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Aula 2 Cálculo aplicado

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Cálculo aplicado à Administração 
 
 
 
 
 
Aula 02 
 
 
 
 
 
Prof. Nelson Pereira Castanheira 
 
 
 
 
 
 
CONVERSA INICIAL 
Olá, aluno!! Já estamos na segunda aula da disciplina Cálculo 
aplicado à Administração! 
INTRODUÇÃO 
A Estatística é a parte da Matemática que coleta, analisa e 
interpreta dados numéricos para o estudo de fenômenos 
naturais, econômicos e sociais. 
Para o entendimento da estatística, vamos trabalhar com um 
exemplo aplicado, vamos conhecer o conceito de população e 
amostra. 
Acompanhe a seguir. 
População e Amostra 
É importante saber que existem diferentes tipos de 
representações estatísticas. São elas: 
Gráficos 
Tabelas 
Infográficos 
 
É preciso entender que, para se utilizar destas ferramentas 
são necessários alguns elementos. Aí é que entra a 
"População e Amostra". 
Entendendo melhor 
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A População envolve o “todo”. Todo? Isso, tudo aquilo que nós 
estamos pesquisando ou analisando. 
Exemplo: 
Em uma determinada escola, pretende-se estudar um fenômeno 
que está ocorrendo. E, neste “todo” temos os grupos em anos 
diferentes, sendo eles, 6º, 7º, 8º e 9º anos. Que esses grupos 
(6º, 7º, 8º e 9º) anos, juntos, formam um grupo – a escola – 
portanto, a população em estudo seria todos os integrantes 
dentro do colégio. 
Para identificar a amostra, basta extrair uma parcela da sua 
população, no caso do nosso exemplo, a escola, a amostra seria: 
a) só uma turma, 
b) só as meninas, 
c) só os meninos, 
d) somente uma idade... e assim por diante. 
 
CONTEXTUALIZANDO 
Problematização 
A Estatística nos fornece ferramentas para a tomada de decisão. 
Ao obtermos os dados em uma pesquisa, podemos determinar a 
média, a mediana e a moda dos mesmos (as chamadas medidas 
de posição). Você está preparado para distinguir uma medida da 
outra? Você saberia quando se deve utilizar a média ou quando 
se deve utilizar a mediana dos resultados? 
Após calculado as medidas de posição, pode-se calcular as 
medidas de dispersão, com especial atenção ao desvio padrão. 
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Você conhece as aplicações do desvio padrão? Como tomar 
uma decisão a partir dos valores encontrados para a média, a 
mediana e o desvio padrão? 
PESQUISE 
Medidas de Tendência Central ou de Posição 
Vamos começar a calcular? Então, comecemos pelas Medidas 
de Tendência Central... 
Para nos aprofundarmos um pouco mais na análise dos dados 
obtidos em uma pesquisa, precisamos efetuar cálculos de 
algumas medidas. Incialmente, estudaremos as chamadas 
medidas de posição, também conhecidas como medidas de 
tendência central. 
A primeira dessas medidas é a média aritmética ou 
simplesmente média, que representaremos por: 
 X 
Média Aritmética 
Mencionamos na aula 1 que a média aritmética de dois valores é 
obtida somando-se esses dois valores e dividindo o resultado por 
2. É realmente simples. Genericamente, se queremos calcular a 
média aritmética de “n” valores, somamos esses “n” valores e 
dividimos o resultado da soma por “n”. 
X = ∑Xi / n 
O símbolo ∑ representa o somatório 
Suponhamos, como exemplo, que desejamos conhecer a médias 
das idades de cinco pessoas, sendo que as mesmas têm 22, 25, 
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21, 28 e 24 anos de idade. Para o cálculo da média somamos 
esses 5 valores e dividimos o resultado por 5. 
Assim, temos: 
X = 22 + 25 + 21 + 28 + 24 / 5 
X = 120 / 5 
X = 24 anos de média 
Média Aritmética Ponderada 
E quando os dados estão agrupados? Como calcular a média 
aritmética? Nesse caso, estamos diante de uma média aritmética 
ponderada, onde cada valor da variável X deverá ser multiplicado 
pela respectiva frequência de ocorrência. Suponhamos, como 
exemplo, que em um teste de português, realizado por 30 
pessoas, tenhamos obtido os resultados da tabela 1. 
Tabela 1 – Resultados obtidos em um teste de português 
 Resultado (Xi) Quantidade de pessoas (fi) 
 5 5 
 6 5 
 7 8 
 8 6 
 9 6 
 
