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�PAGE \* MERGEFORMAT�2� ANHANGUERA SP Curso de Psicologia SÍNDROME DE BURNOUT SOROCABA 2018 EDUARDO RIBEIRO IAQUINTO GEOVANE QUEIROZ LARISSA QUEIROZ MARCOS CESAR BUENO RODRIGUES RAFAEL AUGUSTO RAMOS YASMIM LIBÓRIO SÍNDROME DE BURNOUT Trabalho – Disciplina Neuroanatomofisiologia apresentado à ANHANGUERA. Professora: Munique Bittencourt Lopes Moreira. SOROCABA 2018 Sumário Error! Bookmark not defined.1. INTRODUÇÃO � 2. CONCEITO E ETIOLOGIA 5 3. COMO AFETA 5 3.1 SINTOMAS 5 4. QUEM AFETA 6 5. ENFRENTAMENTO 6 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 7 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8 � INTRODUÇÃO O presente trabalho discorre à respeito da síndrome de Bournout. Iremos abordar um pouco da síndrome, quem ela acomete e como afeta o indivíduo em seu convívio familiar e social, vemos também os possíveis transtornos psicológicos ligados à essa síndrome e o enfrentamento para tal. A metodologia usada foram revisões em artigos científicos e vivencia dos membros do grupo. CONCEITO E ETIOLOGIA O termo burnout é definido, segundo um jargão inglês, como aquilo que deixou de funcionar por absoluta falta de energia. Metaforicamente é aquilo, ou aquele, que chegou ao seu limite, com grande prejuízo em seu desempenho físico ou mental. (Trigo, T.R.,2007). A síndrome de burnout é consequente a prolongados níveis de estresse no trabalho e compreende exaustão emocional, distanciamento das relações pessoais e diminuição do sentimento de realização pessoal. (Trigo, T.R.,2007). Esse distúrbio foi descrito pela primeira vez pelo médico psicólogo alemão Herbert Freudenberger (1926 - 1999), que diagnosticou a síndrome em si próprio em 1974. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). A síndrome de Burnout é considerada de caráter depressivo, principalmente devido ao comportamento que a pessoa afetada apresenta. 3. COMO AFETA A síndrome de burnout é um processo iniciado com excessivos e prolongados níveis de tensão no trabalho. Como por exemplo, grande demanda de atividades, curto prazo para desenvolver seu trabalho, excessivas cargas horarias, péssimas condições de ambiente no trabalho, entre outros. O indivíduo exposto a um ou mais desses fatores descritos, logo desenvolve altos níveis de estresse, desencadeando então a síndrome de burnout. Alguns autores acreditam que a depressão seguiria burnout e que altos níveis de exigência psicológica, baixos níveis de liberdade de decisão, baixos níveis de apoio social no trabalho e estresse devido a trabalho inadequado são significantes para depressão. Embora ainda esteja em estudo, alguns autores não correlacionam burnout com depressão. O que muitos apontam, é que, elas andam juntas muitas vezes e que indivíduos com a predisposição para a depressão possam desenvolver burnout. Outros autores também apontam alguns transtornos psiquiátricos com a síndrome de burnout, tais como: transtornos ansiosos, suicídio, abuso de álcool e drogas licitas ou ilícitas. 3.1 Sintomas Alguns dos principais sintomas desta síndrome: • Constante negatividade; • Cansaço físico e mental em excesso; • Dificuldade para se concentrar em tarefas diárias; • Falta de vontade de estar em convívio social; • Negligência ao cuidado pessoal; • Alterações de humor e memória; • Sentimento de insatisfação sobre aquilo que faz; • Irritabilidade. Mesmo que os sintomas da síndrome de burnout sejam quase que inteiramente psicológicos, algumas consequências físicas podem ser observadas, como: dores de cabeça, palpitações, tonturas, dores musculares e problemas de sono. 4. QUEM AFETA? Esta síndrome pode se desenvolver nas mais diversas aéreas profissionais. Estudos indicam que ela acomete em índices maiores profissionais que tenham contato direto com pessoas, como por exemplo: Médicos, enfermeiros, psicólogos, bombeiros, policiais, atendentes de telemarketing entre outros. Alguns estudos apontam que burnout na atualidade não está só relacionado exclusivamente ao profissional, há relatos que alunos universitários também apresentam sintomas dessa síndrome. 5. ENFRENTAMENTO O enfretamento para burnout pode partir de iniciativa da própria instituição, como ações preventivas para melhor desempenho e qualidade no ambiente de trabalho. Também pode partir do próprio indivíduo como prevenção, em ter uma vida de mais saudável e equilibrada. E a ação combinada da instituição e do próprio do indivíduo. Como exemplo dessa ação combinada, um dos membros apresentou as ações tomadas na empresa onde trabalha, a Decathlon, tais como: avaliação de felicidade do colaborador, acompanhamento regular pelos gestores, plano de carreira escrito com autonomia por cada pessoa, escolha da carga horária de trabalho, incentivo concreto a prática de esportes dentro e fora do período de trabalho. Embora, cada uma das ações, não foram tomadas de modo consciente em direção ao enfrentamento da síndrome de burnout, são de extrema importância para a ação preventiva da mesma. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir do presente estudo, pode se concluir que o burnout tem efeitos negativos para a instituição, para o indivíduo e para sua profissão. Existe a necessidade da compreensão de todos para a divulgação, para o conhecimento por parte dos profissionais que cuidam dos trabalhadores e por parte da população em geral. O conhecimento é, portanto, um passo inicial e decisivo na criação e implementação de medidas para acabar ou minimizar as suas consequências. A síndrome de burnout pode ser evitada, desde que a cultura da instituição favoreça a execução de medidas preventivas. A busca da prevenção da síndrome de burnout também depende de uma decisão interna, do querer mudar da busca do novo significado, perseverança do trabalho de viver. � 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Trigo, T. R.; Teng, C. T.; Hallack, J. E. C. - Síndrome de burnout ou estafa profissional e os transtornos psiquiátricos. Rev. Psiq. Clín 34 (5).
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