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prática trabalhista caso concreto

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Suzana trabalhou na residência da família Moraes de 15/06/2016 a 15/09/2016, data na qual teve 
baixa em sua CTPS. A família do ex-empregador vive em Natal/RN. Suzana foi contratada a título de 
experiência por 45 dias, findos os quais nada foi tratado e Suzana continuou trabalhando 
normalmente. Suzana realizava todas as atividades do lar, iniciando o trabalho às 7h e saindo às 16 h, 
de segunda à sexta-feira, com trinta minutos de intervalo. Suzana tinha descontado do seu salário 10% 
referente ao vale-transporte, além de sua cota-parte do INSS e 25% do valor da alimentação 
consumida no emprego. Suzana fazia a limpeza dos 3 banheiros existentes na residência, mas não 
recebia qualquer adicional. Em determinada ocasião, Suzana viajou com a família por 4 dias úteis para 
Gramado/RS. Nessa ocasião, trabalhou como babá das 8h às 17h, desfrutando de uma hora de almoço. 
Na data da dispensa, Suzana recebeu as seguintes verbas: férias proporcionais de 3/12 avos acrescidas 
de 1/3 e 13º salário proporcional de 3/12 avos. Você foi procurado por Suzana para, na condição de 
advogado(a), redigir a peça prático-profissional pertinente em defesa dos interesses da trabalhadora, 
sem criar dados ou fatos não informados. 
 
MERETÍSSIMO JUIZO FEDERAL DA ____ VARA DO TRABALHO DE NATAL/RN 
(Espaço de 10 linhas) 
 
SUZANA, nacionalidade, estado civil, empregada doméstica, data de nascimento, inscrita no RG nº, e 
no CPF nº, portadora da CTPS nº, inscrita no PIS sob o nº, nome da mãe, endereço eletrônico, residente 
e domiciliada na rua, bairro, CEP, estado, vem, por seu advogado, procuração anexa, endereço 
eletrônico, com endereço profissional na rua, bairro, CEP, estado, onde recebe intimações, ajuizar 
 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
pelo RITO ORDINÁRIO, nos termos do art. 840, da CLT, c/c art. 319, do CPC/15, em face de “FAMÍLIA 
MORAES”, (qualificação completa), pelas razões de fato e de direito que passa a aduzir: 
I. DOS DADOS CONTRATUAIS 
Suzana foi contratada pela Família Moraes para laborar como empregada doméstica em 15/06/2016, 
a título de experiência por 45 (quarenta e cinco dias), tendo este prazo sido ultrapassado e ocorrido a 
indeterminação prazal do contrato de trabalho. Em 15/09/2016, o contrato de trabalho foi extinto, 
imotivadamente, por iniciativa da Ré, sem qualquer tipo de prévio aviso. 
II. DO AVISO - PRÉVIO PROPORCIONAL AO TEMPO DE SERVIÇO 
O artigo 7º, XXI, CRFB, c/c o artigo 23 da LC nº 150/2015, determinam que não havendo prazo 
estipulado no contrato, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindi-lo deverá avisar a outra de sua 
intenção, sendo certo que este deverá ser concedido na proporção de 30 (trinta) dias ao empregado 
que conte com até 1 (um) ano de serviço para o mesmo empregador. Importante esclarecer que o 
referido período do aviso-prévio, ainda que indenizado, nos termos da OJ nº 82 da SDI-I do TST deve 
integrar o contrato de trabalho para todos os fins, incluindo o cálculo das demais verbas rescisórias, 
tendo em vista a projeção da extinção contratual para 15/10/2016. No caso em questão, quando da 
extinção contratual, a autora não recebeu a referida parcela do aviso-prévio. Importante salientar 
que, como ainda não tinha completado um ano de serviço quando da terminação contratual, Suzana 
fará jus apenas ao aviso-prévio mínimo, sem qualquer proporcionalidade. Assim sendo, frente o acima 
exposto, faz jus, a Suzana, a 30(trinta) dias de aviso prévio. 
