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Conferência 14 – Adaptação metabólica ao jejum Estado pós absortivo - Ocorre cerca de 4h após a última refeição. - O nível de glicose sanguínea começa a cair. - Sem nutrientes, surgem desafios para manter a glicemia normal. - Enquanto o organismo não estiver consumindo glicose, a glicemia diminui e o glucagon responde a este estimulo. - Estado administrativo (onde não ocorre nem catabolismo e nem anabolismo). - Ocorrem reações para produzir glicose: ↑ Glicogenólise hepática: fornece de 6 a 24h de glicose para a circulação. Lipólise: Glicerol glicose Ácidos graxos B-oxidação ↓ Gliconeogênese: A partir de AA do turnover. - Grande parte dessa glicose é usada pelo cérebro e eritrócitos (tecidos insulino independentes). - Musculo e tecido adiposo (insulino dependentes), irão aguentar por um bom tempo, pois eles já foram supridos de energia. Estado de Jejum - Iniciado após o glicogênio hepático se esgotar. - Glucagon juntamente com a Epinefrina, hormônio do crescimento e o cortisol se opõe ás ações da insulina. - Age principalmente na manutenção dos níveis de glicose sanguínea. - Glucagon: Secretados pelas células alfa - Além do jejum, a hipoglicemia pode ocorrer na atividade física e ingestão de álcool. Resposta à glicemia diminuída - Eles são secretados (glucagon e epinefrina) quando nosso hipotálamo detecta uma quantidade de glicose descendo de modo rápido ou devagar, começa a ter uma sinalização hormonal ou por meio do sistema nervoso simpático a fazer esses hormônios serem também secretados. GH possui várias ações em células, para que ele acabe mobilizando particularmente o tecido adiposo e fígado – carboidrato e lipídios para irem para a circulação. Cortisol Hormônio de sinalização de estresse. Particularmente na nossa musculatura ele induz uma proteólise considerável. Hipoglicemia Adrenérgicos: o hipotálamo detecta essa glicemia descendo, normalmente de forma brusca e começa a sentir sintomas, tais como: tremores, irritações, ansiedade, coração palpita mais rápido. (↓ 60) Neuroglicopenia: baixa a quantidade de glicemia ↓ 60 devagar, a sua glicemia adrenérgica não percebeu isso e foi indo além, tendo sintomas tais como: dor de cabeça, fala arrastada, desmaio e visões embasadas. Reposta à glicemia diminuída por álcool - As pessoas que consomem álcool interferem diretamente na gliconeogênese. - Excesso de NADH é formado na metabolização do etanol (Reações álcool desidrogenasse e Aceto aldeído desidrogenasse). Excesso de NADH lá no fígado não permite formação de piruvato a partir do lactato e inibe a gliconeogênese. (excesso de NADH é transformado em lactato – glicólise anaeróbica). Glucagon - É um peptídeo com 29 aminoácidos. - Sintetizado nas células alfa. - Possui receptores adrernérgicos fazendo a sinalização de sintetizar AMP cíclico para ter várias reações, algumas delas é a glicogenólise e lipólise (reações catabólicas). Reservas energéticas - Nossa reserva de glicogênio é limitada a horas, quando acaba, mobilizamos proteínas e lipídeos simultaneamente para obter energia. Regulação por tecidos Estado de jejum no músculo Degradação do glicogênio do músculo Glucagon no músculo ativa a proteína quinase A que vai adicionar fosfato fosforilase quinase e glicogênio fosforilase ativando-as Proteólise muscular - Hormônios que são sintetizados paralelamente como cortisol, ele estimula a proteólise e disponibiliza aminoácidos que vão ser percussores gliconeogênicos. - Quando há o jejum prolongado (7 a 10 dias), adaptação de essa proteólise acontecer menos, provavelmente por conta do cortisol e hormônio do crescimento são menos sintetizados. Aminoácidos são uma grande fonte para Gliconeoogênese - São utilizados como percussores gliconeogênicos. - Uma quantidade inicial baixa de corpos cetônicos. MENOR QUANTIDADE DE INSULINA CAUSARÁ MENOR EXTERNALIZAÇÃO DE GLUT4 FAZENDO COM QUE MENOS GLICOSE VAI ENTRAR NO TECIDO MÚSCULAR E PERMANECE NA CIRCULAÇÃO. Estado de jejum no tecido adiposo (ver conferência 11) - Sinalização para ativar hormônio sensível - Ácidos graxos se ligam a albumina e vão para tecidos que usam gordura como fonte de energia. - Glicerol vai para o fígado e destina-se a gliconeogênese. MENOR QUANTIDADE DE INSULINA CAUSARÁ MENOR EXTERNALIZAÇÃO DE GLUT4 FAZENDO COM QUE MENOS GLICOSE VAI ENTRAR NO TECIDO ADIPOSO E PERMANECE NA CIRCULAÇÃO. Estado de jejum no fígado - Jejum inicial ↑ gliconeogênese - Glucagon aumenta a gliconeogênese, aumentando a captação de AA de tecidos em proteólise (com ajuda do cortisol e epinefrina). - O glucagon faz uma sinalização para inibir as enzimas da glicólise no fígado. - O glucagon estimula enzimas da gliconeogênese no fígado e rins. - No jejum prolongado: a gliconeogênese diminui por ter menos proteólise nos tecidos e aumentara a cetogênese (O glucagon vai estimular lá no fígado as enzimas da síntese de corpos cetônicos: condesação, condesação, clivagem e redução). - Uso de corpos cetônicos: Rins, musculatura, cérebro. - Porque será que alguns órgão consegue ter esses corpos cetônicos como forma de energia? Pois eles tem essas enzimas que convertem tudo isso em Acetil-CoA e conseguem utilizar como fonte de energia. - Jejum prologando: ↑ níveis de corpos cetônicos e ↓ glicose. Estado de jejum no cérebro - Corpos cetônicos se convertem em Acetil-CoA
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