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Resumo de Planejamento e Gestão Tributária

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RESUMO
PLANEJAMENTO E GESTÃO TRIBUTÁRIA
Finalizando assim, que o Sistema Tributário é revestido de obrigações e deveres, de determinações de competências e exigibilidade de pagamentos pelo sujeito passivo, a fim de obter receitas que serão inseridas aos cofres públicos, sendo direcionadas para atividades vinculadas ou não, mas que ao final está gerando riqueza ao país, para que aqueles que detém o Poder possam direcionar ao Bem Comum Um dos maiores objetivos do Planejamento Tributário é a realização de uma economia, que significa neste contexto como diminuição legal do valor monetário a ser pago, obrigatoriamente, ao Poder Público. 
Obrigações estas esclarecidas na aula 1, como sendo os tributos, que atualmente podem ser considerados como um dos maiores custos empresariais, sendo quase exclusivos. Primeiramente, a análise para um perfeito planejamento tributário é observar no detalhe a estrutura da atividade empresarial; que tipo de empreendimento está sendo realizado; a 
economia da empresa; a finalidade e os objetivos; depois verificar o tipo de tributação correspondente que mais poderá favorecer o empresário. 
Por isso, a participação do contador é primordial, devendo ser responsável por uma análise cuidadosa das diversas opções determinadas em lei pelos entes federais: União, estados e municípios. Podemos dizer que a Contabilidade Tributária é o ramo responsável pelo controle (reconhecimento, apuração, lançamento ou escrituração e evidenciação) e planejamento do 
efeito financeiro dos tributos incidentes nas diversas atividades organizacionais ou grupos societários. 
A Contabilidade Tributária é o ramo que estuda e controla as obrigações tributárias da empresa em consonância com a legislação tributária, de forma que possibilite ao empresário analisar a carga de tributos recolhidos pela empresa, permitindo a execução de um Planejamento Tributário e evitando possíveis sanções fiscais. 
Planejamento tributário é a metodologia para se obter um menor ônus fiscal sobre operações ou produtos, utilizando-se meios legais. 
Também chamado de “elisão fiscal” (não confundir com “evasão fiscal” – sonegação). 
A base de um adequado planejamento fiscal é a existência de dados regulares e confiáveis. 
A contabilidade, sendo um sistema de registros permanentes das operações, é um pilar de tal planejamento. 
O contabilista é peça fundamental na elaboração e execução do planejamento tributário. 
Afinal, ele comanda uma série de operações internas da empresa, normalmente sendo responsável por múltiplos controles, conciliações e apurações de impostos. Além disto, ele coopera ou coordena equipes internas, sabendo de deficiências e pontos críticos que podem gerar falhas na execução do planejamento. 
De nada adianta um ótimo planejamento fiscal, por exemplo, se as simples rotinas estão sendo executadas por pessoas desmotivadas e sem treinamento suficiente, pois parte do esforço fiscal pode estar sendo perdido por erros.
Quando a gestão é focalizada em processos, controles e não em pessoas, ocorrem situações das mais excêntricas. Como exemplo, numa grande empresa multinacional, totalmente 
informatizada e cujo controle fiscal era “impecável”, o treinamento dos escriturador fiscal foi 
deixado de lado, por se achar que a “despesa era desnecessária, pois já temos controles e 
informatização suficientes”. Por simples falta de conhecimento da matéria, este funcionário 
deixou de escriturar vários créditos de impostos recuperáveis, como IPI, ICMS, PIS e COFINS 
não cumulativos. 
De que adianta “economizar” R$ 250,00 cancelando um curso de atualização do IPI e do ICMS 
para o profissional responsável pela escrituração de tais impostos dentro da empresa e desperdiçar milhares (ou até milhões!) de reais por erro de interpretação nas mudanças das normas fiscais? 
Sem informações contábeis adequadas, o planejamento tributário ficará dependente de dados avulsos, não regulares, sujeitos a estimativas, erros e avaliações equivocadas. 
Um exemplo: se o contribuinte está no lucro presumido, onde está dispensado de escrituração contábil, porém a mantém, poderá avaliar, periodicamente, a vantagem/desvantagem deste regime, com base nos resultados gerados nos períodos a que se submeteu a esta forma de tributação, comparativamente ao regime do Lucro Real. Daí a importância do contabilista, em suprir os planejadores os dados adequados. 
O contabilista é a pessoa chave nesta gestão, e é preciso apoio, treinamento e motivação necessários para que este profissional participe efetivamente do planejamento tributário na empresa. Aliás, há vários contabilistas à frente deste processo, nada impedindo, é claro, que uma outra pessoa possa assumir este encargo, desde que tenha sólidos conhecimentos de tributação. Mas, mesmo este, precisará informações atualizadas e regulares, cuja fonte principal será a contabilidade.
Conclui-se que o contribuinte tem o direito de defender-se, caso seja autuado pela fiscalização tributária, sem necessariamente ter que recorrer ao órgão judiciário, podendo fazê-lo de forma administrativa, ou seja, junto às próprias repartições fiscalizadoras. 
As exigências contidas nos autos de infração ou documentos equivalentes podem ser impugnadas administrativamente pelos contribuintes ou responsáveis, na forma prescrita nas legislações tributárias que os regulam. 
A partir do momento da lavratura do auto de infração, o contribuinte deve efetuar a defesa administrativa de fato e de direito, anexando provas com o objetivo de reverter a cobrança 
dos tributos. O processo administrativo/fiscal de defesa na Receita Federal obedece ao trâmite estipulado no Decreto 70.235/72. 
O contribuinte, se perder o processo na esfera administrativa, poderá recorrer ao Poder Judiciário na tentativa de anular a exigência fiscal. 
 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA - Deriva, necessariamente, da lei. Esta cria encargos impessoais, que dependem, para se corporificar, de uma ou diversas operações, destinadas a apurar se aquela circunstância definida pelo legislador como hábil a gerar um ônus tributário, está materializada em certo sujeito passivo, em que medida, e correspondendo a que gravame objetivo. 
AUTO DE INFRAÇÃO -Não é lançamento, mas pode conter lançamento do tributo. Não obstante, necessariamente, tal ato procedimental conterá ato de individualização e concreção de norma sancionatória, isoladamente (se o contribuinte descumprir apenas um dever acessório) ou em conjugação com a aplicação de norma tributária que disciplina a cobrança de tributo (se o obrigado deixou de pagar o tributo devido). 
PROCEDIMENTO FISCAL - O procedimento fiscal tem início com: 
I - O primeiro ato de ofício, escrito, praticado por servidor competente, cientificado o sujeito passivo da obrigação tributária ou seu preposto; 
II - A apreensão de mercadorias, documentos ou livros; 
III - o começo de despacho aduaneiro de mercadoria importada 
 
EXERCÍCIOS 
A Obrigação Tributária pode ser dividida em Obrigação Tributária Principal e Obrigação Tributária assessória. Com base na afirmativa acima, analise os itens abaixo e marque a que é considerar verdadeira. 
 
Obrigação Tributária Principal é uma prestação a qual se obriga o sujeito passivo, é de 
natureza patrimonial.

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