III. DA RETIFICAÇÃO DA DATA DE BAIXA NA CTPS 
A OJ nº 82 da SDI-I do TST c/c §3º do artigo 23 da LC nº 150/2015, informam que a data de saída a ser 
anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado, 
uma vez que a falta de aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários 
correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período ao seu tempo de 
serviço. No caso em tela, Suzana foi dispensada em 15/09/2016, sem aviso prévio, motivo pelo qual 
tem-se que o contrato da autora se prorrogou até 15/10/2016. Frente ao exposto, requer que seja 
retificada a CTPS da autora para fazer constar a data de baixa 15/10/2016 ao invés de 15/09/2016. 
IV. DO SALDO DE SALÁRIO 
Conforme dispõe o artigo 2º da LC nº 150/2015, o salário-dia normal, em caso de empregado 
mensalista, será obtido dividindo-se o salário mensal por 30 (trinta). No caso em questão, quando 
houve a extinção contratual de Suzana, a mesma, não recebeu o saldo de salário devido. Desta forma, 
faz jus, a autora, a 15 (quinze) dias a título de saldo de salário. 
V. DA GRATIFICAÇÃO NATALINA PROPORCIONAL 
O artigo 7º, VIII, da CRFB (EC nº 72/2013) cita que são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais o 
recebimento de décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da 
aposentadoria. A Lei 4.090/62, caput, e os §§1º e 2º, informam que a gratificação natalina será paga 
na proporção de 1/12 (um doze avos) para cada mês de serviço ou fração igual ou superior a 15 
(quinze) dias de trabalho. Neste caso, quando houve a extinção contratual, Suzana, não recebeu a 
gratificação natalina proporcional do ano de 2016 a menor. Isto porque a projeção do aviso-prévio 
não foi considerada para este cálculo, sendo certo que recebeu 3/12 (três doze avos) quando a mesma 
deveria receber 4/12 (quatro doze avos). Desta forma, faz jus, a autora, ao recebimento do 
remanescente de 1/12 (um doze avos) de gratificação natalina proporcional. 
VI. DAS FÉRIAS PROPORCIONAIS 
O artigo 7º, XVII, da CRFB (EC nº 72/2013) informa que são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais 
o gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal. O 
artigo 17 da LC nº 150/2015, §1º, determina que, quando houver a cessação do contrato de trabalho, 
o empregado, desde que não tenha sido demitido por justa causa, fará jus à remuneração relativa ao 
período incompleto de férias, na proporção de um doze avos por mês de serviço ou fração superior a 
14 (quatorze) dias. Neste caso, como houve a extinção contratual, Suzana não recebeu as férias 
proporcionais do ano de 2016 a menor. Isto porque a projeção do aviso-prévio não foi considerada 
para este cálculo, sendo certo que recebeu 3/12 (três doze avos) quando deveria receber 4/12 (quatro 
doze avos). Desta forma, a autora, fará jus, ao recebimento do remanescente de 1/12 (um doze avos) 
de férias proporcionais, estas acrescidas do terço constitucional. 
VII. DA INDENIZAÇÃO ANÁLOGA AOS 40% SOBRE O FGTS 
Conforme dispõe o artigo 7º, XVII, da CRFB (EC nº 72/2013) são direitos dos trabalhadores urbanos e 
rurais o fundo de garantia do tempo de serviço. O artigo 22 da LC nº 150/2015, determina que o 
empregador doméstico deposite a importância de 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento) sobre 
a remuneração devida, no mês anterior, a cada empregado, destinada ao pagamento da indenização 
compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, não se aplicando 
ao empregado doméstico o disposto nos §§ 1º a 3º do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990. 
Na ocasião de sua dispensa imotivada, Suzana não fez jus a referida parcela. desta forma, a mesma 
faz jus ao recolhimento da parcela análoga aos 40% do FGTS. 