 Fonte: elaborado pelo autor. 
Qual foi a médias desses resultados? 
Para a solução desse exercício, deveremos utilizar a fórmula: 
X = ∑(Xi . fi) / n 
 
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Onde i varia de 1 a n. Assim, temos: 
 
X = 5 . 5 + 6 . 5 + 7 . 8 + 8 . 6 + 9 . 6 / 30 
 
X = 213 / 30 
 
X = 7,1 
E quando os dados estão agrupados em intervalos? Como 
calcular a média aritmética? Nesse caso, o cálculo é semelhante 
ao anterior. Entretanto, lembrar que utilizamos o valor médio de 
cada intervalo (ou classe). Por exemplo, suponhamos que no 
exemplo anterior os resultados tivessem sido fornecidos em 
intervalos, como mostrado na tabela 2. 
Tabela 2 – Resultados obtidos em um teste de português, por 
faixa de nota 
 
Aplicando a fórmula: 
 
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Leitura do livro “Estatística aplicada a todos os níveis”. Autor: 
Nelson Pereira Castanheira. Edição 5. 
Capítulos 2, 3 e 4 - Páginas 24 a 63. 
E, para entender um pouco mais sobre Média Aritmética e 
Ponderada, veja o vídeo a seguir. 
https://www.youtube.com/watch?v=O9n8US_4d8w 
Mediana 
Mediana é o que está no meio? Isso mesmo! Veja o exemplo 
a seguir... 
 
 
 
Mediana, então, por definição, é o valor que ocupa a posição 
central dos dados obtidos em uma pesquisa. Lembrar que, para 
se identificar esse ponto central, é necessário colocar os dados 
em ordem crescente ou decrescente, ou seja, no formato de um 
Rol. 
 Vamos representar a Mediana por Md. 
Por exemplo, se tivermos como resultado de uma pesquisa 
qualquer os valores: 
1 – 8 – 6 – 6 – 4 – 3 – 4 – 5 – 3 – 9 – 6 
Vamos colocar esses dados em ordem crescente: 
1 – 3 – 3 – 4 – 4 – 5 – 6 – 6 – 6 – 8 – 9 
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Temos 11 resultados. Então, a Mediana desses valores é o 5, 
valor que ocupa a posição central do Rol. 
Mas vem imediatamente uma pergunta: e se tivermos um 
número par de valores, qual valor estará no meio? Nesse caso, a 
Mediana será igual à média aritmética dos dois valores centrais 
do Rol. 
Por exemplo, se tivermos como resultado de uma pesquisa 
qualquer os valores: 
1 – 8 – 6 – 6 – 4 – 3 – 4 – 5 – 3 – 9 – 6 – 9 
Vamos colocar esses dados em ordem crescente: 
1 – 3 – 3 – 4 – 4 – 5 – 6 – 6 – 6 – 8 – 9 – 9 
Temos 12 resultados. Então, a Mediana desses valores é a 
média aritmética entre os dois valores centrais, ou seja, a média 
entre o 5 e o 6. Temos que: Md = 5,5. 
E quando os dados estão agrupados em intervalos? Como 
calcular a mediana? Para esse 
cálculo, precisaremos utilizar a fórmula: 
Md = Li + ( n/2 - ∑fant ) . A 
fMd 
 Li = limite inferior da classe que contém a Mediana 
 n = tamanho da amostra ou da população pesquisada 
 ∑fant = somatório das frequências das classes anteriores 
àquela que contém a Mediana 
 fMd = frequência da classe que contém a Mediana 
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 A = amplitude do intervalo que contém a Mediana 
Para você não ter dúvidas quanto à utilização dessa fórmula, 
vamos analisar um exemplo. Vamos calcular a mediana dos 
resultados que foram utilizados na tabela 2, a seguir copiada. 
 
