 
O método hipotético-dedutivo ofereceu os meios de construir, 
metodologicamente, a análise do tema desta pesquisa, de maneira a traçar o 
levantamento das variáveis por meio da formulação inicial de um problema, 
resultado de eventuais contradições e a formação de uma conjectura para responder 
ao problema inicialmente posto. 
Esta investigação não se preocupou com a representatividade numérica, mas 
sim, com a objetivação do fenômeno, das ações de descrever, compreender e 
explicar as relações entre o global e o local, respeitar o caráter interativo entre os 
objetivos buscados por meio de orientações teóricas e seus dados empíricos, 
buscando resultados fieis. 
Sendo assim, verificou-se que o marketing sustentável é importante para as 
MPEs, porque as insere no novo contexto de mercado voltado para as questões 
ambientais, permite à participação nesse novo mercado crescente, melhora a 
imagem desta diante à sociedade. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ADAME, Alcione; GALLO, Gabriela Neves; GRANZIERA, Maria Luiza Machado. 
Direito ambiental internacional: Conservação dos espaços e da biodiversidade 
– Convenção Ramsar, 2009. 
 
AGUIAR, Frederico Lopes De. Obrigações fiscais acessórias: Benefícios 
instituídos por meio do Simples Nacional para as empresas comerciais do 
Distrito Federal. 
https://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Arquivos/monografias/Frederic
o_Lopes_de_%20Aguiar.pdf Acesso em 05 de Abril de 2018. 
 
AÍMOLA, L. A. L; SILVA Dias, P. L. A incerteza científica e a opinião pública na 
balança das negociações sobre mudança de clima, 2006. 
 
ALBERGARIA, Ariane Rocha; OLIVEIRA, Kamila Pagel. De. Modelos de gestão de 
pessoas: da visão tradicional às tendências e desafios atuais, 2008. 
Http://www.cmbh.mg.gov.br/images/stories/escoladolegislativo/nucleo_divulgacao/art
_gestao_pessoas.pdf Acesso em 05 de Abril de 2018. 
 
ALMEIDA, Denise Ribeiro de; BENEVIDES, Tânia Moura. Perfil do Micro e 
Pequeno Empresário que Busca Desenvolver a Cultura Empreendedora – O 
Caso de um Município Baiano, 2005. 
 
BARROS-PLATIAU, Ana Flávia; SCHLEICHER, Rafael T.; VARELLA, Marcelo Dias. 
Meio ambiente e Relações Internacionais: Perspectivas teóricas, Respostas 
institucionais e Novas Dimensões de Debate, 2007. 
 
BARBOSA, Lívia. Sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. 
BEHNKEN, Sérgio Paulo. Liderança e Processo de Gestão, 2013. Biblioteca virtual 
da Universidade Estácio de Sá. 
 
CÂMARA DOS DEPUTADOS. SIMPLES NACIONAL Estatuto Nacional da 
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. 3ª edição, 2012. 
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:9Hp2z9_laj8J:bd.camara.g
ov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/783/estatuto_microempresa.pdf%3Fsequence%
3D3+&cd=4&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br Acesso em 05 de Abril de 2018. 
 
___________________________. Constituição da República Federativa do 
Brasil, 2012. 
 
CAVALCANTE, Francisco; ZEPPELINI, Paulo Dragaud. Break Even: Análise do 
ponto de equilíbrio, 2012. 
http://www.cavalcanteassociados.com.br/utd/UpToDate116.pdf Acesso em 05 de 
Abril de 2018. 
 
CDC. Código de defesa do consumidor, 1990. 
 
CESIT. Problemas trabalhistas nas MPE brasileiras: diagnóstico e propostas 
de políticas públicas. Convênio: Fundação Economia de Campinas - FECAMP e 
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE Termo de Referência: 
Reforma Trabalhista e Políticas Públicas para Micro e Pequenas Empresas, 2005. 
 
CEZARINO, Luciana O.; CAMPOMAR, M. C. Micro e pequenas empresas: 
características estruturais e gerenciais, 2004. 
 
COLTRO, Alex. Os novos modelos de administração na era da competitividade. 
http://www.convibra.com.br/upload/paper/adm/adm_3009.pdf Acesso em 05 de Abril 
de 2018. 
 
CHU, Rebeca Alves; LACOMBE, Beatriz Maria Braga. Políticas e práticas de 
gestão de pessoas: as abordagens estratégica e institucional. 
http://www.scielo.br/pdf/rae/v48n1/v48n1a03.pdf Acesso em 05 de Abril de 2018. 
 
DECRETO Nº 6.884.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2009/Decreto/D6884.htm Acesso em 05 de Abril de 2018. 
 
DOMENEGHETTI, Daniel. A Gestão Estratégica de Pessoas nas organizações 
modernas, 2013. http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2013-04/a-gestao-
estrategica-de-pessoas-nas-organizacoes-modernas.pdf Acesso em 05 de Abril de 
2018. 
 
DUARTE, Lilian Cristina Burlamaqui. A política ambiental Internacional: Uma 
introdução. In: Cena Internacional. Ano 6, número 1, junho 2004, pag. 4-12. 
 
DUARTE, Ednei Magela. O empreendedorismo nas micro e pequenas empresas: 
um estudo aplicado à cidade de Pará de minas – MG.Pedro Leopoldo/mg, 2013. 
GOMES, Fernando Augusto Vilaça.Aquecimento global: Energia, ambiente e 
inclusão social - Belo Horizonte – 2009. 
 
