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AULA 5 REDAÇÃO INSTRUMENTAL

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AULA 5 - PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
Caso Concreto
No dia 9 fevereiro de 2015, em uma segunda-feira ensolarada, Iolanda de Araújo Nogueira, aposentada, 72 anos, portadora de doença degenerativa, com muita pressa, toda maquiada e com um belo coque e óculos escuros vermelhos, com roupas e sapatos estranhos à moda atual, dirigiu-se à agência do Banco do Estado do Rio Grande Sul (Banrisul) na cidade de Pelotas, com o propósito de sacar dinheiro para custear o seu tratamento médico em Porto Alegre. Ficou em duas filas aguardando atendimento, no período das 14h 55min às 16h 26min. Neste intervalo, sentiu-se mal, tendo sido acometida por forte diarreia. Pediu, então, à estagiária do banco, moça muito magra e extremamente bem vestida, com olhos de ressaca alencariana, acesso ao banheiro, mas foi informada de que os banheiros dos funcionários não podiam ser emp restados e o destinado aos clientes passava por reformas para tornar-se mais modernoso e atraente aos clientes e aos funcionários. Sentindo fortes dores abdominais, a aposentada explicou a situação à gerente, que prometeu ceder o
banheiro privativo assim que dispusesse de uma funcionária para acompanhá-la. Com a demora, a aposentada pediu a um dos vigilantes da agência, que era muito alto, forte e malhado, o telefone da prefeitura e o número da Lei das Filas. Como o atraente vigilante não lhe deu atenção, e la resolveu ligar para a Brigada Militar (a polícia militar gaúcha). O atendente, após ouvir seu relato, desligou o telefone, sem nenhuma explicação. Só depois de uma hora, a Srª. Iolanda foi conduzida ao banheiro por uma estagiária chamada Helena
Miranda. Ao sair da agência, acompanhada de Hilda Thomás dos Santos, secretária, 29 anos, morena, muito elegante e simpática, cliente do Banco, que também se encontrava no interior da agência e que se prontificou a servir de testemunha do constrangimento, martírio e descaso por que passou, a aposentada registrou Boletim de Ocorrência, no qual informou que se sentiu constrangida, humilhada e desrespeitada em sua dignidade quando precisou expor o problema físico que a acometia, sem que nenhuma providência fosse tomada. Matilde Correa, baixinha e nada elegante, gerente da agência bancária, ao ser interrogada, alegou que a situação que se criou foi fruto da impaciência da cliente, num dia de pagamento de benefícios, em que a agência se encontrava cheia e ainda por cima com o aparelho de ar condicionado com defeito. E disse, ainda, que a presença de funcionário para acompanhá-la se fazia necessária, pois o trajeto até o banheiro privativo dos funcionários passa pelo cofre do Banco. (Texto adaptado)
 
R:
 
 A AUTORA, que precisava ir à instituição Bancária Barinsul no dia 9 de fevereiro de 2015 (nove de fevereiro de dois mil e quinze), acometida por um desarranjo instestinal, pediu a um dos funcionários para que pudesse ir ao banheiro, depois de esperar por mais de 2 horas e 30 minutos ( duas horas e trinta minutos) na fila e teve o pedido foi negado pela estagiária do banco com a explicação de que o sanitário para os clientes do Banco estava em reforma. A AUTORA que é portadora de doença degenerativa, aposentada, 72 anos, com fortes dores não pôde ter suas nessecidades atendidas, mais uma vez, quando se dirigiu à gerente que pedira para que a AUTORA esperasse por mais tempo para que ela fosse ao sanitário da agência.
 Depois de uma hora a AUTORA, sem poder ter sua necessidade saciada, foi levada até o banheiro, acompanhada pela a estagiária da instituição bancária Barinsul, passando pelo constrangimento de ser acompanhada até o local com a desculpa de que o trajeto até o banheiro privado dos funcionários passava pelo cofre do Banco. Ante disto, deu-se o entendimento que o Banco não teve a cautela de manter o ambiente o mínimo acessível para que qualquer pessoa pudesse locomover-se até o sanitário sem que houvesse tal constrangimento.
 Ao sair do estabelecimento acompanhada pela testemunha, a senhora Hilda Tomás dos santos, também cliente do banco, contou que assistiu ao martírio da AUTORA e o descaso que passara perante a tal situação constrangedora e humilhante. A AUTORA, registrou Boletim de Ocorrência, no qual informou que fora desrespeitada em sua dignidade quando precisou expor o problema físico que a acometia, sem que nenhuma providência tivera sido tomada.
 Em virtude dos fatos mencionados não é mensurável que um cliente de qualquer Banco tenha que passar por qualquer constrangimento que seja por negligência. Revoltante é, pelas necessidades especiais que a AUTORA tem, não ter sido atendida com dignidade e respeito como deveria ser tratada. Causando opressão à imagem da pessoa da AUTORA que terá, por muito tempo, lembranças da situação vergonhosa pela que teve que passar em razão do banco BARINSUL.

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