Observe que os resultados já estão em ordem numérica 
crescente. 
Se temos 30 resultados, o resultadoque está no meio dos 
mesmos está no terceiro intervalo, pois temos 5 (do 1º ao 5º) 
resultados no primeiro intervalo, temos mais 5 (do 6º ao 10º) 
resultados no segundo intervalo e temos 8 (do 11º ao 18º) no 
terceiro intervalo. Substituindo os valores na fórmula anterior, 
temos: 
 
Arredondando esse resultado, com uma casa após a vírgula, 
temos que Md = 7,6. 
 
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No livro “Estatística aplicada a todos os níveis” do autor 
Nelson Pereira Castanheira, leia o capítulo 4 - Páginas 63 a 67. 
Além da leitura, você poderá ler um pouco mais clicando no 
botão a seguir: 
http://www.brasilescola.com/matematica/mediana.htm 
MODA 
Moda? Em cálculo? Isso mesmo... 
Curioso? Então confira as explicações a seguir! 
No nosso dia a dia, percebemos que algo está na moda quando 
vemos esse algo com muita frequência, certo? Uma roupa, um 
carro, um tênis, enfim! 
Na estatística funciona da mesma forma. Definimos “Moda” 
como sendo aquele valor que aparece com a maior frequência no 
resultado de uma pesquisa. Fácil, não é mesmo! 
Vamos representar a Moda por Mo 
Assim como procedemos para a determinação da Mediana, para 
sabermos qual é a Moda de um conjunto de valores, precisamos 
primeiramente colocá-los em ordem numérica crescente ou 
decrescente. 
Exemplo: se tivermos como resultado de uma pesquisa qualquer 
os valores: 
1 – 8 – 6 – 6 – 4 – 3 – 4 – 5 – 3 – 9 – 6 – 9 
Vamos colocar esses dados em ordem crescente: 
1 – 3 – 3 – 4 – 4 – 5 – 6 – 6 – 6 – 8 – 9 – 9 
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Observamos, com certa facilidade, que o resultado que ocorreu 
com a maior frequência foi o 6. 
Temos: Mo = 6 
Já havíamos calculado a Mediana desses mesmos valores e 
havíamos encontrado Md = 5,5. Se calcularmos 
a média desses 12 valores, encontraremos X = 5,33. 
Observe que esses valores (X = 5,33, Md = 5,5 e Mo = 6) estão 
próximos e se encontram no meio dos resultados, quando 
colocados na forma de um Rol (em ordem crescente ou 
decrescente). Por essa razão, essas medidas são conhecidas 
como de tendência central. 
E quando os dados estão agrupados em intervalos? Como 
calcular a moda? 
Para esse cálculo, precisaremos utilizar a fórmula: 
Mo = Li + fpost . A 
 fant + fpost 
Li = limite inferior da classe que contém a Moda 
fant = frequência do intervalo anterior ao que contém a Moda 
fpost = frequência do intervalo posterior ao que contém a Moda 
A = amplitude do intervalo que contém a Moda 
Para você não ter dúvidas quanto à utilização dessa fórmula, 
vamos analisar um exemplo. 
Vamos calcular a moda dos resultados que foram utilizados na 
tabela 2, a seguir novamente copiada. 
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Primeiramente, observe que os resultados já estão em ordem 
numérica crescente. 
Como a moda é o resultado que acontece com a maior 
frequência, sabemos que a moda está no terceiro intervalo por 
ser aquele que tem a maior frequência (no caso, f = 8). 
Substituindo os valores na fórmula anterior, temos: 
Mo = 7 + 6__ . 1 
 5 + 6 
 