VIII. DAS GUIAS PARA SAQUE DO FGTS 
A Lei que regulamenta o FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, Lei 8.036/90, em seu artigo 
20, I, dispõe que a conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada quando da 
despedida sem justa causa. Para tanto, imperioso se faz a expedição de guias TRCT, código 01, bem 
como chave de conectividade, o que não foi feito pela Ré. Assim sendo, faz jus, a Autora, à liberação 
das guias TRCT, código 01, e chave de conectividade, garantida a integralidade dosdepósitos. Ressalta-
se, aqui, que, muito embora a Lei 13.467/17, ao alterar o artigo 477 da CLT, tenha dispensado o 
empregador da emissão das guias em questão, tendo em vista a existência do e-Social, este programa 
ainda não está em pleno funcionamento, motivo pelo qual imperioso se faz a liberação das guias, sob 
pena de lesão a direito do empregado. 
IX. DAS GUIAS PARA O SEGURO - DESEMPREGO 
A Lei nº 7.998/90, do Seguro-Desemprego, cita, em seu artigo 3º, I, que terá direito a este benefício o 
trabalhador dispensado sem justa causa (cuja concessão estará sujeita à verificação dos requisitos 
específicos pela autoridade administrativa). A Família Moraes não liberou as guias do seguro-
desemprego para Suzana. Desta forma, a autora, faz jus à liberação das guias do seguro-desemprego, 
para habilitar-se no referido programa, sob pena de indenização substitutiva, caso Suzana não receba 
por culpa da Ré. Ressalta-se, aqui, que, muito embora a Lei 13.467/17, ao alterar o artigo 477 da CLT, 
tenha dispensado o empregador da emissão das guias em questão, tendo em vista a existência do e-
Social, este programa ainda não está em pleno funcionamento, motivo pelo qual imperioso se faz a 
liberação das guias, sob pena de lesão a direito do empregado. 
X. DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT 
O Artigo 477, §§ 6º e 8º, da CLT (alterado pela Reforma Trabalhista), cita que a entrega ao empregado 
de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem 
como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão 
ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato e que a inobservância deste prazo 
sujeitará o infrator à multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário. No caso em 
questão, a Família Moraes não respeitou o prazo supracitado, sendo certo que, até a presente data, 
Suzana não tinha recebido a completude das verbas rescisórias a que tem direito, tampouco as guias 
para saque do FGTS e habilitação no seguro-desemprego. desta forma, a Autora faz jus à percepção 
da multa de que trata o artigo 477 da CLT, no importe de um salário. 
XI. DA MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT 
Conforme dispõe o Artigo 467 da CLT, em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo 
controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao 
trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, 
sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento. Neste caso, entende-se que todas as parcelas 
resilitórias são incontroversas, uma vez que não pairam dúvidas acerca da modalidade de extinção 
contratual, ou seja, são todas inequívocas. Desta forma, caso as verbas resilitórias remanescentes não 
sejam pagas até a primeira assentada, a autora, fará jus ao recebimento da multa de que trata o artigo 
467 da CLT, no importe de 50% sobre a totalidade destas verbas que ainda remanescem o pagamento. 
XII. DO DESCONTO DO VALE -TRANSPORTE 
Os artigos 1º e 4º, parágrafo único, da Lei nº 7418/85 e o artigo 2º, caput e parágrafo único, do Decreto 
nº 95.247/87 determinam que o Vale-Transporte constitui benefício que o empregador antecipará ao 
trabalhador para a utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa, 
cabendo ao empregador participar dos gastos deste deslocamento com ajuda de custo equivalente à 
parcela que exceder a 6% (seis por cento) de seu salário básico. Ocorre que, no caso em questão, 
ignorando o parâmetro legal, a Família Moraes descontava, a título de vale-transporte, o valor de 10% 
(dez por cento) de seu salário. Vale ressaltar, que tal situação, contraria, inclusive, o princípio da 
intangibilidade salarial, o qual não permite descontos não autorizados no complexo remuneratório do 
empregado. desta forma, Suzana, fará jus à devolução de 4% (quatro por cento) de seu salário, mês a 
mês, durante todo o pacto laboral. 