IUNES, Roberto F. A concepção econômica de Custos, 2010. 
http://ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/CAP10.pdf Acesso em 05 de 
Abril de 2018. 
 
IPEA. Micro e pequenas empresas: mercado de trabalho e implicação para o 
desenvolvimento. Anselmo Luís dos Santos, José DariKrein, AndreBojikianCalixtre: 
organizadores. – Rio de Janeiro: Ipea, 2012. 
 
KOTLER, P.; KELLER K. L. Administração de marketing. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2006. 
LARENTIS, Fabiano; MINUZZI, Guilherme.Marketing: definições, aplicações, 
tendências e desafios do profissional, 2014. 
LIMA, Valdirene; MELO, Fernanda Augusta de Oliveira; PORTO, Laiane. Gestão de 
Pessoas por Competências através da Liderança ética, 2014. 
http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos14/38320406.pdf Acesso em 05 de Abril de 
2018. 
 
LIMA, Lucila Fernandes. Os princípios do Direito Internacional do Meio 
Ambiente e sua Aplicação na Questão da Mudança do Clima.Disponível em: 
www.meioambientecarbono.adv.br/pdf/principios. Acesso em 10 de abril de 2018. 
 
LEI COMPLEMENTAR Nº 123. 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm Acesso 05 de Abril de 
2018. 
 
LEI Nº 9.317, DE 5 DE DEZEMBRO DE 
1996.https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9317.htm Acesso em 05 de Abril de 
2018. 
 
LEI Nº 11.598. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2007/Lei/L11598.htm Acesso em 05 de Abril de 2018. 
 
MÍDIA CONTÁBIL. Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de 
Pequeno Porte.http://midiacontabil.com.br/midia_servicos/pdfs/estatuto-
microempresa.pdf Acesso em 05 de Abril de 2018. 
 
OLIVEIRA, João Luiz De. MBA Gestão Empresarial: Gestão de Pessoas. 
Biblioteca da Universidade Estácio de Sá, 2016. 
 
ONU. Relatório Brundtland “nosso futuro comum” – definição e princípios, 
1987. 
QUEIROZ, Fábio Alberguia De. Meio Ambiente e Comércio Internacional. Juruá 
Editora: Curitiba, 2010. 
 
SEBRAE. DIEESE e SEBRAE lançam Anuário do Trabalho na Micro e Pequena 
Empresa, 2011. 
http://www.dieese.org.br/notaaimprensa/2011/anuarioSebraeRelease.pdf Acesso em 
05 de Abril de 2018. 
 
________.Participação das Micro e Pequenas Empresas na Economia 
Brasileira, 2014. 
http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Estudos%20e%20Pesquisas/Pa
rticipacao%20das%20micro%20e%20pequenas%20empresas.pdf Acesso em 05 de 
Abril de 2018. 
 
________. Estudo Comparativo: Pequenas empresas (MPEs) versus Grandes 
Empresas (GEs) no Estado de São Paulo, 1998. 
http://www.sebraesp.com.br/arquivos_site/biblioteca/EstudosPesquisas/mpes_numer
os/pequena_grande_empresa.pdf Acesso em 05 de Abril de 2018. 
 
________.Micro e pequenas empresas geram 27% do PIB do Brasil. 
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/mt/noticias/microepequenasempres
asgeram-27-dopibdobrasil,ad0fc70646467410VgnVCM2000003c74010aRCRD 
Acesso em 05 de Abril de 2018. 
 
________. O SISTEMA SEBRAE: Dados históricos, 2015. 
http://www.concepcaoconsultoria.com.br/images/upload/file/SEBRAE_SE%202015%
20-%20T_I/Documentos%20para%20Consulta/HIST%C3%93RICO%20SEBRAE.pdf 
Acesso em 05 de Abril de 2018. 
 
________. Orientações linhas de crédito às micro e pequenas empresas e o 
microempreendedor individual Bancos: Banco do Brasil, Caixa Econômica, 
Banco da Amazônia, AFAP, 2014. 
http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/AP/Anexos/Cartilha%20de
%20linhas%20de%20credito%20para%20MPEs%20e%20MEI.pdf Acesso em 05 de 
Abril de 2018. 
________. A implementação da lei geral, 2016. 
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/aimplementacaodaleigeral,be18
7b008b103410VgnVCM100000b272010aRCRD Acesso em 05 de Abril de 2018. 
SILVA, Christian Luiz da.Competitividade e estratégia empresarial: Um estudo 
de caso da indústria automobilística brasileira na década de 1990, 2001. 
http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v4_n1/competitividade_e_est
rategia.pdf Acesso em 05 de Abril de 2018. 
 
SILVA, Robson Willians da Costa; PAULA; Beatriz Lima de. Causa do 
aquecimento global: antropogênica versus natural, 2009. 
 
TAVARES, Sérgio Manoel; GIMENES, Sheila Perez. Teoria da demanda e 
equilíbrio do mercado. Faculdade de tecnologia de Sorocaba: curso de tecnologia 
em análise de sistemas de informação, 2012. 
https://efinfatecsor.files.wordpress.com/2012/12/teoriadademandaeequilibriodemerca
do.pdf Acesso em 05 de Abril de 2018. 
 
VIEIRA, Isabela. Marketing e sustentabilidade, 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"O conteúdo expresso no trabalho é de inteira responsabilidade da autora."