Mo = 7 + 0,545 
 
Mo = 7,545 
 
Arredondando esse resultado, com uma casa após a vírgula, 
temos que Mo = 7,5 
Novamente observe que os resultados da Média (7,5), da 
Mediana (7,6) e da Moda (7,5) desses resultados estão próximos 
e se encontram no meio dos resultados da pesquisa. 
Continuando com a leitura do livro sugerindo anteriormente, 
agora leia o Capítulo 4 - Páginas 68 a 75. 
Vamos aprofundar mais seu conhecimento sobre o assunto? 
 
http://www.pucrs.br/edipucrs/erematsul/minicursos/modaestatistic
a.pdf 
Medidas de Dispersão: Amplitude e Desvio Médio 
Agora vamos falar sobre as Medidas de Dispersão. 
Fique atento, é muito importante saber... 
Quando se tem os resultados de uma pesquisa e, a partir 
dos mesmos, determinamos a Média, a Mediana e a Moda, 
nem sempre esses resultados são suficientes para a 
tomada de uma importante decisão. 
 
Então, precisamos dessas outras três medidas aqui: 
Medidas de dispersão: assim, para complementar essas 
medidas de tendência central, temos as medidas de dispersão, 
também conhecidas como medidas de afastamento. 
Medidas de assimetria: por que afastamento? Porque são 
medidas que nos permitem verificar o quanto cada resultado, 
isoladamente, está afastado da média ou da mediana dos 
resultados. 
Medidas de curtose: além disso, há outras medidas que nos 
permitem identificar se dois ou mais grupos, quando comparados 
são homogêneos ou heterogêneos. São as medidas de 
assimetria. 
Finalmente, há medidas que nos permitem afirmar se o gráfico 
resultante de uma pesquisa é simétrico ou assimétrico e se 
normal, achatado ou afilado. São as medidas de curtose. 
Amplitude Total 
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Quando temos os resultados de uma pesquisa e os colocamos 
em ordem numérica crescente ou decrescente, sabemos quais 
são os valores mínimo e máximo dos resultados. Podemos então 
determinar a amplitude total desse conjunto de valores, 
subtraindo o valor menor do valor maior. 
Suponhamos, por exemplo, que tivemos os seguintes valores em 
uma pesquisa, já ordenados: 
3 – 4 – 4 – 6 – 7 – 7 – 7 – 8 – 8 – 9 
A amplitude total desse conjunto de valores, que 
representaremos por A, é: 
A = 9 – 3 
A = 6 
Outro exemplo, os resultados de uma pesquisa conforme 
mostrado na tabela 1. 
Tabela 1 – Resultados obtidos em um teste de português, por 
faixa de nota: 
 
A amplitude total, nesse caso, é: 
A = 10 – 5 
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A = 5 
Confira a seguir mais detalhes sobre: 
Amplitude Semi-Interquartílica: verificamos que a Mediana é o 
valor que está no centro dos resultados de uma pesquisa. Logo, 
a Mediana divide os resultados em duas partes iguais. Mas 
podemos desejar dividir esses resultados em uma quantidade 
maior de partes iguais. 
Quartil: os quartis dividem os resultados de uma pesquisa, 
colocados em ordem crescente ou decrescente, em quatro partes 
iguais. Assim, temos três quartis a que chamaremos Q1, Q2 e Q3. 
O quartil 2, no caso, coincide com a Mediana, pois está no centro 
dos resultados. 
A Amplitude Semi-interquartílica, também conhecida como 
Desvio Quartil, pode ser obtida pela fórmula: 
Dq = Q3 – Q1 
 2 
 
Decil e Centil: caso queiramos dividir os resultados de uma 
pesquisa em dez partes iguais, precisaremos conhecer os nove 
Decis, representados por D1, D2, ..., D9. 
Caso queiramos dividir os resultados de uma pesquisa em cem 
partes iguais, precisaremos conhecer os noventa e nove Centis, 
representados por C1, C2, ..., C99. 
Desvio Médio: para conhecermos o Desvio Média (Dm), 
precisamos primeiramente calcular a Média Aritmética. 
Em seguida, verificamos o quanto cada um dos valores está 
afastado dessa média, positiva ou negativamente. Todos os 
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valores deverão ser considerados, sem exceção. Para tal, 
utilizamos a fórmula: 
Para exemplificarmos o cálculo do Desvio Médio, vamos utilizar 
os dados da tabela 2, representativa dos resultados obtidos em 
uma pesquisa entre 100 pessoas quanto aos respectivos anos de 
estudo. 
 