XIII. DO DESCONTO DA ALIMENTAÇÃO 
Conforme dispõe o Art. 18 da Lei Complementar nº 150/2015 é vedado ao empregador doméstico 
efetuar descontos no salário do empregado por fornecimento de alimentação, vestuário, higiene ou 
moradia, bem como por despesas com transporte, hospedagem e alimentação em caso de 
acompanhamento em viagem. Contrariando a determinação do legislador, a Família Moraes 
descontava 25% (vinte e cinco por cento) do salário da Autora, a título de ressarcimento das despesas 
da alimentação que esta consumia no emprego. Desta forma, a Autora, faz jus à devolução de 25% 
(vinte e cinco por cento) do seu salário, mês a mês, durante todo o pacto laboral. 
XIV. DA REMUNERAÇÃO DURANTE O PERÍODO DE VIAGEM 
A Lei Complementar nº 150/2015, em seu o art. 11, cita que, em relação ao empregado responsável 
por acompanhar o empregador prestando serviços em viagem, serão consideradas apenas as horas 
efetivamente trabalhadas no período, cuja remuneração será, no mínimo, 25% (vinte e cinco por 
cento) superior ao valor do salário-hora normal. Na vigência do seu contrato de trabalho, Suzana 
viajou por 04 (quatro) dias para a cidade de Gramado/RS, sendo que, trabalhou das 8h às 17h, com 01 
(uma) hora de intervalo para descanso e alimentação. No entanto, a mesma não fez jus a nenhum 
adicional em sua remuneração. Assim sendo, a autora, faz jus ao adicional de 25% (vinte e cinco por 
cento) sobre o valor do salário-hora normal, em 32 (trinta e duas) horas trabalhada durante a viagem 
da primeira, em acompanhamento à Família, para a cidade de Gramado/RS. 
XV. DAS HORAS EXTRAS 
O Art. 2º, caput, e § 1º, da Lei Complementar nº 150/2015, informa que a duração normal do trabalho 
doméstico não excederá 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, sendo certo que a 
remuneração da hora extraordinária será, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) superior ao valor da 
hora normal. Durante todo o contrato de trabalho, com exceção dos dias em que viajou com a Família 
Moraes para Gramado/RS, Suzana trabalhava das 07h às 16h, de segunda a sexta-feira, com intervalo 
para repouso e alimentação de 30 (trinta) minutos. Desta forma, Suzana, faz jus a 30 (trinta) minutos, 
estes acrescidos do adicional de, no mínimo, 50 (cinquenta por cento), durante todo o pacto. Ressalta-
se, aqui, que não havia qualquer acordo para compensação de jornada e/ou de intervalo intrajornada, 
conforme a LC nº 150/2015 determina. Presente a habitualidade, requer a incidência dos reflexos em 
todas as parcelas de natureza salarial, a saber: aviso prévio, gratificações natalinas, férias acrescidas 
do terço constitucional, recolhimentos de FGTS (incluindo a indenização análoga aos 40%) e Repousos 
Semanais Remunerados. 
XVI. DO INTERVALO INTRAJORNADA 
O Art. 13 da LC nº 150/15, determina que é obrigatória a concessão de intervalo para repouso ou 
alimentação pelo período de, no mínimo, 1 (uma) hora e, no máximo, 2 (duas) horas, admitindo-se, 
mediante prévio acordo escrito entre empregador e empregado, sua redução a 30 (trinta) minutos. 