Fonte: elaborado pelo autor. 
Vamos primeiramente calcular a média desses resultados, 
considerando o ponto médio de cada intervalo. 
 
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Para o cálculo do Desvio Médio,vamos completar a terceira e a 
quarta colunas da tabela 3. Observar que na terceira coluna foi 
calculado o desvio em relação à média de cada um dos 
resultados da pesquisa. 
Como cada resultado ocorreu mais de uma vez, na quarta coluna 
multiplicou-se o módulo desses desvios pela frequência de 
ocorrência. Lembrar que utilizamos o módulo dos desvios porque 
o somatório dos mesmos é sempre igual a zero. 
 
Agora, vamos utilizar novamente a fórmula do desvio médio: 
 
No livro: Estatística aplicada a todos os níveis. Autor: Nelson 
Pereira Castanheira. Edição 5. 
Leia o capítulo 5 - Páginas 78 a 86. 
 
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E, para ampliar seus conhecimentos, clique no botão a seguir e 
veja um vídeo sobre Desvio Médio. 
https://www.youtube.com/watch?v=iEMfuoHEMfw 
Medidas de Dispersão: Variância e Desvio Padrão 
E o nosso último tema é: Variância. 
Confira a seguir os detalhes... 
Variância 
O nosso objetivo é a determinação do desvio padrão desses 
dados. Para tal, precisamos primeiramente calcular a variância, 
que representaremos por S2. 
Para o cálculo da variância de toda a população pesquisada, 
temos a fórmula: 
S2 = ∑ (Xi – X)2 . fi 
 N 
 
Caso estejamos trabalhando com uma amostra, o denominador 
dessa equação passa a (N – 1) 
Desvio Padrão 
O desvio padrão é a medida de dispersão mais utilizada na 
prática. Nós o representaremos por S. Logo: 
S = 
Ou seja, o desvio padrão é igual à raiz quadrada da variância 
 
 
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Ao realizarmos uma amostra com uma amostra suficientemente 
grande, verificamos que o intervalo compreendido entre (X – 3 . 
S) e (X + 3 . S) inclui praticamente todos os resultados obtidos na 
pesquisa. Isso será melhor ilustrado ao estudarmos a distribuição 
normal de probabilidades. 
Vamos então calcular a variância e o desvio padrão dos dados 
ilustrados na tabela 3. Para tal, precisaremos incluir uma coluna 
com os valores de (Xi – X)2 . fi. Ver a tabela 4. 
Então, a variância, considerando que estamos trabalhando com a 
população toda, é: 
 
Como o desvio padrão é igual a raiz quadrada da variância, 
temos: 
S = 
S = 4,205996 (aproximadamente, S = 4,21) 
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No Livro: Estatística aplicada a todos os níveis, do professor 
Nelson Pereira Castanheira, leia o Capítulo 5 - Páginas 86 a 92. 
E, para finalizar, clique no botão a seguir e confira um pouco 
mais sobre a Variância e Desvio Padrão. 
http://educacao.uol.com.br/matematica/estatistica-variancia-
desvio-padrao.jhtm 
Síntese 
Em síntese, estudamos o que vem a ser a lógica matemática e 
exploramos bastante o conceito de proposição. Estudamos 
proposições simples e proposições compostas, a partir da 
utilização dos conectivos. 
Na sequência, detalhamos as operações lógicas, envolvendo 
negação, conjunção, disjunção, disjunção exclusiva, proposição 
condicional e proposição bicondicional. A partir da elaboração e 
análise das tabelas-verdade, essas operações ficaram de fácil 
compreensão. 
Por último, estudamos a tautologia, a contradição e a 
contingência. 
Referências 
BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística 
básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002 
CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Estatística aplicada a todos 
os níveis. 5. ed. Curitiba: Intersaberes, 2010.

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