No caso em questão, a autora sempre gozou de intervalo intrajornada de 30 (trinta) minutos, durante 
todo o pacto laboral. Esclarece-se que não há acordo para a compensação de jornada, situação está 
que não autoriza o gozo de intervalo intrajornada em lapso temporal inferior a 01 (uma) hora. Assim, 
faz jus, a autora a 30 (trinta) minutos, estes acrescidos do adicional de, no mínimo, 50% (cinquenta 
por cento), durante todo o pacto laboral (não foi pedida a hora inteira e seus reflexos, tendo em vista 
o §4º do artigo 71 da CLT com redação da Reforma Trabalhista). 
XVII. DOS PEDIDOS 
Requer seja citada empresa Ré para que compareça à audiência inaugural a ser designada por este 
Juízo e para que, querendo apresente contestação,sob pena de revelia e confissão. Frente ao exposto, 
em final sentença, requer sejam julgados procedentes 
os seguintes pedidos: 
a. Retificação a CTPS da Autora para fazer constar a data de baixa 15/10/2016 ao invés de 
15/09/2016 – não aferível economicamente; 
b. Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço (30 dias) – R$...; 
c. Saldo de salário (15 dias) – R$...; 
d. Complementação da gratificação natalina proporcional (1/12) – R$...; 
e. Complementação das férias proporcionais acrescidas do terço constitucional (1/12)– R$...; 
f. Indenização análoga aos 40% sobre o FGTS –R$...; 
g. Liberação das guias para saque do FGTS (garantida a integralidade dos depósitos) – não 
aferível economicamente; 
h. Liberação das guias para a habilitação no seguro desemprego (sob pena de indenização 
substitutiva, caso o Autor não receba por culpa da empresa Ré) –não aferível 
economicamente; 
i. Multa de que trata o artigo 477 da CLT, no importe de um salário – R$...; 
j. Caso as verbas resilitórias não sejam pagas até a primeira assentada, faz jus, o Autor, ao 
recebimento da multa de que trata o artigo 467 da CLT, no importe de 50% sobre a totalidade 
destas verbas – R$...; 
k. Devolução de 4% (quatro por cento) do salário da Autora, mês a mês, durante todo o pacto 
laboral, tendo em vista o desconto do vale-transporte em patamar superior ao legal – R$...; 
l. Devolução de 25% (vinte e cinco por cento) do salário da Autora, mês a mês, durante todo o 
pacto laboral, tendo em vista o desconto ilegal de parcela a título de alimentação da Autora – 
R$...; 
m. Adicional de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor do salário-hora normal da Autora, 
sobre 32 (trinta e duas) horas laboradas durante a viagem da primeira, em acompanhamento 
à Ré, para a cidade de Gramado/RS – R$...; 
n. 30 (trinta) minutos extras em decorrência da extrapolação do limite legal da jornada diária, 
estes acrescidos do adicional de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento), durante todo o pacto 
(exceto pelo período da viagem a Gramado/RS). Presente a habitualidade, requer a incidência 
dos reflexos em todas as parcelas de natureza salarial, a saber: aviso prévio, gratificações 
natalinas, férias acrescidas do terço constitucional, recolhimentos de FGTS (incluindo a 
indenização análoga aos 40%) e Repousos Semanais Remunerados. 
o. 30 (trinta) minutos extras, tendo em vista a concessão de intervalo intrajornada em patamar 
inferior ao legal, estes acrescidos do adicional de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento), 
durante todo o pacto laboral; 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, notadamente a documental, testemunhal 
e pericial, além de depoimento pessoal da Ré, sob pena de confissão quanto à matéria de fato, nos 
termos do 385, §1º, c/c art. 369, ambos do CPC/15. 
Requer seja condenada a empresa Ré ao pagamento das custas processuais e honorário advocatícios 
(art. 791-A, incluído pela Reforma Trabalhista) no importe de 15% (quinze por cento). Dá à causa valor 
líquido correspondente à soma dos pedidos, superior a 40 (quarenta) salários mínimos. 
Termos em que, 
Pede e espera deferimento. 
Local, data... 
ADVOGADO 
OAB..

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